– Deveria medir melhor as suas palavras. – Hades disse

– Por que faria isso?

– Porque se deseja que eu te mate antes de ver seus inimigos ressurgirem é só se render.

– Você por um acaso é louco? – Milo perguntou

– Sou totalmente insano.

– Então vou te dizer uma coisa: Eu nunca me rendo! – Kárdia disse mais bravo ainda

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– Shun, meu amor, vamos logo... – Dimitri passou seu braço pelo ombro do menor

– Ele não vai a lugar algum Dimitri!

– Ele quer vir comigo.

– Não, ele não quer.

– Diga a ele, o que você quer?

– Bom... eu quero que você morra! – o mais jovem se abaixou e girou para o lado direito rodando o braço de Dimitri

– Por quê? – o moreno o olhava confuso

O menor nada respondeu, apenas soltou o braço do mais velho e o jogou longe correndo até Hyoga.

– Shun! – o loiro o abraçou com força

– Oga... – o garoto apertava o namorado com certa força – senti tanto sua falta.

– Eu senti também, você não faz ideia de como senti.

– Shun. – a voz do filho de Hades chamou a atenção do casal – como se livrou do encanto?

– Olha, tenho que admitir que os poderes hipnóticos do seu pai são formidáveis, mas a minha força de vontade é bem maior.

– Isso é uma pena. Eu tentei te salvar, mas infelizmente você não quis... agora terei de te matar.

– Tente.

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– Shaka, temos que nos apressar. – Mú olhava para o céu

– Eu sei, mas esses caras não param de aparecer.

O ultimo dos inimigos caía e os quatro viram outros dois vindo em sua direção.

– Esses caras são um pé no saco. – Kanon tomou o punhal do indiano e correu na direção dos dois, ele ficou nas costas do primeiro e lhe atravessou o punhal no peito, o segundo lhe cortou o a garganta. Os dois mortos caíram no chão e o grego arrumou um fio de cabelo que caira na frente de seu olho.

– Calma... – o gêmeo mais velho disse

– E nunca estive tão sereno. – o mais novo começou a andar até onde, provavelmente, os companheiros estariam

– Ah pode crer que já esteve. – Shaka disse discreto ao marido

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Ikki, Matteo, Afrodite iam à frente sendo seguidos por Kagaho e uma figura que tinha o rosto coberto por um capuz.

– Temos que nos apressar, temos pouco tempo. – o italiano entrou no avião sendo seguido pelos demais.

O grande transporte logo estava dês-preso do chão. O leonino olhava para o lado de fora da janela imaginando a grande batalha que estava perdendo. Foi então que parou para pensar.

– Pai, onde arrumou este avião?

– Isso realmente importa?

– Sim, importa.

– Eu tenho meus contatos.

– Nome?

– Não direi.

O pisciano olhou para trás e viu que Aiacos não estava com uma cara muito boa.

– Tudo bem aí?

– Tudo sim.

– Está com cara de quem está enjoado.

– Só um pouco...

– Mas vampiros não tem enjoo.

– Eu não sou um vampiro. Sou meio humano.

– Como assim?

– Minha mãe era humana e meu pai...

– Seu pai...? – o leonino ficou curioso

– Eu sou filho do... – o moreno suspirou – bom, eu sou filho do famoso Conde Drácula.

– Mentira! – o sueco não acreditou no que lhe fora dito

– Infelizmente não.

– E quantos anos você tem? – Ikki perguntou

– Muitos.

– E como conheceu o Kagaho?

– Bom, na época em que nasci vampiros eram considerados coisas muito ruins e seus descendentes também. Por isso me exilaram em uma espécie de caverna. Quando pequeno seu amigo achou essa caverna e convenceu Hades a me recrutar. Devo minha vida a ele.

– O Ka sempre foi tão bom...

– Hey, você está bem? – o italiano perguntou para a figura de capuz que apenas brincava com um cubo mágico

– Amor... – o loiro chamou

– Que foi?

– Olha pra frente.

O italiano voltou a olhar pata frente e viu um tornado que vinha na direção do avião onde estavam.

– Dio mio!

– Tira a gente daqui, rápido!

– Os comandos não respondem!

– Meu sinto tá preso! – Ikki avisou

Aiacos puxou seu trinco com um pouco mais de força arrebentando-o.

– Rápido, temos que...

O moreno não teve tempo de completar sua fala e o avião foi engolido pelo grande tornado desaparecendo do campo de visão de quem quer que estivesse observando.

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– Eu vou estragar suas expectativas uma a uma. A pessoa que seus amigos foram buscar está morta, assim como eles.

– Do que fala? – perguntou Camus

– Digamos que eu enviei uma surpresinha que derrubou o avião onde eles estavam.

Kagaho que não lutava muito longe dali ouviu aquilo e ficou furioso, recolheu sua pistola e se virou para ir ao encontro dos mais velhos.

– Hey você! – um homem chegou junto com mais três

– Vem logo, qual de vocês vai morrer primeiro?

– Como ousa? Somos mais fortes e estamos em maior quantidade.

– É... pode até ser, mas será que vocês tem a mesma raiva que eu?!

O jovem correu em direção ao grupo, o primeiro tentou lhe acertar um soco, este esquivou, segurou o braço do mesmo e o quebrou, em seguida pulou sobre os ombros do mesmo lhe quebrando o pescoço.

