Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 74
Capítulo 74


Notas iniciais do capítulo

Capítulo grandinho, pra compensar a não postagem da semana passada. Esperamos que gostem!

~Enjoy~

Músicas do capítulo:
— Almost Paradise - Hunter Hayes feat. Victoria Justice (www.youtube.com/watch?v=49JzYkYI73I)
— Just Feel Better - Carlos Santana feat. Steven Tyler (www.youtube.com/watch?v=enbTb8PizTI)



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Leon ia para sua casa e acabou encontrando Lia sentada solitária em um jardim da cidade, ele estacionou o carro e foi até lá.

Lia estava sentada debaixo de uma árvore, ela estava pensando sobre sua relação com Jack, tinha medo de acabar acontecendo a mesma coisa que aconteceu com John. "Não, o sentimento é diferente."

– 8. Esta foi a oitava folha que caiu em seu ombro e você não notou. Tá tudo bem?

– Leon? Oi, ta, ta sim. - Lia olha para ele surpresa e confusa. - O que faz aqui?

– Estava passando e vi alguém vegetando, então... - ele ri.

– Ah, nem deu pra me camuflar então. - Lia ri. - Não é um hotel cinco estrelas, mas senta. - Ela indica o lugar ao lado dela.

– Sentado. Já ficou sabendo do desfile beneficente? - Leon tenta distraí-la.

– Desfile beneficente? Não, conta tudo. - Ela sorri.

– Bem, acredito que conheça a Katleen, a garotinha do hospital. Ou pelo menos ouvi a Anne falar dela. - Leon começa.

– Ah sim, eu me lembro dela. O que aconteceu?

– Bem, a área oncológica do hospital estava um tanto escassa de recursos e eu tive a ideia de fazer o desfile em prol desta área, ajudando Kat e outras criancinhas.

– Nossa Leon, você é mesmo um gênio! - Lia sorri. - Posso ajudar em alguma coisa?

– Se puder me ajudar a convencer minha irmã. - Leon suspira.

– Porque sua irmã?

– Queria expor o grande talento que ela tem, mas ela o mantém oculto. Ela é uma estilista em potencial. - Leon sorri animado, era incrível como ele tinha pensado em como ajudar várias pessoas em um único ambiente.

– Ela tem estilo, e bom, eu posso tentar ajudar você, mas o Jack faria essa tarefa melhor que eu, os dois se deram bem de cara.

– Eu e Jack trabalhando juntos bem é algo que vou gostar de fazer. - Leon sorri.

– Acho que ele também. - Lia sorri. - Só comigo que as coisas não dão certo com ele.

– É isso que está te deixando pensativa? - Leon olha ela.

– Eu estraguei tudo Leon. - Lia suspira e abraça suas pernas.

– Calma, me conte, pode desabafar comigo... Não sou a Myle, mas sou alguém diferente.

– Myle está do lado dele. - Lia força um sorriso. - Eu beijei o tio dele e ele viu.

– Caraca, você tá zoando? - ele olha ela.

– Não. - Lia suspira. - Eu errei, mas o Clark... Enfim, não tem desculpa. Eu amo o Jack e eu só tive a certeza disso no dia do acidente que sofremos.

– Eu me lembro disso. Sei que ele também a ama, vi isso aquele dia em que fomos numa festa na república, a maneira como estavam dançando e se beijando. Se Jack está com raiva do que você e Clark fizeram, permita que o amor dele por você fale mais alto.

– Mas e se esse amor acabar? - Lia fecha os olhos para não chorar. - E se virar carinho como aconteceu com o John?

– Não pense nisso. Veja eu e Deborah. O verdadeiro amor não se apaga, mas sim, se renova. - Leon sorri vendo que o que falou era exatamente o que ela precisava ouvir.

– Mas será que é verdadeiro Leon? Eu não aguento mais isso, o Jack não se lembra do que aconteceu aquela noite e esse beijo... Eu estraguei tudo Leon. Me dói ver ele sofrendo daquele jeito.

– Acredito, é verdadeiro, eu boto fé que sim. - Leon sorri confiante por estar ajudando.

– Obrigada Leon. - Lia sorri.

– Ah Lia, acho que sei como pode me ajudar. - Leon sorri.

– Como? - Ela olha curiosa para ele.

– Conseguindo o espaço para o evento. A Fire.

A boate era enorme, seria o lugar perfeito e já que Lia tinha intimidade com John seria bem mais fácil.

