Beautiful Dream escrita por Mariatt


Capítulo 50
Capítulo 51


Notas iniciais do capítulo

EU AINDA ESTOU VIVA, A FIC AINDA EXISTE!
Gente, me desculpem, sério msm! Eu sei que deveria ter postado muuuuito antes, porém a falta de criatividade não me deixou.
Ah, eu escrevi esse capítulo de uma maneira um pouco diferente dos outros no diálogo, mas acho que assim fica melhor.
Espero que gostem :D
Boa leitura!



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Capítulo 51:

Pov. Ana

Acordei mal. Estava com dor de cabeça, febre, ânsia... Minha mãe até perguntou se eu não tinha bebido para estar assim, mas não, eu não gosto de álcool. Ela achou melhor me levar para o hospital, e então nós fomos.

Médico- Você está assim á quanto tempo?

Ana- Desde ontem mais ou menos.

Médico- Bom... Pelos exames pude perceber que você está com virose. Como ainda está no começo, acho melhor ficar tomando soro por algumas horas.

Ana- Precisa mesmo? – Não estava nem um pouco afim de ficar a tarde toda num hospital tomando soro.

Médico- Se você quiser melhorar logo sem que a virose fique muito forte, sim. O soro vai te ajudar, pode confiar. – Ele sorriu e eu acabei cedendo.

Estava deitada naquela cama á cinco minutos e já não aguentava mais. Minha mãe parecia estar na mesma situação que eu, pois estava sentada no sofá, quase dormindo.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Binho contando que estava internada e ele ficou um pouco (lê-se muito) desesperado.

“foi tudo minha culpa, devia ter te levado pra casa logo que disse que estava com dor de cabeça” – Ele mandou.

“Não é muito grave, né? Você não pode me deixar!” – Eu ri com o drama que ele fez.

“Pow, to quase chorando aqui Ana! Me responda!” – Só não ri mais, porque não tinha força para isso. Então resolvi responder.

“Calma, não é nada de mais. Só vou ficar aqui por algumas horas, acho que até o fim da tarde.” – Respondi.

Ficamos conversando um pouco e isso fez o tempo passar mais rápido, o que é muito bom. ‘

Pov. Duda

Eu sou um burro, um idiota! Eu sempre estrago as coisas, é a única coisa que eu sei fazer essa vida. Poxa, a Bia é a pessoa mais especial que eu já encontrei e eu causei tudo isso, magoei ela... Eu não acredito no que pode sair da minha boca. Era domingo e eu fiquei o dia todo dormindo, ou melhor, tentando esquecer o acontecido, mas as cenas se repetiam na minha cabeça toda hora.

– O que você tem? – Perguntou Mathias entrando no quarto. Certamente minha mãe deixou ele subir.

– O que eu não tenho você quer dizer, né? A Bia.

– Vocês terminaram de vez? – Ele disse ao sentar em uma cadeira perto da minha escrivanhia.

– Sim. Pra variar eu disse um monte de besteira e a gente acabou terminando.

– Você é um idiota.

– Eu sei, não precisa me dizer.

– Foi mal, mas é verdade. A Bia foi a primeira menina que você gostou de verdade. Ou você acha que ficaria nesse estado por alguém que tanto faz?

– Eu gosto mesmo dela, mas agora não adianta mais.

– Tenta conquistar ela de novo.

– Acho mais fácil eu esquecer ela do que tentar conquistar.

– Você que sabe...

Pov. Vivi

Como bons amigos, o Mathias foi na casa do Duda e eu na casa da Bia, para darmos uma força á eles. Cheguei lá e a sua mãe eixou eu ir direto para o seu quarto e eu confesso que me assustei quando entrei, já que ela estava deitada embaixo de um monte de cobertores e com a janela fechada.

– Você já viu o sol que ta lá fora? Vai acabar derretendo desse jeito. – Fui até a janela e abri.

– Me deixa. – Ela resmungou.

– Jura que você vai ficar desse jeito por um menino?

– Não é qualquer menino, é o Duda.

– Muito comovente, mas eu nunca pensei que te veria assim por isso. Ainda mais você que é toda independente e nunca precisou de outra pessoa pra ser feliz.

