Quebrando as correntes do destino escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 40
"ela é minha"


Notas iniciais do capítulo

POV Edward



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Edward

Se eu tivesse fantásticos poderes, com certeza o senhor Mike estaria neste momento, se desfazendo em cinzas.

Engulo em seco e fecho o livro. Isabella nos braços de Mike é uma cena demasiadamente forte para mim. Não a vejo tentando sair daqueles braços e sinto-me consumir por um ciúme voraz.

─ Mas o que houve? – dona Esme quebra o silêncio.

─ Isabella caiu do cavalo. – ele fala com pesar.

Meu coração dispara, a preocupação fulminante e incondicional consegue superar qualquer sentimento. Olho mais atentamente e percebo que está sem uma bota.

Seu pé. O pezinho que tantas vezes beijei e acariciei. Ousaste ele ser tocado por outro homem?

─ Nada demais mamãe, só há um pequeno inchaço em meu tornozelo que me impede de caminhar.

Ela fala e me olha. Dirige as palavras para sua mãe, mas sei que a explicação é para mim.

Alice vai ajudá-la quando, finalmente, o senhor Mike resolve soltá-la e coloca-la sentada no sofá.

Já não era sem tempo.

─ Alice, vá avisar Renée para pôr a mesa e peça que faça um unguento para essa torção de Isabella, sim, por gentileza. – dona Esme pede com candura.

Alice assente e sai para a cozinha. Mike não sai de perto de Isabella e percebo que ela me lança um olhar suplicante.

─ Madrinha, peço sua licença para me retirar. – coloco o livro no aparador e pego a mão de dona Esme. Ela a aperta.

─ Não, senhor. Irás almoçar conosco.

Neste exato momento, senhora Jéssica adentra com seu esposo e filhos, estes, saem correndo em direção ao tio, ocupando-lhe o colo. Senhora Jéssica vai até Isabella e vejo quando a indaga do que acontecera, senhor Tyler me cumprimenta e vai até seu cunhado.

Madrinha me mantem preso em seu aperto de mão.

─ O almoço já está sendo servido. – Alice fala quando volta da cozinha. Escravos passam com panelas atrás dela em direção à imensa mesa ao fundo do salão.

Vejo senhor Mike tentando se livrar das crianças que o agarram.

─ Edward, meu filho, poderias levar Isabella até a mesa?

─ Certamente, madrinha!

Respondo rapidamente e mal chego perto do sofá, Isabella estica os braços para mim. Não arrisco olhar em volta mas sinto todos os pares de olhos em cima de nós. Um par ainda mais fulminante do que os outros. Sei que dona Esme pediu-me isto na intenção de evitar mais contatos íntimos entre os noivos, não posso negar que tal atitude deixou-me completamente feliz.

Crio um campo de força imaginário e pego Isabella nos braços com todo meu amor e carinho. Enquanto a conduzo até a mesa - pena ser um percurso tão pequeno - ela mantém meu olhar. Sei que isso é loucura, mas não nos importamos. E pode ser apenas uma impressão minha, mas o ar pareceu ficar mais denso e estático nos infinitos segundos em que a tive nos braços.


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