O segundo veio, Kagaho sacou a espada que estava presa em suas costas e lhe atravessou. O terceiro correu até si e o golpeou no rosto furioso, o japonês já bravo cortou-lhe a cabeça com um único golpe e saltou. O ultimo nem teve tempo para atacar, assim que voltou ao chão o filho de Saga o cortou ao meio.

– Vocês fizeram uma festa e não me convidaram? Que maldade. – o jovem chegou girando a espada com a mão direita.

– Você está bem? – perguntou o francês

– Se não estivesse eu seria adotado.

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– Albion cuidado! – Orfeu usou suas garras para arranhar o rosto do homem que quase acertou seu noivo

– Valeu.

– Vamos avançar, precisam de nós mais a frente.

– Vamos sim.

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– Shion!

– Sim?

– Eu descobri porque essas coisas não param de aparecer.

– Eu sei. É o castelo!

– Temos que ir avisar aos outros.

– Mas como? Nenhum de nós pode sair daqui.

– Eu fico, você vai.

– Nem pensar. Você morreria se ficasse aqui sozinho.

– Não morreria.

– Shion, é necessária muita energia pra fazer esse escudo durar, se um de nós ficar sozinho a magia sugaria toda sua vitalidade.

– Vai, eu te espero voltar.

– Isso é suicídio.

– Não me importo de morrer. – o loiro sorriu sincero

– Mas eu me importo.

– Nenhum de vocês vai morrer. Eu fecharei esse portal do inferno. – uma voz conhecida foi ouvida do lado de fora

– Nós fecharemos! – outra voz bastante familiar disse

– Eu vou ir ajudar os outros. Faz tempo que não batalho. – uma terceira voz ditou

– Eles estão de volta. – concluiu Dohko.

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– Precisando de ajuda por aqui? – Shura apareceu atrás do filho e do genro sem camisa.

– Pai, cadê suas roupas? – o sagitariano perguntou

– Um cara ali rasgou.

– Sei... e não preciso de ajuda agora, já acabamos aqui.

– Ok. Fiquei sabendo que a galera tá indo pra festa que tá tendo lá no centro da floresta. Topam ir?

– Sim. – os dois jovens disseram em coro

Dois vultos passaram rápido pelos dois, fazendo as folhas secas das arvores se levantarem do chão. Um deles voltou.

– Te amo. – era Aiolos que deu um selinho em Shura e um beijo na testa de Seiya – Estou orgulhoso de você. – o grego voltou a correr

– Ele está de volta. – o espanhol disse contente

– O Aiolia tá junto, e eu também. – Aldebaran parou atrás dos mesmos

– Deba! Há quanto tempo cara, onde esteve? – o sagitariano o cumprimentou

– Eu estive por aí, mas agora não sairei mais da Grécia.

– Como assim? E a namorada?

– Bom... eu vou deixar meu passado para lá e curtir meu presente por aqui.

– Exelente, mas Deba... estávamos indo pra uma festa. Você vem? – o chinês convidou

– Não tenho convite.

– Sem problemas. A gente tá indo é de penetra mesmo.

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– É Dimitri... o circulo tá fechando. – Hyoga disse

– Do que está falando?

– Em pouco tempo seu pai será derrotado, tudo o que vocês queriam destruir... vai apenas ficar mais forte.

– Não.

– A lua de sangue está passando. – Shun lembrou

– Você será um de nós, custe o que custar. – o moreno pegou Shun em seus braços e antes de se teletransportar o loiro o segurou levando os três para junto de seu pai.

– Dimitri? – Hades perguntou

– Shun? – Mú chegou no lugar naquele instante

– Hyoga? – Milo e Camus perguntaram em coro

– Er... nos atrasamos para a festa? – o russo perguntou

– Não, nós nos atrasamos. – Shura chegou na companhia de seu filho, o genro e Deba.

– Desculpe roubar a cena de vocês, mas... as mulheres são sempre as ultimas. – Shina surgiu por entre os arbustos estralando os dedos

– Então vejo que finalmente estão todos aqui!

– Na verdade... – Orfeu surgiu junto a Albion

– Estamos começando a chegar agora. – Milo brincou

– Por que é que eu estou achando tudo isso fácil de mais...? – Degel olhou ao seu redor

– Porque eu não vou me deixar ser derrotado assim. – como se os braços do moreno dessem impulso aos Jamanthy foram afastados e jogados no chão, inclusive Dimitri,menos Milo que foi trazido para perto do monstro e o canivete novamente surgiu na mão do louco

– Afaste-se do loirinho. – Hades ouviu a voz de Minos ao mesmo tempo em que sentiu uma pistola sendo encostada em sua nuca

– Minos! Onde está o Radamanthys? – Hades disse com um sorriso nos lábios soltando Milo.

– Minha graça. – o loiro de sobrancelhas grossas afastou Milo e tomou o canivete de seu antigo mestre.

– Vocês são realmente tolos. – o homem se transformou em lobo novamente, mas dessa vez maior

– Zeus. – Misty bateu na perna do animal – quem deixou uma árvore aqui?!

– Misty... isso não é uma árvore. – seu cunhado avisou

– E o que... – ao olhar para cima o menor deu um passo para trás – é isso?

– Eu sou o perigo que anda nas sombras...

– Ah, sem essa. – Shun cortou sua fala – Você é apenas um cadáver que ainda não morreu.

– Então me mate, se conseguir.

Continua...