A lenda de Cyro: A nova lenda (livro 2) escrita por SpyroForever


Capítulo 2
Companheiros.


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo vindo em!



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–Te peguei! Hahahaha! -Diz Cyro quando encosta em Tremor e sai correndo para o outro lado.

–Você vai ver só o que é bom quando eu... -Começa Tremor, más é interrompido por Cyro.

–Ah ah ah! Não vale re-picar! -Diz ele.

Tremor bufa e começa a correr em direção de Uta.

Cyro vê Tremor bufar e ri. -Você é igualzinho seu pai! Hahahaha!

Tremor olha para Cyro e revira os olhos, rindo um pouco.

Uta fugia tranquilamente de Tremor, zombando dele por ser, como ele diz, lento como uma lesma, até que Tremor bate um pouco mais forte no chão e causa um pequeno terremoto, fazendo Uta cair no chão.

–Quem aqui é a lesma agora... -Tremor coloca as duas patas em cima de Uta, intimidando-o. -Uh, Uta? Está com você agora!

–Se você sair de cima de mim! -Uta se sacode e se livra de Tremor. Ele se levanta e começa a seguir quem estava mais perto, Labareda.

Cyro viu que Uta iria conseguir pegar Labareda e decide intervir. Ele congela o chão na frente de Uta, fazendo-o deslizar e cair de costas.

Labareda olha para trás e vê aquilo, então ela olha para Cyro e sorri. Cyro fica bobo em ver Labareda sorrindo para ele. As asas dele caem, literalmente, no chão.

Tremor percebe a reação de Cyro e se aproxima dele. -Você gosta dela, né?

Cyro engasga ao ouvir aquilo e tenta disfarçar. -Oque?! Do... do que você está falando?!

–Ah sim... Claro! Estou louco! Por que você iria gostar daquela vadi...

–NÃO OUSE FALAR MAU DELA! -Cyro olha para Trmor com raiva.

–Viu só?! HAHAHAHAHA! Você gosta mesmo dela!

Cyro fica totalmente sem jeito vendo que aquilo fora um teste. -Errr... eu...

–Vai logo falar com ela seu idiota! Você fica esperando demais. Vai acabar perdendo ela! Estou falando sério viu! Você acha que mais ninguém gosta dela?

Cyro olha para baixo. -Más eu tenho vergonha!

–Não! Você tem medo! Você só fica imaginando ela te rejeitando. Más você nunca irá saber, se não tentar! Vai lá logo! Vou puxar Nita e Uta para longe para vocês dois ficarem sozinhos. Vai lá em Cyro!

Cyro olha para Tremor. -Obrigado Tremor.

Tremor assente sorrindo. Então ele começa a andar para Uta. -Ei! Uta, Nita! Vamos pegar alguma coisa para comermos!

–Tudo bem! Eu estou morrendo de fome! -Diz Uta.

–Quando você não está? -Brinca Nita.

Os três vão em direção ao refeitório deixando Labareda olhando para eles com a cauda balançando suavemente arrastando no chão.

Cyro pegou seu anel do chifre e começou a rolar ele no chão. Esse era o anel em que Fierus havia lhe dado quando era apenas um filhote. Ele adquiriu esse abito de ficar rolando o anel no chão quando tinha cinco anos de idade.

Ele estava suando frio. Ele olhava para Labareda. Aquela coloração vermelha em contraste com o sol ficava simplesmente magnífica. Cyro babava por ela toda vez que a via. Quando ouvia a voz dela seu coração disparava completamente.

Ele então engole em seco, pigarreia, coloca seu anel no chifre novamente e caminha para Labareda.

Labareda percebe e olha para ele, sorrindo.

–O... Oi L... Labare... da! -Ele não conseguiu esconder tamanho nervosismo.

–Cyro? O que foi? Você está... estranho.

–E... Eu? Estra... nho?

Ela assente. -Parece... nervoso. O que está acontecendo?

Cyro respira fundo e chega mais perto de Labareda. -Olha, Labareda... eu... eu...

–Você... Sim?

–Bem... Errr... Eu... eu sempre quis te dizer uma coisa.

Labareda estava bastante curiosa. -Fala logo seu fofo!

Aquilo enlouqueceu Cyro de vez. A cauda dele se enrolava em uma pata, se soltava e enrolava na outra. Ele meio que se soltou e deixou seus músculos moles ao escutar aquilo.

Respirou fundo e falou de uma vez. -Labareda. Eu sempre gostei muito de você! Não como amigo. Não! Eu sempre a admirei muito e... quero muito que você seja a minha companheira! -Ele quase teve um infarto ao botar tudo aquilo para fora como se fosse uma metralhadora.

Labareda arregala os olhos e dá alguns passos para trás. -Cyro... eu... eu... -Ela estava claramente surpresa. Não esperava aquilo de seu amigo de infância. Estava corada e engasgando quando iria falar.

Cyro percebe ela dando passos para trás e olha para baixo. -Claro... eu... eu sabia que você não iria me querer e... -Ele é bruscamente interrompido quando a cauda de Labareda encosta na ponta do focinho dele.

–Shhh! Já disse para parar de se menosprezar seu fofo! Por que eu não iria querer ser sua companheira? Você é o dragão mais lindo e cavalheiro que eu conheço. Tão simpático e justo! Eu ficaria honrada em ser sua companheira, Cyro!

