O Destino Me Fez Mudar escrita por Lana


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! :))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/45908/chapter/22

Três meses depois...

- Eu não posso simplesmente conviver com essa duvida Jake. Sem saber quem é meu pai biológico! – falei exasperada.

- Faz tanta diferença assim pra você? – ele perguntou.

- Faz. Quer dizer, independente do resultado, Eleazer sempre vai ser meu pai, porque foi ele quem me criou, me ensinou o certo e o errado, e eu o amo. Mas essa duvida esta me matando. – baixei os olhos. Eu já havia contado pra Jake que Carlisle era meu possível pai. Ele não falou nada sobre isso, nem Emmett. Encarou como se fosse qualquer outro. Isso me fez pensar que ele não queria trazer o assunto ‘Emmett’ à baila.

- Bom, então ligue para o Carlisle e peça o DNA. É um direito seu.

- Eu sei que é. – falei, passando uma das mãos pelo meu cabelo. – Mas ao mesmo tempo em que quero, eu tenho medo do resultado. Eu gostaria tanto que desse negativo. – confessei, e Jacob lançou os braços ao redor de mim me puxando para um abraço.

- Você não precisa ficar com medo. Vou estar sempre com você, esqueceu? Sempre. – ele falou baixinho, e depois depositou um beijo no topo da minha cabeça.

- Não sei o que faria aqui sem você, Jake. – murmurei passando os braços em volta da cintura dele.

-

- Rose! – Jasper disse animado do outro lado da linha quando atendeu.

- Oi Jazz! – disse sorrindo. – Como você está?

- Com saudades da minha irmãzinha. – ele brincou. Jasper adquirira o habito de me chamar assim dês uns tempos pra cá. – E você?

- Com saudade também, é claro. Está cuidando bem da minha baixinha, aí?

- Nossa. – ele me corrigiu, e eu pude ouvir o sorriso na voz dele. – É claro que estou. E como está a vida aí? Já se passaram três meses e você quase não tem dado notícias. A Alice reclama sempre que você não tem cumprido sua promessa.

- Eu sei, me desculpe! – pedi, rindo. – Pra você ver, nem com a Alice tenho tido tempo de conversar muito. É que aqui está corrido, eu tenho ajudado minha mãe na loja dela, e isso ta tomando muito o meu tempo. Estão fazendo uma reforma no lugar e tudo mais, e eu tenho administrado. Isso ta me consumindo. Mas estou feliz em poder fazer algo produtivo aqui. – contei.

- Meus parabéns. – disse ele com uma risadinha.

- Mas e as coisas aí, como estão? E você e a Alice? – quis saber.

- As coisas aqui estão na mesma, não mudou praticamente nada. Eu e a Alice estamos bem, acho que nunca estivemos melhores.

- E... – hesitei sem saber se queria ou não saber. – como está o Emmett? – Jasper demorou um instante antes de responder.

- Você sabe, cada vez melhor. – disse ele numa voz estranha. Fiquei feliz que ele estivesse bem.

- Ed e Bella?

- Eles brigam muito, mas estão bem. Você sabe como a Bella é ciumenta.  – revirei os olhos. Eu sabia, sim. – Eles todos estão com saudades de você.

- Também estou com saudade deles. De todos, mais do que você imagina. – eu senti lagrimas se formarem, por saudade, lembranças, Emm... Apesar de tudo eu não o tinha esquecido. Não tinha melhorado. Balancei a cabeça para me focar no motivo principal da ligação. – Jazz, será que você poderia me fazer um favor?

- Claro. – ele disse prontamente.

- Pode passar o numero do seu pai, por favor?

- Do meu pai? – sua voz soou surpresa. – Posso perguntar o porquê? – eu ponderei se contaria ou não, e resolvi falar a verdade a Jazz.

- Vou pedir um teste de DNA. Preciso saber a verdade, Jazz.

- Não discordo de você. – ele disse. – Quero estar com você quando acontecer. – ele pediu. Não tinha certeza se iria querer Jasper comigo nessa hora, então murmurei um ‘ta’ sem muita convicção. Ele me passou o numero de Carlisle, nos despedimos e desligamos.

E então, liguei para meu provável ‘pai’.

Não demorou muito, depois de três toques eu ouvi a voz de Carlisle vindo do outro lado da linha.

- Alô?

- Dr. Cullen, aqui é Rosalie Hale.

- Oh. – ficou um silencio estranho, e as palavras não queriam sair de minha boca. Como não disse nada, ele continuou. – Em que posso ajudá-la, Rosalie?

- Ahn, eu gostaria de saber se você estaria disposto a vir para Los Angeles. – eu disse.

- Fazer o que em Los Angeles?

