10 Dias Para Perder Rose Weasley escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 4
Capítulo 4 - Meu paraíso ou inferno


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui, estava ficando agoniada sem postar hoje, amanhã eu vou viajar e para onde eu vou não tem sinal, eu podia deixar para programar postagem, mas acontece que eu tinha essa fic planejada no papel, mas eu acabei perdendo e resolvi mudar a história quase toda. Aí eu ia escrever agora os dois capítulos para quando eu estivesse fora, mas meu pai tá enchendo meu saco porque ele quer viajar cedo e eu ainda estou acordada e bla bla bla, o lado bom é que com certeza eu vou escrever enquanto estiver lá.

E PRECISO DIZER QUE CADA VEZ TO MAIS FELIZ COM ESSA FIC.
Chegamos a 12 reviews, 16 acompanhadores e 240 visualizações, pode parecer pouco mas para mim é muito, porque essa é a minha primeira fic no mundo de harry potter, fora ela eu tinha escrito duas fic originais com segunda temporada e comecei outra original. Na verdade eu escrevi uma one jily de presente de aniversário para essa mesma amiga que to postando a fic de presente de natal hehehe.

Beijosss, até segunda.



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Sentia meus olhos pesando antes mesmo de começar abri-los. Rapidamente alguns momentos da noite anterior passaram em minha mente e sorri ao lembrar, se bem que fiz careta ao lembrar-me de Rose e Dylan juntos, não que isso vá interessar alguém. Sorri ao lembrar que nós tínhamos feito uma amiga. Lysa.

Tateei o móvel ao lado da minha cama e minhas mãos se fecharam envolta do pequeno rádio relógio que lá ficava. Abri os olhos lentamente e pisquei algumas vezes devido a claridade em grande escala. Minha cabeça doía muito, mas de certa forma acho que já havia acostumado com esse tipo de dor, quando meus olhos se fixaram no horário eu me assustei, já eram três e meia da tarde.

Saí do meu quarto ainda desnorteado e fui atrás do Anthony.

– Anthony – O balancei – Zabini – Disse jogando uma almofada em sua direção, que não surtiu efeito algum.

Permiti-me sorrir maldoso e vasculhei seu quarto atrás de algo que eu sabia que estava lá, desde pequeno Anthony era metido à desenhista, ou seja, sempre tinham alguns lápis de pintar e me lembrei-me que para um desenho que ele me deu de aniversário há alguns anos ele foi comprar lápis de olho e a vendedora perguntou se era para ele, sua mãe, sua irmã ou seu companheiro. Quando ele me contou essa história, dez minutos depois de me entregar o presente eu não conseguia parar de rir, mas até que esse lápis seria útil agora.

Avistei em sua banquinha um porta-lápis, o procurei mais um pouco e finalmente o achei, peguei-o e sorri maldoso enquanto desenhava uma barba, um bigode e fazia desenhos de crianças de cinco anos na sua cara, de tão bem que eu desenhava. Eu sei, sou uma negação.

Como se não bastasse apenas isso me dei o trabalho de ir até a área de serviço e encher um balde com água, peguei meu celular gravei o seu rosto primeiro e me controlei para não rir, depois gravei o balde e o deixei na banquinha filmando o momento que eu jogava a água nele e depois ele acordava gritando e eu chorando de tanto rir.

Depois comecei a correr pela casa ainda rindo.

Zabini me alcançou e distribuiu alguns socos na boca do meu estômago, mas tudo bem eu merecia. Depois fomos nos arrumar para ir para a casa dos Weasley, mais conhecida como a toca.

Chegamos lá depois de uma hora, tudo estava bem tranquilo durante o caminho, colocamos alguns cds e fomos cantando durante todo o caminho.

– Scorpius, Anthony – Molly sorriu calorosamente para gente, de uma forma que era impossível não sorrir de volta – Vamos, estão todos lá no jardim, quando digo todos até seus pais Scorpius.

Como costumeiro a toca estava lotada.

– Oi Scorpius, Oi Anthony – Albus e Alice nos cumprimentaram e assim foi com todos os Weasley e Potter, lógico.

Todos sem exceção estavam lá, Lily veio rapidamente falar com a gente e acho que a conversa com Lysa surtiu efeito já que a meu ver ela estava tentando uma aproximação com Anthony.

– Vou falar com meus pais – Indiquei-os, apenas para os deixarem sós.

– Oi mãe, quanto tempo – Abracei-a, adorava o fato de que ela era mais baixa que eu, ela se tornava muito boa de abraçar.

– Oi pai – Fizemos um toque com as mãos que criamos desde que eu era garoto.

– Cadê a Sophie? – Pergunto-os.

– Casa da Maya – Minha mãe revira os olhos – elas eram melhores amigas desde sempre e andavam sempre juntas – Acredita que ela cismou que quer dormir lá? Dizendo que está muito grandinha para dormir na casa das amigas.

Ri alto, minha pequena estava crescendo, ela me deixava feliz, ás vezes quando nossos pais saiam e eu acabava cuidando dela me sentia como o pai dela, fui a todas as apresentações tanto do teatro como do ballet. Ela era minha pequena, minha princesa.

Logo me despedi deles e achei Anthony afastado.

Nós começamos a conversar de coisas aleatórias, tipo a crise do petróleo, campeonato inglês de futebol, quanto à rainha roubava da gente e etc.

– Hey, man.

– Oi Albus – Dissemos eu e Anthony ao mesmo tempo.

