Potter você é a minha escolha escrita por Lily Potter


Capítulo 13
Capítulo 13 - O nó na raiz


Notas iniciais do capítulo

Pessoas!! Primeiramente, e como sempre, me desculpem!! Dessa vez não foi por falta de tempo nem nada, esse capítulo foi difícil de escrever por conta de vários fatores. Eu sempre imaginei como ele seria se a tia Jô tivesse descrito nos livros e acho que seria legal compartilhar com vocês. Vou avisando que ele está um tanto quanto longo mas espero que gostem. De qualquer forma voltei com mais um, e agradeço pelos comentários de todos, realmente muito obrigado. Vocês me fazem sorrir de orelha a orelha!! Boa leitura potterheads!!



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Enfim chegara, era uma sexta-feira um tanto quanto razoável, o céu estaria limpo durante todo o dia, e pela noite estrelas seriam vistas brilhando tão intensamente quanto à lua. A lua. Era engraçado como ela parecia ser a única a entendê-lo, mas também a quem mais temia.

Ele tinha pouco mais de oito anos, vivia numa pequena cidade um pouco afastada de Londres, sua magia nem dera sinal de vida, mas notava situações em que via seu pai fazer as coisas do nada e ele jurava que não perdera um segundo sequer.

A campainha soara e seu pai fora atender, era um homem, se é que assim poderia dizer, com feições grotescas, pelos nas caras, dentes afiados, não somente os caninos, mas todos; suas mãos pareciam patas com unhas afiadas. Gritava alguma coisa quando ele se aproximou pelo corredor, sua mãe disse para que não fosse, podia ver o medo nos olhos dela. Mas era tarde demais, o homem cujo nome mais tarde veio a descobrir ser Fenrir Greyback avançara em sua direção e ele já não sabia distinguir mais nada, somente que ele começara a... Mordê-lo? Que sentido teria aquilo? Sentia o sangue escorrer-lhe pelos ombros, a dor incessante, o grito assustado de sua mãe e uma frase: “Lembre-se dos seus erros a cada lua cheia Lupin” e então a porta bateu e sentiu seu corpo fazer um leve arco em direção ao chão.

Quando acordou estava num leito de hospital. Achava que estava delirando pelo estado em que os outros companheiros de seu quarto se encontravam, cada um da maneira mais bizarra possível. Pensava que estava delirando e que a mordida tivesse não só lhe arrancado um pedaço como também tivesse veneno.

Seus pais não se encontravam ali, mas uma grande quantidade de chocolate se encontrava na cabeceira. Pegou um só para mais tarde descobrir que havia, não um pedaço de chocolate, mas um sapo, que talvez realmente fosse de chocolate, que saiu pulando porta a fora. Riu-se da bizarrice de tudo aquilo, se um chocolate fazia aquilo o que diria de uma caixinha do que poderiam ser jujubas ou não?

Sentia-se bem, não queria ficar ali parado, queria saber onde estava e onde seus pais estavam. Tentou se levantar, mas sentiu-se tonto e ouviu algo apitar mais atrás e três vultos vieram em sua direção, porta a dentro, dando-lhe algo que o fez adormecer. Duas coisas foram proveitosas nisso: dois dos vultos eram seus pais e não precisou tomar injeção como em geral acontecia quando ficava doente.

Agora, sentado em sua cama no dormitório masculino, com uma aparência extremamente pálida, sabia como se seguira a cena do St. Mungus, de como seus pais lhe explicaram tudo sobre magia, sobre seu pai ser um bruxo, de como o Lobo Greyback estava tentando fazer uma matilha e se voltou para crianças, e ai estava o porque de hoje ele ter que passar por isso uma vez, por todos os meses de sua vida. Seu pai sempre demonstrava desgosto quando se tocava no assunto, pensava que a culpa era sua. Remo sabia que ele não tinha como prever aquilo tudo, não tinha como impedir que o desgraçado voltasse se contra seu filho.

