Amor Cumplice escrita por Bia chan


Capítulo 18
Tomás sendo Tomás


Notas iniciais do capítulo

Oi eu estou de volta ^^

Bom eu estou participando do desafio de fevereiro do Nyah, então estou ocupada e talvez demore a voltar a postar

Vocês viram a nova capa? Eu a amei, pra que não entendeu tem a Ana e Tomás grandes no meio e alguns elementos que aparecem na fanfic e que são importantes

Enjoy galers



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Tudo o que eu queria era ir para casa, mas por coincidência do destino Tomás me achou no ponto de ônibus.

– Hey, achei que fosse me ligar.

– Eu ia, mas encontrei uma amiga agora pouco e eu acabei esquecendo, mas podemos sair, o que acha?

– Acho que você não está afim de mim hoje. Parece cansada e até triste.

– Cansada é uma palavra que resume os dois.

– Na verdade não é você só usa ela mascara os dois.

– Pode ser, mas até agora vem dando certo, tanto para mim, quanto para quem me rodeia.

– Então você acha que enganar a todos e a si mesma uma coisa certa?

– Se isso for ajudar as pessoas não se preocuparem comigo, então sim.

– Falando assim até diria que você é altruísta.

– E eu não sou, mas a questão é que minha avó cuidava de mim e eu não podia me dar ao luxo de deixá-la preocupada com coisas besta, tipo amigas falsas, brigas com namorados, notas baixas e esse tipo de coisas.

– Mas agora você pode se dar ao luxo...

– E vou falar com quem? Com Deus? Com meu amigo imaginário? Com....com as paredes do meu quarto antes de dormir? Já sei, com meus xampus durante o banho, porque as pessoas dizem que isso é muito eficaz.

– Por que você sempre é tão arrogante com tudo?

– Porque a vida me fez ficar assim, as pessoas vêm e você é gentil e aí elas pisam em você e elas te deixam sozinha e magoada e com ódio e triste e cansada é isso que acontece.

– Uau! Não sei o que falar, mas acho que você não passou por coisas boas, mas tem amigos do passado então acho que não é tão ruim assim.

– É, eles são uns idiotas, mas posso contar com eles, a menos que a coisa fique MUITO feia, porque ai eu só posso contar com Deus – Eu dei risada. Eu era um fracasso e parecia uma coitada falando daquele jeito. – Deixa pra lá, você não ia entender mesmo

– Me faça entender. Eu estou aqui para te ajudar, para cuidar de você, ficar junto é isso também ou você acha que eu só queria te dar uns “pegas” e pronto?

– Acho que sim, nossos encontros são quase sempre em um quarto. – Eu dei um sorriso tosco e ele me abraçou rindo.

– Sim, nossos encontros sempre acabam em cama, mas não significa que eu não queira saber sobre o que acontece com você fora dela.

– Eu sei, pelo menos eu acho que sim, mas por falar em conhecer, nós sempre falamos de mim e nunca de você.

– Está fugindo do assunto, mas eu vou relevar porque é verdade. Eu evito falar de mim, acho que é meio chato, às vezes as pessoas pensam que eu estou mentindo. Só porque já passei as férias na África do Sul, sozinho, quer dizer, meus pais estavam lá, mas não ficaram comigo. Típico de menino rico, mas é a vida.

– Bom, eu acharia que é mentira também, estilo Esqueceram de mim, mas vou considerar verídico.

– Até você duvida de mim? Esse mundo é muito cruel. – Ele fez biquinho e me abraçou de novo. – Estou magoado agora.

– Você está carente isso sim, mas agora me conte qual foi seu melhor natal?

– Se você me der um beijo. – Ele ficou parado na minha frente, presunçoso e com um sorriso malicioso.

– Acho que vou passar essa, vou ficar sem te conhecer. – Desviei dele e continuei andando.

– Que pena, essa lembrança era bem legal... – Ele tentava chantagem.

– Acho que se eu assistir um filme de natal vou visualizar melhor seu passado. – Ele puxou meu braço e me virou, ficamos nos encarando, veríamos quem cederia primeiro ao beijo. Claro que foi ele.

– Você é muito malvada, me provocando desse jeito.

– Eu nunca disse que era uma garota fácil, do mesmo jeito que você.

– Eu sou fácil, sou carente até demais.

– E meio irritante, malicioso, um pouco arrogante, intrometido – muito para ser exata – e você ainda gosta de chantagear meninas inocentes e indefesas, levando-as para o mal caminho.

– Eu não levo ninguém a lugar nenhum, que elas não queiram. Por isso eu vou, na verdade estou te convidando a ir comigo em uma batalha de bandas, no Porão.

– Não sabia que ia até o Porão, não é um lugar para moços como você.

– Moços como eu? E garotas como você vão lá?

– Depende de quem irá.

– Então acho que hoje iremos para lá. – Ele me ofereceu o braço e fomos pegar ônibus.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?



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