_Nana Bray_

A neve cai...

Uma neve estranha e grossa cai sobre todo o Soul Society para marcar mais uma guerra, essa neve mostra como os corações das pessoas são frios e gelados. Uma guerra aonde as pessoas são todos uns monstros, eles não se importam com as mortes que vai ocorrer, as pessoas comuns estranhavam a neve sabiam que esse tipo de neve é presságio para má sorte que está para vir. Algumas se mudavam para locais mais distantes ou se juntavam umas com as outras com o medo, outras se trancavam dentro de casa evitando sair ou simplesmente continuavam as suas caminhadas com um chapéu na cabeça e roupas mais pesadas. Eles eram simplesmente e pobres por isso tudo que tinham não era de boa qualidade.

– Tenente Mei! – exclamou um homem comum, mas vestia um Kimono e uma Zanpakutou mostrando ser um shinigami, não era nem fraco ou extremamente forte, mas um reiatsu irradiante se tinha dentro dele.

– Sim? – perguntou a garota de cabelos azuis, aquela era Kisaki Mei, umas das dez tenentes lordes a comando de uma capitã desconhecida.

– Recebi uma mensagem secreta enviada pela Capitã Demony. – disse o homem.

– Você é demais, Fon! – exclamou Mei, essa é o tipo de menina que sempre foi alegre e séria em seu trabalho, essa foi a décimo tenente sendo umas das mais fracas comparando com os outros nove tenentes, mas também um capitão de Sereitei não poderia contra ela.

– Aqui está! – disse ele mostrando uma pequena fada negra, era muito bonita, mas sombria e parecia ter um olhar perigoso, em suas costas tinha um pergaminho negro com detalhes brancos.

– Um fruto da Shikai demoníaca! – disse a Décima Tenente – Era de se esperar da Capitã Demony! – falou como se orgulhasse disso.

– Mais alguma coisa Tenente? – perguntou Fon.

– Obrigada pelos seus serviços, mas agora eu quero ficar a sós e ver o que esse pergaminho me trás... Vindo da Capitã pode se mostrar muitas coisas principalmente algo relacionado com a merda dessa neve toda!

Realmente Kisaki Mei se orgulhava de seguir sua capitã, ela era astuta, leal com seus subordinados e não os tratava como lixos e sim os deu abrigo e os treinou, ela era como uma mãe para todos eles. Mei tinha chegado ali apenas há 485 anos (Sim ela conta isso até hoje!), era a mais nova de todos os outros Lordes Tenentes, mas todos que olhavam para ela sabiam que um dia ela poderia superar todos!

Cabelos azuis e cacheados, olhos negros como uma imensidão, um corpo mediano, mas simplesmente ela era fofinha e baixinha... Ela poderia ser linda, maravilhosa e fofinha, mas sempre foi inocente e alegre, ela cuidava das pesquisas e tudo que foi relacionado e tecnologia era por sua conta, por ter chegado há menos tempo teve em vista as tecnologias modernas do mundo humano.

– Hunm... – disse ela enquanto analisava o pequeno pergaminho com letras perfeitas que era simplesmente linda. – Guerra! – disse ela com os olhos pegando fogo.

– KASURU! – gritou. Outro shinigami apareceu lá e olhou seriamente e logo após faze uma reverência com respeitos.

– Sim Tenente Mei? – perguntou ele enquanto se levantava lentamente.

– Convoque uma reunião com todos os outros nove tenentes lordes... – ela olhou para ele como se tivesse esperando ela sair, mas ainda continuava lá. – É UMA EMERGÊNCIA SEU IDIOTA! – gritou novamente o que fez o homem sair desesperado correndo para fora da sala.

* ~~ *

– O que poderia ser tão urgente sua baixinha? – perguntou um homem, todos eles eram escondidos por sombras, mas dava para se perceber a voz ser mais grossa mostrando que ele deveria ser um adulto.

– Oni-chan! – gritou Mei! – Já disse para não me chamar de baixinha e isso é uma reunião para a guerra que está por vir. – disse séria.

– E por que irei acreditar em você pirralha? – disse uma mulher com um sorriso diabólico, uma trovoada caiu sobre o céu escuro fazendo que iluminasse a sala.