– Você quer que eu tente convencer o John? - Lia pensa um pouco. - Eu posso fazer isso.

– Seria pedir muito?

– Claro que não. John adora crianças, ele vai topar na hora.

– Ah que bom, então está tudo certo, vou informar Carol caso você consiga. - Leon sorri empolgado e se levanta do banco.

– Conversarei com ele hoje mesmo e te mando uma mensagem assim que eu tiver uma resposta. - Lia sorri olhando para ele.

– Isso seria maravilhoso. Vou ficar aguardando ansiosamente.

– Se precisar de mais alguma coisa, basta me avisar. - Lia sorri

– Obrigado Lia, obrigado mesmo. Quer uma carona até a república? - Leon remove a chave do bolso e olha ela.

– Vou ficar mais um pouco aqui, estou tentando evitar o Jack o máximo que consigo. - Ela sorri sem graça.

– Seriously!? - Leon olha para ela e ri.

– É, to errada, mas não quero fazer besteira.

– Boa sorte nisso, vou indo e mais uma vez obrigado Lia. - Leon sorri e acena.

– Disponha Leon. Sempre que precisar. - Lia acena para ele e volta a pensar na vida.

– Chegamos. - Jev sorri para Anne.

Os dois estavam frente ao hotel onde Hale estava hospedado.

Anne respira fundo e olha para ele.

– Boa sorte pra mim com a música? - Ela faz careta ao entrar no prédio seguida por ele.

– Vai dar certo Anne, acalme-se. E outra... Qualquer coisa você seduz ele. - Jev ri.

– Engraçadinho você. - Anne ri e entra no elevador. - Um espaço muito pequeno para nós dois. - Anne comenta ao ver as portas se fecharem.

– Uma pequena correção. Um espaço excitante para nós dois. - Jev se aproxima dela e a aprisiona contra a parede, ela não tem saída.

– Jev... - Ela sussurra olhando nos olhos dele.

– Anne... - ele se aproxima e morde o queixo dela

– Não faz isso... - Ela fecha os olhos e morde o lábio.

– Faço isso e isso. - ele morde o lábio dela.

Anne geme ao sentir a mordida dele e abre os olhos olhando para ele.

– Gosta disso? - ele acaricia os lábios dela com os seus.

– Uhum... - Ela sussurra.

Jev continua com a carícia e a beija, depois mais uma vez e posteriormente arremata ela num beijo maravilhoso.

Anne retribui ao beijo e segura na nuca dele aprofundando ainda mais a carícia.

Jev pressiona ela contra a parede e se movimenta sensualmente, enquanto seus lábios trabalham para transmitir prazer a ela.

Anne puxa o cabelo dele e passa as unhas pela nuca de Jev. Ela se arrepia com os toques dele e sorri entra o beijo.

O elevador se abre e uma adolescente ri vendo os dois no maior amasso.

– Vocês são bons. - ela ri.

– É... - Anne se afasta dele. - Desculpa por isso. - Ela olha sem graça para a garota.

– Não tudo bem. Só espero não me queimar ao entrar ai, o clima deve estar quente. Se é que me entendem.

Jev sorri desconsertado e vai tirando Anne dali.

– Tchau! - Anne acena para a garota e olha para Jev. - Isso foi a coisa mais louca que já fiz na minha vida!

– Pretendo fazer você vivenciar muitas mais.

– Estou disposta a isso. - Ela sorri e morde o lábio.

– Vamos gatinha. - ele sorri e espera ela ir na frente.

– Ok. - Anne caminha na frente dele e vai até o escritório de Hale.

Jev admira a bunda dela e sorri maliciosamente depois de apalpá-la.

– Gostei dela.

– Jev! - Anne olha para ele. - Estamos no trabalho.

– Profissionalismo em 3, 2, 1... - ele bate na porta do quarto em que Hale se hospeda.

– Palhaço. - Anne ri e espera o produtor abrir a porta.

Hale não abre nas primeiras batidas, Jev repete e ambos podem ouvir um: "Só um instante".

– Ta bom né. - Anne sussurra para Jev.

– Pronto. - Hale abre a porta sorrindo - Sabia que seriam vocês.

– Cá estamos. - Jev sorri e cumprimenta Hale num aperto de mãos.

– Oi Hale. - Anne da um beijo no rosto dele. - Tudo bem?

– Olá, boa tarde aos dois. Entrem. - Hale abriu mais a porta para dar espaço para os dois passarem.

Anne entra no quarto e sorri ao ver um violão.

