69° edição dos Jogos Vorazes escrita por Srta Lahey


Capítulo 20
Acabaram os Jogos


Notas iniciais do capítulo

Por favor comentem! Vou fazer mais um capitulo e aí acabou a fanfic :(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458626/chapter/20

Arrumamos nossas coisas e começamos a caminhar na direção da cornucópia. Conforme nos aproximávamos, comecei a perceber que a arena inteira estava coberta de gelo.

Já era fim da tarde quando chegamos ao pé da montanha da cornucópia. Ethan tirou de sua mochila duas cordas com um gancho na ponta e jogou no topo da montanha para que pudéssemos escalar pela neve.

– Sobraram só quatro tributos- disse ele, enquanto subíamos.

Assenti e continuei subindo.

–Esse negócio da água é para promover um banho de sangue na cornucópia- respondi.

Finalmente chegamos ao topo da montanha e encontramos, na cornucópia, quatro mochilas com os números 2, 5, 7 e 10 cheias de garrafas d’agua em cima de uma mesa.

–Não acho que os outros tributos vão precisar das mochilas quando nós os matarmos- disse Ethan, pegando todas as mochilas.

Comecei a rir, mas fui interrompida quando um vento perigosamente forte nos atingiu. Olhei para as árvores e vi, não muito longe, um tornado.

–Corre!- peguei a mão de Ethan e saímos correndo.

Descemos a montanha o mais rápido possível, mas assim que acabamos de descer, a neve da montanha começou a cair em uma avalanche e no minuto seguinte tudo o que eu via era neve. E então desmaiei.

Quando acordei, ouvi dois sons abafados e deduzi que fossem os tiros do canhão. Então a primeira coisa que me veio à cabeça foi Ethan. Uma energia percorreu o meu corpo nesse momento e comecei a cavar como se nada mais impostasse. Finalmente consegui sair e olhei em volta. Nada.

–Ethan!- gritei.

Não havia sinal dele.

–Ethan! Ethan!

Comecei a cavar a neve em lugares aleatórios, tentando acha-lo, mas em vão.

Apenas me toquei que já era noite, quando o hino da Capital começou a tocar.

O rosto que apareceu em seguida fez com que eu caísse na neve de espanto. Era Ethan.

Comecei a gritar e a chorar e fiquei assim até cair no sono.

Acordei no dia seguinte com um incrível desejo de vingança. Tinha que ganhar os Jogos por Ethan, por Oliver, pelo meu distrito.

Me levantei, achei uma das mochilas com as garrafas e comecei a caminhar em direção à cornucópia.

Ao chegar lá, peguei umas cordas que estavam esquecidas por ali e uma das facas no meu cinto e fiz uma armadilha, para caso o outro tributo se aproximasse.

Me sentei na mesa, afiando minha faca.

“Isso tem que ser um espetáculo “ pensei.

“Tenho que fazer com que a Capital se lembre de mim”

Já devia passar das três da tarde quando ouvi minha armadilha ser acionada.

Dei uma arrumada na aparência para provocar a Capital e saí da cornucópia, dando de frente com a garota do 7 arrancando minha faca da coxa.

–Olha só, quem diria? Minha armadilha funcionou- falei.

A garota finalmente tinha conseguido se livrar da faca e tentava se levantar, mas me aproximei e pisei na ferida, fazendo com que ela caísse no chão.

A garota soltou algo parecido com um rosnado e tirou um machado do cinto e atirou em mim, pegando no meu braço.

–Ai! – exclamei- sabe? Isso não foi legal- bati a cabeça dela no chão fazendo com que ela desmaiasse.

Assim que ela desmaiou, arrastei-a para a cornucópia, prendi as mãos dela ao teto do lugar e me sentei esperando ela acordar.

Quando ela acordou e começou a se debater, me levantei e caminhei até ela.

–Qual é o seu nome?- perguntei.

–Não te interessa- ela respondeu com uma voz esganiçada.

Balancei a cabeça negativamente e enfiei a lâmina de uma das minhas facas em seu ferimento na perna. Ela gritou.

–Cassie. Meu nome é Cassie.

–Agora sim. Então, Cassie, sabe que eu vou te matar, não sabe?

– Muito corajosa da sua parte. Matar uma garota assim tão fácil. Sem deixar ela lutar.

Dei uma risada.

– Tudo bem. Mas você acabou de piorar sua situação. É tudo que eu te digo.

Cortei a corda que a prendia fazendo com que ela caísse no chão. E ela ficou lá tentando se levantar.

–Tá difícil 7?

Finalmente ela conseguiu.

–Meu machado?

Dei o machado para ela. Ela ficou examinando-o por alguns segundos e depois me atacou com ele, mas eu desviei, rindo.

–Sério, Cassie? Vamos lá, você consegue alguma coisa melhor.

Então ela começou a dar vários golpes seguidos e eu desviei de todos, até que eu me cansei e comecei a atacar com minhas facas, acertando primeiro o braço dela, depois a clavícula e, finalmente, a garganta.

A garota caiu no chão cuspindo sangue. Fiquei observando até que ela ficasse completamente imóvel.

–Ganhei.

Vi um aerodeslizador se aproximando e desmaiei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "69° edição dos Jogos Vorazes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.