Renascendo na Máfia escrita por RoryHunter


Capítulo 7
Capitulo 6 – Certo. SEMPRE AGRADEÇA SUA ROUPA DE BAIXO!


Notas iniciais do capítulo

SORRY! *desvia de uma saraivada de pedras* Eu perdi totalmente a noção de quanto tempo eu fiquei sem postar! E eu realmente estava tentando achar algo 'cool' pra colocar nesse capitulo, porque eu realmente estava envergonhada de colocar minha personagem e... E... E... Ok, sem mais desculpas, fiquem com o capitulo!



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Capitulo 6 – Certo. SEMPRE AGRADEÇA SUA ROUPA DE BAIXO!

Primeiramente, vocês devem estar confusos com o titulo, certo? Desculpe sobre isso, mas é realmente o titulo certo para o que aconteceu.

Sendo bem sincera, eu não estava preparada para a sensação que eu senti quando, de repente, a energia e a vontade de sair correndo e recuperar meu dinheiro de Mikki chegou.

–-UOOOOOOOOOOOOOH!-berrei. –EU VOU RECUPERAR MEU DINHEIRO DE MIKKI COM MEU ULTIMO DESEJO!

Vagamente ouvi uma explicação sobre a Shinuki Dan de Reborn em quanto corria pelas ruas, trombando com pessoas até chegar à porta de reuniões dos Comitês. Hoje, no período da tarde os comitês estariam se reunindo para discutir e Mikki era Líder do Comitê de Segurança do colégio.

Abri a porta com força, causando algumas rachaduras na parede.

–-MIKKI! –berrei. –DEVOLVA MEU DINHEIRO, POR FAVOR!

–-Ela... Está só de Top e Shorts de baixo? –perguntou alguém.

Felizmente, não consegui ficar envergonhada com isso, porque ainda estava muito focada em Mikki.

–-Do... Do que você está falando, sua vadia louca? –perguntou Mikki, um pouco assustada. Ela sabia que perderia todos os direitos do Comitê.

–-DEVOLVA O DINHEIRO QUE VOCÊ ROUBOU DE MIM NOS ULTIMOS TRÊS ANOS MIKKI!

–-Roubou?
–-Do que essa garota está falando?

Os efeitos da bala estavam passando, então eu podia pensar mais claramente.

–-Mikki... Me bateu e roubou o dinheiro que eu tenho nos últimos três anos. –falei, ainda sob efeito da bala, mas pelo menos não gritando. –Ela inclusive carrega um canivete que usa para me punir se eu não trago o dinheiro. O canivete está escondido dentro do sapato dela. –acrescentei numa reflexão tardia. –E ela já o usou em mim varias vezes.

Sem a blusa (que rasgou em algum ponto), as bandagens cobriam meu torso, e algumas cicatrizes claras podiam ser vistas. Era uma prova irrefutável.

Quando o efeito da bala passou, eu digitalizei os olhares horrorizados de vários membros dos comitês e... O fato que eu realmente estava apenas com o shorts colado e o top que usava por baixo das roupas.

PUTAQUEOPARIU! GRAÇAS A DEUS EU USO ISSO SE NÃO EU TERIA FICADO SÓ DE SUTIÃ E CALÇINHA! UFA!

Na verdade, quase nada de mim poderia ser visto, por que eu tinha bandagens por todo lado, mas ainda sim, era muito, muito menos vergonhoso.

Nem dez minutos depois a policia estava na porta do colégio. Eu já estava usando calças e o meu casaco, cortesia de Reborn (que pelo menos tem a decência de perceber que uma menina não pode andar por ai com roupa de baixo...). Os policiais conversaram comigo, mas eu pedi para meu nome permanecer anônimo. Não precisava de mais problemas. No fim do dia, Mikki já estava presa por assalto a mão armada, agressão gratuita e tentativa de assassinato. Esse ultimo parecia um pouco exagerado, mas se fizesse Mikki ficar longe de mim, eu estava pouco me fudendo.

Hell Yeah.

Mas, claro, algum engraçadinho dos presentes na sala espalhou para alguém que eu havia aparecido de roupas de baixo no comitê (Eu inclusive já tinha levado uma surra de Hibari por isso, mas isso me irritou e eu tinha acertado o rosto dele com um tapa, o que o deixou muito chocado por sinal). A fofoca foi evoluindo e evoluindo, até que quando eu percebi, eles já estavam dizendo que eu apareci lá e seduzi para que ela fizesse aquilo e fosse presa. Claro, eles ignoraram completamente que eu já estava totalmente surrada e sangrando. Pergunto-me como as pessoas conseguem ser tão retardadas... Mas ok.