– Lindo, não é? - Hale comenta a Anne vendo que ela gostou do violão.

– Muito! - Anne sorri. - Posso? - Ela olha para ele com os olhos brilhando pedindo para tocar. Ela parecia uma criança quando ganha um novo brinquedo.

– Todo seu. - Hale sorri.

Jev cruza os braços e admira aquela mulher que estava lhe deixando totalmente balançado.

– Obrigada. - Anne deixa sua bolsa na poltrona e pega o violão. Ela senta no sofá e começa a dedilhar os acordes da sua música.

Jev reconheceu os acordes que identificou mais cedo e sorriu lindamente, ela cantaria a música que havia escrito.

Hale sentou-se e analisava-a.

I throught that dreams belong to other man, 'cause it time I got close, they'd fall apart again. (Eu pensei que sonhos pertenciam a outros homens, porque cada vez que eu chego perto eles se desfazem de novo.)– Anne olha para eles e continua a canção. - I feared my heart would beat in secrecy. I faced the nights alone, oh how could I have known, that all my life i only needed you. (Eu temia que meu coraçao batesse em segredo, eu encarei as noites sozinha. Ah, como eu poderia saber que toda a minha vida eu só precisava de você?)– Anne sorri e olha para Jev.

Os olhos de Jev brilharam e o coração dele palpitou mais forte quando notou que ela o olhou. Hale estava encantado com tamanho talento. Ela era excepcional.

Whoa-oh, almost paradise. We're knocking on heaven's door, almost paradise. How could we ask for more? I swear that i can see forever in your eyes, paradise. Yeah, it's paradise. (Whoa-oh, quase o paraíso. Estamos batendo na porta do céu. Quase o paraíso, como poderíamos pedir mais? Eu juro que eu posso ver para sempre em seus olhos. Paraíso, sim, é o paraíso.)– Anne sorri e para de cantar. - Tem mais, mas não sei se vocês gostaram. - Ela fala sem graça.

– Eu não gostei... - Hale fala sério.

Jev fica surpreso e irritado ao mesmo tempo.

– Eu não gostei por que parou! Está maravilhosa. Perfeita. Já consigo ver fãs cantando e mexendo os braços prá lá e cá. Yes, it's paradise! - ele fala empolgada.

Jev ri aliviado.

– Eu escrevi. É um dueto. - Anne olha para Hale e sorri.

– Esplêndido! - Hale fica orgulhoso. Tem uma joia em suas hábeis mãos.

– Hale, posso te pedir uma coisa? - Ela olha para ele e sorri por vê-lo animado.

– Claro. - Hale fica atento a ela.

Jev estava agora encostado na parede, seu contrato era bastante sólido e ele aceitava que Anne fosse o foco.

– Eu gostaria de saber se teria a possibilidade de você liberar eu e o Jev para cantarmos em um desfile beneficente em prol da área oncológica infantil do hospital de Parksville. - Ela olha para ele. - As crianças precisam do tratamento e a falta de ajuda para o hospital está dificultando isso.

– Eita... Bem, isso é algo bonito de se ver, claro que deixarei. - Hale sorriu.

Jev fica surpreso com a petição, mas sem pensar duas vezes já se vê envolvido na causa. "Ela é demais..."

– Mesmo? - Anne deixa o violão de lado, se levanta e abraça Hale. - Eu não sei nem como agradecer!

– Hey, relaxa, me agradeça dando um ótimo desfile aquelas crianças. - Hale sorri.

– Parece que temos uma heroína conosco. - Jev sorri a Anne de maneira apaixonado.

– Vocês não imaginam o quanto poderão mudar a vida daquelas crianças.- Anne sorri e se afasta de Hale. - Elas merecem.

– Sim! Está corretíssima. Podem mandar uma juntos? - Hale olha ele e já notou que havia algo ali.

– Oh, claro! - Anne sorri. - Você escolhe Jev.

– Just Feel Better? - ele olha ela.

– Nem precisa pedir duas vezes! - Anne se anima.

Jev se aproxima dela.

– Posso? - ele aponta o violão.

– Claro. - Ela olha para ele e tenta não ficar com cara de boba.

Ele dedilha a melodia primeiramente, dava-se prá se notar seu talento.

