Depois da Morte escrita por Tia Nana


Capítulo 9
Capítulo 8 –– Felicidades/Infelicidades.


Notas iniciais do capítulo

• Desculpem a demora, queria poder ter postado, mais rápido, depois de um especial e uma prévia do passado, estou até que fim postando um capítulo de verdade, um pode carregar um segredo, dois também e que tal três!

• Não você não é idiota / Por que eu falei isso?

♠ Espero que gostem desse capítulo e comentem! Ficou fraquinho, mas darei tudo de mim no próximo!

♥ Beijos de Veneno.

Ass: Bray



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Capítulo 8 – Felicidades/Infelicidades.

O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior.

–Nana Bray-

– Capitã Kisaki! – gritou um shinigami enquanto corria pelos corredores desesperado em um busca da capitã daquela divisão, o suor na cara do indivíduo era presente mostrando que estava correndo daquele jeito a horas ou talvez dias... Não dias era impossível.

– Não corra no corredor. – falou a nova capitã da nona divisão de Seireitei. – O que quer? – falou ela vendo o shinigami enquanto diminuía os passos e se aproximava dela.

– Capitão Kurosaki está vindo até aqui para conversar com você, ele disse que era sério. – disse o shinigami.

– Pode ir. – disse a garota com calma. – Fale para ele me encontrar em minha sala. – disse enquanto voltava para a sala.

* * *

– Só me faltava essa. – disse enquanto assinava alguns papeis, além de estar lotada de papelada venho receber visita para me atrapalhar mais do que já estou, e tinha que ser logo a pessoas que eu menos queria ver nada vida, na verdade eu queria vê-lo sim, mas não agora, não poderia deixar que todo o seu plano de quinhentos anos fosse ralo abaixo, a porta de madeira foi aberta bruscamente fazendo barulho pela sala inteira, olhei em direção de onde vinha e vi uma cabeleira laranja forte que me deixou meio confusa, era sempre assim...

Olhar para o cabelo dele do nada e rápido deixava qualquer um com tontura, velhas manias sempre continuaram – ri comigo mesma enquanto via-o fazer uma cara feia.

– O que devo a sua visita inesperada Capitão Kurosaki. – disse brincalhona, às vezes gostava de tirar sarro com a cara das pessoas, às vezes era bom esquecer-se das magoas.

– Conversar. – ele disse nervoso, ri novamente e olhei para a cara dele.

– Então se sente. – falei enquanto apontava para uma cadeira a frente da minha mesa de madeira cheia de papeladas, ele se sentou e olhou fixamente em meu rosto, engoli seco enquanto deixava memórias da minha época de criança invadir a minha mente me deixando confusa e nervosa, não gostava de lembrar tudo aquilo me fazia rir, chorar, ser feliz novamente, me fazia esquecer a vingança.

– Quantos anos você tem? – ele me perguntou.

– Humanos ou de alma? – perguntei rindo da cara dele.

– Humanos. – ele disse.

–hum... – falei pensativa. – Talvez eu aparente ter uns 22 anos, contando a época que morri. – disse.

– Se lembra de quando era vivo? – ele perguntou confuso, engoli seco e me amaldiçoei perpetuamente, eu e minha boca grande.

– Lembro. – disse respirando fundo tentando manter a calma o que eu não tinha nesse momento.

Calma...

Calma...

Calma...

– Seu nome. – falou ele frio, senti duas veias saltarem da minha testa e uma expressão sombria tomarem o meu rosto.

– Kisaki Karin. – disse.

– Karin... – ele disse pensativo e triste, senti magoas entrarem em meu peito, eu só queria ir até ele e abraçá-lo dizer que estava tudo bem. – Me lembra da minha irmã mais nova, duas meninas nada parecidas, mas gêmeas, a mais velha morreu por causa de um hollow, me sinto arrependido até hoje por não a ter salvado. – disse ele triste.

– Qual é o nome da outra? – perguntei realmente eu queria saber o que tinha acontecido com Yuzu.

– Se casou com um menino chamado Jinta, aquele pirralho de meia tampa, na verdade não é mais pirralho, ela morreu com trinta e dois anos. – ele falou firme. – Então eu e meu pai resolvemos voltar para Soul Society, junto com um bocado de gente. – ele falava rindo enquanto lembrava-se das memórias.