Aquelas palavras entraram no coração de Cyro e fazer ele bobear muito mais rápido. Seu estômago se revirava, parecendo que havia coisas vivas dentro. Ele sorri ao ouvir aquilo. -Obrigado Labareda. Você não sabe o quanto eu... te amo!

Ela sorri e se aproxima mais dele. A cauda dela passa pela lateral do corpo dele e enrola no pescoço. seus rostos estavam muito perto um do outro. Nunca haviam nem pensado em fazer aquilo e estavam muito nervosos. Cyro colocou suas asas atrás da cabeça dela e pressionou seus lábios nos dela.

os dois estavam muito nervosos, e por alguns segundos ninguém se atreveu a dar passos além, mas depois Cyro sentiu a língua de Labareda encostar em seu lábio. Ele olhou para os olhos dela e viu que ela estava muito feliz por estar fazendo aquilo. Então ele começa a deslizar sua língua para dentro da boca de Labareda. Ele escutou ela ronronar quando sua língua encostou na da dele. Ela deixa sua cauda deslizar pelo corpo de Cyro até seu cóquis. Então ele começa a balançar sua cauda em cima do traseiro de Cyro, fazendo ele se sentir estranho, porém era muito bom. Eles se separam e encostam as testas.

–Nossa Cyro! Isso foi... incrível! -Diz ela, dando uma única lambida na ponta do focinho dele.

–Não mais do que você é, Labareda! Como eu te adoro!

Nesse momento os três outros chegam e vêem os dois daquele jeito. Tremor sorri ao ver que Cyro havia conseguido.

–Parabéns Cyro! Você conseguiu! Disse que conseguiria!

Os dois jovens amantes olham para os três. Labareda olha para Tremor.

–Você sabia?!

Tremor assente sorrindo. -Porque você acha que tirei esses dois aqui de perto de vocês?

–Obrigado novamente pela ajuda Tremor! -Agradece Cyro.

–Ah! Que nada! precisa agradecer não meu amigo!

–Vamos todos comer na minha casa! Meus pais com certeza já acordaram! E eu vi que vocês não trouxeram nada. -Diz Cyro.

–Comida da Cynder?! Mhhhh... Que beleza! -Uta se anima.

–Você só pensa em comida Uta! Que falta de respeito! Parece que só é amigo de Cyro pela comida da Cynder! -Nita da uma bronca.

–Está tudo bem! -Diz Cyro. -Sei muito bem que esse idiota aí gosta muito da comida da minha mãe. Más é meu amigo. Certo?

–Claro que sim Cyro! Mas não me chama de idiota não em!

–Ta bom ta bom... -Interrompe Nita. -Mas vocês se beijaram?

Labareda assente, sorrindo para Cyro. -E que beijo!

–Beija de novo para nós vermos! -Diz Nita.

Cyro olha para Labareda e sorri. -Vamos?

–Sim! Com toda a certeza do mundo! -Labareda abraça Cyro com as asas e o beija novamente.

Ficam se beijando por alguns segundos até que se separam e olham para seus amigos.

–Uau! Já vi meus pais se beijando, más nossa! Vocês são tão fofos! -Diz Nita.

Os dois riem meio sem jeito. -Então... Vamos? -Pergunta Cyro.

Os cinco então vão até a casa de Cyro. Como ele havia falado, Spyro e Cynder já haviam acordado e estavam deitados, conversando, na sala.

–Pai? Mãe? -Cyro abre a porta e logo vê Spyro e Cynder.

Os dois olham para ele. -Bom dia filho!

–Bom dia! Os meu amigos podem comer aqui?

–Más é claro que sim! -Responde Cynder. -Eu fiquei muito feliz em ver você brincando com eles depois de todos esses anos sem brincar com ele e...

Nesse momento Tremor entra envergonhado em ouvir aquilo de Cynder. Ela não sabia que os amigos de Cyro estavam lá. Ela se sentiu um pouco mal por aquilo.

–Me desculpe por o que fizemos com seu filho, Cynder.

–Espero que esteja arrependido mesmo, Tremor! -Diz Spyro.

–Spyro! -Cynder repreende mas Spyro continua.

–Seu pai não iria se orgulhar nada de você tratando Cyro desse jeito! Você sabe como foi a infância de seu pai?

–Não. -Responde Tremor.

–Ele foi abandonado por todos onde morava. Não tinha amigos. Não tinha nada. Sobrevivia trabalhando em um restaurante como lavador de pratos. Era muito solitário. E você estava fazendo justamente isso com meu filho! Tremor... você sabe porquê eu estou falando tudo isso, não sabe?

Tremor assente com a cabeça baixa. -Você quer o melhor do seu filho, lorde Spyro.

–Não me chame assim, Tremor! Eu já disse que sou igual a vocês! Assim como Cyro!

–Me desculpe!

–Não se preocupe! -Spyro se levanta, assim como Cynder. -Vão se divertir no quarto de Cyro enquanto nós preparamos o almoço!

–Tá mas pai! Tem uma coisinha que eu quero que vocês saibam! -Diz Cyro.

Labareda estava do lado dele.

–O que é filho? -Pergunta Cynder.

Cyro beija Labareda por apenas dois segundos. -Eu e Labareda somos companheiros um do outro agora!


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