A Guardian's Diary 3 - Seasons of love escrita por Lino Linadoon


Capítulo 18
Capítulo 18 - A cristaleira da Fada dos Dentes


Notas iniciais do capítulo

WOW! DESCULPE PELA DEMORA!
Se você perdeu a primeira versão desse capítulo (porque eu postei a versão não terminada antes) eu contei que havia ficado 3 MÊSES SEM INTERNET! Por isso, infelizmente, não pude escrever nada...
Só que a minha inspiração sumiu ultimamente então demorei mais ainda para continuar com isso aqui!
Mas aqui eu estou!!!!!!!!!!!!!!! Com capítulo novo, completo e com um nome novo!!! W00T!!!
Eu espero que gostem, tudo bem?
Nas notas finais adicionarei umas curiosidades bobas então, enquanto isso...
Aproveitem a leitura!
E DESCULPE NOVAMENTE POR TER FICADO LONGE POR TANTO TEMPO! T-T
E também por ser um capítulo um tanto pequeno...



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“Mamãe!” Nick e Wonder correram até sua mãe, sendo logo envolvidos em dois finos e coloridos braços.

“Ola, meus queridos!” Toothiana riu, beijando suavemente as crianças sorridentes. “Oh, ola, querida Domenicha.”

“Oi, tia Tooth.” Domenicha sorriu abertamente, levando as patas para as costas e tomando um ar inocente, mais normal para Nick do que para ela. E logo que os gêmeos estavam fora do abraço de sua mãe, a pequena Pooka da neve pulou para se colocar no lugar deles.

“Como vai? Fazia tanto tempo que eu não te via.” Tooth disse, afagando os pelos cinza-azulados da coelhinha.

“Vou bem!” Domenicha ergueu seus olhos verdes e azuis. “Estava com saudades de você, do tio Norte e da Wonder e do Nick, então mamãe me deixou vir aqui ver todo mundo!”

“Eu também estava com saudade de você, pequena.” A rainha das fadas riu, colocando Domenicha no chão. “E também de você, meu querido.” Tooth voou até Norte que chegava ao salão do Globo, recebendo um caloroso abraço e beijo desse.

Domenicha não pôde segurar um sorriso ao ver aquela cena, lentamente processando o plano que tivera algumas horas antes, mas que ainda pensava como ia colocar em prática. Até que teve uma idéia!

Ela pulou até Wonder e Nick que faziam caretas de nojo enquanto viam seus pais se beijando.

“O que foi, Nicha?” A pequena São Norte perguntou quando a amiga se aproximou, se curvando suavemente para sussurrar algo em seu ouvido escondido pelas mechas escuras de seu cabelo. “Agora?”

A Pooka das neves simplesmente assentiu, sorrindo matreira do mesmo modo que Jack Frost fazia – esse sorriso sempre fazia Nick engolir em seco silenciosamente, e dessa vez não foi diferente.

“Mamãe?” Wonder puxou de muito leve a cauda de sua mãe, conseguindo a atenção dessa. “A gente pode ir para Pujam Hy Loo? A gente quer mostrar os jardins pra Nicha!”

Toothiana hesitou por um momento, fazendo as orelhas de Domenicha tremerem de ansiedade.

“Ora, mas é claro.” A rainha das fadas disse enfim, com aquele doce sorriso de sempre. “Mas desde que não façam bagunça!” Ela disse seriamente e as crianças balançaram as cabeças com rapidez. É claro que Toothiana não podia dizer “não” para seus filhos caso esses quisessem voltar para sua outra casa, mas às vezes três crianças podem ser uma distração para certas fadinhas atarefadas, mas que amam crianças. “Assim vocês também dão um sossego para seu pai.”

A risada alta e alegre de Norte ribombou pela sala enquanto ele colocava uma mãozorra no ombro de sua esposa.

“Ora, mas o que!” Disse o guardião das maravilhas. “Acredite, moya lyubov, eu acabo por ter mais sossego com esses três do que com todos os meus elfos!”

“Oh, como se isso fosse verdade!” Tooth acompanhou seu marido em risadas contentes, sem notar a piscadela que sua filha dirigiu para a Pooka das neves.

–G–

Domenicha pulou do trenó tão logo esse parou ao lado de um dos níveis do palácio de Punjam Hy Loo, suas orelhas potentes tremendo levemente ao ouvir o som das asas das fadinhas dos dentes que voavam para lá e para cá; E nem é preciso dizer que quando as três crianças chegaram a atenção de muitas das fadas se voltou para elas.

Mas mesmo cumprimentando todas educadamente, havia uma em especial que a pequena Pooka realmente queria ver.