Um arrependimento eterno me bateu, eu queria estar lá, queria vê minha irmã casar queria vê-la feliz, queria ver aquele idiota do meu pai. – respirei fundo e coloquei a mão no ombro dele, senti um choque percorrer pelo meu corpo e ele me olhar assustado, e então eu só queria que tudo aquilo fosse mentira. – Por favor, Deus das almas, se você existe diga para mim, diga para mim que ele não reconheceu a minha reiatsu a partir da nossa conexão de irmãos, diga que meu irmão é burro o suficiente para não saber disso.

– Acho que estou passando mal. – disse ele se levantando. – Foi bom conversar com você Karin. – disse ele sorrindo, como se tivesse ganhado um doce colorido.

– Até mais Capitão Kurosaki sentimental. – tirei onde da cara dele e vi-o ficar nervoso e sair da sala, soltei uma risada e voltei a assinar meus papeis. – Só me faltava essa! Deus ouviu as minhas preces! Que bom que ele continua burro como sempre. – dei um sorriso debochador e voltei a assinar aqueles malditos papeis.

– Yuzu. – falei aos ventos. – Eu queria te ver de novo. – respirei fundo e me levantei da cadeira, abri a porta da sala e sai, fechei novamente e respirei fundo.

– Shunpo. – disse para mim mesma e sumi deixando apenas uma poeira preta de reiatsu se levantar no ar onde eu deveria estar, apareci no campo de treinamento da nona divisão e retirei minha Zanpakutou e a estiquei para frente, passei a minha mão na lamina e vi meu sangue banhá-la de vermelho, respirei fundo. – Shikai...

* * *

Kurosaki Yuzu, esse era meu nome, depois que me casei mudei ele, mas ainda gosto do Kurosaki, faz me lembrar da minha falecida irmã, a tanto tempo eu a procurei e nada, me sinto triste por não ter noção do que acontecia naquela época, eu só queria ter ajudado.

Senti uma forte reiatsu branca invadi meus sentidos, senti como se estivesse calma novamente, senti que aquela reiatsu me chamava até ela, comecei a escutar algo chamando meu nome: “Yuzu” – eu realmente conhecia essa voz, ela estava aqui perto.

– One-chan. – fechei os olhos e senti novamente, não era possível.

Sumi no shunpo e comecei a caçar onde a reiatsu estava indo, mas nada de encontrar, a Soul Society era enorme, parei em cima de um dos telhados e escute uma voz novamente: “Destrua a Luz Demony” – não entendi de primeiro, a reiatsu começou a mudar drasticamente e ficar mais forte, agora eu sabia onde ela estava...

Nono Bantai – sumi no shunpo novamente e apareci na frente dele, lá estava, todos lá não pareciam sentir a reiatsu, parecia que aquela energia toda era apenas para mim, apenas mesmo. Fechei os olhos e deixei aquela energia espiritual me levar, comecei a andar devagar até ter certeza de onde estava, e voala eu tinha encontrado, bem atrás de todos aqueles prédios tinha uma garota de cabelos curtos, tinha várias faixas no corpo e tinha um manto escrito Nono.

– Karin-chan! – gritei, deixei lagrimas caírem sobre os meus olhos e senti meu mundo acender, ela virou a cara para mim e sorriu, ela tinha um pano velho enfaixando o olho direito, me assustei o que tinha acontecido, vi que ela estava fraca e corri até ela. – KARIN-CHAN. – gritei pegando o seu corpo enquanto cai no chão.

– Yuzu. – ela disse fraca. – Até que fim estamos juntas.

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho, há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

–Nana Bray-


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Notas finais do capítulo

→ Fico feliz se leu tudo, fico feliz se comentar, fico feliz se me der elogios, fico feliz se me criticar e me ajudar no rendimento dessa fic, então por favor não tenha medo de se expressar, o que você falar ajudará no futuro da minha fanfic!

← Um... Que tal... AHHH quem eu estou enganando mesmo? Eu não tenho nada para falar a mais hoje, então que tal fazermos um pequena alguma coisa?

Você pode fazer qualquer pergunta para mim ↔ E eu vou responde para você com sinceridade.

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