Try escrita por Kashmyra


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda,
então falei que só postava quinta,mas não me contive, haha
Vou demorar agora de verdade para escrever (para os interessados, vou viajar) , por isso deixou esse capitulo para vocês.
Se não for pedir muito recomendem a história :3
Boa leitura



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Sabe aquela sensação de estar nas nuvens, sem nenhuma preocupação e estar tudo dando certo? Pois então, era bem assim que eu me sentia.

Antes de ele aparecer.

Era como se eu fosse arrancada de um sonho perfeito, derrubada de um cavalo, ou até mesmo a sensação de ter levado uma flechada. Bem no coração.

Eu jurei que voltaria. - Disse Hans com um sorriso no rosto.

Antes que eu pudesse-se falar poucas e boas, Anna se adiantou:

Como você tem coragem de voltar? Depois de tudo que você e sua família fizeram?- Ralhou, ela estava mais nervosa do que eu. Seu rosto agora estava vermelho, parecia que iria explodir. Deve ser porque ela já havia confiado e... Gostado dele. Não sei por que, mas isso me incomodava. Vi que Kristoff agora estava com suas mãos nos ombros dela. E lançava um olhar tão penetrante em Hans que o partiria no meio. Mas ele não pareceu se importar.

Estou aqui porque fiz uma promessa princesa Anna, e alias... Ele voltou o olhar para mim e fixou ele por uns 5 segundos, o que pareceu ser uma eternidade e eu senti minhas bochechas corarem de novo, depois desviou o olhar e voltou a falar. Eu tenho meus motivos.

Anna deu um passo à frente e se apressou a falar algo mais coloquei minha mão na sua frente, fazendo assim que ela parasse. Ela se espantou com a minha censura.

Elsa, ele tentou te matar! , me deixa dar uns socos nele!-Exclamou Anna.

Chega Anna, tratamos disso depois. - Respondi e ela ficou atônica com a minha reação, mas logo se calou e voltou com um passo para trás. - E quando a você Guarda Geral, dirija-se para a carruagem que levará-lo para o castelo, está atrasando a saída.

Como quiser Alteza. -Ele piscou para mim acenou para Anna e Kristoff e saiu.

Anna tentou avançar na direção dele, mas Kristoff a segurou.

Junto com ele a multidão o acompanhou, e em alguns minutos, nem barcos, nem pessoas estavam no porto só nos três.

Calma Anna, para com isso, calma. Ele já está longe. -Ele tentou acalma-lá, mas percebi um pouco de ciúmes e raiva na sua voz.

Elsa, você sabia que ele estaria aqui?Que estaria nesse barco, como GUARDA GERAL AINDA POR CIMA?PORQUE NÃO ME AVISOU? Ela gritou me acusando de algo que eu nunca faria, mas aos poucos parou de lutar contra os braços fortes de Kristoff e olhou pra mim com raiva nos seus olhos.

Eu nunca a vi ficar assim, mas logo me irritei como ela duvidará de mim? Ela acha que eu não tenho medo dele também?A raiva subiu minha cabeça e saiu pela minha boca:

Você acha que se eu soubesse que ele estaria no meio desses funcionários, eu estaria calma? EU ESTARIA FELIZ? EU ESTOU DEVASTADA!E ALIAS, POR QUE VOCÊ ESTÁ TÃO PREOCUPADA?VOCÊ NÃO AMA MAIS ELE, OU SERÁ QUE EU ESTOU ERRADA?-Aumentei o tom de voz, mas logo que me dei conto do que falei coloquei a mão na minha boca e me calei. Arrependi-me. O chão onde eu estava fazia esculturas pela grama, como se alguém tivesse pegado uma tinta e pintado ali, Anna me olhou surpresa e um lampejo de medo apareceu em seus olhos, ela se encolheu nos braços de Kristoff. Tentei me explicar:

Anna me desculpa, eu... Não sei o que deu em mim, eu estou muito nervosa... Me desculpa... Eu... -Não pude conter as lágrimas e quando a primeira caiu sai correndo, sei que não era a atitude mais sensata a se fazer na hora, mas era assim que eu sempre fazia, não era? Fugia. Passei por diversas flores, que agora não pareciam estar tão lindas, por cidadãos que nem perceberam a rainha descabelada e chorosa que passava por eles, estavam tão felizes, em um verdadeiro estado de alegria. Eu daria de tudo para ser uma pessoa normal, assim, sem compromissos tão grandes, sem um povo pra lidar.

Fui direto para a entrada dos fundos do castelo, subi rapidamente para meu quarto tropeçando em alguns degraus, minha visão estava embaçada por causa das lágrimas, quando cheguei à porta do meu quarto a abri rapidamente e entrei trancando e me permiti deixar as lágrimas escorrerem.

