– E então doutor. Nosso filho vai ficar bem. _ pergunta ele desesperado. O médico o encara com um olhar piedoso.

– Eu... sinto...

Castle foi logo levando a mão à cabeça e pensando o pior.

– Sente-se. – pediu o médico.

– O estado dela e do bebê não são nada bom. Não sei se ela conseguirá levar essa gravidez até o fim. Tente se preparar para o pior. De inicio vamos deixar ela em observação, pelo menos mais uns dois dias, para termos certeza do estado dela e do bebê.

– Obrigado doutor. Ela já sabe de tudo? – perguntou ele apreensivo.

– Achei melhor ela saber por você, e além do mais agora é melhor ela precisa descansar e não passar por preocupações. Deixe para dizer a ela amanhã. Será melhor.

– Tudo bem. Eu posso ir lá fica com ela?

– Claro. A enfermeira te acompanha. – finalizou o médico.

Richard passou a noite toda ao lado dela. Às vezes ele dava uma pequena cochilada, mas logo despertada e conferia se estava tudo bem com ela. Quando estava perto de amanhecer Katherine acordou. Nesse exato momento Castle tinha dado uma pequena saída. Sua mãe havia ligado e ele saiu para atender o telefone, já que não queria acordá-la.

– Rick? Rick... – acordou ela assustada.

Castle passou pela porta e já foi logo se desculpando pela saída.

– Own... Kate... O telefone tocou e não queria acordar você.

– E o nosso filho? Eu perdi não foi? – falou ela sendo negativa.

– Não amor, você não perdeu, mas vamos ter que ter mais cuidado do que antes. Não posso mentir. Não é boa a situação da sua gravidez. – falou ele com delicada.

– Eu... não sei mais o que fazer Rick. – uma lágrima escorreu pelo seu rosto nesse momento.

– Esta tudo bem amor. Agora Kate, que ideia foi essa de sair quando eu estava dormindo. Porque você não me acordou e eu ...bom não sei o que você ía fazer.

– Rick... eu... ainda não te contei... mas era o triplo assassino . Ele me abordou na garagem e... me obrigou a passar para o banco do carona, aproveitei um momento de distração e peguei o volante o carro saiu de controle e... o resto você já sabe. O acidente. Ele fugiu quando viu o movimento de gente chegando e me deixou lá. Acho que ele sabia que eu não ía morrer, você entende. Ele não queria me matar, somente lhe mandar um recado e nos assustar. – Castle sentou, levou as mãos a cabeça e se sentiu mais do que culpado pelo que tinha ocorrido com Kate.

– Castle... Está tudo bem. Eu vou conseguir. O nosso filho vai nascer. Eu prometo. – disse ela também se sentindo culpada por ter saído sem avisar e causado um grande transtorno.

Ele se levantou foi até ela colocou a mão em seu rosto, enxugou as sua lágrimas e colocou sua cabeça sobre o seu peito, com a intenção de confortá-la.

– Assim que você receber alta, nós vamos levar tudo o que o médico disse a risca. Eu tenho que salvar duas vidas. As duas vidas mais importantes da minha vida. Espero que dessa vez você entenda e não faça nada imprudente. Nós temos que trabalhar nisso juntos. Eu vou estar aqui por vocês e pra vocês, Always.

Passaram-se dois dias e Kate recebeu alta. Richard prometeu focar nela e no bebê, mas estava impossível não pensar em tudo que já tinha acontecido em um período curto de tempo. E ainda tinha o 3XK, que ele não entendia tal divida que ele tinha com o serial killer. Ele tinha que proteger sua família, que claro incluíam Alexis e sua mãe. E ele estava disposto a tomar uma atitude. Ainda não sabia o que fazer, mas tentava pensar em algo. E tinha que ser sem que Katherine percebe-se.

Depois de todo o ocorrido resolvi, que mesmo eu querendo descobrir o que o 3XK queria comigo, por agora era melhor eu ficar com a Kate, apoiando-a.

Passaram-se dois longos meses. Kate com idas e vindas do hospital. Horas e horas em salas de espera, temendo o pior pela vida deles. Realmente era uma gravidez considerada de risco. Quando a gravidez se estabilizou e o médico enfim nos chamou para uma conversa fomos preparados para ambas as coisas, ou notícias ruins, ou notícias boas. O médico nos tranqüilizou e disse que finalmente a gravidez não corria mais risco como antes. O primeiro passo era só bastante repouso e o segundo passo era pararmos de nos preocupar e curtir esse momento. Esse dia para mim, com certeza foi à melhor ida ao médico. Passaram mais alguns dias e apesar do desejo de ter o corpo de Kate junto ao meu, achei melhor da à ela o tempo que fosse preciso. Era uma noite chuvosa e estávamos sós em casa vendo filme. Ficamos sentados ali, assombrados, ou melhor, eu estava. Era um horrível filme de terror. Quando os créditos do filme finalmente começaram a passar, Kate me observava, ela se aproximou pegou minha mão e apertou com força. Acho que era um modo de dizer que ela estava ali. Esperamos mais um pouco e, antes do que eu havia pensando, ela levantou me pegou pela mão e me guiou até o quarto. Ela fechou a porta. Lá dentro, eu me sentei na cama. Não houve palavras naquele momento, somente troca de olhares. Ela se aproximou de mim.

Olhando para mim desabotoou a blusa. Suas mãos foram para as costas e ela abriu o sutiã. A peça caiu no chão e, a seguir, o botão do jeans se abriu. Em seguida o zíper. A calça foi descendo até que ficou no chão e só me restou apreciar Beckett mais uma vez. Sempre parecia que era a primeira vez.

Ela ajoelhou sobre mim, e começou a desabotoar minha blusa. Suas mãos acariciavam meu corpo. Deixou as unhas deslizarem no meu pescoço.

– Está tudo bem Rick. – perguntou ela quase como um susurro.

– Sim... Eu só acho que você não esta...

– Shhh... – me silenciou colocando o dedo sobre minha boca.

Beijou-me e deslizou os lábios por meu corpo. Aquela sensação me fazia sentir coisas ainda não sentidas. A cama começou a girar comigo de tanto que era o prazer. Tomei posse de seu corpo, e já amanhecia quando nós resolvemos aninharmos um junto ao outro e enfim dormir.