Stay Alive: 75° Edição dos Jogos - Interativa escrita por Nico


Capítulo 12
Capítulo 12 - To the Capitol


Notas iniciais do capítulo

Ai, gente. Ontem, eu pensei que ia morrer. Sério. Tava com uma dor de cabeça que só Deus... Bom, estou postando o cap sobre alguns momentos dos Tributos no trem. E quero dedicar essa capítulo para Nick Jackson! Muito obrigado mesmo! Bom, não sei quando vou postar o próximo cap porque nem todo mundo respondeu aquelas perguntas.



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A Trip One Way

Trem – Distrito 11

Depois de se despedirem da família, Mason e Marcely chegaram ao trem. Ele era magnífico, bem grande.

– Uau, só nós dois que vamos ficar aqui? – perguntou Mason, surpreso.

– Você, Marcely, eu e Chaff, seu mentor. – disse Ívnia.

– Certo. – responde Mason. Ele se sentou em uma das cadeiras, ao lado de Marcely. – Bem, está preparada para os Jogos?

– Sei lá, acho que sim. – ela respondeu. – E você?

– Só quero que isso tudo acabe! – ele disse, pegando um doce. – Quer um?

– Não, obrigada. Estou sem fome. – mas na verdade, ela estava morrendo de fome. Só que ela não iria aceitar a comida da Capital. Eles os serviam com uma comida farta e boa, para depois matarem os mesmos? Era doentio.

Eles ficaram sozinhos na sala até Chaff chegar. Ele vestia um terno preto com botas da mesma cor.

– Bom, sou Chaff e serei o mentor de vocês. Que tal começar me dizendo seus nomes? – ele perguntou. Marcely o achou bem simpático.

– Sou Marcely Forn, tenho quinze anos. – ela disse, com um sorriso no rosto.

– Mason Smith, dezesseis.

– Muito bem. Agora, me falem suas habilidades? – disse Chaff.

– Eu sei manejar bem o Arco. Também sou bom com facas e espadas. – disse Mason, com certo orgulho de si.

– Muito bom! Quero que mostre isso para os Idealizadores, mas não mostre toda sua habilidade, eles podem descobrir suas fraquezas. – Mason concordou com a cabeça. – E você, Marcely?

– Sou boa com espadas, desde meus dez anos treino com elas. Ah, também sei usar facas e adagas muito bem, e Arco, um pouquinho! – ela respondeu. Era fácil falar com Chaff, ele parecia seu avô.

– Excelente! Muito bom mesmo! Meu conselho para você é o mesmo que dei para Mason, okay? Bom, parece que temos fortes Tributos esse ano! – disse Chaff, sorrindo.

...

Depois de passarem mais algumas horas naquele trem, eles finalmente tinham chegado à Capital. As pessoas berravam seus nomes. Marcely e Mason se entreolhavam com um sorrindo. Iriam se sair bem nos Jogos.

...

Trem – Distrito 12

Quando Greg chegou ao trem, ficou impressionado. Nunca tinha visto tanta comida na sua vida. Ele atacou tudo de uma vez, depois, sentiu pena, pois Hazel nem Patrick poderiam comer aquela comida.

– Vejo que estava com fome, queridinho. – diz Effie.

– Sim, estava. – ele fala e bebe um pouco de um líquido roxo. – O que é isso?

– Suco de uva. – responde Annalise. – Nunca bebeu?

– Não. O máximo que tinha lá em casa era água. – ele respondeu e bebericou mais um pouco. – Isso é bom!

– Não tanto quanto isso! – diz Haymitch, seu mentor, entrando com uma garrafa de bebida. Annalise e Greg bufaram. – O quê foi?

– O quê foi? Você é um bêbado! Não vamos conseguir vencer os Jogos com um mentor assim! – reclamou Annalise.

– Queridinha, acho melhor medir suas palavras. – ele fala e dá uma gargalhada. – Esses são os nossos Tributos? Se tiverem sorte, vocês conseguem passar do Banho de Sangue.

– Olha aqui, seu bêbado. Quem você pensa que é para falar isso? – diz Gregory, alterado.

– Me deixa ver. Acho que o vencedor do Segundo Massacre Quaternário, onde competi com 47 crianças? – ele pergunta e Greg se cala. – Era o que eu tinha imaginado. Você sabe usar alguma arma?

– Eu? Bom, eu acho que sou bom com Arco e Flecha. – ele diz.

– Bom? Você é ótimo! – exclama Annalise.

– Como você sabe? Já me viu atirando uma vez? – pergunta Greg confuso e Anna fica quieta.