E ali ele estava. Quando completou onze anos recebeu a carta de Hogwarts, mas seus pais achavam melhor não enviá-lo para lá, sabendo o que viria depois que descobrissem o que mais ele era além de um bruxo. Se Dumbledore não tivesse se tornado diretor na época talvez estivesse ainda na pequena cidade em que moram seus pais. O diretor decididamente foi compreensivo, e negou que ele não estudasse em Hogwarts somente por esse problema peludo, como os amigos costumavam dizer. É claro que eles descobriram. O fato de Remo ir para casa uma vez por mês e voltar, mais doente do que estava começou a atrair a atenção deles.

No terceiro ano em si eles decidiram que ajudariam o amigo nas transformações, e daí até o quinto ano eles estiveram em constante trabalho para tal. Tinha que admitir que não imaginava que eles fossem conseguir se tornar animagos, mas conseguiram. E mesmo tendo uma parte de si que se preocupava com o fato de poder machucá-los outra agradecia sinceramente por não ter mais que passar as noites de lua cheia sozinho na casa dos gritos.

Só mais uma terça de novembro, outra qualquer para uma pessoa qualquer. Viu seu reflexo num espelho que encontrou sobre a penteadeira de Tiago, se encontrava pálido, seus olhos apresentavam aquele tom dourado, meio amarelado. Diante do que mais tarde aconteceria, o próprio Salgueiro se tornaria inválido. Dali algumas horas a população Hogsmeade se encontraria em mais pleno silêncio, mães fariam de tudo para impedir seus filhos de saírem às ruas. Portas e janelas trancadas. O medo se instalaria em cada casa ou comércio do vilarejo.

– Caiu da cama...? - Ouviu Tiago dizer em algum ponto a sua esquerda.

– Sem sono.

– Hm. Tá cedo ainda? - Murmurou.

– Sim, tem algumas horas para o café ainda.

– Hm... Valeu... - Disse num ar extremamente sonolento. - Você está bem?

– Sim.

– Respostas mono... Monossílabas não são tua praia. - Disse entre um bocejo e outro.

– Dorme Pontas que você ganha mais.

– Talvez, eu ia fazer um bem pra humanidade...

– Você não ia, você faz um grande bem à humanidade quando fica bem quietinho... - Sirius adorava quando estava dormindo e as pessoas de repente decidiam pôr o papo em dia, tinha uma vontade imensa de sair azarando todo mundo que visse pela frente.

– Bom dia pra você também, Almofadinhas. - Zombou Tiago.

– Cínico.

– Pulguento.

– Chifrudo.

– Me ama mesmo.

– Se acha mesmo.

– Eu não.

– Aham, sei que não.

– Pensei que vocês queriam dormir ainda...

– Você vê isso Pontas? Ele acorda o dormitório inteiro e ainda quer por ordem no beco, cada coisa que se vê por ai.

– Muito do folgado mesmo. Me tira do meu sono de beleza pra isso.

– Você parece pálido demais, tem precisado do “sono de beleza” do Sirius. - Afirmou Tiago depois de alguns longos minutos no qual observou Sirius se remexer todo na cama de dorsal procurando uma posição confortável ao som do sonoro ronco de Pedro. Já era o terceiro mês que acompanhava o amigo em suas transformações desde que o ano começara.

– Pareço? - Brincou Remo, sorrindo calmamente.

– Você está pálido demais. - Corrigiu a si mesmo.

– E você está sério demais. - Brincou tentando atenuar a seriedade a qual a conversa seguira.

– Engraçadinho você, hein? Risos eternos. - Zombou Tiago, sorrindo por fim. - Temos alguma tarefa para hoje?

– E você faria se tivesse?

– Dependendo da matéria eu daria uma desculpa mais complexa.

– Não sei como você ainda vai bem.

– Vai ver a Minerva gosta tanto de quadribol que prefere que ele vá bem nos jogos sem ter a tensão dos estudos. - Comentou Sirius que ouvia trechos da conversa enquanto se distraía com uma pena que devia ter saído de seu travesseiro.