She said, I'll feel stranded, and I can't tell anymore. If I'm coming or I'm going, It's not how I planned it. I've got a key to the door, but it just won't open. (Ela disse que eu me sinto abandonado e eu não posso mais dizer. Se eu estou indo ou voltando, não foi assim que eu planejei. Eu tenho uma chave da porta, mas eu simplesmente não vou abrir.) – ele inicia a música, sua voz era grossa e sexy. Um timbre extremamente diferente.

I know I know I know, part of me says let it go, that life happens for a reason. I don't I don't I don't, cause it never worked before, but this time, this time. I'm gonna try anything to just feel better. (Eu sei, eu sei, eu sei, parte de mim diz pra deixar pra lá que a vida acontece por uma razão. Eu não, eu não, eu não, porque isso nunca funcionou antes, mas desta vez, desta vez, eu vou tentar qualquer coisa só para me sentir melhor.) – Anne canta com ele e se entrega a música.

Hale gosta dos juntos e sorri, era uma ótima música.

Tell me what to do , you know I can't see through the haze around me, and I'll do anything to just feel better. (Me diga o que fazer, você sabe que não consigo ver através do nevoeiro em volta de mim e eu vou fazer qualquer coisa só para me sentir melhor.)– Jev começa o refrão e olha para Anne.

And I can't find my way, God I need a change... (E eu não consigo encontrar meu caminho, Deus sabe que eu preciso de uma mudança.)– a voz de Anne casa com a música perfeitamente - And I'll do anything to just feel better. (E eu vou fazer qualquer coisa para me sentir melhor.)

Any little thing to just feel better! (Qualquer coisinha para me sentir melhor!) – eles cantam juntos a última frase do refrão e se olham sorrindo.

Jev assente a Anne para que ela comece a segunda parte.

She said I need you hold me, I'm a Little far from the shore and I'm afraid of sinking. (Ela disse que eu preciso que você me segure eu estou um pouco longe da praia e eu estou com medo de afundar.)– Ela olha nos olhos de Jev. - You're the only who knows me and who doesn't ignore that my soul is weeping. (Você é a única que me conhece e que não ignora que minha alma está chorando.)

And I know, I know, I know (Eu sei, eu sei, eu sei)– Jev coloca um falsete nessa parte surpreendendo - Part of me says let it go, everything must have its season. Around, around it goes everyday's the one before, but this time, this time... (Parte de mim diz pra deixar pra lá, tudo deve ter uma razão. Ela vai rodando e rodando, todos os dias são como o anterior, mas desta vez, desta vez...)- ele olha para e dá um sinal para que cantem juntos.

I'm gonna try anything to just feel better... (Eu vou tentar qualquer coisa para me sentir melhor.)– ele deixa a voz dela aparecer e faz um tom de segunda voz. Jev sabia muito bem o que estava fazendo.

Tell me what to do, you know I can't see through the haze around me and I'll do anything to just feel better. (Me diga o que fazer, você sabe que eu não posso ver através desse nevoeiro em volta de mim e eu vou fazer qualquer coisa só para me sentir melhor.)– Anne dança enquanto canta.

I can't find my way, God, I need a change and I'll do anything to just feel better. (Eu não consigo encontrar meu caminho, Deus eu preciso de uma mudança e eu vou fazer qualquer coisa para me sentir melhor.)– Jev continua. - Any little thing to just feel better. (Qualquer coisinha para me sentir melhor.) – ambos cantam juntos.

I'm tryin' to holding on, to all the things I ever leave behind, yeah... (Eu estou tentando me firmar, em todas as coisas que eu deixei para trás, yeah.)– Jev respira e deixa Anne continuar.

It's really getting nowhere, I think I need a little help this time, yeah. (Isso está nos levando a nenhum lugar, eu acho que eu preciso de uma ajudinha dessa vez, yeah.)– Anne se empolga e mantém a nota alta perfeitamente.

Jev faz o solo perfeitamente, aproveita para olhar Anne e seduzí-la.

I'm gonna try anything to just feel better! (Eu vou tentar qualquer coisa para me sentir melhor.) – Anne pisca para Jev e sorri.

Tell me what to do you know I can't see through the haze around me and I do anything that just feel better. I can't find my way, God I need a change. (Me diga o que fazer, você sabe que eu não posso ver através do nevoeiro em volta de mime eu vou fazer qualquer coisa só para me sentir melhor. Eu não consigo encontrar meu caminho, Deus, eu preciso de uma mudança.)- ambos cantam junto Jev faz a segunda voz - And I’ll do anything to just feel better... Any little thing that just feel better. (E eu vou fazer qualquer coisa só para me sentir melhor, qualquer coisinha para me sentir melhor.)– ambos terminam e ficam se olhando.