– Não, é que... Você deve ser ótimo! – mente.

– Okay. E você, docinho? – se direciona Haymitch para Annalise.

– Bem, eu sou forte e bem ágil. Conseguiria fugir do Banho de Sangue. – responde.

– Bem. Vou ver se consigo trabalhar com isso. – ele diz e bebe mais um gole de sua bebida. – Quando chegarmos á Capital tentem aprender usar outra arma.

– Tudo bem. – fala Greg. – Como conseguimos abrigo?

– Vocês têm que conseguir Patrocinadores.

– E como conseguimos Patrocinadores? – pergunta Annalise.

– Sejam carismáticos e tenham uma boa nota. Simples! Chegaremos á Capital daqui algumas horas. Vistam algo... Bom. – ele fala, olhando para a roupa de seus Tributos.

– Esse cara é um idiota! – fala Greg, depois que Haymitch sai da sala.

– Mas ele pode salvar nossas vidas! – responde Annalise.

– Acha que esse bêbado vai conseguir fazer isso? – pergunta, e Anna fica calada. – Vou para meu quarto.

Ele sai e deixa Annalise sozinha na sala. Ela só queria voltar para casa...

...

Trem – Distrito 1

Felipe entrou no trem e já foi para seu quarto. Não queria saber de nada, não queria conhecer seu mentor (a).

Ele ficou lá por mais ou menos sete horas, até alguém bater na porta.

– Não quero comer! – ele berrou. Mesmo assim, a porta foi aberta. – Ah, você. Anna, certo?

Ela ficou mal por ele não saber o nome dela. Mas deu um sorriso e disse:

– Sim.

– O que, especificamente, você quer? – ele perguntou.

– Bem, Mindy está nos chamando para jantar. – ela disse. – Sei que você não vai querer, então, vou voltar para lá...

– Hey, pode ficar. – ele a interrompe. Ela sorri. – Eu não queria estar aqui.

– Eu também não! – ela fala.

– Como não? Você também se voluntariou! E olha que você não foi forçada! – “Claro que não” ela pensou em falar, mas deixou quieto.

– Você não vai entender! – ela fala.

– Se você me contar, talvez eu entenda! – ele respondeu. – Vamos! Não deve ser tão ruim assim.

Ah, se você soubesse” ela pensou.

– Eu tive que me voluntariar porque... Porque meu pai me forçou! – ela mentiu.

– Sério? Não acredito! – ele disse, dando um sorriso. – Então você sabe como é ser obrigado a fazer algo?

– Sim, eu sei. – ela respondeu dando um sorriso falso.

– Você é um Felipe, só que feminino. – ele brincou, fazendo ela dar uma risada.

Anna tinha conseguido a atenção de Felipe, mas com uma mentira. “Mas mesmo assim, não sou mais uma menina qualquer para ele” ela pensou.

– Daqui á duas horas, vamos chegar á Capital. Está preparado? – ela perguntou.

– Eu estou junto com você. Com certeza estou preparado! – ele disse e pegou sua mão.

...

Trem – Distrito 2

Logan ainda não tinha falado com Liza desde que eles entraram no trem. Ele queria chegar logo á Capital, queria que os Jogos começassem.

Logan estava na janela, observando a vista. Estavam passando pelo Distrito 3. Ele observava tudo curioso.

– Oi... – Liza.

– O que quer? – ele perguntou.

– Não acredito que você fez isso mesmo! – ela disse, se sentando ao seu lado.

– Eu disse que faria, não disse? Só cumpri minha promessa. – Logan respondeu e voltou observar o D3.

– Bem bonita. – falou Liza, depois de um tempo.

– O quê? – Logan perguntou curioso, se virando para Liza.

– A vista. A vista é bonita. – explicou Liza.

Não tanto a que eu estou vendo agora” ele pensou em falar, mas não pronunciou.

– É verdade. É bem bonita. – foi o que ele disse e depois voltou sua atenção para a vista. – Sabe que só um de nós vai voltar para lá, certo?

– Sim, eu sei. – ela respondeu.

– Nunca mais vamos discutir no Centro de Treinamento. Pelo menos, nunca mais verei sua cara feia. – ele brincou.

– Ei! Eu não sou feia! – ela riu. – Que estranho. Logan Parker e Liza Harrison conversando sem brigar.

– Sim, isso é estranho. Agora teremos que ser assim. Mas eu ainda te odeio! – ele disse.

– Eu também te odeio! – ela respondeu e estendeu a mão. – Aliados?