Eu estava em um estado de tristeza tão grande, mergulhei tão fundo nessa depressão que acabei me afogando. Como pude não ter sido tão descuidada? Eu devia ter lido. Devia ter lido todos os relatórios, todos os nomes. Eu devia ter me controlado. Não devia ter falado aquelas coisas para Anna, eu tinha certeza que ela amava Kristoff, mas de novo deixei a raiva tomar minha cabeça. Ainda bem que consegui não ferir ninguém. Se não me culparia mais ainda. Arrastei-me até a cama, deitando no colchão tão macio, e deixando minha cabeça pesada cair sobre os travesseiros. Estava abatida, completamente perdida. Ouvi batidas na porta, desejei que fosse Anna, para que eu pudesse explicar o que houve ou Kristoff para contar que tudo que falei fora mentira. Eu já estava ficando animada e pensando em diálogos quando uma voz que não era de nenhum dos dois disse:

Alteza? A senhorita está bem? Esqueceu-se do almoço com os novos empregados?

Era a voz e Jacques, eu deveria saber, ele era perfeccionista de mais. Eu não tinha me esquecido, mas não queria encontrar Hans tão cedo, então menti:

Jacques, não estou passando muito bem, peça pra Joana trazer meu almoço aqui no quarto e peça desculpas por mim, por favor. Eu sinceramente não estava mentindo, eu estava péssima mesmo.

Vossa Alteza, tem certeza? Esse almoço é muito importante.

Tenho sim Jacques, peça para Anna fazer as boas vindas, terei outras oportunidades. -Sei que não podia jogar mais isso nos ombros de Anna, ela já devia estar com raiva de mim, mas eu não teria condições de descer com a cara toda inchada e com vestígios de lágrimas nas bochechas.

Se é assim que vossa Alteza deseja. -Jacques falou com tom de tristeza na voz.

Me desculpe por desapontar você Jacques... Tentei falar, mas pelo som dos seus passos, já estava longe demais para ouvir, não pude conter o grito que estava entalado na minha garganta, e de novo o travesseiro abafou o som agudo que saiu da minha boca.

Minutos depois ouvi batidas na porta, deveria ser Joana.

Pode entrar.

Com licença?

Eu conhecia essa voz. Virei-me rapidamente e vi Anna parada, ali com uma bandeja cheia de comida, que dava para duas pessoas.

Anna? ANNA!-Sem pensar duas vezes fui correndo até ela e a abracei, mesmo que a bandeja não deixasse, a comida quase caiu, mas nos duas a seguramos.

Me desculpa Anna, por favor, eu fiquei nervosa na hora, eu não sabia que ele viria, por favor, me perdoa, eu sei que você ama muito Kristoff, por favor, me desculpa, eu devia ter... Eu gesticulava tão rápido com as mão tentando explicar que nem notei que Anna soltou uma risadinha e foi até minha cama e colou a bandeja sobre ela.

Tudo bem Elsa, eu entendo que não foi por mal, se eu fosse você também estaria assim, eu só quis te proteger, quando ele apareceu, fiquei morrendo de medo de você se mandar para as montanhas, por isso tive esse ataque de raiva, e quanto a eu gostar dele... -Seus braços faziam um X no peito e esfregavam-se nos braços opostos. -Eu gostei dele sim, mais foi àquela paixão de um dia, eu tive sorte de você não aprovar nosso casamento. -Ela piscou para mim. -Mas eu amo o Kristoff, e não o trocaria por nada, nos tivemos uma discussão, mas já está tudo bem. Ela suspirou algo me diz que ela estava se lembrando do que aconteceu, não pude conter o riso, e ela logo ruborizou, mas logo continuou:

Então quando não te vi no almoço e Jacques pediu para eu fazer o discurso de boas vindas, deduzi que você estaria aqui, e bom, aqui estamos. - Quando Anna terminou corri até ela e a abracei algumas lagrimas escorreram do meu rosto e do dela, estava voltando a me sentir melhor, quando dos separamos ri e sequei algumas lágrimas.

Vamos almoçar agora? Estou morrendo de fome. -disse Anna com saliva na boca olhando para a bandeja

Você não almoçou? Perguntei já me sentando em um lado da cama enquanto ela sentava do outro.

Não, como eu disse, fiz o discurso e vim correndo te encontrar. -Ela riu

Ok, Atacar!-Disse com saliva na boca

A antes de começarmos a comer, preciso dar um aviso de Jacques. -Ela mordeu o lábio. -E não é muito bom, se não se importa, eu já li. -Ela ficou vermelha, mas logo ri e ela colou seu sorriso de sempre no rosto. -Aqui. -Tirou um envelope do meio dos pratos e me entregou

Vossa Alteza,

"Como a senhorita não apareceu no almoço, e me informou que teria outra oportunidade de conhecer seus novos empregados, tomei a liberdade de promover um baile, para todos os cidadãos de Arendelle, para que eles e a senhorita podessem se conhecer, aqui no castelo, será amanha no começo da noite, temos espaço suficiente e se a senhora não se importar já escolhi seu vestido e o de Anna.

Atenciosamente

Jacques."

O QUE???


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Notas finais do capítulo

Atéé, e olha o próximo eu prometo, vai estar bem , digamos
QUENTE :3