Quebrando as correntes do destino escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 67
Salvos


Notas iniciais do capítulo

POV Edward

ÚLTIMO capítulo....
chorem comigo.. :'(



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Edward

Sinto algo frio e pegajoso escorrer da ponta até a base do meu membro e isso o faz ficar ainda mais endurecido.

─ Ponha a ponta da língua para fora. – Isabella ordena e eu obedeço.

Sinto o mesmo melado agora sendo levado à minha boca por seus dedos. É mel. Sugo seus dois dedos com vontade e sinto a respiração dela em mim. Ela retira os dedos e coloca algo macio na minha boca. Mordo. É um gomo pequeno de tangerina.

Mal começo a mastigar e Isabella enfia sua língua na minha boca e preciso beijá-la com tangerina e tudo na boca. A sensação é incrível, engulo a tangerina e estou pronto para engolir a própria Isabella quando ela se afasta. Solto um muxoxo em reclamação. Não preciso estar de olhos desvendados para saber que ela está sorrindo.

Passo a língua nos lábios para lamber o resto de mel e quase engasgo quando meu membro é abocanhado e sugado sem piedade. Urro e jogo a cabeça para trás, encostada no tronco. Isabella para de chupar fazendo um barulho gostoso no final. Acho que ela limpou todo o mel que havia jogado antes.

Estou imobilizado, sentindo a quentura do sexo de Isabella aberto e tão próximo ao meu. Dobro as pernas fazendo com que ela escorregue e fique mais próxima de mim. Sinto meu membro pulsar, é como uma força magnética, ele quer estar dentro dela, sabe o caminho e o que fazer quando estiver lá. Mas ela ainda me tortura mais um pouco.

Ela espreme uma frutinha contra meu peito, acho que é um morango, e espalha descendo pelo meu abdômen. Assusto-me um pouco e ela ri, quando ela esmaga mais uma frutinha com a outra mão. Isabella começa a esfregar as mãos, passando a frutinha esmagada em minha barriga e sinto seus dedos passarem de leve na base da minha pélvis e estou a ponto de explodir de tanto tesão.

─ Até quando levará esta tortura, minha senhora? – pergunto enquanto ela agora começa a lamber os pedacinhos da fruta pelo meu corpo. – Terás de me soltar uma hora... – ameaço.

Acho que minha ameaça surtiu efeito, pois Isabella se levanta um instante e depois desce encaixando-se em mim. Solto um gemido gutural, quase animal. Ela retira a venda dos meus olhos e paira com a cabeça acima da minha, agarrando o tronco com as duas mãos e começa o vai e vem alucinante.

Quero tocá-la, aperto as mãos em punho, mas não tenho tempo nem para pensar. Ela sobe e desce e rebola em cima de mim e fico sem saber qual tortura era a maior. Ela geme e joga a cabeça para trás de olhos fechados, aperta os lábios e volta a me olhar, conheço seu corpo, sei que está quase lá. Eu também estou.

Quando ela grita e se convulsiona, escorrendo as mãos do tronco e apoiando-as em meus ombros, jogo dentro dela o resultado de tanto desejo, tanta paixão. Ela sorri percebendo que o líquido parece sair em maior quantidade do que o de costume. Levanto uma sobrancelha em resposta.

─ De onde veio esse, ainda tem muito mais. – falo com dificuldade, sem tirar os olhos dela.

Ela sai lentamente de cima de mim e vai para trás do tronco e retira o pino que prende as braçadeiras. Não lhe dou tempo. Coloco as correntes de volta ao pregão no tronco. Ela me olha em expectativa. Vou até a cama e puxo debaixo do colchão a chibata. Ela olha para a chibata e sorri. É a mesma da primeira vez que a coloquei no tronco, a que arranquei a maioria das tiras para não machucá-la.

─ Vou para o tronco, meu senhor? – ela pergunta quando chego bem próximo a ela. – A escravidão acabou se não fora informado...

Pego-a pelos braços e a viro encostando suas costas suadas no meu peito ainda sujo de morango. Seguro seu braço no alto do cotovelo e com a outra mão puxo seu cabelo e mordisco o lóbulo de sua orelha. Sinto ela estremecer e arfar sob meu toque.

─ Pois digo-lhe que a nossa escravidão está apenas começando. – sussurro ardentemente no seu ouvido.

Com uma brutalidade medida, pego seus braços e prendo seus pulsos para o alto nas algemas. Enrolo seu cabelo e faço uma espécie de nó no alto de sua cabeça. Ela sorri e eu dou de ombros.

─ Beije-me. – ela pede.

Beijo seus lábios docemente. E ainda com os lábios encostados aos dela, sussurro:

─ Amo-te além do que possas imaginar.

─ Amo-te mais do que consigo sonhar.

─ Amo-te tanto que dói... – aperto os olhos.

─ Amo-te por ser capaz de transformar dor em prazer.

Abro os olhos e a encaro.

─ Finalmente estamos salvos.

Ela sorri, colorindo minha vida novamente. Meu arco-íris pessoal. Dou um tapa na sua nádega, ela grita e ri. Afasto-me e aprecio a vista com a chibata na mão. A pele nua e alva de Isabella, com algumas marcas que aquele desgraçado do Mike lhe causara, porém, marcas estas que hoje servem para que olhemos para trás e vejamos tudo o que passamos para hoje termos nosso amor intocável.

Nossas filhas, e se o destino assim permitir, nossos próximos filhos também, saberão que um amor tão grande pode ultrapassar a maior e mais perigosa barreira da vida: O preconceito. Seja ele em que espécie for. Racial, social, sexual... pessoal. O preconceito que temos contra nós mesmos, quando não nos aceitamos como somos. O amor pode quebrar isso. O amor verdadeiro vai sempre prevalecer e nos ajudar a quebrar todas as correntes que o destino nos impuser.

─ Bata. – ela pede com paixão e sinto urgência em sua voz.

Peso a chibata na mão, sinto a excitação crescer dentro de mim, somente quem nos ama de verdade pode nos aceitar e nos amar como somos, e assim, transformarmos algo obscuro em algo bom, em prazer.

Começo a sequência, chibatada e carinho, chibatada e beijos, chibatada e mordidas de amor, chibatas e gemidos de prazer. Puxo o quadril de Isabella e a toco. Está totalmente úmida e inchada. Penetro Isabella e a cada estocada sinto ela se abrir para mim. Empurro meu membro dentro dela e ela se contorce, gemendo e pedindo mais.

Gozo forte e seguro o sexo de Isabella apertando seu clitóris ela grita os palavrões em francês que eu adoro ouvir e goza esguichando o líquido que escorre pela minha mão. Solto as mãos dela da corrente e a pego no colo. Seu cabelo está bagunçado, mas o nó permanece, ela coloca a mão e sorri.

─ Edward? – ela chama depois de alguns minutos que estamos abraçados na cama.

─ Diga meu amor.

─ Tenho uma ideia para aquele quartinho sobressalente na casa do Engenho. – olho para ela e ela está olhando para o tronco.

─ Seu desejo é uma ordem...

Ela sorri e nos beijamos de novo e de novo e de novo. Somos livres e estamos um nos braços do outro. Estamos salvos. Finalmente.


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Notas finais do capítulo

leiam o Epílogo!! ♥



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