Chuva vinha em seguinte – Um corpo belo cheio de curvas a mulher era alta, tinha um busto que faria qualquer homem desmaiar só de um ter uma visão. Cabelos vermelhos como o sangue de uma vitima inocente e seus olhos amarelos brilhantes como os raios que descem dos céus e acabam com a vida.

– Deixa de ser rabugenta Tatsurumi-san. – disse um homem com uma voz séria e poderosa aparentava ter cabelos negros por ser o que mais se adaptava sobre as sombras que tinha sobre o lugar.

– Lembre que sou mais forte que você! – disse Tatsurumi Anko, a Ottavo’ Lorde Tenente, ela é conhecida entre o grupo por ser a mais sádica de todos, gostava de torturar a sua vitima então simplesmente quando tinham um inimigo ela que cuidava de todo o interrogatório e tortura.

Poderiam não parecer, mas ela foi umas das segundas mais novas a chegar aqui talvez quase junto com Kisaki Mei, mas parecia ser mais velha ou por ter morrido em uma idade quase há 35 anos aproximadamente... Uma idade bela e jovem.

– Continue o que estava contando, Mei! – uma voz soou como gelo.

– S-sim! – disse ela com a cabeça baixada com as bochechas cheias de vergonha, não por causa da situação, mas talvez por causa da voz do “menino”, não era uma voz adulta e simplesmente de um jovem.

Um silêncio constrangedor no ar por alguns minutos e depois uma tosse foi dado por Mei para começar o que ia falar.

– Alguns dias atrás receberam um pergaminho de relatório de nossa capitã depois de um ano sem ter noticias. – Todos ali na sala sorriram, eles eram uma família e ela era a mãe. – Ela disse sobra uma possível guerra que está por vir e que a Seireitei já colocou essa neve como certo aviso para os moradores evitarem sair de suas casas.

– Outra guerra? – perguntou alguém surpreso.

– Sim! – respirou Mei! – Ela disse que ela sozinha não vai conseguir lidar com essa situação sozinha e precisaria de ajuda em Seireitei, mas...

– Mas... – alguém incentivou.

– Ninguém sabe qual é a forma que ela está usando agora! – Riu Mei e todos ficaram em silêncio, algumas risadas também e depois o silêncio. – Sabemos que ela é a rainha dos disfarces e está sempre mudando, mas aparentemente ela conseguiu um cargo importante não citado na carta e por isso ela não vai mudar de forma até tudo acabar.

– Então quem vai ser enviado para Seireitei? – perguntou a voz novamente gelada.

Ninguém ia querer ir para lá, principalmente por que ir lá é a mesma coisa de dizer adeus a sua liberdade e não ter seu titulo de Lorde Tenente até tudo acabar.

– Bem... – silêncio novamente reinou.

– EU VOU! – gritou Mei nervosa enquanto inchava suas bochechas. – Bem por eu ser a mais nova, posso dizer que eu cheguei “bem e bem” recentemente e que era uma shinigami no mundo humano e que quero ser uma shinigami.

– Inteligente como sempre baixinha! – riu a mesma voz do inicio da conversa, uma voz que zombava e simplesmente irônica, mas super alegre.

– Oni-chan, seu... Seu... IDIOTA! – gemeu ela em desaprovação.

– Você é realmente boa nisso e inteligente então pode ir... Eu aprovo alguém desaprova? – perguntou ele.

“ Estamos em acordo...”

* * *

– Por que a Seireitei é tão absurdamente um labirinto? – bufou uma voz, novamente cabelos azuis passavam por todos os pedaços de caminhos que davam todos em um local sem saída, aquela situação poderia se disser que lembra Zaraki Kenpachi se perdendo em toda Seireitei em busca de um oponente digno de si.

Mais uma virada brusca a esquerda e... Sem saída.

– Eu queria ser mestra em shunpo como a Capitã! – gemeu baixinho em protesto.

Usou shunpo reaparecendo em outro lugar e depois mais uma vez, até que ficar próximo ao seu destino.

“Primeira divisão de Seireitei” – Ela foi quase chorando para a moça lá de fora para marcar uma reunião com o Yamamoto-taichou e lá estava ela dez minutos atrasadas, ou ela estava super azarada hoje ou estava pedindo pela segunda morte! (Por que ela já morreu na primeira). Bateu duas vezes na porta até que alguém veio a recebê-la, nem seu próprio quartel tinha esse portão enorme e sombrio.