- Um teste de paternidade. – respondi. – Pode não importar para o senhor, mas é importante para mim.

- Hã, é claro que estou disposto Rosalie. Quando?

- O mais rápido que o senhor puder. – respondi, satisfeita.

- Estou aí amanhã, então. Posso marcar o horário para nós? Eu tenho alguns amigos aí. – ele ofereceu.

- Não me importo. É só me avisar quando e onde.

- Ótimo. Te avisarei amanhã então.

- Muito obrigada, Dr. Cullen.

- Carlisle. Pode me chamar só de Carlisle. – ele pediu.

- Até amanhã. – eu disse e logo depois desliguei.

Acordei na manhã seguinte me sentindo péssima, cansada. Não tinha dormido quase nada por causa da ansiedade. No meu celular havia uma mensagem dizendo o lugar e a hora. Estava marcado para as onze e meia da manha. Eu tinha tempo.

- Quanta consideração. – murmurei com a voz rouca ainda. – Uma mensagem. – revirei os olhos.

Me levantei e me arrumei, estava esperando por Jacob para finalmente ir para a clínica que Carlisle escolhera. Ele insistira em me acompanhar, e achei melhor concordar. Não ia querer estar sozinha lá.

Jake buzinou, saí de casa e entrei em seu carro. Ele me deu um beijo carinhoso de ‘bom dia’ e eu dei a ele o endereço da clínica. Quando chegamos na recepção vi Carlisle sentado em uma das cadeiras. Ele viu quando entrei com Jacob e veio em nossa direção.

- Rosalie, é um prazer vê-la. – ele disse em um tom amigável, e deu um aceno de cabeça para Jake.

- Dr. Cullen. – eu disse, e sua testa se enrugou, mas ele não tornou a me pedir para chamá-lo de Carlisle.

- Eu quis marcar aqui porque o dono é meu amigo, então poderemos receber o resultado com mais rapidez. – comentou ele.

- Legal. – murmurei. Ele franziu os lábios. Sentei em uma cadeira ao lado de Jake, e Carlisle se sentou a uma cadeira de distancia de mim.

Alguns minutos se passaram, e Jacob teve que sair após receber um telefonema de seu pai, dizendo que sua mãe estava passando mal. Ela vinha tendo desmaios frequentes, e Jake estava muito preocupado com ela. Ele hesitou, perguntando-se se não deveria ficar comigo, mas eu o mandei ir logo. Carlisle observou toda a cena de sua cadeira sem esboçar nenhuma emoção.

Mais algum tempo se passou. Eu encarava o chão, lembrando de Forks e da minha vida de lá. Lembrei de Carlisle falando do caso com minha mãe. Eu tinha uma vida tão feliz antes daquela revelação.

- Eu sempre quis ter uma filha. – Carlisle sussurrou de repente, tirando-me de meus devaneios. – Mas minha mulher nunca teve uma menina. – ele falava sem olhar para mim, mas definitivamente era comigo.

- Se queria tanto uma filha, deveria ter ficado com minha mãe quando ela ficou grávida de um bebe que poderia ser seu, não ter virado as costas a ela. – murmurei, revoltada repentinamente. Não tinha reparado antes, mas tinha raiva por Carlisle nunca ter se interessado em saber do bebe que poderia ser dele, ou mesmo com minha mãe. Carlisle me olhou com uma expressão surpresa. – Acha que eu não sei? Minha mãe me contou toda a história de vocês.

- Foi isso que ela disse a você? – Carlisle perguntou com um tom de irritação na voz. – Que eu dei as costas a ela? – ele parecia ultrajado. Eu não respondi, mas a duvida provavelmente estava estampada no meu olhar. – Eu amava sua mãe, Rosalie. Amava mesmo. Estava disposto a deixar minha esposa por ela. Para fugir com ela, para onde ela quisesse para que pudéssemos recomeçar. Mas ela não estava disposta a deixar o marido, nunca esteve. Quando ela me contou que estava grávida, eu fiquei feliz. Ia me separar de minha esposa, ficar com ela, me casar com ela, criar o bebe e tudo ficaria ideal. Mas quando contei isso a ela, ela ficou assustada demais. Gostava da segurança de sua vida, não estava disposta a fazer o mesmo que eu, não queria isso. Disse que tinha certeza que o bebe era de Eleazer, que estava se mudando com ele, e mandou eu nunca mais procurá-la. Disse que eu não teria nenhum contato sequer com ela ou com o bebe que iria nascer, e que nossa história terminava ali. Foi um golpe duro para mim, mas eu superei. Superei-a. – quando terminou de contar, sua face estava vincada de uma tristeza antiga.

