=== C.D Narrando ===

Não queria que Paulina se sentisse obrigada a fazer amor comigo, não que eu não quisesse senti-la em meus braços, a queria mais que tudo nessa vida, e desejá-la dessa forma tão intensa me causava dor, mas por ela suportaria qualquer coisa... E queria que fosse especial para ela... E quando a vi descer o vestido revelando sua forma como nunca meus olhos puderam vê-la fiquei sem reação inicialmente e deixei que meus olhos passeassem por cada pedaço de pele exposta...

Só sai de meu transe quando vi seu desconforto diante do meu olhar e me aproximei a envolvendo em meus braços e senti uma pontada de desejo ao tocá-la. Sua pele era tão macia e seu cheiro estava me enlouquecendo...

– Você é tão Linda! Sussurrei em seu ouvido enquanto descia distribuindo beijos em seu pescoço e senti seu corpo dar uma leve estremecida.

Obrigava-me a manter o controle queria que ela sentisse cada sensação de forma intensa que se sentisse amada, que me desejasse e confiassem em mim para transformá-la em mulher...

Percorri minhas mãos por seu corpo sentindo a textura suave de sua pele, o cheiro de sua pele, seu gosto... Tudo nela me deixava louco por aquela mulher em meus braços, tudo me fazia desejá-la.

A ergui em meus braços e a coloquei sobre a enorme cama e Me afastei apenas para retirar minha roupa necessitava sentir seu toque e logo voltei a me aproximar a envolvendo em meus braços. Agora com o contato de nossas peles, céus, quanto mais poderia me segurar? Me perguntava...

A beijei de forma exigente, e ela me correspondeu envolvendo os braços em volta de meu pescoço... Não conseguia afastar de minha mente minha preocupação com ela, estaria com medo? Devíamos prosseguir? Eram tantas perguntas... Afastei-me para olhá-la um instante... Ela permanecia com os olhos fechados depois do beijo, os lábios vermelhos, os vestígios do nosso beijo ainda estavam La... Devagar a vi abrir aqueles olhos que tanto me encantavam e me olhar, tinha os olhos escuros, podia ver que me desejava, mas via sua apreensão diante do desconhecido... Dei-lhe um sorriso tentando transmitir confiança.

E acaricie seu belo rosto de forma carinhosa e me aproximei para beijá-la novamente, nossos bocas moviam-se com calma, nossas línguas se encontravam em uma dança lenta, saboreado um ao outro.

Deixei que minhas mãos percorressem por seu corpo de forma mais ousada e a vi gemer de forma baixa e intensifiquei o beijo colando meu corpo ao dela. Com calma percorri minhas mão em busca do feixe de seu sutiã e devagar o desabotoei e pela primeira vez tive a visão de seus seios meu desejo só fez aumentar e subi minhas mãos cariciando sua cintura ate alcançar seus seios, macios, cálidos...

Paulina me olhava um pouco alarmada enquanto minhas mãos subiam então me aproximei capturando seus lábios em um beijo faminto e ela gemeu alto quando massageei seus seios... E então abandonei seus lábios beijando seu rosto e descendo por seu longo pescoço ate alcançar um de seus seios e o suguei com calma e sentir seu corpo tremer com meu gesto.

– Carlos Daniel! A ouvi dizer meu nome enquanto suas mãos passeavam por meu cabelos.

Voltei a beijá-la, nunca poderia me saciar de seus lábios, se possível a beijaria daquela forma para sempre... Minhas mãos voltaram a percorrer por suas coxas, nossos corpo colados, minha excitação já apertada nos recessos da única peça de roupa que usava... Pude sentir suas mãos percorrerem por minhas costas... E então me arrisquei a ousar ainda mais e dar a ela ainda mais prazer e por cima da calcinha a acariciei e ela segurou-se a mim mais firmemente enquanto com os lábios entre abertos, a respiração agitada jogava a cabeça para trás me dando livre acesso ao seu pescoço...

– Não posso mais... Disse ofegante em seu ouvido. – Preciso te sentir meu amor, preciso de você! Completei enquanto colava meu corpo ao dela a deixando sentir o quanto já estava excitado.

Ela me olhou e a vi engolir em seco diante de minhas palavras, então lhe dei um ultimo beijo...

– Não se preocupe meu amor! Disse enquanto acariciava seu rosto tentando lhe transmitir tranqüilidade.

Afastei-me apenas um suficiente para retirar a cueca Box preta que usava Pude ver a reação dela ao ter a visão do meu estado... Seu rosto corou ainda mais e então ela desviou o olhar envergonhada? Com medo? Não sei bem como definir sua reação... Mas voltei a me deitar por cima dela apoiando meu peso em meus braços...

– Prometo que vou devagar! Disse tentando tranqüilizá-la. – Tudo bem? Perguntei a olhando.

