No Ritmo do Amor escrita por TamY


Capítulo 41
Lembranças/Não a quero


Notas iniciais do capítulo

Holáaaaaaaaaaaaaaa
sentiram saudades ? não respondam! :(
Bom demorei uma eternidade mas finalmente bateu inspiração e espero que seja duradoura... e tambem espero que depois de todos esse tempo sem postar ainda exista leitoras!
então comentem!
boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459585/chapter/41

– Mãe! Foi a única Palavra que consegui dizer depois que a porta de fechou.

Não sei quanto tempo ainda permaneci trancado naquele escritório, minha secretaria passou pela sala para avisar que já estava indo, já devia ser bem tarde, mas eu não me importava e apenas agradeci a ela por ter ficado ate mais tarde ali e me despedi, estava sem cabeça alguma para dar-lhe uma carona ate em casa como sempre fazia quando ficávamos ate mais tarde no escritório.

Quando voltei a ficar sozinho em minha sala meus pensamentos voltaram a ser invadidos por lembranças de uma infância dolorosa

E senti meus olhos arderem pela raiva que sentia dos meus pais biológicos naquele momento, sentia raiva... Com que direito eles voltavam a aparecer em minha vida? Pensava olhando o vazio.

–Não os quero... Disse a mim mesmo em voz alta – quando os quis eles não me quiseram! Completei com a voz embargada e cheia de amargura.

Só despertei dos meus pensamentos quando meu celular tocou alto e no visor do aparelho apareceu a foto de Paulina e em meio a tanta raiva pude sentir um pouco de alivio em meu coração.

– Meu Amor? Disse ao atender sua chamada tentando disfarçar a angustia em minha voz.

– Aonde você esta, meu amor!? Perguntou preocupada.

– estou no escritório ainda! Respondi sorrindo, Era bom saber que tinha alguém que realmente se preocupava comigo. – mas já estou indo para casa! Completei rapidamente.

– você esta bem? Ela me perguntou desconfiada.

Ainda demorei alguns segundos para lhe responder...

–vou ficar! Disse em um suspiro.

Não conseguia esconder nada dela, e ao encerrar a ligação ainda levei alguns minutos pensado no quão feliz seria ao me casar com Paulina... Tinha uma reserva no restaurante favorito dela para amanhã e tinha que colocar meus sentimentos em ordem, porque quero que seja perfeito, inesquecível.

Com o transito quase parado pela hora avançada cheguei em casa com apenas alguns minutos e segui direto para o quarto... Quando cheguei paulina já estava dormindo.

E como sempre fazia, levei meu tempo apenas a observando dormir... Apenas ela era capaz de me trazer de volta do escuro que invadia meu coração com os acontecimentos daquela noite.

Segui direto para o banho com a intenção de relaxar um pouco... E mais uma vez me vi trancado em um quarto escuro, com uma tempestade La fora, sozinho... Totalmente sozinho o medo sempre presente me acolhendo em sua escuridão, e eu, apenas um garotinho cheios de medos... E então La estava eles...alterados, discutindo...e mais uma vez eu era castigado apenas porque eu era o único ali...apenas porque assim eles queriam e o medo do escuro tornava-se algo que marcava minha alma...

–Meu Amor! A voz doce de Paulina me assustou e quanto senti seus braços em volta de minha cintura me virei para olhá-la.

Nem ao menos a vi entrar no banheiro...

– você esta bem? Mais uma vez me perguntou enquanto me olhava seriamente.

– agora estou! Disse a olhando e tentando manter as emoções sobre controle.

–Porque não me conta porque esta assim?Ela me perguntou enquanto acariciava meu rosto.

–ainda não estou preparado para falar! Disse sem poder desviar meu olhar de seu rosto.

– tudo bem! Disse me olhando cheia de preocupação.-quando quiser conversamos então! Completou sorrindo.

Ficamos um momento em silencio... A água quente caído sobre nos dois e a vendo com a camisola colada em seu corpo a ajudei a se livrar daquela peça a trazendo para mim.

Senti-la assim, tão próxima de mim era um grande alivio... Me impedia de ter lembranças, me impedia de pensar em qualquer coisa que não fosse no amor que sentia por ela.

Quando a apertei contra mim senti meu corpo reagir à química que existia entre nos dois... Senti meu corpo vibrar com seu calor.

– eu te amo! Disse me afastando para olhá-la.

–Eu também,meu amor! Ela disse sorrindo.

E então me aproximei roçando nossos lábios em uma forma provocativa e me afastei antes que iniciássemos um beijo e mais uma vez me aproximei lhe provocando... Era excitante ver o quão receptiva Paulina era...

Deixei meu lábios correrem pela pele sensível de seu pescoço e segui pelos ombros e busto e refiz o caminho ate alcançar seus lábio e finalmente a beijei... Pude ouvir um gemido baixinho escapar de seus lábios quando nossas línguas quentes se encontraram enviando ondas de desejo para nossos corpos e em um impulso a puxei para ainda mais perto deixando nossos corpos colados enquanto minhas mãos percorriam por suas costas explorando cada centímetro possível...

Sem ar nos separamos,com as respirações aceleradas e sem poder me conter apenas a tomei em meus braços... Mal dei tempo a ela que desligasse o chuveiro e segui com ela ate o quarto... O ar gelado da noite nos fez tremer por um momento... A deitei sobre os lençóis pouco importando se ainda estávamos molhados... Ver sua pele arrepiada pelo frio do quarto me fez colar meu corpo ao seu tentando dar a ela um pouco do meu calor...