– Aliados! – ele disse e abraçou ela. Um abraço carinhoso. – Agora, teremos que ser simpáticos. E tentar arrumar Patrocinadores. Eles são nossa única esperança.

– Sim, eles são. – Liza respondeu, ainda pensando naquele abraço. Um abraço que ela tanto queria, mas ao mesmo tempo odiava.

...

Trem – Distrito 3

Alana estava até que tendo um bom relacionamento com Johnn no trem. Não estavam discutindo. Olha que fazia sete horas que estavam viajando.

Ela ainda não tinha conhecido seu mentor. Ela sabia que era Beetee, mas ela não estava com vontade de conhecê-lo.

Alana foi pegar algo para comer. Desde que entrara no trem, ela não tinha comido nada.

– Bom, então essa é a nossa corajosa tributo! – Beetee. Ela revirou os olhos e respondeu:

– O que você quer, seu velho?

– Uau. Temos uma garota difícil esse ano! – ele disse, com um sorriso. – Vamos, sente ao meu lado.

Alana se obrigou a arrastar seu corpo até aquela cadeira.

– Muito bem! Por que você se voluntariou? – ele perguntou e ela colocou vinho em sua taça.

– Porque eu gosto de desafios. Já posso ir? – ela perguntou, bebericando seu vinho.

– Daqui á pouco. – ela revirou os olhos de novo. – Você sabe manejar alguma arma?

– Claro! Arco e Flecha e armas brancas. Quem se voluntaria sem saber usar pelo menos uma arma?

– Muito bem! Você pode mostrar isso aos Idealizadores. Ah, e seja mais simpática. Vai garantir mais Patrocinadores! Na hora do desfile, acene para as pessoas. – aconselhou Beetee.

– Okay. Ser simpática, acenar para aquelas aberrações. O que mais? – ela perguntou, já cansada.

– Nada, até agora. Pode ir. – ele respondeu.

– Graças á Deus! – exclamou Alana.

– Ah, tenho mais alguma coisa para te falar! – ele disse, pegando um copo e o enchendo de vinho.

– O quê?

– Eu aposto em você! – Beetee disse, e deu um sorriso, que foi retribuído.

– Obrigado! – ela respondeu.

– Ha, consegui tirar um sorriso do seu rosto! – ele respondeu contente.

– Não se acostume com isso, Beetee. – ela resmungou.

...

Trem – Distrito 4

Faltava cinco hora para chegarem na Capital. Ronny não estava mais aguentando. Queria estar em casa, com sua mãe, felizes. Também queria estar com Will, seu melhor amigo. Sentia falta dele, sentia até falta das garotas idiotas que enchiam ele com pedidos para sair.

– Não aguento mais! – ele gritou em seu quarto. – Não queria vir para essa droga de cidade, não queria!

Ele pegou um vaso e o jogou no espelho, espatifando-o.

– Vou te matar, Coriolanus Snow! Vou te matar! – ele sentou no chão e começou a chorar. Não era Snow que iria morrer, e sim ele. Como ficaria sua mãe? O que ela faria quando ela o visse morrendo, nos braços de um Tributo qualquer, ou pior, por um Bestante? Bestante. A única coisa que ele tinha medo.

Elisabeth, por outro lado, não via a hora de chegar à Capital. Precisa de Patrocinadores. Precisa limpar o nome de sua família.

Ela estava tentando dormir, mas não estava conseguindo com os gritos de Ronny. Ela estava cansada, já era de madrugada e ele estava berrando coisas do tipo “Vou te matar, Snow!”. “Será que esse garoto tem algum problema?” pensou Lisa e riu do seu comentário.

Ronny parou de gritar por alguns minutos. “Até que enfim!” pensou Lisa. Mas depois de cinco minutos, retomou.

– Ele só pode estar de brincadeira... – murmurou Lisa, se levantando de sua cama e indo até o quarto de Ronny.

Ela bateu uma vez. Ele não abriu. Bateu pela segunda vez. De novo, não teve resposta. Cansada de esperar, Lisa resolveu abrir à porta de uma vez.

– Olha aqui, se você não quer ir dormir, os outros podem... Uau. – ela falou assustada com o estado do quarto de Ronny.

– Isso é pouco. – Ronny disse e abriu à porta do banheiro. Espelhos quebrados, vasos destruídos. – São cinco da manhã, não era para você estar dormindo?

– Você não me deixa! Fica gritando que nem um louco. – ela disse e Ronny riu. – Não ria da desgraça dos outros.