– Acho que estou muito fora do ar com vocês, me contem as novidades, Scorpius e aquela gata que estava com você ontem? Tá de parabéns, Rose saiu quase pisando duro depois da mulher, Lysa, não é? Depois da Lysa ser simpática com ela.

Sorri com aquilo, era tudo que eu queria ou precisava ouvir.

– Ela é bem legal, não sei se ela vai lembrar, mas provavelmente sim, nós quatro, eu, ela, Lily e Anthony marcamos de sair hoje à noite.

– Hm, encontro de casal? – Albus maliciou – Ah, espera cara é minha irmã, isso é estranho.

Demos risada de Albus.

– Relaxa, acho que ela não quer nada com o Scorpius e muito menos comigo – Anthony murmurou a segunda parte.

Todos sabiam que ele gostava dela e Albus não estava fora desse todo.

Nós dois demos batidinhas amigáveis no ombro dele e logo Lily se aproximou conversando com a gente, lembramo-nos de como a noite de ontem foi legal e que realmente devíamos ir hoje.

Depois de algum tempo James nos chamou para fazer parte da roda que já tomava um grande espaço do jardim.

Todos estavam lá, todos, dos mais jovens aos mais idosos, era uma união bonita de ver. Era o real significado de família se fazendo presente.

Meu celular começou a berrar Photograph, Nickelback. Albus e Anthony começaram a rir, provavelmente lembrando-se do significado que havia para nós.

Estávamos na nossa formatura do colégio, meu Deus, quanto tempo havia passado? Todos estavam muito alcoolizados para não dizer a beira de um coma alcoólico, mas eu nunca vou esquecer-me desse momento, não importa quão bêbado eu estava. Eu estava com um Jack Daniels, Albus com uma Red Label e Anthony com uma Black Label.

Começou a tocar essa música e tiramos uma foto, que é um porta-retrato enorme que fica na nossa casa. Um se apoiando no outro com o maior sorriso possível, achávamos que acabando a escola acabaria nosso inferno, mas preciso falar que entrar na faculdade só piorou isso.

Mas, voltando à realidade atendi ao celular com a curiosidade de todos voltada para mim, já que Anthony e Albus ainda estavam rindo escandalosamente.

– Hey – Escuto uma voz conhecida – Lysa – Quase podia a ver revirando os olhos.

– Não revire os olhos, Lysa Chase – Reclamo.

– Daqui a pouco vai ser Lysa Chase Malfoy – Escutei James berrando e a pude ouvir rindo, enquanto discretamente uma ruiva bufava. Sei que usar a discrição uma ruiva estando com todos os Weasley é algo sem serventia, mas vocês sabem de quem eu estou falando.

– Tudo bem, será que ele ainda está bêbado de ontem? – Ela perguntou e eu ri.

– Não, acho que não? É tecnicamente possível?

– Não sei, talvez sim. Enfim, por que a gente está falando disso?

– E você quer falar do quê?

– Você estava muito bêbado ou lembra que nós quatro marcamos de sair as sete para o starbucks na Oxford Street?

– Não, pra falar a verdade eu lembrava que tínhamos marcado de sair hoje, mas não lembrava nem para onde nem que horas.

– Hmm – Um coro se faz presença e novamente eu rio.

– Vocês não me deixam falar em paz vou lá dentro – Reclamo, mas ainda sim consigo ouvir um Olha para o Scorpius, já está querendo privacidade e foi inevitável não rir.

– Tudo bem, essa hora eu, Anthony e Lily estaremos lá, acho que suas palavras surtiram efeito nela, hoje ela foi mais legal, deu mais abertura para ele, até se abraçaram, você tem ideia de quanto tempo isso não acontecia? Se você não fosse psicóloga você seria mágica.

– Isso é exagero seu. Alguma uma hora eles cansariam e sairiam desse chove e não molhar, até as sete, não se atrasem. Beijos.

– Até, não iremos, eu ainda sou inglês, sabia disso? Tenho pontualidade no meu sangue. Beijos.

– Vocês ficaram bem amigos não foi? – Rose pergunta e eu pulo de susto com a sua presença.

Rose estava trambolhando o dedo, isso era sinal de que ela estava nervosa.

– Sim – Respondi com o melhor sorriso.

– Aposto que você ficou com muitas depois que eu fui embora – Ela falou e soltou a respiração como se a estivesse prendendo e depois ela começou a bater o pé no chão, sinal de impaciência.

– Não, na verdade nenhuma – Comentei olhando para baixo, mas olhando de volta a tempo de ver seus belos olhos se arregalando de surpresa.

– Hm, e por quê? – Ela se remexeu desconfortável.

– Porque a mulher que eu gosto estava longe – Solto sem pensar.

– Longe quanto? – Ela pergunta nervosa se aproximando.

Aproximo-me ainda mais e decido continuar, afinal eu não tenho nada a perder, só a ganhar.

– Em outro continente, do outro lado do oceano – Aproximo-me mais ainda.

Meus olhos fixos nos dela, enquanto o dela vacilava dos meus olhos para minha boca e imitei seu gesto, a boca de Rose parecia a porta do meu paraíso ou inferno, depende como preferir encarar.

4º Dica: Conhecer bem – Todas as manias, defeitos e qualidades – podem ser bem útil.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando da fic? Sugestões? Críticas? Que tal comentar, favoritar e recomendar? Okay já estou pensando demais, me contento com reviews.

Beijosss, até segunda.



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