Beautiful Dream escrita por Mariatt


Capítulo 35
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Oláá pessoas!!
Eu sei que (como sempre) eu demorei, mas o que importa agora é que o capítulo está prontinho haha
Boa leitura *-*



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Capítulo 36:

Pov. Vivi

Eu tinha amado o teatro, depois que tudo acabou fiquei até com um aperto no coração, pois sentiria muita falta dos ensaios e tudo mais. Quando saí do palco fui conversar com o meu pai e até estranhei a Tati não ter aparecido, depois fiquei com as meninas e no meio de tanta gente não consegui ver o Mathias. Resolvi ir para o quarto descansar e amanhã eu falava com ele. Cheguei lá, fiquei em frente da escrivaninha e comecei a lembrar do dia todo, o quanto foi legal...

Mathias- Bu! – Disse ele ao entrar no quarto. – Se assustou? – Disse ele rindo.

Vivi- Muito! – Ironizei.

Ele veio até mim e agarrou minha cintura, fazendo com que ficássemos muito próximos, depois, é claro, nós nos beijamos. Por falta de ar fomos obrigados a nos separar, mas continuamos ali: agarradinhos.

Mathias- Garanto que você tava pensando em mim quando eu cheguei né?

Vivi- Na verdade eu tava pensando no quanto foi bom usar aquelas roupas de época... Eram lindas, não?

Mathias- Não acredito que você me trocou por um vestido! – Brincou ele depois de me soltar. – Desse jeito vou ficar com ciúmes. – Fez uma carinha e coitado.

Vivi- Ai meu Deus, que coisinha fofa é esse meu namorado! – Disse apertando suas bochechas. – Quer dizer... Eu não quis dizer namorado...

Mathias- Não – me interrompeu - Você tem razão.

Vivi- Razão no que?

Mathias- Faz tanto tempo que a gente ta junto... Tudo que eu mais quero é que isso se torne oficial.

Vivi- Quer dizer que... – Abri um sorriso.

Mathias- Quer dizer que eu to te pedindo em namoro! Eu queria que quando esse dia chegasse eu fizesse alguma coisa mais romântica e tals, mas acho que não da mais pra adiar né? ... Mas você aceita?

Vivi- É claro que sim né Mathias! – Após dizer isso pulei no seu pescoço e ele me pegou no colo, depois nós nos beijamos.

Pov. Ana

Quando Binho disse que queria falar comigo percebi que Tati e Thiago saíram de fininho da sala, e nós dois ficamos um pouco sem jeito e sem saber o que falar.

Ana- Você vai me perdoar? – Fui direita.

Binho- Perdoar pelo que?

Ana- Ah, você sabe. Por eu ter contado pra Teca sobre o que aconteceu entre nós... – Fui diminuindo a voz por medo de estragar tudo.

Binho- Na verdade acho que quem te deve desculpas sou eu.

Ana- Oi? – Me surpreendi com a atitude de Binho e por isso fiquei um pouco sem entender se era aquilo mesmo.

Binho- É isso mesmo. Eu fui um idiota em não te ouvir e brigar com você, se eu fosse menos cabeça dura quem sabe nada disso teria acontecido.

Ana- Acho que nós dois somos culpados. – Ri fraco e ele também. – Isso quer dizer que ta tudo bem entre a gente? – Sorri.

Binho- Como nunca esteve antes! – Ele puxou minha mão e nós nos abraçamos. Um abraço bem apertado por sinal.

Ana- Eu tava com tanta saudade de você. –Disse ainda no abraço.

Binho- Eu mais ainda. – Falou após nos separarmos.

Ficamos frente a frente e percebi que ele estava se aproximando. Era certo de que eu estava mesmo a fim dele (infelizmente), mas não queria precipitar as coisas, por isso quando tive certeza de que era um beijo que ele queria eu tomei uma atitude.

Ana- Binho!

Binho- Desculpa! – Disse voltando ao normal.

Ana- A última vez que a gente fez isso se resultou em um mês sem nos falarmos, eu não quero ficar longe de você de novo.

Binho- Mas isso nunca mais vai acontecer, eu nunca mais vou conseguir ficar tanto tempo sem falar com você.

Ana- Mas você ta com a Teca.

Binho- Eu não to com ela. – Olhei com uma cara de “Esqueceu que eu vi vocês dois juntos?!” – Ta bom... Eu to mais ou menos com ela, mas eu não gosto dela, nuca gostei.

Ana- Não é isso que parece. – Virei de costas.

Binho- Mas é verdade. – Ficou no meu lado. – Acho que eu só fiquei com ela pra me sentir menos burro, sei lá... É claro que não deu certo. – Olhei para ele e ele estava me olhando.

Ana- Binho, eu tenho medo. - E ele me abraçou.

Binho- Eu também tenho, mas a única certeza que eu tenho agora é que é isso que eu quero.

Ana- Mesmo assim. – Me soltei do seu abraço – Eu confesso sim que já não sei mais o que to sentindo, mas eu não quero isso agora. – Ficamos um tempo em silencio. – Você se importa se nós continuarmos do jeito que ta? – Ele me olhou estranho- Quer dizer... – Ri fraco – Do jeito que era antes, só amigos.

