Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 4
Well, now they know


Notas iniciais do capítulo

(Se você por algum motivo gosta do Hans pare de ler essa fic imediatamente) Hey pessoinhas maravilhosas, os comentários de vocês foram tãããão fofos que eu já deixei pronto até o cap 5, hoje postei o capitulo 4 e espero que vocês gostem! (favoritem a história se quiserem, isso ajuda a ter mais leitores para essa fic) vlwww gente e espero mais uma vez que gostem... beijão!



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–BRUXARIA! - um gritou.

–ELA É PERIGOSA, CORRAM! - uma segunda pessoa disse.

Abri a porta do salão e corri para fora.

–ELA ESTÁ ALI!

–Fiquem longe de mim, eu não quero machucar vocês...

– Peguem-na - um outro gritou para quem estava lá fora.

Hans apareceu no meu caminho e me puxou:

–Bruxa, você vem conosco, lugar de bruxaria não é aqui.

–ME SOLTA! - eu já ia congelá-lo mas algo me impediu, algemas feitas para cobrir toda minha mão, nossa ele é rápido. Mais alguns outros guardas chegaram e eu me debatia,

Quando uma agulha acertou meu braço.

~•~

Acordei em uma cela, as algemas que cobriam toda minha mão se prendiam ao chão, me impedindo de andar muito e chegar até a janela. O quarto estava nevando.

Escutei algumas pessoas vindo até a cela.

–As ordens são claras, peguem-na e levem até a fogueira, bruxa só morre queimada. - reconheci a voz de Hans - Entendido? E quando ela morrer, quem sabe não me nomeiam algo importante por ter matado uma bruxa que iria fazer mal ao reino, não é mesmo pessoal? - Ele falava com um de seus guardas que veio com ele do tal reino distante.

Okay, agora posso me descontrolar, eu definitivamente não irei morrer hoje.

O gelo começou a crepitar em minhas algemas e o quarto ficou totalmente congelado nas paredes, as algemas quebraram com a força do gelo que eu estava fazendo, jogando gelo em finos e pontiagudos cristais para todos os lados no momento exato que o Hans abria a porta da cela, um dos cristais grandes e pontiagudos o atingiu.

A neve branca foi tingida de vermelho, alguém gritou algo como: "ela matou o Hans" eu não parei para olhar, corri em direção a janela, a quebrei e sai congelando o caminho por onde passava apenas pensando em quem eu acabara de matar.

E em como eu era perigosa aqui.

~•~

Corri por entre as montanhas de gelo, o luto por Hans já havia passado, com certeza ele queria algo no meu reino.

E daí? Agora estou livre, eu não queria matar o homem mas aconteceu, não posso me culpar pra sempre! Já não basta a morte de Anna. Agora estou livre, aqui não preciso dessas coisas. - pensei tirando as luvas, desarrumando o cabelo e o deixando em forma de trança caindo sobre o ombro, mudei com mágica meu vestido para um vestido branco com alguns flocos desenhados nele e longas mangas e calda transparente cheia de flocos de neve também.

– Do you want to build a snowman? - a voz da minha irmã cantando ecoava em minha cabeça.

– Conceal, don't feel, don't let them know.... Well now they know... - falei tristemente enquanto fazia um boneco de neve em homenagem a Anna.

Fui procurar um lugar para formar minha casa, ou um castelo quem sabe. Mas não hoje, hoje podem mandar alguém vir me procurar para me prender ou pior. Melhor não arriscar.

Não construi nenhuma fogueira, afinal a neve nunca me incomodou mesmo. Construi o básico, uma casinha, um quarto e um banheiro, tudo feito de gelo.

Deitei em minha cama de gelo pensando em tudo que havia sido feito hoje.

–Você quer brincar na neve? - a voz da minha irmã cantando ecoa novamente na minha cabeça, foi o único pensamento que me ocorreu.

–Sim Anna, eu quero brincar na neve...

Fechei os olhos e adormeci.

~•~

– Hey.

Acordei com um sobressalto e gritei.

Havia um garoto, de mais ou menos o que? Minha idade, 17 anos? Por ai. De cabelos brancos iguais aos meus e olhos azuis, também iguais aos meus, mas os olhos deles tinham um outro brilho, como se ele estivesse olhando para a lua sempre.

Ele estava em cima de mim, literalmente, ele flutuava acima de minha cabeça, não possuía asas, eu dei um pulo da cama de gelo e ele encostou os pés no chão na minha frente.

–Desculpa ter te acordado - disse com um sorriso travesso nos lábios e se apoiando em um cajado que ele carregava.

–Quem é você? - eu disse ainda me recuperando do susto.

–Dã, Jack Frost é claro, se você me viu deveria saber, somente pessoas que acreditam em mim me veem.

–Eu...- comecei a lembrar - Ah claro, eu lembro, nossos pais contavam histórias sobre você pra mim e minha irmã, é claro que eu acreditava já que eu...

"já que eu também faço nevar"

Era o que eu queria dizer mas me contive.

–Já que eram meus pais que contavam e eu sempre acreditei em meus pais - Enrolei.

–Hum, então tá, - ele não pareceu convencido - Rapidão, como que essa casa apareceu aqui do nada? Ela não estava aqui ontem de tarde, por isso vim aqui ver se tinha alguém, e ela é feita de gelo, e você dormiu no gelo. Não está com frio? - ele sorriu.

Agora ele me pegou. Eu estava apenas de vestido e deitada no gelo, eu deveria estar congelando.

–Na verdade sim, estou com frio - menti e ignorei as outras perguntas.

–Não quer vir comigo? Eu tenho um lugar pra você ficar.

–Não, não quero, e acho melhor você ir embora.- disse me dirigindo a porta e a abrindo.

–Poxa, essa casa é muito bem feita, - ele disse me ignorando e olhando a casa - mas é fria pra você, vamos comigo.

Eu não sei por quê, mas não queria contar sobre mim, vai que ele não quer mais ninguém "concorrendo" com ele nessa coisa de fazer neve.

–Por que eu deveria ir com você? - perguntei um pouco mais rude do que eu queria ser.

Ele sorriu um sorriso do tipo indignado.

– Você não lembra mesmo de mim? - seu sorriso foi se desfazendo aos poucos quando viu que eu não lembrava.

–E eu deveria lembrar?

–Não, não, tudo bem, não deveria não, você vai vir?

–Não, eu estou bem aqui.

–Venha comigo, deixe de ser teimosa, aqui você irá congelar.

Literalmente.

–Quem você está chamando de teimosa? - fiz uma cara que faria qualquer um desistir de tentar me levar pra qualquer lugar.

–Me siga então. - ele sorriu ignorando minha cara.

–A última vez que alguém me pressionou... - eu ia terminar a frase mas parei - Tudo bem eu vou. É bom que não seja uma armadilha. - falei, brava.

Ele riu.

–Eu sou Jack Frost, guardião do gelo e da diversão, é bom se preocupar.

~•~


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Notas finais do capítulo

huehuehue para quem esperava o Jack Frost tá ai, estou tentando trazer ao máximo a personalidade dos personagens e desenrolando essa história para que fique bem legal, amo ler! principalmente seus comentários, então se tiver críticas, conselhos ou elogios adoraria que mandassem! eu sempre respondo (se quiserem favoritar a história para que apareça mais leitores fiquem a vontade) beijooos e espero que gostem do próximo cap. tbm :***