Eu estava confusa. Minha mãe não me contara isso. Em quem eu deveria acreditar? Minha mãe ou Carlisle? As duas versões da história, totalmente diferentes, rondavam minha mente.

Mas logo um médico chegou e interrompeu meus pensamentos quando se dirigiu a Carlisle.

- Carlisle, bom te ver! – ele disse apertando a mão de Carlisle.

- Bom ver você também, John. – ele respondeu com uma voz educada.

- E essa é Rosalie, suponho. – ele falou, estendendo a mão para mim.

- Exato. – apertei sua mão.

- Vamos tirar as amostras do material de vocês agora, desculpem a demora. Hoje o dia esta cheio. – ele disse simpático, com um sorriso de desculpas no rosto.

- Sem problemas. – respondi.

- Me sigam ate o laboratório, por favor. – ele disse se virando. Eu e Carlisle seguimos ele.

Recolhemos todo o material necessário para os exames e como Carlisle era amigo do médico lá, ele disse que faria o possível para que o resultado ficasse pronto em dez dias, o que era um prazo até rápido.

- Bom, foi ótimo vê-la Rosalie. – Carlisle disse na porta da clínica.

- Obrigada. Foi bom ver o senhor também. – eu disse e sai, deixando-o para trás. Jacob tinha ido embora, então teria que voltar de taxi.

- Posso te levar em casa se você quiser. – Carlisle falou quando me viu chamando o taxi. O motorista parou o carro quando me viu chamando.

- Não precisa. Obrigada.

- Nos vemos daqui dez dias, então. – ele disse.

- Tchau. – respondi entrando no carro e passando meu endereço.

- Então Jake, foi isso que ele me contou. Mas sei lá, não sei em quem acreditar, no que acreditar... É tudo tão confuso. – resmunguei.

- Fique calma, Rose. – ele disse botando uma panela de macarronada em cima da mesa. – Já pensou em perguntar sua mãe sobre isso? Talvez se você a enfrentar de frente, ela te conte.

- Não sei. Quer dizer, ela sempre mentiu sobre isso por tanto tempo, e quando me contou a historia ela parecia tão real, acho que ela é boa mentirosa demais. – dei um riso curto. – Não sei qual a verdade, e nem sei se estou interessada de verdade em saber. Se Carlisle quisesse ele teria vindo atrás de minha mãe, tendo ela proibido ou não. – falei terminando de arrumar a mesa. – Como sua mãe está?

- Está melhor. Estou preocupado com ela. – ele disse sentando-se na minha frente. – Ela precisa ir ao medico, mas se recusa, dizendo que vai melhorar logo...

- Converse com ela, com jeitinho, talvez ela concorde. – sugeri.

- Vou tentar. – ele disse e começamos a comer. Logo meu celular tocou e quando olhei no visor vi a foto e o nome de Alice.

- É a Alice, se importa se eu atender agora? – perguntei, sem querer sair do almoço assim.

- Sem problema. – ele sorriu. – Diga que mandei um beijo a ela.

- Claro. – sorri, me levantando. – Oi baixinha! – atendi.

- Rooooooooooooooooose! Sua vaca, por que você não tem me ligado todos os dias? Tenho tanta coisa pra te falar! – ela disse, a voz toda irritadinha. Revirei os olhos, sorrindo.

- Bom falar com você também. Como você esta?

- Estou péssima! – ela disse com voz chorosa. – Preciso de uma amiga pra me emprestar o colo, mas não tem ninguém aqui.

- O que aconteceu Lice? – perguntei.

- O Jasper! O Jasper aconteceu! – ela disse exasperada.

- O que o Jasper fez? – perguntei cautelosa.

- A gente brigou. Porque ele é um idiota ciumento. E eu preciso dele aqui agora Rose, ele não pode me abandonar agora, não posso fazer isso sozinha, Rose, eu preciso do Jasper. – ela falou rápido e sem muita coerência, fazendo com que eu entendesse pouco.

- Espere, Alice. Conte-me tudo o que aconteceu. – pedi. – Fale devagar, fique calma.

