Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 85
Take You To My History


Notas iniciais do capítulo

BOM DIA BOA TARDE BOA NOITE!
Primeiramente quero pedir desculpas por quinta passada ter faltado com vocês, fui irresponsável, eu sei. Mas gente, eu passei tão mal semana passada, tão mal! Fui melhorar antes de ontem e eu já tinha deixado esse capítulo daqui mais ou menos pronto semana passada, mas não deu para mim, eu dormi praticamente a semana toda, de cama mesmo.

POR ISSO, VOU ME REDIMIR!

Hoje estarei postando dois capítulos, o que vocês acham? O próximo capítulo está extremamente lindo. Eu chorei escrevendo.

Esse capítulo daqui está fofo, não está triste como o próximo vai ser, mas está ótimo para quem Shippa Jamerida (Jamie + Merida, valeu leitora linda que inventou esse nome para ship)

OUTRA COISA, E ÚLTIMA COISA ANTES DE VC LER O CAP: Eu só vou postar dois capítulos hoje pq confio em vcs e sei que vcs vão deixar comentários nos dois capítulos (ou pelo menos assim espero hehehe) os comentários que eu não consegui responder da semana passada, peço que me perdoem, responderei todos amanhã!!!

MUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Beijos gelados e curtam o capítulo!



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"I never thought that you would be the one to hold my heart, but you came around and you knocked me off the ground from the start." Arms - Christina Perri

Pov. Rapunzel

3:40 A.M.

Saí da casa.

Saí porque eu nunca havia visto tanto sangue assim na minha vida inteira, e eu estava enjoada com isso.

Entenda, eu vivi dentro de uma torre por dezoito anos, sangue de pessoas malucas mentalmente não era minha visão do dia-a-dia.

Hiccup foi o único que continuou lá dentro.

Ainda estou meio em choque com toda a situação, e Flynn está ao meu lado, abraçando-me de lado, dizendo que tudo vai ficar bem, mas parte de mim sabe que isso não é verdade, não está nem perto de ser.

O Norte tentou ajudar Hiccup, mas Astrid realmente não queria mais ninguém lá dentro, quase recusava o próprio Soluço também. Mas, você sabe, eles se gostam, na verdade acho até que se amam, e o amor supera qualquer barreira, certo?

Eu não sei. Eu já amei Flynn, quando era pequena. Mas e agora?

Não posso negar que meu coração escapa uma batida toda vez que o vejo. Que às vezes sofro de abstinência das suas cantadas ruins e reclamações exageradas.

Sinto falta dele, quando ele não está. E meu subconsciente quase explode toda vez que o vê.

Se não é amor, está bem perto disso. Bem, bem perto mesmo.

Todas as lembranças que o cilindro me devolveu flutuam em minha cabeça como uma canção bonita, e eu não quero parar de cantá-la nunca mais.

Quero que tudo isso acabe logo e que o fim seja apenas um começo.

É pedir demais um final feliz?

Pov. Merida

3:45 A.M.

Eu podia sentir sua hesitação a quilômetros de distância, mas, bem, ele estava a apenas uns dois metros mesmo.

–Parece que os papéis se inverteram, não é? – ele ri e eu lembro-me da primeira vez que realmente conversamos. Embaixo daquela árvore, com ele chorando, não eu.

Não que eu estivesse chorando nesse momento, mas por dentro eu meio que estava desesperada.

–O mundo gira. – concordo e ele sorri, aproximando-se e senta-se mais a frente.

Deixa os pés dançando no ar ao sentar-se na beirada do píer. Faço uma forcinha para aproximar-me dele e sento-me ao seu lado, também deixando meus pés tomarem vida própria.

Posso perceber sua respiração afundando mais e mais, enquanto olha para o horizonte.

Não é como se eu estivesse encarando, tá legal? Mas sua mandíbula mexia toda vez que ficava nervoso ou pensativo, sobressaindo-se da bochecha, e nesse momento sua mandíbula está se mexendo e eu sinto como se fosse explodir.

–No que você está pensando? – pergunto, antes que minha bomba-relógio ameace por tudo abaixo.

–Em como começar uma conversa com você, mas parece que sou um bosta nisso.

Eu rio alto e ele limita-se a me olhar e sorrir.

O famoso silêncio instala-se por uns oito dolorosos segundos.