– Já que destrói todo meu quarto, vou deixar você dormir. – ele disse, se deitando em sua cama.

– Agora não adianta mais! Já perdi meu sono! – ela disse nervosa.

– Se quiser, pode ficar comigo. Também não estou com sono. – Ronny respondeu.

– Okay. – Lisa disse e se deitou ao lado de Ronny, que colocou a mão na cintura dela. – Ei!

– O que foi? – ele perguntou rindo.

– Isso! – ela disse e pegou a mão dele. Depois disso, eles ficaram em silêncio.

E Elisabeth dormiu. Ela dormiu nos braços do inimigo.

...

Trem – Distrito 5

Philipe estava jogado no sofá da sala do trem. Ele ainda não tinha ido conhecer seu quarto, diferente de Louise. Ela estava admirada com a beleza do trem. Era algo impressionante!

– Philipe, queridinho, você não vai para seu quarto? – Yume perguntou assustada por ter encontrado ele ainda na sala.

– Não, aqui está bom! – ele respondeu.

– Tudo bem. Queridinho, você não comeu nada até agora, quer algo?

– Pode ser isso! – ele disse, pegando uma garrafa de vodka.

– Os Tributos não podem beber! – disse Yume, assustada com a ousadia do garoto.

– Sério? Então, o que é isso? – Phil disse e tomou um gole de bebida. Ele fez cara de dor. Era muito forte. – Bem, Yume. Acho que essas regras podem mudar!

– Mas... Eu... Unf! – Yume falou e sai correndo, causando um sorriso no rosto de Philipe.

– Esse povo da Capital! – ele disse e bebeu mais um gole. – Credo.

...

Já era noite, Philipe ainda na sala, olhando para janela e vendo os distritos que ele nunca vai conhecer.

– Oi, Phil... – era Louise.

– Oi... Louise... – ele respondeu, ainda olhando para janela.

– Não vai ir conhecer seu quarto? – ela perguntou.

– Vamos sair desse trem dentro de poucas horas, não há motivos para fazer isso. E não estou com sono. – Phil respondeu. Mas na verdade, ele não queria dormir e ter os mesmos sonhos. Aqueles sonhos.

– Bem, está certo... Não estou agüentando mais isso! Fingir que sou uma pessoa, quando sou outra completamente diferente! – disse Louise, se sentando ao lado de Phil.

– Os Jogos mudam as pessoas...

– Eu não quero ser mudada por eles!

– Ninguém quer! – ele disse. – Ninguém quer... Quero voltar para minha casa, quero rever meus amigos e rever... Ah, deixa pra lá.

– Eu te entendo. Mas para voltar para casa, teremos que matar crianças inocentes e...

– Você está errada.

– O quê? – ela perguntou confusa.

– Nos Jogos, ninguém é inocente! Lembre-se disso. Todos querem voltar para casa, e para isso, vão ter que matar. Bem, acho que já está tarde, quero dormir. Você não se importaria de...

– Não, tudo bem. Boa noite, Phil... – ela disse voltando para seu quarto.

– Boa noite, Louise.

...

Trem – Distrito 6

Piper estava doida para chegar à Capital. Rodrigues não parava de chorar, dizendo que não iria voltar para casa. Isso já estava irritando ela.

– Tem como você calar a boca? – ela disse, entrando no quarto de Rodrigues.

– Se você estivesse como eu, entenderia! – ele respondeu e chorou mais ainda.

– Olha aqui, seu moleque, eu também vou para essa droga de Arena! Também tenho possibilidades de morrer! Mas mesmo assim, não estou chorando que nem um bebê! Se você continuar assim, aí que você morre mesmo! Eles não vou querer Patrocinar um pirralho chorão! – ela disse tudo o que queria falar. Aquele garoto mimado merecia ouvir isso.

– Desculpe... – Rodrigues murmurou depois de um tempo.

– Tudo bem. Quer se aliar á mim? – ela perguntou com um sorriso.

– Acho que um garotinho de doze anos traria problemas para você! – ele respondeu. – Mas tudo bem. Seremos aliados!

– Daqui á meia hora chegaremos á Capital. Sorria para as pessoas. Você é fofo, vai conseguir Patrocinadores! – ela disse, sentando ao seu lado.

– Assim eu espero. Você também vai conseguir Patrocinadores! – ele disse e depois ficaram em silêncio. – Queria poder ver minha irmãzinha...

– O quê? – Piper perguntou confusa.

– Minha mãe está grávida de seu segundo filho. Vai ser uma menina. Ela vai nascer daqui á um mês. Nunca vou ver ela. – ele disse triste.