Hale aplaude contentíssimo.

Anne sorri para Hale e olha para Jev.

– Foi incrível.

– Você brilhou. - Jev sorri.

– Querem que eu vá prá outro cômodo. - Hale brinca com eles.

– Não. - Anne fica sem graça. - Tudo bem.

– Brincadeira. Vocês juntos são excepcionais, seria legal um dueto, se já não pensaram nisso. - Hale olha para eles.

Jev coça a cabeça envergonhado.

– Quando eu escrevi a musica eu pensei em cantar com o Jev. - Anne olha para eles.

– Tenho uma surpresa para vocês, esperem um pouco. - Hale sorri e vai até seu quarto.

Anne senta ao lado de Jev para esperar por Hale.

– Eu disse que ele ia gostar. Somos bons juntos. - Jev olha ela.

– Até que somos mesmo... - Anne sorri sem graça.

– Aqui. - Hale chega com um notebook em mãos - Jev Shultz e Anne Collins quero lhes apresentar um grande amigo e compositor James Holden.

Ao virar o notebook eles visualizam Holden na tela, este acena.

– Olá, prazer Jev e Anne.

– OMG! James Holden! - Anne coloca a mão na boca surpresa.

– Prazer, James... Grande James. - Jev olha para ele entusiasmado.

– O prazer é todo meu. - James sorri a eles.

Hale deixa o notebook no colo de Anne e assiste a conversa deles.

– Não acredito que estou conhecendo você, sou sua fã! - Anne sorri.

– Oh, minha querida isso é maravilhoso. Não liguem para o topete desajeitado. Hale me surpreendeu. - James sorri.

Jev dá risada.

– Tá um gato.

– Ah para... - Anne sorri. - Mas eu não entendi o porque da chamada. - Ela fala sem graça.

– Bem, Hale me contou que vocês estavam iniciando a carreira e mandou vídeos de ambos cantando. Estão de parabéns falando nisso. - ele sorri.

– Obrigado. Isso é maravilhoso. - Jev sorri agradecido.

– Obrigada. - Anne olha para ele encantada. - É uma honra receber um elogio seu.

– Bem, e há inúmeras composições minhas que ainda não encontrei um intérprete. Ao ver os vídeos descobri composições minhas que se encaixam com vocês. - James fala animado.

– Ah sério? - Jev olha Hale.

– E você que James estaria brincando?

– Isso é. Isso é. - Jev está explodindo em alegria.

– Incrível! - Anne sorri animada. - Vai ser perfeito cantar suas composições!

– Realmente isso é mais do que imaginei. - Jev olha para Anne sorridente.

– Legal mesmo vai ser ouvir minhas obras em tão lindas vozes. Mas, agradeçam a Hale, ele está realmente investindo em vocês e acreditando também.

– Vamos fazer o possível para ele não se decepcionar. - Anne sorri.

– Bem, Hale receberá as composições por e-mail amanhã e ele me prometeu uma gravação de vocês cantando-as.

– Cumprirei Holden, pode ter certeza, no que depender de mim ambos irão longe. - Hale se aproxima e coloca as mãos nos ombros de Jev e Anne.

– Vocês dois irão se orgulhar de nós. - Anne sorri.

– É assim que se fala. - Hale ri.

– E com tal confiança disso, me despeço de vocês. Espero que gostem do que escrevi e sucesso, muito sucesso meninos.

– Obrigado, James, muito obrigado mesmo, é uma honra receber seu apoio e torcida. - Jev fica emocionado.

– Obrigada James. - Anne sorri. - Faremos sucesso juntos. - Ela segura na mão de Jev.

– Sim faremos. - Jev olha para ela.

– Boa sorte, vocês tem minha torcida. - James dá uma aceno e a chamada se encerra.

– Meu Deus, Hale! Eu não sei nem o que falar! - Anne fecha o notebook e o coloca na mesa de centro. - Nós vamos gravar as musicas do James Holden!

– Isso é espetacular. Muito obrigado, cara! - Jev o abraça forte.

Hale sorri vendo eles felizes.

Anne se levanta e sorri olhando os dois.

– Super aceito! Estou precisando disso. - Anne pisca para ele e vai até a sacada do quarto.

– E foi por isso que Ellen se transformou numa vaca. - John termina a história.

– Mas... Nossa. Eu não sei nem o que falar. Ela deveria ter dividido isso com você, vocês poderiam enfrentar isso juntos e arrumar uma solução.