Ver o sorriso divertido em seus lábios apenas me fez desejá-la ainda mais... Sem desviar nossos olhares percorri minha mão por sua pele ainda molhada, deslizando com suavidade e alcancei um de seus seios e o massageei com calma...

O sorriso de antes desaparecera e seus olhos verdes escureceram de paixão...e não pude conter um sorriso de satisfação. Me aproximei tomando mais uma vez seus lábios e a beijando com ardor...sua resposta ao meu beijo foi arquear o corpo em minha direção como se dissesse... Me ame!

E essa era minha intenção... Amá-la intensamente... Encerrei o beijo e desci meus lábios por seu pescoços deixando uma trilha de fogo ali e segui ate alcançar seus seios túrgidos pelo frio... Passei minha língua neles os deixando ainda mais eriçados e a senti se contorcer inquieta debaixo de mim...

Enquanto sugava um de seus seios massageava o outro despertando o fogo do amor entre nos... Os doces gemidos que escapavam de seus lábios só fazia aumentar meu desejo...

Mal conseguia me conter... Já estava pronto para amá-la, e quando Paulina levantou-se e me puxou para um beijo eu estive a ponto de acabar com essa tortura e amá-la naquele momento...

–Porque quer esta sempre no controle?Perguntou sorrindo ao encerrar o beijo.

– porque gosto de ver como se rende a mim! Disse divertido.

– Pois então acho que vou gosta de vê-lo se rendendo a mim! Rebatei brincalhona.

– Já estou! Disse sendo sincero. – sempre estive meu amor! Completei.

Paulina apenas riu de minha confissão e me deu um rápido selinho e levantou-se e me fez deitar... Eu a obedeci sem questionar enquanto a olhava encantado...

– Vai me contar o que aconteceu? Perguntou enquanto permanecíamos enrolados nos lençóis ainda úmidos.

– me concede uma dança? Perguntei mudando de assunto.

– já passa das 3 da madrugada! Argumentou me olhando com a testa franzida.

– eu preciso disso! Disse a olhando sobre a fraca luz da noite.

Ela permaneceu me olhando por apenas um instante antes de se levantar enrolada nos lençóis e correu ate o closet em busca de algo que vestir...

Eu apenas coloquei uma calça de pijama e fiquei a esperando... E mais uma vez minha mente me puxava para coisas que não queria pensar...

– vamos? Despertei com sua chegada e juntos seguimos ate o estúdio de dança.

– deixe a luz apagada! Pedi enquanto me encaminhava ate as enormes janelas a abria as cortinas deixando que apenas a luz da noite entrasse dando um pouco de visibilidade.

Não pude conter o sorriso quando uma melodia conhecida soou pela sala... A olhei sorrindo, Paulina sabia exatamente o que precisava, sabia que procurava preencher minha mente com lembranças que me fazia feliz.

– ainda lembra? Ela perguntou quando estávamos próximos.

– Nunca poderia esquecer! Disse sorrindo enquanto posicionava uma de minhas mãos em suas costas e aproximava um pouco mais. – Não tenha medo de me tocar. O tango exige o toque! Sussurrei enquanto encurtávamos a distancia entre nos e pude ouvi-la rir baixinho.

Usava praticamente as mesmas palavras que ela quando dançamos pela primeira vez.

– Não tenho medo! Ela respondeu, um toque de provocação em seu tom me fez sorrir. – Não mais! Completou.

– quer dizer que antes tinha medo?Perguntei surpreso. – Não parecia! Completei pensativo.

– sei disfarçar muito bem! Argumentou convencida. –Mas a verdade é que eu morria de medo... Acho que medo pelos sentimento que esta próxima a você despertavam em mim! Justificou.

– me alegra em saber! Disse sorrindo.

E então a melodia cresceu e junto com ela executamos os velhos passos de nossa coreografia, era incrível, isso parecia ser parte de mim, era tão natural e então minha mente se encheu com a melodia da musica e La estava o garotinho tentando acompanhar Helena Bracho a única mãe que conheceu em seus passos e seu ouvidos se encheu com as risadas que helena bracho dava com suas tentativas.

Por um momento aquele garotinho parou de tentar imitá-la e ficou parado no meio do enorme salão apenas a olhando, com adoração, gratidão... Ficou ali apenas a olhando, com seus olhinhos castanhos cheios de uma emoção que a pouco passou a conhecer...

– Te amo mamãe!

Essas palavras saíram... Foi algo natura, disse apenas o que uma criança que sente-se amado diz a quem o ama.

– Oh! Helena exclamou me olhando emocionada. - eu também te amor meu garotinho! Disse ajoelhando-se em minha frente e me dando um beijo em cada bochecha e me puxando para o calor de seus braços.

Suspirei com um nó em minha garganta quando os últimos acordes da musica acabou começando outra...

Eu ainda não estava preparado para solta-la então apenas permanecemos abraçados dançando no ritmo da musica.

– Minha mãe biológica... Ela voltou! Por fim disse o que não queria dizer em voz alta.

Paulina não disse nada, apenas me abraçou mais forte demonstrando seu apoio...ela mais do que ninguém sábia o que isso significava para mim.

– Não a quero em minha vida! Completei me sentido com a raiva que lutei tanto para afastar de mim, mas era mais forte do que eu jamais fui. – Não a quero!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o que acharam?
comentem sem moderação!
Beijos e ate o proximo...
PS: depende somente de vocês para que o próximo saia rapidim! :D
TamY