Eu sou Duda Harely Dalgo Alerte, Mas pode me chamar de Dudahda (se pronuncia Duda agá de á). Tenho 18 anos e só. Não precisaria dizer que tenho a pele escura e cabelos castanhos-vermelhos se uma coisa tão estranha quanto a luz do sol a noite acontece-se... Faltavam-se apenas 2 dias para o Halloween. Não acho grande coisa. Gostava da época em que poderia pedir doces nas casas de adultos, e não de festas nas casas adolescentes. É claro que haveria doces, não existe haloween sem doces, mas eu não me sinto acostumada com as pessoas.

Agora seria um momento meio louco. Estaria escolhendo roupas para a festa, eu e meu melhor amigo; Stan. Ele é bem legal, me alegra em qualquer situação. Eu escolhi uma roupa meio estranha... Não sabia se era Abraham Lincon, Hitler feminino ou Caçadora de vampiros, mas tudo bem. Ele escolheu uma roupa de arqueiro, ficou um luxo(que raro eu falando isso!).

Dia vai, dia vem, e chega o dia da tal “festa”, e como eu só conheço Stan de amigo que vai (ou pelo menos meu único amigo) eu fui agarrada no braço dele naquela noite fria.

-Já estamos chegando?

-O endereço diz que é a algumas casas daqui...- e sorriu. Nesse exato momento eu percebi como seus olhos azuis brilhavam em sintonia com seu cabelo.Sua pele branca e translucida estava grudada em meus braços.

Andamos e andamos. Chegando lá, havia um grande casarão, em que saiam muitas luzes de dentro. Ao abrir a porta meus tremores começaram! Comecei a suar como gelo no calor! Muitas pessoas! Muitas! Passei um tempo lá, sempre agarrado em Stan (ele tinha mais amigos elem de mim.).

_Não aguento mais!_ Sussurrei em seu ouvido.

_O que?

_Todas essas pessoas e todo esse som. Vou tomar um ar.

_Espera, Eu vou com você.

Ele seguiu meus passos até uma arvore. Até que eu suspirasse, me encostasse na arvore e coincidentemente eu quase cai ladeira abaixo! Mas Stan que estava sempre atrás de mim me segurou pelo cinto da fantasia, que depois de alguns minutos soltou de mim. Eu saí rolando ladeira a baixo até sentir um pequeno vulto que não pude ver, pois estava de olhos fechados. Quando finalmente caí! Sim estava no chão. Mas no mesmo lugar de que desci, Ao lado da Árvore. E levantei e Um peso enorme caiu na minha cabeça! Caí de novo, e quando olho em cima de mim, é Stan! O que de tão paralelo aconteceu para cairmos no mesmo lugar que vimos? Me levantei novamente e percebi que Stan havia torcido o pé! Ignoramos o mistério acontecido e ele foi mancando comigo pra casa.

Tratamos do Pé torcido dele no quarto. Estava quase indo embora pra casa, quando abri a porta da casa dele para sair, e dei de cara com uma menina de uma aparência muito parecida com a do Stan, só que com os cabelos mais longos. Ao me vi ela ligeiramente saiu correndo e gritando atrás de um garoto que passava pela rua, de longe não consegui o ver direito, mas ela estava apontando para mim, e rapidamente eles vieram correndo pra cá! Tranquei a porta e subi correndo pra falar tudo a Stan:

_STAN! STAN! TEM UMAS PESSOAS TENTANDO INVADIR A CASA! SE ESCONDA!

Nós corremos para debaixo da cama e deixamos a janela aberta para fingir que havíamos pulado. Puro erro meu! Ao deixar a janela aberta eles ainda não estavam dentro da casa, mas sim fora! O que deu-lhes a possibilidade de subir a janela, sabiam que estávamos lá...

Até agora, eu só observava os sapatos das duas pessoas que entraram na casa. Estávamos debaixo da cama, eu e Stan, Diretamente algo pontudo acertou o chão, e uma mão puxou meu braço. Mal o observei e uma vontade tão impulsionada, me fez acertar meu punho na cara dele, e em seguida sussurrei:

_Fica ai Stan!

Depois de socar, chutar e quase levar uma flechada de um desconhecido eu parei. Na verdade eu parei pra observar outro punho que me vinha ao meu lado. Caí, e percebi que levei o soco da garota que eu havia dado de cara ao sair dali. O mais louco de tudo é que ela eu já sabia que se parecia com o Stan, mas ele se parecia um pouco comigo... Isso me lembra de porque nos caímos e voltamos ao mesmo lugar...

_O que vocês estão fazendo dentro da casa do Stan?_ Diretamente a pequena menina Grita agressivamente:

_AQUI É A MINHA CASA!

_...

_E eu quero saber o que você ta fazendo dentro dela!_ decididamente puxei Stan debaixo da cama e respondi:

_acho que você se enganou... Ele tem até a chave de casa!

