Amor fotografado - Primeira Temporada escrita por The Drama Queen


Capítulo 9
Capítulo 9 - O beijo


Notas iniciais do capítulo

Hey, amorinhas. Novo capítulo pra vocês. Esse aqui foi escrito especialmente para os shippers de Jyler. Não me matem shippers de Wennifer, o momento de vocês tá chegando, okay? Então tá. Boa leitura e até lá embaixo.



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Acordo com a minha mãe batendo na porta do meu quarto. Que horas devem ser agora? Olho para meu despertador. 6h50. Pulo para fora da cama, pego meu uniforme e minha mochila e saio correndo em direção ao banheiro. Tomo um banho super rápido e me visto. Passo o pente rapidamente nos meus cabelos molhados, me maquio rapidamente e saio do banheiro. Está fazendo frio. Vou no um quarto e pego um casaco. Desço as escadas correndo como se eu não tivesse caído e quebrado o braço nesse mesmo lugar. Olho a hora no meu celular. 7h03. Tenho 7 minutos. Se eu correr talvez chegue antes dos portões fecharem.

– To indo, mãe. – Grito já do lado de fora. Ela grita algo de volta, mas eu estou muito longe pra entender.

Corro como se o mundo estivesse acabando. Como se estivesse num apocalipse zumbi. Como se estivesse sendo perseguida por um Minotauro. Para minha sorte, não estou correndo por esses motivos, porque se fosse, eu estaria morta. Um idiota apareceu no meu caminho enquanto eu corria. Eu esbarrei nele (novidade...) e nós dois caímos no chão. Eu ia pedir desculpas, mas ai eu vi quem era o tal idiota.

– Ah, eu não acredito! Só pode ser brincadeira! – Me ajoelhei e comecei a catar minhas coisas que tinham caído no chão. Ele começou a pegá-las também – O que você tá fazendo? Larga isso.

– Calma, só queria ajudar. – Disse Tyler erguendo as mãos em rendição. – Vem cá. Você esbarra em mim por que é atrapalhada ou por que está sedenta pela minha preciosa atenção? – Como eu disse, um idiota.

– Se enxerga, garoto. Você que se meteu no meu caminho. – Eu me levanto enfiando meu celular no bolso da calça depois de olhar as horas. – Ai meu Deus! Eu tenho que ir. – É, já eram 7h09. Eu estava a uma quadra da escola. Sai correndo. Estava a uns 2 metros do portão da escola quando o idiota segura meu braço.

– Ei, ei. Espera. Calma ai. Eu estava só brincando. – Disse ele com um sorriso nos lábios. – Você não tem muito senso de humor, não é? – Eu fiquei calada. O encarei com um olhar de quem diz “me solta agora ou você não vai ter braço pra fazer isso de novo”. Ele me encarou de volta. – Olha... Eu.. Eu queria sair pra conversar com você. – Disse ele soltando meu braço. Eu estava sem direção. Eu não sabia pra onde olhar, não sabia o que dizer nem o que fazer. Holly disse que era para agir como se eu não o conhecesse e eu, obviamente, não estava fazendo isso. Eu me viro para ir embora, mas ele me segura novamente. O portão da escola já deve estar fechado. Legal, só entro na próxima aula. – Então...O que você acha? – Eu não digo nada. Só encaro o chão. – Jenni, diz alguma coisa, por favor. Eu estou me sentindo um idiota aqui. Responde, mesmo que seja um não. – Eu olho pra ele nesse momento.

– O que você quer, Tyler? – Digo sem pensar muito.

– Como assim? – Ele parece confuso.

– Eu nunca tinha te visto na minha vida. Daí eu esbarro em você no shopping, depois te vejo no parque, e de novo na praça. Então você aparece do nada na minha casa dizendo que é amigo do meu irmão, só que nunca esteve lá em casa antes. Depois eu te encontro no meu quarto mexendo nas minhas coisas e você diz aquelas coisas sem sentido. Me faz brigar com o único amigo de verdade que eu já tive e agora você tá aqui me chamando pra sair. Você não me conhece. Eu não te conheço. Por que você tá fazendo isso? É pra me atormentar? É algum tipo de brincadeira idiota que vocês garotos fazem? O que você quer? – Gritei a última pergunta. Ele estava com os olhos arregalados me olhando, aparentemente, tentando processar tudo o que eu acabei de dizer.

Nem eu acredito no que acabei de dizer. Eu estou sem ar. Tyler ainda não disse nada. Eu estou ansiosa pra saber sua resposta, mas creio que ele não vai dizer nada. Já se passaram alguns minutos e ele ainda está ali, parado e calado como uma estátua. Queria saber o que se passa em sua mente. É angustiante não ter respostas para todas essas perguntas. Não vou ficar parada aqui. Agora eu é quem estou me sentindo uma idiota.

Quando vou me virar para, finalmente, terminar meu caminho, ele puxa meu braço pela terceira vez, só que dessa vez não é para dizer nada. Demoro um pouco pra entender o que está acontecendo. Então eu percebo que seu lábios estão pressionados contra os meus e suas mãos estão na minha cintura me puxando para si. Era um beijo lento. Seus lábios eram quentes em contraste com aquela manhã fria. Ficamos ali por alguns segundos, até que eu acordo. Eu tento afastá-lo, mas é difícil quando um dos seus braços está engessado! Eu soco seu peito, mas ele não se afasta. Pelo contrário, me puxa ainda mais pela cintura. Então eu bato com o gesso na cara dele. Ele se afasta e grita de dor.

– Qual é o seu problema, garota? – Ele não parece muito feliz por ter apanhado. O local onde eu bati em seu rosto está vermelho e, pela expressão em seu rosto, está doendo. Me sinto mal por um tempo. Mas depois sorrio.

– Qual é o meu problema? – Pergunto indignada – Qual é o seu problema? Além de tudo o que eu falei, você ainda me beija a força?

– Você não pareceu achar tão ruim. Antes de me bater, claro. – Ele riu. Como era convencido.

– Você se acha muito, não é?!? Pois saiba que você não é isso tudo! Todo o seu exibicionismo só mostra o idiota, babaca, egocêntrico que você é. – Me virei e fui embora antes que ele pudesse dizer alguma coisa. Não olhei para trás, mas senti seu olhar em minhas costas. Entrei na escola. A segunda aula iria começar em 5 minutos. Corri pelos corredores até chegar na sala. Bati na porta, pedi licença ao professor e entrei. Os únicos lugares que tinham pra me sentar eram ao lado de Will, onde eu geralmente sento e no fundo da sala, perto daqueles que me odeiam. Fiquei parada na porta por um tempo analisando os prós e os contras de cada lugar, até que a voz do professor me despertou de meu transe.

– Senhorita Jennifer, sente-se agora ou vá direto para a sala do diretor. – Assenti e me sentei na cadeira dos fundos. Tudo o que eu não queria agora era falar com Will. Eu só pensava na Holly e no quanto eu preciso falar com ela imediatamente.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Espero que sim. Ah, to pensando em escrever outra fic. Vocês acompanhariam? Não tem nada certa ainda. Estou cheia de ideias pra história, mas não decidi como vai ser ainda. Qualquer novidade eu aviso vocês, okay? Beijos



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