– Enquanto no seu caso ela deve ter ti passado nos três primeiros anos por pura dó, não de você, mas dos professores. Seria trágico pra eles. Daí em diante seria melhor que você repetisse, se livrariam de um ser como você. - Zombou Tiago da cara do amigo. - Imaginem só! Já é um desgosto ter um quase sonserino aqui, no mesmo dormitório que nós, imaginem dar aula pra um! - Brincou Tiago fingindo desgosto.

Imaginem só! Como se não bastasse ter um aluno que não estuda ainda se acha para o equivalente para dez pessoas com seus egos unidos e duplicados, ainda critica os amigos, azara qualquer um no corredor, e joga mal, muito mal. Tsic tsic, desonra para a própria família. - Rebateu Sirius prontamente.

– Me parece que essa pessoa se chama Black. Sirius Black. Black dos Black. “Desonra para a própria família!”. Saudades titia Black...

– Que ela esteja bem... Bem distante de mim. À minha desonra! - Brincou Sirius.

– Eu já disse, eu não estava encarando ela! - As exclamações de Tiago ecoavam pelas paredes dos corredores adjacentes como raios.

– Não, imagina, só estava mantendo contato visual. - Se ouvia Sirius zombando do amigo.

– E se estivesse? Que mal tem?

– Nenhum, mas do jeito que ela é pode te dar uma detenção por isso.

– Por mais que eu queira, eu não posso. - Ouviram a voz da garota mais atrás, no que Tiago corou furiosamente.

– Sirius... - Chamou o amigo calmamente, o que o outro estranhou, encarando-o tendo assim uns poucos segundos para sair correndo com Tiago ao seu encalço no corredor, deixando Remo e as garotas para trás rindo.

– Você podia ser mais sincera do que é Lily? - Questionou Kate, sorrindo abertamente.

– Ué! Quê que eu posso fazer se ele estava mesmo me encarando? - Brincou a garota.

– Sua sinceridade me comove, toca lá no fundo, bem na alma. - Disse Kate.

– Eles não se cansam? - Questionou Lily ao ouvir a risada de Sirius vinda do eco de um dos corredores.

– Quem for azarado primeiro...

– Perde. - Conclui Anne sorrindo para mais tarde corar sob os olhares das amigas. - Que foi? É verdade! Só vão parar quando um conseguir azarar o outro ou se um monitor parar eles.

– Ou se encontrarem alguém melhor para azararem... - Comentou Remo baixinho sob o olhar de Lílian.

– Você já devia estar mais do que acostumada com isso, em geral é você quem pega eles com a varinha em posição. - Comentou Kate.

– Não é questão de estar acostumada ou não, mas de ser certo ou não. Como ele quer que o levem a sério...? Como ele quer que...

– Você o leve a sério? - Indagou Anne.

– Eu? Não tem a ver comigo, mas com ele.

– O correto não seria “com eles”? O Sirius também está no meio...

– Sim, seria... E é. Tanto faz. - Comentou a garota atordoada com o que dissera, ou chegara a dizer. Sentia o peso dos olhares dos amigos e sabia muito bem que se olhasse para eles naquele exato momento os encontraria olhando de um para o outro.

– Vamos almoçar, é mais útil pras nossas vidas. - Disse Kate tentando quebrar o gelo.

– Sirius!! Seu... Ser... Desalmado! - Gritava Tiago entre uma curva e outra.

– Opa!! Cuidado Pontas. - Zombou o amigo ao ver o outro escorregar e se recompor para se encontrar travado no que ele jurava que tinha uma passagem. - Droga...!

– Você realmente devia tomar cuidado com o que diz caro Sirius... Tsic tsic, ficar dizendo aquelas coisas em alto e bom som... - Nada ia impedi-lo de azarar o amigo ali mesmo, mas por que Sirius estava olhando adiante dele? - Que foi...? - Foi preciso muito menos do que alguns segundos para que ele se virasse e tivesse a visão de alguém com cabelos negros que lhe caiam em cortinas pelo rosto escorado em uma das paredes a sua costa. - Sério mesmo? O que raios você quer agora?