– Eu sei que não devera estar assim. – Sentou-se na cama. – Essa é a primeira vez que isso acontece.

– Isso porque você gosta mesmo do Duda.

– E fui gostar logo dele, que é um idiota.

– Infelizmente essa é uma das coisas que a gente não escolhe.

– O que eu faço agora? – Ela perguntou quase implorando uma resposta.

– Eu acho que por enquanto você deve tentar esquecer um pouco isso, fazer coisas que você gosta, com pessoas que você gosta, ou seja, eu! - Ela riu.

– Quem disse que eu gosto de você? Te aturo por dó.

– Há há há. Eu sei que você me ama, ta bom? – Rimos. – Enfim... Depois que vocês estiverem com a cabeça fria voltam a conversar para ver como as coisas ficam.

– Acho que você tem razão. Não quero perder meu precioso tempo com isso.

Pov. Mili

Fiquei sabendo que Mosca e Pata fizeram as pazes, o que me animou ainda mais, agora nós podemos voltar a ser o que éramos antes. Eu e Mosca combinamos de nos encontrarmos na sorveteria, que era um dos únicos lugares para ir num domingo a tarde. Cheguei um pouco antes dele, para variar, e fiquei esperando na entrada, não queria ficar sozinha.

– Ei. – Disse Mosca chegando e me dando um selinho.

– Já estava quase desistido de te esperar. – Brinquei.

– Que exagero, eu só atrasei alguns minutinhos.

– Tudo bem, dessa vez eu te perdoo. – Ri fraco.

Entramos, achamos um lugar para sentar e fizemos nossos pedidos. Eu escolhi milk-shake de morango, é claro. Ele pediu sorvete de chocolate. Enquanto tomávamos ele me encarava e eu fui ficando sem jeito por causa disso.

– O que foi Mosca? – Disse rindo fraco.

– Nada, eu só gosto de olhar pra você.

– Não sei qual a graça em ficar me olhando... – Fiz um charme para que ele dissesse que eu sou linda, sim eu fiz isso, qual o problema?

– Como não? Você não tem espelho em casa? Cara, você é a menina mais linda que eu já vi. – Ri envergonhada.

– Isso é porque você ainda não me viu quando eu acordo.

– Garanto que continua perfeita. Você é perfeita até assim. – Me pegou de surpresa colocando sorvete na ponta do meu nariz. Rimos.

– Você ta doido? Isso é desperdício de comida. – Brinquei enquanto tirava o sorvete do nariz.

– Ah, mas você ficou tão fofinha daquele jeito.

– Vamos ver então como você fica! – Fiz o mesmo que ele fez comigo e por causa disso não conseguíamos parar de rir.

Pov. Binho

Já era segunda feira e a Ana finalmente chegou em casa. Ela ia ficar só algumas horas no hospital, mas acabou ficando a noite inteira, tadinha. Combinamos de nos encontrarmos todos na casa da Tati para irmos na piscina que tinha lá, já que o pai dela finalmente tinha mandado arrumar.

Cheguei lá algumas horas depois do almoço e fiquei conversando com o Thiago a beira da piscina, até que Tati trás Ana, que tinha acabado de chagar, até nós.

– Aninha! – Disse ao levantar. Dei um abraço e um selinho nela.

– Amor, obrigada pelas flores, são lindas. – Estranhei a conversa.

– Como assim?

– Como assim o que?

– Que flores?

– Como que flores Binho? As que você me deu.

– Eu te dei flores? – Não, eu não dei.

– Binho, para de brincadeira, você sabe que me deu.

– Ana, eu não dei flor nenhuma, to falando sério.

– Mas como não? – Ela estava pensativa. – Então quem mandou?

Pensei por alguns segundos e logo cheguei á uma conclusão. Só podia ser ele.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentemmmmm (estou com sdd de vcs aquii)
Me desculpem de novo.
Faz tanto tempo que eu não posto que nem lembro se deixei de agradecer alguma recomendação (que vergonha, eu sei), mas se sim, sinta-se agradecida pessoa que recomendou :D
Beijuuuussss