Holmes Five-007 escrita por CiaMon
– Então, seu nome de verdade é Mamon Holmes... – disse James para mim, sorrindo sacana.
– Sim, e se você me chamar assim eu vou ter o meu irmão para desaparecer definitivamente com você... – eu disse, irritado.
Myc me devia um favor e eu não pensaria duas vezes em abusar da boa vontade dele (não seria a primeira vez, por sinal), no entanto, seria uma lamentável perda, eu admito. Enquanto sonhava em tirar aquela blusa que James usava e pular eu colo e tirar daquela boca o sorriso presunçoso com um beijo, meu querido irmão do meio Sherlock entrou no quarto, como se fosse o seu próprio. James prontamente se levantou e ficou em minha frente, retirando a arma que estava escondida na cintura.
Sherlock nem se ateve muito a James, sorrindo logo depois de encará-lo da cabeça aos pés. Realmente, ele não estava nem preocupado que o agente estava prestes a matá-lo, como sempre ele não tinha nenhum senso de segurança própria.
– O que você quer Sherlock? – eu disse, abaixando as mãos de Bond.
– Eu não suporto mais um minuto ao lado de Mycroft! – ele disse, abrindo o violino e começando a tocar.
– Sherlock, eu estou ocupado no momento. Vá para o seu quarto!
– Eu imagino que esteja. – ele me disse, voltando a tocar virado diretamente para a janela.
Suspirei e James olhou para mim.
– Seus irmãos são Mycroft Holmes e Sherlock Holmes? – ele me disse surpreso.
– Sim... – eu disse já sentindo minha cabeça doer, eu estava cansado e era quase noite – Eu suponho que você já os conhece.
– Pessoalmente, eu nunca. – ele disse e finalmente Greg e John chegaram ao meu quarto.
– Desculpe por isso. – disse John, apontando para Sherlock. – Eu vou leva-lo.
– Por favor! – eu disse.
– James Bond... – Gregory disse com um suspiro.
– Já faz algum tempo, Inspetor Detetive. – ah, então eles se conheciam. É claro!
– Eu sou John, pelo caminho. – disse o namorado de meu irmão, cumprimentando-o com um aperto de mão.
– Mamon, Mycroft está nos esperando no carro. – disse Greg – Viemos pegar Sherlock e você.
– Você não quer se juntar a nós, Sr. Bond? – Sherlock o convidou, o merdinha espertinho.
– Não, ele não quer. – eu respondi.
– Na verdade, eu ficaria encantado. – ele disse, sorrindo.
Ótimo, você me paga, Sherlock.
Chegamos ao carro e a limusine já nos esperava. Myc se mostrou deveras surpreso com a presença de Bond, mas manteve-se um perfeito cavalheiro. Greg veio sentar junto de meu irmão, entrelaçando seus dedos enquanto que John agarrou a cintura de Sherlock e os dois começaram a conversar. James observava tudo muito atentamente, Myc estava tomando uma taça de vinhoobservando a conversa dos dois e Sherlock se virou para mim, sorrindo sacana.
– Então, esse é 007? – ele disse, como se não tivesse deduzido isso desde que o viu – Afinal, nem você pode fugir da sina da família...
– Cale-se, Sherlock...
– Oh, Mommy... – ele riu, ganhando a atenção de nosso irmão mais velho – Você sabe, ele é até bonito, para um cão velho.
– O que todos vocês tem com analogias de cão? – eu disse, cruzando os braços.
– Então, James, o que você faz? – John perguntou.
– Está tudo bem, eles já sabem quem você é. – eu disse quando vi o rosto dele se formando em um personagem.
– Exceto John. Ele é um idiota. – disse Sherlock
– Se fossemos os dois brilhantes, quem iria inflamar o seu ego, Sherlock? – disse John, dando um suspiro risonho.
– Eu trabalho com Q. – disse James, sorrindo.
– O que você está fazendo no Hawaii? – perguntou Mycroft – Você estava desaparecido.
– Eu não posso ficar longe do meu querido Intendente. – disse ele, piscando para mim.
Sherlock me deu uma cotovelada na costela e todos os homens sorriram, exceto eu e Myc. O carro parou e o motorista abriu a porta para nós; John e Greg arrastaram James em uma conversa animada enquanto eu e meus irmãos ficamos para trás. Myc estava ao telefone e por isso Sherly e eu fomos na frente.
– Você sabe, ele está afim de você...
– Sherlock, pare. – eu disse, segurando em seu braço e fazendo-nos parar de andar – Não há e nem haverá nada entre eu e James.
– Eu não sou idiota, nenhum da nossa família é... Exceto o martido da tia Anny.
– Oh, ele é um idiota! – eu comentei, fugindo totalmente ao assunto.
– Sim, mas o que ao que eu dizia. Eu vejo seus olhares, seus e os dele. E você conhece leitura corporal muito bem para simplesmente ser obtuso aos fatos.
– Você faz isso sempre!
– Eu sou Sherlock Holmes, eu posso ser obtuso. E eu tenho John. - como se isso fosse justificativa para seu comportamento inconveniente.
– Não importa, além do mais, James flerta com tudo que se meche... – eu disse, voltando a encontrar os outros três.
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