Anja Solitária escrita por Anlu


Capítulo 7
A vez deles


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEEE!!! Aqui esta mais um capitulo, espero que gostem. Esse não me deu muita inspiração mas tentei ao máximo para que ficasse legal, além de levar umas broncas da minha revisora..kkkk...mas tentei fazer a luta ficar mais exitante, não me matem se estiver ruim.....Deixando isso de lado: BOA LEITURA !!!!!



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Começamos a nos preparar para a luta, olhei para Teito para ter certeza de que ele estava bem, e ele percebeu meu olhar de preocupação e sorriu, o que me fez ficar mais aliviada. Voltei meu olhar para Kisho que estava a nossa frente esperando o ataque.

— Bom, o que vocês estão esperando? Vamos começar... – disse Kisho com o olhar focado em mim.

— Não seja apressado, pois logo isso vai acabar e você vai finalmente desaparecer. – falou Teito com a raiva exposta em seu rosto.

E assim começamos a tão esperada batalha. Teito e Natsume foram na frente. Teito colocou uma barreira de vento em volta de seu corpo, indo em direção a Kisho desferindo varias laminas de vento no mesmo. Natsume logo atrás concentrava uma grande esfera de fogo na mão que jogou na mesma direção das laminas de vento fazendo ambas as energia se combinarem e irem em direção a Kisho, mas o mesmo deu um pulo bem alto desviando dos ataque.

— Droga, só mais um pouco e o acertaríamos. – reclamou Teito se esquivando do ataque deferido por Kisho enquanto ainda estava no ar – O mesmo ataque não vai me atingir duas vezes. – continuou sorrindo.

Cansado de apenas observar os amigos lutando, Ikuto lançou varias esperas de gelo, mas Kisho já havia pousado no chão e desviou com facilidade, no entanto não percebeu minha presença atrás dele, o que o fez se assustar.

“Como ela chegou tão rápido, estava tão focado em desviar das esferas que nem percebi sua presença” – pensou Kisho olhando pasmo para trás. Desferi um soco com energia acumulada, para dar mais impacto, e foi o que aconteceu, Kisho foi lançado a alguns metros de distancia.

— Maldita, como ousa me atacar? – falou Kisho tomado pelo ódio. Em instantes seu corpo foi tomado por uma energia negra, o que me fez estremecer. – Vou acabar com você logo, mas antes vou deixar esses incômodos impossibilitados de se levantarem, e só depois cuidarei de você. Vou te torturar lentamente na frente deles, como fiz com minha amada, e se continuar a resistir pode ter certeza que te materei também. – falou ele com prazer no olhar ao se lembrar da morte da outra Anlu, o que me fez ficar com medo dele e triste por causa da pobre menina que sofreu até a morte nas mãos deste monstro. Tive medo de acontecer o mesmo comigo.

— Calado, você não tem nenhum direito de falar nada sobre a Anlu, ela assim como todo mundo tinha o direito de escolher quem iria amar, e principalmente tinha mais direito de viver do que você, seu demônio desgraçado. – bradei, deixando Kisho feliz. Ele conseguiu o que queria, me irritar.

Ikuto, Teito e Natsume sentiam o mesmo que eu. Sabia disso por causa dos olhares com os quais me olhavam, eram tristes por lembrarem que ela poderia estar viva agora se não fosse por esse monstro.

Sem aviso os três começaram a desferir diversos golpes em Kisho e por estar muito focado em desviar dos ataques, percebi que é minha hora de entrar em ação.

Sem hesitar eu concentro minha energia a minha volta e vou ao lugar que se encontra Kisho, que percebe que vou atacá-lo. Na mesma hora ele avança em direção a Ikuto socando seu estomago, lançando-o para longe; logo depois lança uma esfera de energia na direção de Natsume que é jogado em cima de Teito e os dois são jogados em direção as arvores. Tudo foi tão rápido que fiquei sem reação, impressionada.

— 4 contra um não é justo! — disse aquele mostro. — Para vocês é claro! Há, há, há, há! – as gargalhadas, voltando seu olhar para mim.

— Pronto, agora que já me livrei dos incômodos vamos poder lutar mais a serio.

Senti um frio percorrer minha espinha ao ouvir aquilo, pois ainda não sei controlar todo meu poder e se eu cometesse algum erro corria o risco de ferir meus amigos.

Kisho se aproxima bem rápido e sem que eu percebesse já estava sendo lançada para trás por causa do impacto do soco que ele acertou em meu estomago, doeu muito, mas eu ainda era capaz de me levantar. Fiz um triangulo juntando as duas mãos e as pontas dos dedos fazendo surgir dele, em meio a uma luz azul e roxa, uma esfera de energia que lancei sobre aquele ser maligno, acertando em cheio o rosto dele, que ao sentir o sabor do sangue que escorreu de sua boca, ficou furioso.

