Harry Potter - A História de Ellie escrita por Bia


Capítulo 42
Quinto Ano em Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Ele ficou maior do que eu esperava, então eu decidi postar mais um cap...
Boa leitura!
Negritos pertence a nossa querida Jo.



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Ellie deixou o corujal determinada, se Jorge queria jogar sujo, ela iria jogar sujo. Ela também entraria nesse joguinho que Jorge havia criado, afinal, garotos nunca foi um problema para Ellie.

–Ah Draco! - Ellie sorriu ao ver o garoto loiro do outro lado do pátio, o mesmo não pode se dizer dele – Estava te procurando!

–Me procurando? - Draco estava confuso.

–É, queria conversar com você! - Ellie fingiu um sorriso exagerado e Draco percebeu.

–Ellie, o que está havendo? - Draco a encarou preocupado.

–Nada, não está havendo nada!

–Você sabe que não consegue mentir para mim – Draco deu um sorriso convencido e Ellie revirou os olhos.

–"Você torce o canto da boca toda vez que mente" - Ellie fez uma péssima imitação de Draco fazendo ambos rirem – Me desculpe, é que por um momento, passou uma ideia maluca na minha cabeça...

–Que ideia? - Draco perguntou sério.

–Eu estava vindo aqui para te paquerar, mas aparentemente eu não sou nem um pouco boa nisso – Ellie cobriu o rosto corada.

–Não brinque com os meus sentimentos Ellie Avery...

–Me desculpe – Ellie sorriu sem graça para Draco que também tinha um sorriso envergonhado no rosto.

–Posso saber o que te levou a ter essa ideia que você diz ser maluca de me paquerar? - Draco perguntou charmosamente, e Ellie sentiu seu rosto esquentar mais ainda.

–Acho que você não vai querer saber... - Ellie disse enquanto enrolava os cabelos com as mãos.

–Tem a ver com o Jorge? - Draco perguntou sério. Ellie concordou com a cabeça, e Draco fechou os olhos enquanto respirava profundamente – Acertou eu não quero saber, mas acho que já sei o que é...

–Sabe? - Ellie perguntou confusa soltando os seus cabelos.

–Sei – Draco sorriu de lado – E adivinhe só, o seu plano deu certo – Ellie ficou mais ainda confusa – Jorge está nos vendo...

–Ah não Draco! Me desculpe de verdade, eu não sei o que deu em mim! Eu jamais te usaria para fazer ciumes em Jorge, é só que...

–Ei! - Draco pegou nas mãos de Ellie que no momentos estavam suadas – Relaxa Ell. – Ele tirou uma mecha de cabelo que insistia em cair no rosto da loira e colocou atrás da orelha – Você pode vir me paquerar a hora que quiser – Ellie a olhou confusa – Mas só quando tiver certeza de que é isso que quer – dizendo isso ele lhe deu um beijo demorado em sua bochecha, fazendo Ellie corar mais uma vez.

Jorge observava de longe a cena, sentia o seu coração bater como nunca havia sentindo antes, sua irá cresceu ainda mais quando no final Draco piscou para ele. Jorge tinha certeza de que podia destruir um balaço com as suas próprias mãos naquele momento.

Ele caminhou em direção ao seu quarto esbarrando em tudo e em todos. Todos menos Draco, Ellie não podia ter nada com ele. Sem pensar Jorge começou a esmurrar tudo que viu pela frente, parou apenas quando ouviu o barulho de alguém entrando no quarto.

–Ei que isso? Quer destruir a humanidade toda? - Fred perguntou com os braços levantados.

–Se possível sim!

–Me diz o que aconteceu?

–A Ellie aconteceu!

–Ah claro – Fred revirou os olhos – o que a sua amada fez dessa vez?

–Ela estava cheia de gracinhas para cima do Draco no pátio!

–Ela estava ou ele estava?

–Ele estava, mas ela também não recusou que nem as outras vezes.

–Você sabe que o Draco é afim dela, ele fez isso apenas para te irritar cara. E você e a Ellie estão brigados, mais uma vez – Fred revirou os olhos e se sentou em sua cama que agora estava bagunçada - Assim como voce a provocou essa manhã, ela apenas fez o mesmo...

–Todos menos o Draco! Ela podia voltar com o Wood, mas eu não suporto ver ela perto do Draco, não consigo!

–Calma Jorge, você está precisando esfriar a cabeça, que tal uma partida de xadrez?

–Não to afim agora.

–Qual é cara, nem tudo na vida se resume a Ellie, bem na minha pelo menos não...

–Eu preciso agir, deixar a Ellie cheia de ciumes...

–Não faça isso cara, será que vocês dois nunca entendem? VocêS vão acabar juntos no final, apesar de todas essas brigas estupidas!

–Ela beijou o Harry! - Jorge virou furioso para Fred.

–Ok, nem tão estupida – Fred levantou as mãos em redenção - Mas para que prolongar algo que você sabe que vai acontecer? De a ela o beneficio da duvida, você não a deixou se explicar...

–Você acha que eu devo? - Jorge sentiu as batidas do seu coração se acalmarem.

–Sim, eu acho.

–Eu preciso de um tempo.

–Leve o tempo que precisar... – Fred deitou em sua cama - Ela vai te esperar tenho certeza disso.

#

Ellie não estava com a cabeça na terra quando Umbridge entrou na sala de Adivinhação para observar a professora Trelawney, apenas deu atenção as duas, quando Umbridge saiu da sala, com o mesmo olhar mesquinha de sempre. Ellie abaixou a sua cabeça até Dino.

–O que eu perdi? - Ela perguntou sussurrando em seu ouvido.

–Talvez, a última aula da professora Trelawney.