–Eu entendo o peso que está no seu ombro nesse momento, sabe? Só queria que você entendesse que não está sozinha.

A lua cheia iluminava-nos como se fosse um abajur.

Seus olhos estão fixos no horizonte, seus olhos castanhos capturando as estrelas.

Você deve saber que, na maioria das vezes, uma pequena faísca pode pôr fogo em tudo, incendiar uma casa por completo. Foi assim que eu, sem querer, me senti naquele momento, como uma casa sendo incendiada pela faísca que acabou de ocorrer aqui mesmo, nesse exato segundo.

Engulo em seco.

–Não precisa se preocupar. – Sério, ele não precisa. Seria ótimo se ele se tocasse e fosse embora enquanto ainda dá tempo de nenhum dos dois sair ferido.

Mas ele não vai embora.

–Por que será que tenho essa estranha sensação de que você está tentando me expulsar?

–Fico impressionada com sua habilidade em ler mentes. – brinco, sorrindo e o olhando. Grande erro. Seu rosto era de alguém maduro, mas que ainda não deixou de ser criança, e achei isso lindo. O que? Merida, tira isso da mente agora. Sério.

Ele sorri. E eu quase o esmurro por me fazer ficar boba assim.

–Ah, para com isso, não quer ver o que eu, abre aspas, peguei emprestado do Norte, fecha aspas?

Eu franzo o cenho e inclino a cabeça conforme ele me mostra algo que eu jamais imaginaria ver saindo do bolso do seu casaco.

–Um globo de neve? – pergunto, ainda de cenho franzido. – Por que diabos eu iria querer ver isso?

–Deixe de ser ranzinza, não é só um globo de neve. É um portal. Leva você para onde você quiser no mundo.

–Até para os meus pais?

Ele esmorece, posso perceber isso em todo o seu ser.

–Não se eles estiverem presos em espelhos enfeitiçados. - diz, entortando a boca, como se aquilo o custasse muito dizer. E custa mesmo.

–Claro. – estalo a língua e respiro fundo, tentando parar de pensar no que pode estar acontecendo aos meus pais nesse exato momento. – Por que tem dois globos?

–Um para ir e outro para voltar.

–E para onde você vai?

–O certo é para onde nós vamos. – sinto meu sangue congelar dentro de mim e controlo um ataque de riso.

Quem nunca riu do próprio desespero, não é mesmo?

Fico surpresa com sua atitude, na verdade. Sei que devo tê-lo subestimado esses dias, por ser tão sincero e quase nunca esconder os seus sentimentos e emoções, acho isso meio engraçado em garotos, não que eu entenda de meninos, mas...

Mas realmente não sabia que ele poderia ser assim tão... lindo? É uma parte dele que ele não havia mostrado ainda até agora. Ele é cheio de partes não descobertas emocionalmente, pelo que me parece. Uma hora ele está sendo dramático, outra está sendo idiota, outra está sendo simplesmente irresistív...

Chega, Merida!

Percebo que ele ainda espera que eu diga algo.

–Santa luz mágica! – rio – Você está querendo me sequestrar!

Ele gargalha. Mais faíscas. Mais casas destruídas.

–Exatamente, vou te sequestrar para um lugar horripilante chamado Canadá.

–Canadá? O que tem lá?

Ele me olha, com um certo sorriso ainda largado em seu rosto. O sorriso vai se desfazendo até que some por completo. Ele segura um dos globos, balançando-o e levantando-se. Arremessa o globo no chão do píer e o portal se abre com um brilho bonito.

Oferece-me a mão e eu me agarro naquele fio de esperança, levantando-me sem esforço.

Refaço a pergunta de maneira silenciosa, apenas com o olhar e ele me encara. Está perto demais, estamos pertos demais, seu olhar parece corroer meu cérebro.

Posso sentir sua pulsação rápida contra minha mão, que ele ainda está segurando. Que eu não vou ser a primeira a largar.

Ele morde o canto da boca, olhando para o portal.

–O que tem no Canadá, Jamie? - sustento seu olhar por alguns segundos.

Ele sorri.

–A minha história.


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Notas finais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEITAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!

JAMERIDA UHULLLLL, alguém sabe o que vai ter no próximo capítulo? IIIIIIIIHHHHHHH

Beijos gelados e até os comentários!!!



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