“Emma!” Domenicha abriu os braços, embora soubesse que não podia realmente abraçá-la. A fadinha guinchou alto e se afundou no pescoço peludo da Pooka, que riu com aquilo. “Faz tempo que a gente não se vê! Tudo bem com você?” Emma assentiu animadamente, guinchando como se contando várias novidades, e mesmo que Domenicha não pudesse entender nada, ela escutou.

“Muito bem, então vão em frente.” Toothiana disse para os três pequeninos. “Podem explorar todos os jardins, mas nada de bagunça e não passem pelas barreiras de pedra, tudo bem?”

“Sim senhora!” Wonder respondeu mais alto que todos, sorrindo docemente. Tooth afagou os cabelos dos filhos e da sobrinha, antes de voltar a atenção para seu marido, novamente sem notar sua filha se voltando para a outra garota. “Vamos lá.”

Os três correram em direção dos jardins rapidamente, deixando para trás as fadas dos dentes e o Papai Noel que se preparava para partir com seu trenó. Domenicha conhecia muito bem aqueles jardins na verdade, então ela estava até um tanto surpresa em ver que Tooth havia facilmente aceito o que sua filha havia dito.

Talvez fácil até demais...?

“Ok, então o que a gente vai fazer?” Domenicha perguntou, voltando à sua forma humana. “Você não disse que sua mãe tem um tipo de mapa, Nick?”

“Sim, só que está no quarto dela.” Nick rapidamente informou. “A gente vai ter que ir lá... Em cima...”

As três crianças levantaram os olhos para a enorme estrutura colorida que se erguia frente a eles. No topo da torre mais alta, também a mais afastada das outras, estava o quarto da rainha das fadas; era um dormitório brilhante e colorido, porém levemente escondido pelo topo de arvores incrivelmente altas e esverdeadas.

“Acham que sua mãe não vai descobrir?” A pequena Pooka examinou os amigos após aquelas palavras. “Ninguém aqui pode voar... E a gente não pode pedir ajuda as fadinhas... Elas iam contar tudo pra tia Tooth...”

“Mas você pode ir até lá, não?” Wonder sorriu para a amiga que a olhou confusa. “Batendo o pé, Nicha!”

No mesmo momento Domenicha se lembrou do poder de criar tuneis que havia ganho de seu pai. Mas será que daria certo? Ela nunca havia feito um buraco para o alto de uma torre! Respirando fundo, ela focalizou o lugar que chegar e bateu duas vezes com o pé no chão – nãoi importava se ela estava em forma humana ou Pooka, surpreendentemente ela conseguia criar aqueles caminhos de qualquer jeito.

Em instantes o chão se abriu em um buraco não muito grande, apenas o bastante para as três crianças.

“Eu vou primeiro!” Domenicha disse animada por ter feito aquilo. Ela voltou à sua forma Pooka e pulou para dentro, correndo em quatro patas até o final que, ela notou, ficava muito acima do solo.

Wonder e Nick esperaram um tanto impacientes, os olhos sempre presos no quarto de sua mãe até que eles viram uma pequena bola de pelos acinzentados aparecer do puro nada lá em cima.

“Ela conseguiu!” Sem perder tempo a jovem São Norte imitou a amiga, sendo seguida por seu irmão.

Domenicha examinou o quarto de Toothiana enquanto os irmãos subiam pelo túnel com um pouco de dificuldade. O quarto tinha uma forma arredondada, com grandes portas-janelas daquele típico formato de abobada oriental; havia uma cama arredondada no centro do quarto, coberto de linho colorido; nas paredes havia enfeites artesanais orientais, além de uma mesa redonda com bancos pequenos e coloridos; havia uma espécie de cristaleira, não muito pequena nem muito grande, ao lado da cama, enfeitada com pedras preciosas e fios de ouro.

“Uau, que colorido...” Domenicha murmurou.

“Mamãe tem bom gosto.” Wonder disse quase em tom orgulhoso.

“Então onde é que está aquilo que a sua mãe tem, Nick?” A Pooka rapidamente se virou para o amigo que examinava a cristaleira. “É ali dentro?” Nick apenas assentiu. “Então vamos abrir!”

“Mas está trancada...” Nick murmurou meio sem jeito, apontando para uma chave incrivelmente pequena presa em um gancho no teto, ao lado da cômoda com portas de vidro. “Mamãe a tranca sempre e coloca a chave lá em cima, onde só ela e as fadinhas podem pegar...”

“Até a gente aprender a voar, é claro.” Wonder teve de rir levemente.

Mas Domenicha ficou séria, pensando sobre o que fazer. Pois é, seus amigos não eram ainda capazes de voar, e elas não podiam realmente pedir ajuda para nenhuma fadinha, elas poderiam contar para Tooth sobre o que eles faziam. Espere... Talvez tivesse uma fadinha!

Mas antes mesmo que Domenicha pudesse fazer alguma coisa, um guincho ressoou não muito longe dali.

