Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 51
Sparks Fly


Notas iniciais do capítulo

GENTE vcs vao ter que me desculpar por ter demorado mais do que meus famosos 6 dias, mas eu tenho minhas desculpas: 1) Eu ja tentei postar esse capitulo mil vezes e ta dando erro (espero que dessa vez vá) e 2) o capitulo ta grande como o prometido!! e 3) acabou o teatro antes de ontem e a peça foi um sucesso :,) BOAS NOTICIAS: agora vou poder responder os comentarios que vcs mandarem pois meu curso vai voltar das ferias e eu sempre só respondia la ou pelo cel em caso de emergencia :,) AAAAAHHH E OBRIGADA PELAS 3 RECOMENDAÇÕES SEGUIDAS SUAS LINDAS!!!!!!!!! (será que consigo as 25 recomendações???) enfim, sem mais delongas, shippadores preparem-se para shippar, haters preparem-se para odiar, mas todos por favor comentem!! Beijos gelados e nos vemos lá embaixo....



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Pov. Jack.

–Você fala demais. - digo voando a poucos centímetros do chão.

–E você reclama demais. - ela cruza os braços. - já estamos chegando?

–Olha, pelo o que eu "conheço" desse reino - faço aspas com os dedos. - Sim.

–Ótimo... - ela me olha enquanto anda, mas eu não a olho. - você é sempre mal-humorado assim?

–E você sempre pergunta tanto assim?

–Não sei, nunca falei com mais ninguém sem ser minha mãe ou o pascal. - ela não parece particularmente atingida, mas essa observação me faz olhá-la e quase parar no chão.

–O que?

–O que o quê?

–Como assim? Tipo, aquela conversa de passar toda sua vida trancada em uma torre era pra valer mesmo?

Ela me encara.

–Achou que eu estava mentindo?

–Não, é só que pensei que você poderia sei lá, ver algumas pessoas, sei lá, eu nunca a tinha visto e olha que eu já vi muita gente na minha vida, e esse reino nem é tão grande.

–Minha mãe me escondeu bem.

–É... - eu estava me preparando para perguntar sobre sua mãe e sua vida mas eu não tive muita coragem, se ela começasse a chorar eu não saberia o que fazer e provavelmente eu pioraria tudo.

Eu só pensei em seu abraço, o jeito em que ela pedia para ser protegida, e ao mesmo tempo queria fazer tudo sozinha.

Ela respirou fundo e eu também, a respiração praticamente igual, mas apenas isso.

–Entãaaaao.... - procura um jeito de começar a falar e falar e falar mais. - sua namorada...

–Estamos chegando. - anunciei quase aliviado e talvez um pouco alto demais.

Algo no meio da floresta perto de um arbusto e quase do lado da ponte, se mexe, fazendo a loirinha gritar e quase pular em cima de mim, quase.

Pelo menos foi o que pensei, mas o arbusto mexe-se de novo e dessa vez ela não me poupa e praticamente voa pra cima de mim, me fazendo cair no chão e agarra meu tronco como um bicho-preguiça agarra-se a uma árvore.

Só que no caso a árvore estava caída no chão e o bicho-preguiça estava agarrado a um árvore caída branca e fria, sua cabeça estava enterrada em meio a meu casaco.

Uma árvore branca e fria que usa casaco.

–Calma, loirinha... - tento levantar ficando com os dois cotovelos apoiados no chão e ela em minha barriga. Não pesava praticamente nada, claro que eu não poderia dizer o mesmo do seu cabelo. - não é nada.

–Mas... - desgruda o rosto do meu corpo e olha para o arbusto. - Era alguma coisa, tenho certeza, e se for a sombra? Pior! E se for minha mãe?

–Ei. - falo, olhando-na, seu olhar parecia quase aterrorizado. Levanto seu queixo fazendo-a olhar apenas para mim com aqueles grandes olhos verdes que pareciam penetrar minha alma em pontos positivos e quase me afundar em um tipo de mar, por um instante eu pude ver minha irmã, e por um instante eu pude ver Elsa, e por um instante eu pude vê-las morrendo sem que eu pudesse fazer muita coisa, eu salvei minha irmã mas não tive como salvar Elsa. Por um momento eu senti que deveria proteger aquela garota dos cabelos dourados. - Não precisa ter medo, o medo não existe, não para você.

–Mas ele está por aí, não está?

–O medo?

–Sim.

–Bem, está, mas não para você.

–Como pode ter tanta certeza?

–Eu apenas tenho.

–Ele existe para mim, Jack.

–Não existe não, é só não acreditar. - sorrio e levanto devagar enquanto ela sai de cima de mim e pede desculpa com a cabeça.

–Existe... Mas não quero falar sobre isso.

–Mas...

–Não, sério, já chegamos eu acho.

Olhei uma última vez para o arbusto e andei logo atrás dela até a ponte.

Uma ponte que pairava sobre o rio e que separava o reino da floresta.

Sua cara de preocupação misturada com tristeza foi logo reposta por uma cara de empolgação e senti que outro abraço seria iminente.