— Maldita! Vou acabar com a sua raça agora mesmo. – bradou, cheio de ódio, sombrio, deferindo sobre mim outro golpe. Só o que vi foi uma enorme esfera de energia negra vindo em minha direção, cujo brilho negro me ofuscou. Ali pensei que ia ser meu fim, fechei os olhos e esperei o desfecho daquela batalha, mas o impacto que eu esperava não aconteceu.

Eu abro os olhos e fico espantada com a cena que vejo. Teito e Natsume que antes estavam no chão sem forças nem para se levantarem, agora estavam na minha frente fazendo uma barreira me defendendo do ataque de Kisho. Meus olhos começaram a lagrimejar. Não consegui mais aguentar e elas rolaram pelas minhas bochechas, minhas pernas cederam e cai de joelho no chão, meus olhos começaram a procurar Ikuto para ver se ele também não tinha sido atingido, mas não o encontrei, o que me fez ficar mais preocupada.

— Anlu. – escutei a voz de Teito me chamando. Olhei para ele e percebi que o mesmo estava sorrindo – Não se preocupe, nós vamos te proteger. – Depois de ouvir isso escutei um urro de dor vindo de mais a frente, quando olho há uma estaca de gelo fincada no centro de Kisho, atrás dele estava Ikuto, com um sorriso vitorioso e logo depois caindo no chão.

— Pirralho, como ousa fazer isso comigo? – disse Kisho espantado, sem poder revidar por causa da estaca em seu corpo, se não fosse isso ele o teria matado no mesmo instante.

Kisho vai para a pedra de onde estava quando chegamos, retirou a estaca de gelo e assim deu para ver mais nitidamente o ferimento. Era um médio buraco em sua barriga, mas dentro era negro, não parecia ter órgãos, era como se seu corpo fosse feito de pura energia maligna.

A ferida começou a se fechar lentamente, mas percebi que se aquilo continuasse ele recobraria suas forças e como meus amigos estavam muito cansados e ferido percebi que era minha hora de protegê-los. Tomei coragem enxuguei minhas lagrimas e me levantei percebendo que os três já estavam no chão inconsciente e isso me fez querer chorar mais, mas tinha que acabar com aquilo o mais rápido possível e não tinha muito tempo naquela forma, pois logo minha transformação iria se desfazer.

— Não vou permitir que você machuque mais ninguém. – ao dizer isso tentei fazer um arco e flecha com a minha energia, ficou instável, mas deu para eu desferir uma flecha em Kisho, fazendo o mesmo que ainda estava se recuperando ser atingido sem nem perceber e isso o fez gritar e ao mesmo tempo ser lançado em uma arvore logo a frente.

— Como ousa me ferir outra vez, sua maldita? Vou-me por agora, mas quando me recuperar voltarei e matarei esses seus amiguinhos e te trucidarei, mas antes de te matar vou fazer você sofrer mais que a outra Anlu.... – nisso ele me olhou com puro ódio e se transformou em uma esfera negra e entrou em uma espécie de portal que se formou atrás dele, percebi que era um portal para o outro mundo.

Quando percebi que não havia mais perigo desfiz minha transformação e cai no chão de cansaço, mas me lembrei dos meninos e fui ate eles que ainda estavam desacordados, fui ver suas feridas, mas graças a Deus não estavam tão machucados, desferi um pouco do que me sobrou de energia neles, pois mesmo que estivessem sem risco ainda havia vários cortes profundo e hematomas.

Após um tempo eles acordaram e lhes contei tudo o que aconteceu depois que eles desmaiaram e ficaram felizes de ver que eu não havia me machucado, mas também ficaram preocupados por que Kisho havia escapado e voltaria de novo, alem de ficarem tristes por pensarem que foram inúteis, mas lhes falei que foi totalmente ao contrario, pois se não fosse por eles Kisho não teria ficado tão ferido e isso fez com que eles se alegrassem um pouco.

Os olhei mais calma ao perceber que estavam realmente bem, logo voltamos para casa e depois de tomarmos banho e trocarmos de roupas, nos reunimos na sala para continuar minha história, que iria ficar cada fez mais triste.


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Notas finais do capítulo

Se quiserem reclamar, jogar uma hame hame ha, uma cadeira, me acertem depois de comentar, estou com mais de 130 leitores e somente 2 pessoas comentaram até agora, amo quando recebo comentários nem que sejam de criticas, pois é assim que eu me sinto mais motivada a melhorar e a escrever... Beijos e ate o próximo capitulo.