– O que eu quero? - Zombou Severo.

– Você não é surdo muito menos burro.

– São essas atitudes suas que são desprezíveis, que merecem o que um dia receberão...

– Por quê? Vai me azarar? Me amaldiçoar? Você e mais quem? Seus amiguinhos sonserinos? Não vejo nem um deles por aqui.

– Vai chegar o dia, Potter, em que você vai se arrepender profundamente por suas palavras.

– Ah é? Me fala o dia que eu vou aguardar com toda a paciência do mundo.

– Pessoas como você serão as primeiras...

– Desembucha Seboso. - Indagou Sirius com o feitio fechado.

– Pensei que você soubesse, seu irmão sabe...

– Sabe? Qualquer coisa que venha daquele ali é digna de ser ignorada de qualquer forma.

– Qualquer coisa que ele diga?

– O que quer dizer com isso? Quer esfregar na minha cara alguma coisa? Não tenho todo o tempo do mundo, fala.

– E eu preciso?

– Sirius deixa quieto... Vamos embora.

– Você não faz ideia do quanto eu adoro pessoas que fingem assuntos que não existem. Se quer falar que eu sou a desonra da lendária família Black, fala. Nada que você possa me dizer vai me afetar de qualquer jeito.

–Ah não?

– O quê que foi agora? O que raios você sabe ou acha que sabe Ranhoso? - Disse Tiago tentando controlar a voz que já tremia de raiva, a simples presença do outro despertava o pior dele.

– Engraçado não? - Dizia sorrindo como se cada palavra lhe causasse tamanho prazer. - Uma das proibições do castelo...

– Ah vai dar uma de monitor agora?

– Deixa ele falar, quanto antes terminar melhor. - Disse Tiago.

– ... Alunos são proibidos de andar pelos corredores da escola à noite, o que se remete a todo o terreno escolar e a todos os alunos. Então, por qual ventura que seja, vocês sairiam do castelo tarde da noite sempre em direção a mesma árvore, sempre para o Salgueiro Lutador sabendo os riscos que aquela coisa oferece? - Concluiu fitando de um para o outro que levemente demonstraram certa preocupação com a pergunta que soava mais afirmativa do que qualquer outra coisa.

– Quem diria... Você, Ranhoso Snape ou seja lá o que for, com o tempo desenvolveu a capacidade de pensar e ainda executa mal. Mas sabe o que mais me intriga? Por que, não, no que isso vai fazer diferença na sua vida medíocre? - Indagou Tiago deixando pesar em cada palavra a maior frieza que conseguia reunir.

– Até assim você quer se achar em superioridade. Uma palavra. Só uma palavra e o próprio Dumbledore vai descobrir o que vocês andam tramando.

– Sabe o que é mais legal? Você ter que correr para baixo das asas do Dumbledore, não sabe lidar com uma situação por si próprio? - Indagou Sirius que a muito já se encontrava ao lado de Tiago com a varinha em mãos.

– Porque ele é um inútil, que precisa ficar se escondendo atrás dos outros. Quer saber não vou perder meu tempo com você, eu realmente tenho mais o que fazer... - Disse virando as costas dando ênfase no que dissera, sabia bem qual sentido o outro interpretaria e, se pudesse rebater na mesma moeda mesmo que não tivesse direito, rebateria.

– Covarde! É isso o que você é Potter! Arrogante!

– Você realmente quer saber o que fazemos lá? - Indagou Sirius, sentindo o sangue ferver-lhe na nuca, as palavras na ponta da língua. - Nós atravessamos a árvore. Como? Chegue perto o suficiente da raiz e notará uma passagem. Quer saber mais? Descubra. Mas quer um conselho que eu nunca ousaria te dar? Fique longe, vai dormir, vai lavar esse seu cabelo, faça o que quiser, mas cuide da sua vida, para o seu próprio bem. - Concluiu se afastando seguindo a mesma direção que a de Tiago, com um sorriso brincando em seus lábios.