Ela evitava meu olhar e permaneceu em silencio por alguns instantes... Então com uma de minhas mãos virei seu rosto para que me olhasse nos olhos...

– Não precisamos prosseguir! Disse a olhando. – Sabe disse, não sabe?

– sei... Quase não conseguir ouvi-la.

– Eu Te amo! Disse depositando um rápido beijo em seus lábios e já ia me levantando, o sentimento de frustração era inevitável, depois de tudo que despertamos um no outro, mas acima de tudo queria que ela estivesse segura do que estávamos fazendo e se não era assim era melhor que parássemos agora.

Levantei-me pegando minha calça e a vestindo... Ela não me olhava... Apenas puxou os lençóis cobrindo seu corpo, permanecia no mais absoluto silencio também.

– Ei! Disse me deitando a seu lado e a envolvendo meu meus braços. – Tudo bem meu amor! Sussurrei em seu ouvido. – Não precisa ficar assim!

Quando finalmente ela me olhou nos olhos pude ver as lagrimas se acumulando e escorrendo por seu rosto, as sequei com as pontas dos dedos aproveitando para acariciar seu rosto.

– Não chore meu amor! Pedi enquanto a olhava sorrindo. – Esta tudo bem, Quando o momento chegar acontecerá naturalmente! Disse a ela, mas ela permanecia em completo silencio.

Fiquei alguns instantes sussurrando palavras carinhosas em seu ouvido ate que a senti mais calma e finalmente ela me olhou nos olhos...

– Quero que faça amor comigo! Ela disse com a voz embargada e então me beijou.

Surpreendi-me com suas palavras e demorei um pouco para corresponder a seu beijo... Ela estava ditando o ritmo daquele beijo e senti uma pontada de desejo, ela estava tentando me matar...

Gemi em seus lábios quando a senti desabotoar minha calça e então a ajudei ou ela não conseguiria com as mãos tremulas como estava... Voltei a me juntar a ela e então a acariciei ate que estivesse excitada novamente só então a ajudei a retirar sua ultima peça de roupa que restava...

– Te desejo tanto! Dizia enquanto minha mão deslizada pela parte interna se sua coxa...

– eu também! Ela disse ofegante e sentir seu corpo ficar um pouco tenso quando a toquei sem a barreira de antes.

Ela estava pronta... A acaricie em um ritmo constante ate que seus gemidos aumentaram e só então me posicionei entre suas pernas deixando que nossas intimidades de tocassem, deixando que ela sentisse meu membro pulsante de desejo por ela...

E com calma direcionei-me ate sua entrada e forcei um pouco, ela estava tensa então me curvei em sua direção para beijá-la...

– Relaxa minha Vida! Disse com meus lábios ainda encostados nos seus.

– estou tentando! Ela disse se afastando para me olhar.

Então forcei mais um pouco meu membro ate quase a metade, e gemi com a sensação de carne contra carne... Mas me contive apenas pela preocupação com ela que ainda estava tensa com a sensações estranhas que estava sentindo naquele momentos.

– agora pode doer um pouquinho meu amor! Disse a olhando. – Mas logo vai passar! Disse a olhando.

Ela apenas acenou com a cabeça em concordância e então a penetrei e a vi tentar de afastar e fui mais fundo, e lá estava o gemido de dor.

Paulina cravou as unhas em minhas costas quando a dor a atingiu.

– Shiii... Vai passar! Disse a envolvendo em meus braços e me mantendo parado ate que a dor fosse embora.

Fiquei a tranqüilizando ate sentir seu corpo relaxar um pouco...

– Tudo bem? Perguntei a olhando. – Ainda dói?

– sim, um pouco... mas Já esta passando! Ela disse me olhando nos olhos.

E apesar da dor pude ver a realização em seus olhos... tinha um brilho diferente ali.

Com cuidado me retirei de dentro dela e voltei a penetrá-la novamente a fazendo gemer alto e então permaneci mais alguns instantes parado.

Meu membro pulsava dentro de sua umidade apertada, enviando ondas de desejo em meu corpo... E mais uma vez tentei iniciar os movimentos... E devagar entrei e sai e seu corpo.

– Continue! Ela sussurrou enquanto mantinha os olhos fechados segurando-se firmemente em mim.

Isso foi o suficiente para que eu continuasse a amá-la... Necessitava dela mais que tudo nessa vida... E os gemidos de dor foram sendo substituídos pelos de prazer... E devagar intensifiquei os movimentos.

– Carlos Daniel! A ouvi chamar meu nome e se segurar firme em meus ombros.

Então segurei suas mãos a colocando por cima de sua cabeça e entrelaçando nossos dedos a prendendo ali, seus seios se moviam de acordo com minhas investidas me deixando a um triz de perder meu autocontrole. Nossos corpos brilhando de suor as fraca luz das velas que ainda iluminavam o cômodo e no enorme espelhos do estúdio nosso reflexo...