– Eu a perdoei, mas não dá para entendê-la. - John suspira.

– Eu esperava qualquer coisa da Ellen, menos isso. - Joanne olha para ele. "Você não pode falar nada sobre ela também."

– Fiquei sem chão, tive a ajuda de Lia para me reestruturar, sabe. Mas a perdi. - John suspira.

– Lia? A garçonete?

– Ela mesmo. - John sorri, sentia falta de Lia, mas ele aceitou bem o fato de tê-la perdido.

– E porque terminaram?

– Eu quis que o namoro fosse escondido, não queria comentários do tipo que Lia foi o motivo da separação, entendeu? Lia suportou isso, mas acabou perdendo a paixão por mim, infelizmente. E quando assumi o nosso envolvimento já era tarde.

– Parou para pensar que ela estaria disposta a enfrentar esses tipos de comentários? - Joanne bebe um pouco do seu cappuccino e olha para ele.

– Infelizmente não. Foi meu erro. Não queria que vissem Lia como minha amante, mas sim como minha nova mulher. - John suspira.

– Ela me parece ser bem decidida e se ela te amava ela não iria se importar com tudo isso, mas agora vocês estão bem, mesmo você ainda sentindo falta dela.

– Sim. Talvez não era prá ser eu e Lia. O tempo gosta de pregar peças. - John sorri amarelo.

– Quanto a isso eu concordo. - Joanne sorri. - E como que você conheceu ela? Tipo para contrata-la? - Ela com esperança de que ele falasse algo sobre Anne.

– Na verdade, eu estava necessitando de garçonetes e ela veio até a mim. E disse que mais dois amigos precisavam de empregos. Ai contratei Jack, Anne e Lia. - John sorri ao lembrar.

– Ah, então a Lia já conhecia a Anne...

– Sim, pela história os 3 se conheceram na república antes de ingressar a faculdade. - John comenta.

– Ah, que legal... E, hum... Não queria ser direta, mas e a Anne? Quero saber mais sobre ela.

– Desculpe a pergunta, mas por que quer saber mais sobre a Anne? Ou melhor, por que desde o primeiro dia em que te vi percebi esse interesse nela? - John encara ela.

– Quer a verdade ou uma desculpa esfarrapada?

– A verdade, Joanne. Nua e crua. - John fica atento.

– Ok... - Joanne suspira. - Ela é, hum, nossa filha. - Ela fala baixo para que ele não escute.

– Não entendi Joanne, fale alto.

– Ela é nossa filha... - Ela fala baixo novamente.

– Jo! - John se irrita, mesmo contra sua vontade.

– Ela é a nossa filha! - Joanne fala mais alto e coloca a mão na boca.

John fica boquiaberto e eleva as mãos a cabeça.

– Não... Não pode ser... - John sente seus olhos marejarem.

– Por isso eu fui embora... - Ela sussurra.

– Não! Isso não pode ser verdade. - a negação o consome.

– Desculpa John, mas eu não tava pronta para ter um filho, eu não tinha cabeça pra isso.

– Não fale mais nada... Chega de mentiras, Jo. - John se levanta e deixando algumas notas sobre a mesa, vai saindo dali.

– Não é mentira! - Ela pega sua bolsa e vai atrás dele.

– Não Jo... Eu não consigo digerir isso. - John chora.

– Eu não quero que me perdoe, mas a Anne precisa saber disso.

Ele sai do Starbucks e para na calçada, chorando. Ele não consegue dizer nada, seu coração se explode em inúmeras emoções.

Joanne olha para ele e não sabe o que dizer, tinha feito muito escondendo tudo isso dele, estava sem reação, não sabia se o abraçava, pedia desculpas ou ia embora.

– Jo, a ficha vai demorar um pouco a cair. Preciso de um tempo para isso... - John fala em meio ao choro.

– Pelo menos você sabe que é pai... - Ela olha para ele. - Eu não sei o que fazer John.

– Vai embora, Jo. É o melhor que pode fazer agora, me deixa sozinho. - John olha ela.

Ela abre a boca para dizer algo, mas logo a fecha. Joanne concorda com ele e sai dali caminhando para seu carro.

John olha ela indo e chora ainda mais. Alguns clientes ficam o olhando como se quisessem ajudá-lo, ele faz que não com a cabeça e caminha a seu carro também.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Vamos combinar algo? Sem review, sem capítulo, ok?! Até semana que vem ;)



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