- Acontece que, eu estava na casa do Jasper, eu tinha ido dormir lá, e a Bella estava lá também. Então eu estava com a Bella e o Jazz na piscina, e queria um protetor e tinha esquecido o meu. A Bella falou que tinha um no quarto dela, em cima de uma bolsa. Daí eu fui pra lá pro quarto do Edward que era onde ela tava ficando. Eu bati e estava vazio, então eu entrei e fui procurar. Mas não tava em cima da bolsa dela, então eu fiquei procurando lá. Daí, quando eu finalmente o achei tava dentro do nécessaire dela, mas daí o Edward saiu do banheiro nu e esbarrou em mim, porque tava de costas, e daí como ele é bem mais pesado que eu, eu me desequilibrei e cai no chão, e acabei puxando o Edward junto porque tinha tentado me apoiar nele. Daí a gente caiu embolados no chão de frente um pro outro. E ele estava nu! – ela disse, horrorizada. Revirei os olhos. – Daí o Jasper entrou dizendo que a Bella tinha me dito o lugar errado do protetor, e quando viu o Edward em cima de mim no chão ele ficou doido, falou um monte, gritou com a gente, quis bater no Edward, falou um monte pra mim, foi horrível! – ela terminou, acelerando nas ultimas linhas do discurso. – Depois a gente foi conversar no quarto dele e ele disse coisas horríveis pra mim, falou um monte de coisa, falou que esperava que eu fosse tudo, menos alguém que traia, falou que estava tão decepcionado comigo, que achou que eu o amasse...

- Tudo bem, calma.- falei. – Você e o Jasper não se falam desde então?

- É. – ela respondeu com voz de choro.

- E por que você disse que precisa do Jazz agora? O que você não pode fazer sozinha? – perguntei, hesitante, com medo de que ela desse outra crise.

- Eu... – ela hesitou. – Eu acho que eu to grávida. – ela sussurrou.

- Grávida?! – eu quase gritei.

- É...

- Alice!

- Eu sei. – ela fez voz de choro de novo. – Fui estúpida, isso não deveria ter acontecido, eu deveria me proteger e tudo isso.

- Alice! – eu repeti. Um sorriso imenso se espelhando pelo meu rosto.

- Eu sei. – ela repetiu.

- Parabéns! – eu disse, contente.

- Parabéns? Parabéns? Rose, você ta doida? Isso não é pra ficar feliz! – ela falou exasperada. – Eu nem tenho certeza ainda, mas se for, eu vou ser mãe solteira! Ainda mais nessa idade. Eu não tenho idade pra ser mãe, eu nem terminei minha faculdade, isso é horrível!

- Alice, não pense assim! – eu falei. – Você já fez um teste?

- Não. Só minha menstruação está atrasada, muito atrasada, e ela costuma ser muito regular, nunca atrasa... Eu to muito preocupada Rose.

- Então a primeira coisa que você vai fazer é ir a uma farmácia, comprar um teste e fazer. Depois, você vai ao medico ter certeza, entendeu?

- Mas eu não quero fazer isso sozinha. Rose, você não entendeu. Eu e o Jazz praticamente terminamos, como vou criar um bebe sozinha?!

- Lice... Eu aposto que você e o Jazz vão voltar. E mesmo se não voltarem, você nunca vai ficar sozinha. Você tem a mim. E se for preciso, você vem morar aqui, e eu te ajudo a cuidar do seu bebe. – falei simplesmente.

- Eu preciso de você aqui, Rose. – ela disse chorando do outro lado.

- Eu preciso de alguns dias. – falei, por fim. – Tenho uns assuntos inacabados aqui. Mas assim que puder estou indo para ai. Se quiser esperar para ir ao medico, espere. Mas faça o teste da farmácia pelo menos. E converse com o Jasper, sim?

- Tudo bem. – ela falou. – Você vem mesmo?

- Claro que sim. – revirei os olhos. – Olhe, tenho que desligar agora. Nos falamos depois?

- Claro.

- Quando fizer o teste me ligue pra contar o resultado! – pedi.

- Tudo bem.

- Então até logo. Beijo.

- Beijo. Amo você, Rose. – ela se despediu.

- Também amo você baixinha. Se cuide. – falei e desliguei o celular.

N/A: Não vou começar com desculpas hoje porque me superei e demorei só trinta dias! *-*  Fui muito rapida, qual é Q. Acho que mereço reviews só pela rapidez! -N SHEHSUHEUSHE

Espero que todas vocês tenham curtido o capítulo. Eu ia escrever mais coisa nele, mas estava doida pra postar logo hehe.

E aí, qual vocês acham que vai ser o resultado do DNA? Eu ja tenho o resultado, e quero ver se vocês adivinham! Hehe :3

Nem vou demorar hoje, então obrigado a quem leu até aqui. Que tal reviews? Olhe só como eles me motivam, hein? Fui rapidinha porque todas essas leitoras lindas me mandaram reviews! *-*

Ah, só pra não esquecer, queria dedicar esse capítulo a Relsanli e S2 Alice e Rosalie S2, que são leitoras fiéis e nao me abandonam nem com a minha demora! USHUEHHUSHU Muito obrigada por estarem sempre aqui meninas!

Então, acho que isso é tudo. Beijos!

Lanninha


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Destino Me Fez Mudar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.