“Essa não!” Nick murmurou, surpreso e preocupado; seu rosto mais moreno ficou levemente vermelho ao pensar na bronca que poderiam levar por estar ali sem permissão – aliás, ele parou para pensar o porque de sua mãe não permitir que eles ficassem em seu quarto sem ela estar por perto. Estaria ela escondendo algo?

Uma fadinha apareceu em uma das portas do quarto, as mãozinhas mínimas na cintura e uma expressão ao mesmo tempo irritada e aliviada. Ela passou a mão por sua pena amarela – assim como Toothiana fazia – e entrou no quarto, guinchando reprovações para as crianças.

“Emma! A gente precisava mesmo de você!” Domenicha ignorou os guinchos da fadinha e se apressou a fazer o que planejara. “Por favor, pode pegar aquela chavezinha pra gente?” Emma apenas cruzou os braços mostrando ou que não iria fazer isso ou que queria saber a razão para aquilo. Talvez demorasse para convencê-la... “Por favor, Emma! A gente precisa fazer isso! É pro bem maior!”

A fadinha ergueu uma sobrancelha e Domenicha simplesmente suspirou.

“Olha, Emma... É que...” Ela pensou um pouco, se lembrando instantaneamente de sua amiga. “Você se lembra da Karol? Se lembra que ela não tem memória nenhuma de quando era criança?” No mesmo tempo Emma pareceu ficar um pouco pálida, fazendo a Pooka notar que havia chegado à um tema conhecido. “Então! A gente quer fazer as pessoas terem suas memórias de volta! Só que a gente só consegue se a gente ver onde aquela tal Gindy mora!”

Emma guinchou, apertando uma mão na outra, olhando da chave no gancho para a cristaleira detalhada, aparentemente sem saber se devia fazer aquilo ou não.

“Por favor!” Domenicha falou no modo mais fofo que podia. “Por favor... Titia...”

Com aquelas palavras, Emma corou levemente; sendo irmã de Jack Frost ela era mesmo tia da pequena Pooka das neves, porém era raro as duas se referirem como tia e sobrinha. Mas nem de longe Emma não gostava de ser chamada daquele jeito; e, com aquele tom de voz, ela não podia dizer não para a pequenina.

Emma suspirou, guinchando coisas que Domenicha não entendeu enquanto voava ainda levemente apreensiva até a chave, tirando-a do gancho com cuidado e a levando para a garotinha. Antes de entregar ela guinchou um tipo de advertência e permaneceu no quarto junto com as crianças.

“Obrigada, tia!” Domenicha sorriu, pulando até a cristaleira, se esticando levemente para conseguir colocar a chave na fechadura e para girá-la para o lado. Quando as portas da pequena cômoda se abriram, um suave cheiro de incenso veio de dentro; cada prateleira estava cheia de bibelôs de aparência mística, além de caixinhas quadradas e redondas que deviam conter preciosidades dentro. “Muito bem, Nick, o que é que a gente precisa?”

O jovem São Norte examinou as prateleiras até que chegou à mais alta delas.

“É aquilo ali!” Ele apontou para o que parecia uma parte aberta de um geodo claro e polido o bastante para refletir quem se olhasse nele.

“Tem certeza?” Domenicha perguntou rapidamente.

“Tenho sim.” Nick disse do modo mais sério e convincente.

“Ok, então me ajuda aqui.” A pequena Pooka fez sinal para que o amigo fizesse escadinha para ela. Meio cambaleante, ela subiu nas mãos de Nick – por sorte sua pata era felpuda e não machucava tanto – sendo também segurada no lugar por Wonder; ela estendeu as patas brancas e agarrou o geodo com todo o cuidado; a parte refletiva era lisa e boa de tocar, enquanto a parte de trás era áspera, como era de se esperar. “Eu peguei! Me ajuda a descer!” Mas quando Wonder a soltou, Domenicha notou algo mais. “Espera, tem uma coisa aqui atrás...”

“Ah, não, Domenicha!” Nick reclamou, bufando por ter de segurar a amiga. “A gente só precisa disso aí!”

“Espera aí...” Domenicha entregou o geodo para Wonder antes de se esticar para poder agarrar o que estava no fundo da prateleira. “Peguei!”

Nick suspirou quando a amiga pulou para longe, balançando suas mãos levemente doloridas e prestando atenção no que ela tinha conseguido. Era um pote redondo, dourado e rosado, que lembrava – mesmo que só um pouco – um cilindro de dentes normal.

“O que é isso?” Ele perguntou, sem reconhecer aquele recipiente.

“Eu acho que algo de dentes...” A Pooka examinou, encontrando um nome escrito em baixo; um nome que, por algum motivo, fez um calafrio descer por suas costas. “Sheila?”