E eu até espero que ela me abrace mais, era quase um tipo de droga, mas uma droga na qual eu não posso ficar viciado.

Estava quase escurecendo, dava para ver o sol já no final da montanha.

Andamos até entrar no reino.

–Ai! - ela reclama, olho para ver o que houve e logo percebo que seu cabelo atrapalhará um pouco. Um pouco.

Recolho ele todo e o seguro com as mãos, incrivelmente todos ali pareciam me ver. Até mesmo os mais velhos.

Pitch deveria estar muito fraco mesmo.

–A gente tem que dar um jeito aqui. - indico o cabelo.

–Eu não posso cortar.

–Não falei em cortar. - dei uma boa olhada pelas redondezas daquele lugar colorido.

Três garotinhas ruivas faziam tranças em uma boneca.

Assobiei e em pouco tempo as garotinhas faziam uma trança como quem dança uma música ritmada.

Tinham tanto talento nas mãos que me perguntei como ninguém as havia contratado antes.

Quando acabaram, não levaram nem 15 minutos, o cabelo da Rapunzel estava na altura do pé e com flores por ele todo.

Ela sorriu ao me ver olhando-na.

–Obrigada. - disse girando em si, fazendo o cabelo amarrado balançar com o vento.

–De nada. - sorri de volta, andando até ela. - vamos?

–Vamos - disse animada. - mas... Para onde?

–Deve estar perto de lançarem as lanternas, mas ainda falta um pouco de tempo, quer fazer algo?

–Quero.

–O que?

–Quero ver o reino inteiro. - por que eu fui perguntar?

–Esse não foi o combinado, tenho que voltar de manhã para casa, assim que aqui acabar.

–Eu sei mas não vai demorar.

–Como não? Um reino inteiro.

–Tudo bem. - disse decidida.

A observei enquanto ela andava em direção a uma parede.

–Rapunzel?

Ela não respondeu, continuou a andar e chegou bem perto, encostando uma mão na parede desenhada por pequenas pedras de azulejo.

Uma bebê loira de lindos cabelos dourados e olhos verdes estava nos braços do que pareciam ser o rei e a rainha.

Encarei o desenho e quase me lembrei de algo, mas nada me veio a cabeça.

A semelhança entre aquela criança desenhada e Rapunzel era notável.

Mas ela já tinha uma mãe.

Ou pelo menos foi o que ela disse.

–Ei loira, acho melhor irmos andando.

–Sim - ela balança a cabeça tentando se livrar de qualquer ideia que lhe viesse à cabeça. - Sim, vamos.

Passamos por uma praça, e faltava pouco tempo para começarem a lançar as lanternas, mas ainda havia tempo suficiente para que ela pintasse um pouco.

Na verdade eu não tive muita moral de impedi-la.

Logo ela levantou, com tintas na mão, e sua pintura me encheu de algo que não soube explicar.

Ela pinta tão bem.

Um sol, o símbolo do reino, em roxo e amarelo, irradiava a calçada.

Logo uma música começou a tocar e encima desse mesmo sol, Rapunzel começou uma dança que evoluiu para todo mundo.

O jeito com que ela enchia de alegria por onde passava, era algo admirável.

Sua beleza atraia até os mais distraídos.

E de certa forma me atraiu, já que alguém me empurrou para dançar naquela roda de gente por todos os lados, tomei cuidado com o cajado.

A dançaria aumentava e eu pensei que poderia cair a qualquer momento.

Mas eu não cai.

Nem Rapunzel.

Pois no final da dança minha dupla era com ela.

E eu senti meus braços ao redor dela, enquanto suas mãos estavam em meu pescoço, ambos ofegantes da dança.

Seus cabelos dourados cheirava a flores e minha pele gelada formava um pequeno choque térmico com sua mãos na minha nuca.

Minha boca a poucos centímetros da sua, ameaçava avançar. E não acho que a dela deixaria de corresponder.

Uma parte de mim queria saber o que iria sentir se a beijasse.

O que eu estava fazendo?

O que ela estava fazendo?

O que nós estávamos fazendo desse jeito?

Não posso.

E não quero.

Tudo que eu mais quero é Elsa, e só ela.

Rapunzel solta-se de mim e ajeita uma mecha atrás da orelha e me olha dando um pequeno soco no meu ombro, tipo parceria.

–Acho melhor irmos.

~•~


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Notas finais do capítulo

HUHUHUHUHUHUHUHUHU prevejo gente me matando nos comentarios em 3, 2, 1... mas calma gente, eu sei oq estou fazendo, o que é uma boa historia sem uma boa treta não é?? Falando em shippar... tem uns povs sumidos, quem será no próximo capitulo hein????? deixem seus comentários, seus favoritos e RECOMENDEM eu tenho ataques sempre que tem recomendação/ favorito/ comentario novo, e bem... to merecendo?! beijos gelados e deixem nos comentarios suas duvidas, criticas, sugestoes ou só desabafo mesmo, LEIO TUDO, beijos gelados ;**