_Eu também, ó!_ ela levantou o molho de chaves que continham as mesmas chaves da dele. Stan levantou-se e então Eles viram o pé dele._ Ai meu deus! Seu amigo está com o pé todo ferrado! Eu já vou pegar os curativos, depois vocês saem daqui... Ah! E a propósito, meu nome é Stanye_ sorriu, e saiu.

_Oi. Meu nome é Eduarda, mas pode me chamar de Dudahda. _Falei com o menino que ainda estava ali...

_HEY! Olha, copie meu nome mas coloque os créditos! Meu nome é Eduardo, mas pode me chamar Dudyhda...

_Dudyhda?

_Sim!

Enquanto ela enfaixava e passava curativos, eu me perguntava o que aquilo poderia ser... "me lembrava dos livros de S. Freud e de como ele explicava e explorava os universos e dimensões pararelas... Até que cheguei a essa simples conclusão; estamos no universo 63 onde ocorre a teoria quimera, ou genberd; os sexos são trocados nesse universo. Mas se estamos aqui, será é que é porque atingimos uma velocidade tão elaborada que causou um paradoxo no tempo? Ou será que ali havia mesmo um portal?... Essa teoria é mais provável. Talvez existam portais em todos os lugares da terra aonde poderiamos atravessar!" você não deve ter aximilado minha corrente de pensamento direito... Entenderá melhor depois que tudo acontecer.

-Hey, venham aqui!- levei-os a árvore e taqueios ladeira abaixo.

Minha teoria incrivelmente deu certo! Stanye nos convidou para dormir na casa dela e discutir sobre o ocorrido. Pesquisamos e achamos que a cada ano, uma equipe jovens de mundos diferentes, teriam o dever de salvar o Halloween de todos os 3.500 mundos, assim fechando os portais respectivamente.

-puxa! Mas são muitos portais!- interrompendo minha leitura, dudyhda exclamou.

-cala a boca que eu ainda não acabei de ler caralho. Ó! ó! Aqui ta escrito que são apenas 12 missões em 12 mundos para resolver em pelo menos 1 mês.

-acho que nos somos os escolhidos para fazer isto né?

-éh... é disso que eu tenho medo.

Olhamos os dois para trás, e vimos Stan e Stanye dormindo placidamente.

-Meio extranho esse seu namorado. Não aguentou ficar acordado nem até as 11:30!

-Ah Stanye é sua namorada?

-Oque? Não, nada haver isso ae que você falou!

-Se você não namora ela, obviamente eu não namoro com ele.

-ah... Bom saber...

Fiquei a noite toda pensando... Em como nós encontrariamos os portais, quem nos guiaria, e coisas assim. Até que essa lembrança me veio como uma ficha!

-Eureka!- Gritei acordando a todos de susto.

-PORRA MINA, QUE ISSO. Aff meu coração! Eureka pra que?

-Descobri como achar os 12 portais dos 12 mundos

-viva. Agora volte a dormir.

De manhã, acordamos para tomar café, e como a Stanye, e mais ninguém sabia cozinhar, decidimos comer fora. Iamos atravessando a porta quando o babaca do meu quimera chegou na nossa frente e:

-não! Espera! Nos vamos lá fora com essas roupas?

-Qual o problema? É halloween, não? -respondi furiosa.

-mas o halloween só acontece de noite, não? o que iremos falar as pessoas? Oi moça, para de olhar pra mim porque eu estou fantasiada de abraham linconl porque eu tenho que salvar o mundo e pegar um livro no sótão? precisamos de disfarces!

Ah não... Eu já estava duvidando da minha própria teoria. EU! Eu nunca, iria falar essa babaquice. Por mais útil que pareça! Será que ele é meu quimera mesmo? Bom. Afinal de contas nos vestimos.Na mesa para 4 pessoas, nós não conversavamos sobre nada. Nem sobre esse papo estranho de salvar mais de mil mundos.

_O livro ta na minha casa- puxei assunto.

_ Que livro?_ Perguntou stanye, sem rumo de idéia.

_O que ela disse que nos levaria a direção dos portais para todos os 12 mundos_ insinuou Dudyhda.

_Mas se tá na sua casa, como a gente vai poder pegar?

_Se tem um livro na casa da Dudahda, deve ter um na casa do Dudy.

_Hey! Pra você é Dudyhda. Ah! E eu não teria muita certeza se fosse você. Faz 3 anos que eu não reviro meu porão.

Sim, nós achamos o livro no meio da bagunça, que não pode ser chamada se casa, do dudyhda. E ele continha tanto informações, quanto magias. É tudo apontava que nós eramos os escolhidos.

_Que louco!- Dudyhda disse.

E ao passar a mão sobre o livro, e tira-la em seguida, sentia a magia azul-cor-de-céu saindo das palavras.

_E ai?_ stan perguntou_ para onde vamos agora? Para o mercadinho da esquina?

_Não. Nós vamos para Tókyo... A cidade japonesa...