Piper ficou com pena. Por culpa dos Jogos, Rodrigues nunca iria ver sua irmã. Isso era tão triste.

– Sinto muito! – foi tudo que ela conseguiu falar.

– Não, você não sente. Só diz isso por pena. Mas não importa. – ele respondeu. – Piper, me prometa uma coisa.

– Pode falar.

– Se você ganhar os Jogos comece uma Rebelião. Por mim, por todos os outros Tributos e suas famílias, e por minha irmã. Me promete?

– Sim, eu prometo! – ela disse e o abraçou.

Eles eram apenas mais duas crianças tentando voltar para casa.

Trem – Distrito 7

– Também não conseguiu dormir? - perguntou James, quando viu Maya no cozinha com um copo de água na mão.

– Por alguns minutos. – ela respondeu.

– Entendi... – ele disse e pegou uma maça para comer.

– James. – chamou Maya, depois de um tempo.

– Sim?

– Por que quando eu me voluntariei, você disse “Não”?

– Sei lá, acho que nem foi por causa disso. – ele mentiu. Não falaria o verdadeiro motivo.

– Deixa eu acreditar...

– É verdade! Ah, quem eu estou querendo enganar! Foi porque eu não queria que você fosse para os Jogos. – ele soltou.

– Por quê? – ela quis saber.

Porque eu gosto de você!” ele queria dizer.

– Porque você é legal? – ele inventou.

– Tá, vamos, fale! – ela estava cada vez mais curiosa.

– Porque eu gosto de você, okay?! Eu disse aquilo, pois não queria que você tivesse se voluntariado. – ele resolveu dizer a verdade.

– Você... gosta de mim? – ela perguntou confusa.

– Desde o primeiro dia que eu te vi, para ser mais exato. Por isso eu me voluntariei. Para te proteger!

– Não quero que ninguém me proteja!

– Maya, eu...

– Você fez isso para que eu pareça fraca! “Os Tributos apaixonados do 7”. Daqui á pouco, toda a Capital vai estar falando isso! Obrigado, idiota. – ela deu um empurrão nele e foi para seu quarto.

– O que eu fiz?! – ele disse, chutando o sofá. – Ai! Doeu!

...

Trem – Distrito 8

Huck não parava de pensar em Hadrian. Queria estar com ela.

Ele não queria se voluntariar, mas era preciso. Horatius iria acabar morrendo no primeiro momento de jogo. Ele não poderia deixar isso acontecer.

Mas mesmo assim, ele não queria ter vindo. E se ele morresse na Arena? Hadrian nunca iria saber de seus sentimentos por ela? E seus tios, como ficariam? Bom, seria uma boca á menos, mas mesmo assim, ele iria estar morto.

– Não! Não posso pensar isso! Eu vou vencer! Vou voltar para o distrito 8, vou dizer para Hadrian que amo ela e vamos morar juntos na Vila dos Vitoriosos! – ele disse.

Ele pegou o anel de seu pai. Ele trazia confiança e coragem. E isso era tudo que ele precisava agora. Coragem para vencer os Jogos!

Iria fazer isso por Hadrian, pelos seus tios, e até por Horatius.

– Huck, querido, venha tomar seu café! Já estamos chegando na Capital! – chamou Lola.

– Já estou indo! – ele respondeu.

Foi até seu armário e pegou uma roupa boa, precisava ganhar Patrocinadores.

Quando ele chegou na sala, Millie já estava lá. Cumprimentou ela com um sorriso.

– Graças á Deus, você acordou! – disse Oliver, seu mentor. – Pensei que você perderia nossa brilhante chegada!

– Eu queria perder... – Huck murmurou e pegou um pão.

Quando o trem passou por um túnel, ele ficou escuro. Lola soltou um gritinho de animação.

– Estamos chegando! Huck, Millie, vamos! Venham dar tchau para seus fãs! – disse Lola.

– Fãs? – perguntou Huck e depois se deparou com pessoas na janela gritando seu nome.

Ele começou a acenar e mandar beijos. Precisava de Patrocinadores. Precisava voltar para casa!

– Já ganhou o público, Salvador! – disse Oliver, que ainda estava sentando em sua cadeira.


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Notas finais do capítulo

Para quem não respondeu, responda, por favor. Lembrando, quem já respondeu, não responda de novo.

O que seu Tributo vai usar no desfile:
O que seu Tributo vai usar na entrevista e como ele vai agir:
O que ele vai mostrar para os Idealizadores:

Bom, é isso. Bye
xxx



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