Aproximei-me a beijando de forma ardente enquanto entrava e saia de sua umidade arrancando gemidos de seus lábios...

Seu corpo tencionou e a senti pulsar ao meu redor e gemer meu nome enquanto atingia seu clímax... E fui em busca do meu próprio aumentando a intensidade de minhas investidas, alcancei minha própria libertação apenas com mais algumas investidas...

Arriei meu corpo sobre o de Paulina que ainda tremia movida pelas sensações e ficamos assim, apenas ouvindo a respiração um do outro, ouvido o martelar acelerado de nossos corações... E quando a senti se mexer me afastei apenas para olhá-la nos olhos...

– tudo bem? Perguntei acariciando seu rosto ainda corado.

– Uhumm... Ela disse sorrindo de forma tímida.

Levantei-me e devagar me retirei de dentro dela e a ouvi gemer e ficar tensa... Deitei-me ao seu lado e a envolvi em meus braços colando nossos corpos ainda quentes...

Em Poucos minutos paulina já estava dormindo em meus braços, seu rosto tão sereno, seus lábios levemente inchados pelos beijos apaixonados que trocamos... Não podia dormir tamanha a felicidade que me dominava naquele momento, passei horas apenas a olhando... Decorando cada centímetro de seu corpo.

Pude notar uma pequena pintinha entre seus seios e não pude deixar de pensar que eu era o único, a saber, da existência daquela pintinha, nenhum outro sabia e se dependesse de mim continuaria a não saber... Não sei quantas horas se passaram, mas não preguei os olhos nem um minutos...

– Oi! Disse quando a vi abrir seus lindo olhos verdes e me olhar.

– Oi! Ela disse me olhando rapidamente enquanto puxava os lençóis se cobrindo.

– tudo bem? Perguntei a olhando. – esta sentindo alguma coisa? Perguntei enquanto a olhava encantado feito um bobo.

– Tudo bem, não se preocupe! Ela disse me olhando.

– Você é uma mulher incrível sabia? Perguntei a olhando.

– Por quê? Ela me perguntou me olhando com a testa franzida.

– depois de tudo que compartilhamos nessa cama ainda se senti envergonhada! Expliquei a olhando e pude ver suas bochechas corarem.

– Por favor, Carlos Daniel! Ela disse desviando o olhar.

– Conheço cada centímetro do seu corpo! Disse a provocando.

Ela já ia me responder alguma coisa quando me levantei a fazendo deitar-se e a prendi embaixo de mim.

– Carlos Daniel! Ela disse em tom de advertência, mas não poderia levar seu tom a serio, em seus lábios continha um sorriso, um dos mais lindo que já tive o prazer de ver em seu rosto.

Ignorando seu tom de advertência puxei os lençóis os jogando para longe enquanto colava meu corpo ao dela e me aproximava para beijá-la antes que pudesse protestar minha ação.

Ela correspondeu imediatamente ao beijo e gemeu quando percorri minha mão por toda a extensão de seu corpo.

Nossas bocas moviam-se com pressa...

– preciso de um banho! Ela disse ao encerrarmos o beijo.

– eu também minha vida! Disse sorrindo enquanto a olhava nos olhos de forma intensa. – O que acha de um banho de banheira? Perguntei enquanto a olhava intensamente.

– N-não sei! Ela disse nervosa.

Era encantador que depois de tudo que compartilhamos, do nível de intimidade que tivemos ali ainda se sinta nervosa com coisas tão simples como um banho de banheira...

– Não quer que tome banho com você? Perguntei apesar de não querer ouvir uma negativa de sua parte.

– N-não é só que... Que eu... Disse nervosa se atrapalhando com as palavras. – só que eu estou sendo uma boba como sempre! Disse me olhando. E em uma respiração profunda me olhou nos olhos... – Claro que quero tomar banho de banheira com você! Disse por fim.

Ainda demoramos a sair daquela cama, ficamos mais um tempo namorando ali e confesso que meu corpo já começava a dar sinais de que precisava dela. Levantei-me de forma meio brusca e peguei minhas roupas jogadas no chão e em seguida peguei as de Paulina e entreguei a ela e em silencio nos vestimos, não queria correr o risco de encontrar com Filó, a nova empregada no corredor quando saíssemos...

Fomos juntos para nosso quarto e segui direto para o Banheiro para colocar a banheira para encher e voltei rapidamente, Paulina estava parada olhando o vazio, estava pensativa, me aproximei de suas costas a envolvendo em meus braços e beijei-lhe o ombro a despertando de seus devaneios.

– Arrependida? Perguntei em seu ouvido.

– N-não! Ela respondeu virando-se para me olhar. – só me sinto... diferente!

A olhei nos olhos... Também me sentia diferente, me sentia feliz, realizado, amado como nunca me senti com outra mulher...