– Pedro! Você não para de comer nunca não? Toda vez que eu te vejo você está comendo ou comendo! - Indagou Kate no jantar.

– Ele está fazendo estoque para o inverno. - Brincou Sirius o que arrancou risadas dos outros.

– Uma formiga gigante. - Disse Tiago.

– Não necessariamente tem que ser uma formiga... - Começou Remo.

– Por que será que toda vez que o Remo começa a falar alguma coisa intelectual demais eu só escuto zumbidos? - Indagou Sirius.

– Porque seu processamento é lento demais pra compreender. - Rebateu Remo.

– Ui! Ficava sem essa Almofadinhas. - Riu Tiago.

–Há-há-há! Risos eternos, caro Pontas, risos eternos.

– Quem sou eu? - Disse Sirius enchendo a boca de comida.

– Ridículo. - Comentou Kate revirando os olhos.

Mi amá gui eo sé.

– Mastiga primeiro seu mal-educado!

– Acidente no beco. - Comentou Tiago no que os outros amigos riram.

– Essa é velha hein? - Disse Remo sorrindo.

– Às vezes vocês têm umas piadinhas tão engraçadas...

– Sempre! - Falaram os quatro em uníssono.

– Vem cá...

– Ela tá na biblioteca. - Disse Anne em um tom monótono ao ouvir a voz de Tiago formar a frase.

– O que te dá a certeza de que eu ia perguntar isso, hein, hein?

– Você tem olhado pela sala inteira com cara daqueles cachorrinhos abandonados pelo dono.

– Que coisa indigna de se falar! O cachorro aqui é o Sirius, e o caso da dona, logo, logo vai ter uma...

– Vou fingir que eu não ouvi o que você disse Tiago pra poupar meu tempo.

– Não negue o que são fatos cara Kate... - Disse olhando marotamente para a garota.

– Pode tirando esse sorrisinho da cara e parar de ficar me olhando de cima a baixo como se estivesse me medindo Black.

– Que doida! Eu não faço nada e ela me fala essas coisas, imagine se eu fizesse.

– Sirius!

– Que foi? Eu não disse nada que desse a entender mal, você quem está perdidamente louca por mim que não consegue tirar a ideia de me ter da cabeça. Nem precisa admitir Kate.

– Engraçado você, hein? Vou dormir, tenho mais o que fazer. Você vem Anne?

– Acho que sim. E a Lily?

– Ela sabe o caminho de volta de cor e salteado. - Disse a amiga. - Boa noite pra vocês.

– Que horas são? - Indagou Tiago.

– Quase onze e meia. - Respondeu Sirius. - Cadê ele?

– Disse que ia ficar de monitoria e aproveitaria pra descer direto pra lá. Você acha que era sério o que o Ranhoso disse?

– Que ele tem nos vigiado? Não duvido nada...

– Na boa, odeio noites de outono. Não vejo atrativos.

Na boa, você que não sabe aproveitar a pureza desse céu. - Disse Tiago olhando para as estrelas que irradiavam o céu como purpurinas no vento.

– Quem é? É o Remo? - Indagou Pedro.

– Não, ele disse que viria depois da monitoria, que acabou faz tempo... E a lua já está no ponto máximo, ele não se atrasaria. - Disse Sirius.

– Snape...? - Disse Tiago observando a cascata de cabelos negros.

– Droga! - Sussurrou Sirius.

– Você disse pra ele vir? O que você disse pra ele Sirius??

– O Salgueiro... Está inativo? - Comentou Pedro. Sua resposta foi breve: Severo se agachara e engatinhara para perto da árvore que permanecera quieta, então, aqui e ali os galhos começaram a se mover, mas não havia vento, como dedos esqueléticos que se chocariam com o alvo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Quem for cadastrado não esqueça de comentar elogiando, criticando, me xingando, não sei kkkkkkkk'
Eu não sei se vocês tem ouvido as músicas que eu escrevo aqui mas mesmo assim a dessa semana é "Love Runs Out" do One Republic.