– Vamos tomar cerveja amanteigada? – Tara perguntou.

– Claro. – Hermione respondeu, mas as duas não conseguiram dar nem mais um passo pois um grupo de comensais as cercaram.

***

– Olha só o que temos aqui, a sangue ruim amiga do Potter e uma vaca traidora. – Disse um dos comensais. – Vamos leva-las, o mestre ficará contente.

Tara vendo aqueles comensais sabia que eram da escória pois não reconhecia nenhum dele, poderia mata-los sem a menos dificuldade, mas não poderia chamar a atenção do Ministério...Não antes de cumprir sua missão.

***

POV. Tara

Ficar dependurada pelos braços em uma cela qualquer na mansão Lestrange definitivamente não estava nós meus planos.

– Hermione...Hermione. – Chamei minha mãe que havia apagado. – HERMIONE. – Berrei quando ela não acordou.

Aquela maldita escória de comensais havia nós capturado devido à vantagem numérica e o fato de não termos usado magia negra.

– Hum...- Hermione gemeu.

– Acorda Hermione.

–Onde...Onde estamos? – Perguntou quando acordou.

–Não sei. – Menti. –Mas vai ficar tudo bem, só precisamos de um plano.

Se eu era boa em alguma coisa, era em me livrar de armadilhas, já que Cratus era um inimigo que adorava capturar pessoas e tortura-las como o bom e demente sociopata que era.

Eu tenho duas opções esperar alguém vir e me tirar daqui enquanto me tortura, ou me livrar dessas correntes...Eh vai ter que ser a segunda opção.

Com um plano para me livrar daquelas coisas comecei a balançar meu corpo para frente, meu objetivo era chegar a parede. Depois de um tempo consegui, usei meus pés para me firmar e depois de preparada soltei meu corpo com tudo.

A dor foi enorme, mas não reclamei e comecei tudo de novo... Depois de umas três tentativas finalmente consegui me soltar, claro que não inteira, já que pelo menos cinco dos meus dedos estavam quebrados, fora o pé torcido.

Hermione me olhava com pesar, como se sentisse minha dor, ela havia tentado me parar, mas sou teimosa...Igual ela, então sem sucesso.

–Você está bem? – Hermione perguntou.

–Estou ótima. – Respondi me levantando e ignorando a dor. – Vamos te tirar dai.