Isso aumentou o isolamento, mas eu não liguei. Eu estava esperando uma pessoa aparecer. Não tinha certeza de quanto tempo levou na linha do tempo do Anime, mas aqui passou uma semana antes que pudéssemos ver o meu gatinho esquentadinho e cabelos prateados favorito.

Depois de duas semanas eu estava pronta para surtar, não só por causa das malditas risadinhas e cochichos que eu era obrigada a ouvir, mas também por que Reborn continuava sendo um sádico do caralho e, mesmo que eu tenha mostrado que eu realmente sabia a matéria, ele tinha achado meu ponto fraco.

Matemática.

O fato é que, Matemática é só uma matéria até a quarta série (quinto ano) depois disso é apenas um instrumento de tortura do diabo. VOCÊ NUNCA VAI USAR AQUELA PORRA PRA FAZER CARALHO DE PORRA NENHUMA NA SUA VIDA PORRA!

Sim, sim, MATEMATICA ME FAZ SURTAR. E explode meu quarto, por que eu não consigo me concentrar em nada com números por mais de cinco minutos.

Ótimo. E o professor ainda é o filho da puta do Nezu-sensei. O cara tem um pólo de dez metros no meio da bunda, porra.

Sim, sim, eu estou com raiva.

Bufei em quanto ele continuava a explicar Quadrantes de um Circulo. O que é essa droga eu não sei, muito menos pra que eu vou usar isso na minha vida. Eu vou ser uma Chefe da Máfia. Eu não preciso disso!

Bem, pelo menos eu espero que não precise disso. Me dá dor de cabeça.

–-Por entrar, Gokudera-kun. –ouvi.

Epa, eu fiquei tão boiando que o perdi dizendo que íamos ter um aluno transferido? Ah, merda.

Ergui os olhos para ver o que eu esperava ser Gokudera Hayato...

Mas não era.

Bem, era, mas seu cabelo estava diferente, seu rosto menos “mal”, e ele parecia bastante relaxado. Meus olhos se arregalaram quando eu percebi que nesse mundo Gokudera Hayato não era ele mesmo.

–-Meu nome é Gokudera Kyotsu! –foi o que ele disse. Seus olhos pousaram em mim e ele pareceu surpreso. –Eu vim aqui para encontrar o... A Décima. –ele sorriu levemente, em quanto eu ouvi os outros se perguntando o que ele estava procurando.

–-Será que é décima namorada? –perguntou uma das amigas de Mikki.

–-Eu não sei, mas não me importo de ser a décima, décima primeira ou trigésima!

Revirei os olhos para isso e analisei Kyotsu. Ele me lembrava muito alguém, mas quem...?

Minha cabeça não respondeu então eu suspirei e desfiz as ‘marias-chiquinhas’, pensando nisso agora eu uso esse penteado desde que eu era um bebê, já é mais do que à hora de mudar, certo...?

Suspirei novamente e balancei a cabeça como Gokudera passou por mim sem chutar minha mesa. Isso era estranho. O que mais mudou na linha do tempo? Agora só falta dizer que Byakuran vai ser bonzinho nos dez anos do futuro, Mukuro é feio e o Hibari decidiu virar vegetariano.

Quase ri com o ultimo pensamento, mas me controlei.

Se bem me lembro, nesse dia ‘eu’ deveria jogar no time de vôlei. É claro que eu não me inscrevi pra isso. Eu ODEIO VOLEI! Então o dia passou sem muitas dificuldades, até a hora da saída. Eu tinha pego meu headphone e capuz, além de colocar o casaco por cima da roupa do colégio e ia sair. Afinal, o que mais eu poderia fazer? Eu tinha que esperar Gokudera me desafiar ou algo assim para adicioná-lo a minha “Famiglia”.

Já estava no portão quando senti uma mão em meu ombro.

–-Ágata, é você?

Meu coração parou quando ouvi Gokudera falar. Se... Se ele conhecia esse nome... Se ele... Se ele sabia sobre... Aquela postura... A forma como ele agiu em sala de aula... A forma como ele errou todas as contas de matemática do ‘teste’ que tivemos antes do almoço...

–-É Tsunayuki agora, Ma-chan.


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Notas finais do capítulo

YEEEHOOO! Gostaram dessa desgraça, Bitchies? É nem eu. >:3 Deixa pra lá. E ignorem o "Bitchies", eu acho que não podia ter tentado escrever depois de tomar o vinho que minha mãe esconde no armario em cima da geladeira...
MAS FODA-SE MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

JA NEE~~~~~~~~~ o/