#

Ellie seguiu sem emoção ao lado de Hermione até a aula de DCAT. Se sentou ao seu lado, e teve vontade de vomitar quando viu a cara de sapo sorrir para eles.

— Guardem as varinhas — mandou ela com um sorriso, e aqueles que esperançosamente haviam apanhado as varinhas, com tristeza as repuseram nas mochilas. — Como terminamos o capítulo um na aula passada, hoje eu gostaria que abrissem na página dezenove e começas sem a ler o capítulo dois “Teorias de defesa comuns e suas derivações”. Não haverá necessidade de conversar.

Ainda sorrindo, aquele sorriso amplo e presunçoso, ela se sentou à escrivaninha. A turma deu um suspiro audível quando abriu, como se fossem um só aluno, a página dezenove. Harry ficou imaginando, entediado, se haveria no livro capítulos suficientes para mantê-los lendo durante todas as aulas do ano, e ia verificar o índice quando reparou que Hermione erguera novamente a mão no ar. Ellie ao seu lado, tinha um sorriso presunçoso no rosto, como se soubesse o que veria a seguir.

A professora também reparou e, além disso, parecia ter preparado uma estratégia para essa eventualidade. Em lugar de tentar fingir que não reparara em Hermione, ela se levantou e deu a volta na primeira fila de carteiras até ficar cara a cara com a garota, então se inclinou e murmurou, de modo que o restante da classe não pudesse ouvi-la:

— O que é agora, Srta. Granger?

— Já li o capítulo dois.

— Então passe para o capítulo três.

— Já li também. Já li o livro todo.

A Profª Umbridge piscou os olhos, mas recuperou sua pose quase instantaneamente. Ellie não conseguia segurar a risada ao seu lado.

— Bem, então, você deverá poder me dizer o que Slinkhard escreveu sobre as contra-azarações no capítulo quinze.

— Ele escreveu que a denominação contra-azarações é imprópria — respondeu Hermione imediatamente. — E que contra-azaração é apenas o nome que as pessoas dão às suas azarações quando querem fazê-las parecer mais aceitáveis.

A Profª Umbridge, ergueu as sobrancelhas, e Harry percebeu que estava impressionada, ainda que a contragosto. Ellie já não segurava a risada.

— Mas eu discordo — continuou Hermione.

As sobrancelhas da professora subiram um pouco mais, e seu olhar se tornou visivelmente frio.

— A senhorita discorda?

— É, discordo — confirmou Hermione, que, ao contrário de Umbridge, não murmurava, falava em uma voz alta e clara, que a essa altura já atraíra a atenção do resto da turma. — O Sr. Slinkhard não gosta de azarações, não é? Mas acho que podem ser muito úteis quando são usadas defensivamente.

— Ah, então essa é a sua opinião? — disse a professora, se esquecendo de murmurar e endireitando o corpo. — Bom, receio que seja a opinião do Sr. Slinkhard que conte nesta sala de aula, e não a sua, Srta. Granger.

— Mas... — recomeçou Hermione.

— Agora basta — disse a professora. Voltou, então, para a frente da sala e se postou ali, mas toda a segurança que exibira no início da aula se perdera. — Srta. Granger, vou tirar cinco pontos da Grifinória.

Houve uma eclosão de murmúrios.

— Por quê? — perguntou Harry indignado.

— Não se meta! — cochichou Hermione para ele, ansiosa.

— Por perturbar minha aula com interrupções sem sentido — disse a Profª Umbridge suavemente. — Estou aqui para lhes ensinar, usando um método aprovado pelo Ministério que não inclui convidar alunos a darem suas opiniões sobre assuntos de que pouco entendem. Os professores anteriores desta disciplina podem ter permitido aos senhores maior liberdade, mas como nenhum deles... com a possível exceção do Prof. Quirrell, que pelo menos parece ter se restringido a assuntos apropriados para sua idade... teria passado em uma inspeção do Ministério...

— É, Quirrell foi um grande professor — disse Harry em voz alta — exceto pelo pequeno problema de ter Lord Voldemort saindo pela nuca.

Este pronunciamento foi seguido de um dos mais retumbantes silêncios que Harry já ouvira. Tirando o barulho de Ellie se engasgando com a sua próoria risada. Então...

— Acho que mais uma semana de detenção lhe faria bem, Sr. Potter — disse Umbridge com voz sedosa.

–Mais uma detenção pelo que? Por ele dizer a verdade? - Ellie se pronunciou pela primeira vez – Ou a senhora vai dizer que o que aconteceu a cinco anos atrás foi uma mentira? Voldemort não estava na nuca do nosso professor de defesa contra as artes das trevas? Vai dizer que é mentira que Harry salvou o ministério de uma bela enrascada, por que naquela época o ministério parecia estar muito satisfeito com o desempenho de Harry, mas agora já não é a mesmo coisa, certo? Afinal o ministério parece ser controlado por um covarde que tem medo de ver o que há na sua frente.

–BASTA! Já chega! - Umbridge estava vermelha. Ellie finalmente respirou depois de seu longo discurso – Eu te espero na minha sala após a aula senhorita Avery.

Ellie se sentou em sua cadeira, ainda sentindo a adrenalina dentro de si. Não sabia o que havia dado nela, foi algo do momento, apesar de odiar a Umbrige ela havia falado de mais, sabia que havia passado dos limites. Mas mesmo assim, não se arrependeu, pelo contrário não podia esperar pela detenção naquele noite.


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Notas finais do capítulo

TÃTÃTÃ
Que saudades que eu tava de escrever.
Ah, e essa não foi a aguardada briga entre a Ellie e a Umbridge, vem mais por aí! Aguardem!
Beijos
Que saudades que eu tava de escrever