– Hora marcada? – perguntou o homem desconhecido.

– Sim, mas estou dez minutos atrasadas por eu ter me perdido nesse labirinto! – riu de si mesma lembrando a vergonha que passou enquanto via os outros shinigamis rindo da sua cara sem ao menos ajudá-la.

– O quem fazer aqui? – perguntou ele.

– Acabei de chegar a Soul Society e eu fui uma shinigami no mundo humano, eu treinava com a minha avó até ela desaparecer sem falar nada, alguns anos depois eu morri de câncer no pulmão. – ela sorriu internamente, ela era um gênio da computação e poderia mentir muito bem.

– Meus pêsames. – ele sorriu. – Chegamos, disse ele entrando juntamente comigo parando a frente de um homem velho, o mesmo fez uma reverência e depois se levantou me deixando lá sozinha.

– Você deve ser Kisaki Mei? – perguntou o homem velho enquanto mexia em sua barba e tinha os olhos fechado, ele deu uma pequena espiada com os olhos como se me analisasse e depois fechou os olhos novamente.

– Sim! – sorri, aquele bando de medíocres tinham deixado eu bem criançinha com o cabelo em um rabo de cavalo no lado esquerdo e um pequeno brilho rosa creme.

– Chegou recentemente a Soul Society de acordo com relatório, você tem as suas memórias, a sua avó antes de desaparecer disse sobre esse lugar e depois você morreu de câncer no pulmão e como sua avó disse sobre esse lugar veio até ele.

– Exatamente! – antes de marcar a minha hora eles me deram uma folha para contar sobre dados pessoais então tecnicamente aquela folha estava na mão dele e ele “tinha todas as minhas informações”.

– Quer se tornar uma shinigami, mas já sabe tudo que é lidado na academia então acha que é falta de tempo! – confirmei com a cabeça. – Estarei confiando em você... Não me faça voltar a minha decisão! – ele deu uma acenada com a cabeça e aquele mesmo homem que me acompanhou até cá apareceu.

Guinchei de susto – malditos usuários perfeitos de shunpo.

– Leve ela até os outros bantais e olhe qual combina com ela e resolva o resto! – disse o homem olhando para o céu enquanto batia seu “cajado mágico no chão” (Resolvi zoar um poquito, mas já parei).

– Então Kisaki Mei, aqui tem uma capitã com esse mesmo sobrenome é parente dela? – perguntou ele, estranhei por um momento e sorri.

– Não, mas talvez fossemos cuidadas pela mesma pessoa então como homenagem a essa mulher adotamos o seu sobrenome para se lembrar dela para sempre, ela morreu com a sua casa incendiada eu estava naquele dia. – Não era verdade isso, simplesmente já tinha escutado a história sobre a grande Avó Kisaki vindo de algumas pessoas e simplesmente usou isso ao seu favor.

Ela tinha o sobrenome Kisaki, mas não vindo daquela mulher e sim de sua mãe!

– Meus pêsames novamente! – ele sorriu simplesmente. – Qual é o seu forte?

– Estratégias e sou bem inteligente!

– Não tem muita afinidade? – perguntou novamente.

– Shunpo... Eu simplesmente odeio usuários de Shunpo! – rosnei entre os dentes e depois fiz um biquinho tentando mostrar como eu estava emburrada.

– Então o Segundo Bantai tem que ficar longe de você! – ele riu – E o quarto bantai também por serem bons em shunpo e sabem usar bem a sua Reiatsu.

– E qual Bantai você me recomendaria? – perguntei interessada sobre as informações que recebia, as informações sobre a Seireitei eram difíceis de conseguir, até as mais simples.

– Bem isso depende muito de onde você vai se adaptar melhor, o que eu posso fazer é mostrar-lhes cada um deles até você ver onde quer ficar!

– Pode ser! – sorri de volta, demoraria muito para encontrar minha mãe, eu já tinha uma pista sobre onde talvez ela esteja agora só falta saber se é correta essa minha informação!

“Mãe! Eu estou indo até você!”

“Às vezes podemos pensar coisas, ouvir coisas, ver as coisas que você acha ser a coisa mais maravilhosa do mundo, mas nada se comparará com o amor!”