“Ei, o que a gente tinha que ver era isso aqui!” Wonder chamou, sentada no tapete redondo no meio do quarto, o geodo em suas mãos. “Venham! Estou vendo a oficina do papai!”

Rapidamente os outros dois correram para ficar atrás da garota, vendo exatamente o exterior da oficina de Norte na superfície polida do geodo; e cada vez que Wonder tocava na pedra, mais perto a imagem ficava, até que eles estavam observando o grande salão do Globo.

“Que incrível!” Domenicha exclamou ao ver aquilo. “Como você fez isso?”

“Eu toquei na pedra e pensei na oficina e daí ela apareceu.” Wonder riu enquanto continuava a explorar a oficina de seu pai a cada toque, vendo os elfos fazendo besteira vez ou outra ao invés de ajudar os yetis.

“Então procura aquele lugar...” Domenicha começou a falar, mas um guincho a interrompeu. “O que foi, Emma?”

“Ela disse que a pessoa tem que saber onde é o lugar pra ele aparecer na pedra.” Nick traduziu os guinchos de Emma rapidamente – diferente de sua irmã, ele já entendia as fadinhas dos dentes.

“Droga, ninguém aqui sabe...” No meio da frase, Domenicha parou, se voltando para a fada. “Você sabe, Emma?”

Emma demorou em responder, olhando para os lados como que para ter certeza de que não havia ninguém por perto, e, mesmo que com uma expressão incrivelmente preocupada, assentiu; e mal fez isso, o geodo espelho foi rapidamente estendido em sua direção.

“Então, por favor, encontra ele pra gente!” Domenicha disse com um grande sorriso.

Com um suspiro Emma fez sinal para que a Pooka colocasse a pedra no chão e, após isso ser feito, ela estendeu suas mãozinhas, suavemente passando essas pela superfície polida e espelhada. Em pouco tempo seu reflexo sumiu, se tornando lentamente outra imagem.

“As montanhas do Himalaia?” Domenicha se surpreendeu ao ver aquelas montanhas cobertas em branco. “É lá que a Gindy mora?” Em pouco tempo ela começou a gostar mais e mais, afinal, neve era seu “habitat natural”.

Ao ver a expressão de sua sobrinha, Emma voltou a guinchar alto, olhando sério para a Pooka e balançando a cabeça e os braços negativamente.

“Ela está dizendo que ‘se você for pra lá ela vai avisar os seus pais’...” Nick traduziu rapidamente.

Domenicha revirou os olhos e sorriu.

“Ora, Emma! Porque é que eu ia pra lá?” Ela rolou seus ombros felpudos, ganhando um olhar desconfiado de Emma. “Não se preocupe! Eu só queria saber onde é quer fica, não é?” Sorriu para os amigos que a imitaram. “Eu não vou fazer nada, eu prometo!” E quando Domenicha virou, Emma não notou a leve piscada que dirigiu para seus amigos.

Enquanto guardavam rapidamente a pedra espelho e o pote redondo com cuidado para que a rainha das fadas não desconfiasse de nada, Domenicha não pôde se impedir de examinar a caixinha desconhecida de novo. O nome “Sheila”, escrita em sua base em letras escuras fazia a garota se sentir estranhamente incomodada.


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Notas finais do capítulo

Desculpe, sem Jackrabbit nesse, mas apenas um pouco de Christmans Cookie!
Mas a partir de agora, iremos focar principalmente em Domenicha e seus amigos, tudo bem? ;)
—--
Antes de ir...
Eu queria compartilhar com vocês a musica que me inspira a escrever essa fanfic:
https://www.youtube.com/watch?v=GgOrbSh0W20
Essa musica é linda e triste ao mesmo tempo! E é puramente JACKRABBIT!
—--
Curiosidades:
1 - A criação de Gindy com ela roubando os dentes das crianças originou-se de algo por que passei. Quando pequena eu sempre acreditei na Fada dos Dentes, porém, acabei descobrindo que minha mãe havia mantido todos os meus dentes de leite! E até os que eu havia arrancado por necessidade! Me senti traída...
Porém, ao assistir a Origem dos Guardiões, acabei por descobrir que os dentes mantinham as memórias de seus donos.
Eu tenho um grande buraco na minha memória bem na área de minha infância, e após descobrir que não era a Fada dos Dentes que tinha meus dentes, mas minha mãe, foi aí que notei que era por isso que eu não possuía memória.
Ou seja, de um modo ou de outro, Gindy foi levemente baseada em minha mãe. ^^
2 - Ontem (20 de Julho) arranquei dois de meus dentes... Porém já tenho 18 anos... Então acredito que o "contrato" com as fadas já acabou faz tempo então... Minha mãe vai ficar com esses dentes também... XD



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