Binho- Que susto, achei que você queria ficar brigada comigo – Riu – Você tem certeza que é isso que quer?

Ana- Tenho.

Binho- Fazer o que né?!

Me senti muuuuito aliviada, depois nós ficamos conversando até o sinal de se recolher bater.

Pov. Juca

Posso considerar que esse mês foi decisivo na minha vida. Eu mudei completamente e isso foi tão bom pra mim... Claro que eu devo tudo isso á Pata, se não fosse ela quem sabe eu ainda seria o idiota de antes, mas aquela menina teve o poder de me transformar em outro Juca. Nesse tempo nos tornamos grandes amigos, pena que nós não podemos nos expor muito, porque o irmão dela, Mosca, me odeia e se soubesse da nossa amizade sabe lá Deus o que ele faria. Não tenho certeza ainda do que eu realmente sinto por ela, pois ás vezes penso que pode ser alguma coisa á mais do que amizade. Quando fico perto da Pata meu coração começa a bater rápido e eu fico até meio bobo, além de que ela é a pessoa com quem eu mais me sinto bem.

Depois do teatro fiquei conversando um pouco com o pessoal e trocava alguns olhares com a Pata, olhares que me faziam ter uma vontade quase incontrolável de rir, não sei por quê. Quando tudo se acalmou fui para o meu quarto e capotei na cama, o dia tinha sido extremamente cansativo para mim. Acordei com um tumulto entre Mosca, Rafa e Mili, só não entendia o porquê.

Juca- O que aconteceu? – Estava ainda sonolento.

Mosca- Eu não posso ficar parado! – Disse/gritou Mosca me ignorando completamente.

Rafa- Mosca, você precisa ter calma, vai ficar tudo bem.

Mili- Foi tudo minha culpa... Se eu não tivesse pegado no sono lá no jardim poderia ter ajudado ela.

Mosca- Você não tem culpa Mili, a culpa é minha por não ter cuidado direito da minha irmã.

Juca- A sua irmã? Aconteceu alguma coisa com a Pata? – Levantei rapidamente da cama.

Mosca- O seu Jonas que me perdoe, mas eu não vou ficar aqui! – Disse saindo do quarto.

Mili- Mosca! – Gritou e foi atrás.

Juca- Esperem! O que aconteceu com ela? – Eu estava desesperado, mas ninguém me dizia nada.

Rafa- Fica tranquilo cara. – Ele estava quase saindo do quarto.

Juca- Ficar tranquilo como? Ninguém me responde.

Rafa- O Mosca pediu pra que isso não se espalhasse, mas a Pata teve um ataque de asma e como não tinha a bombinha quando a encontraram ela teve que ir direto para o hospital. – Me disse isso e saiu.

Quer dizer que a Pata tinha asma e eu nem sabia? Que belo amigo eu sou... Hoje é sexta-feira, motivo de festa na maioria das vezes, mas bastou essa notícia pra transformar tudo num inferno. Vesti uma roupa rapidamente e consegui alcançar Mosca, Mili e Rafa na entrada do colégio.

Juca- Vocês vão ver a Pata no hospital?

Mili- A gente só ta esperando o Taxi.

Juca- Eu vou junto!

Mosca- Não vai não.

Juca- Não adianta querer me impedir Mosca, eu vou sim.

Mosca- Você não vai e ta decidido! – Ele disse assim que o taxi chegou e eles entraram no carro. Pude ouvir a conversa deles lá dentro.

Rafa- Quanto dá daqui até o Hospital São Magno?

Taxista- R$ 35,00 em média senhor.

Mili- Tudo isso? A gente só tem a metade.

Corri até o carro e entrei no mesmo.

Juca- Eu completo, agora vamos. – Sorte que tinha pegado a minha carteira.

Fomos para o hospital e recebemos a notícia de que ela estava desacordada por conta do ataque de asma, isso me deixou muito assustado, pois eu nem mesmo sabia que essa doença era tão perigosa a ponto disso. Estávamos muito aflitos, mas a recepcionista não queria nos deixar entrar.

Recepcionista- Entendam, eu recebi ordens para deixar somente os pais da paciente entrar, e eles ainda não chegaram.

Mosca- Mas eu sou o irmão dela, me deixa ver a Pata, por favor!

Recepcionista- Eu vou ver o que posso fazer. – Disse e logo depois saiu de lá. Pouco tempo depois voltou com o médico.

Médico- Quem é o irmão da paciente Patrícia?

Mosca- Sou eu, doutor.

Médico- Então você tem cinco minutos para ver ela, mas seja cuidadoso. – Mosca saiu disparado. – Mais alguém é parente dela?

Nós somos amigos dela. – Disseram Rafa e Mili em coro.

Médico- Bem... Infelizmente nesse momento eu só posso liberar quem é parente dela e...

Juca- Ela é a minha namorada! – Interrompi o médico e disse por impulso, queria ver a Pata de um jeito ou de outro. O doutor ficou pensativo.

Médico- Tudo bem... – respirou fundo – não era o mais certo a fazer já que a paciente ainda está desacordada, mas eu vou te deixar vê-la logo após do irmão dela, tudo bem? – Concordei e ele avisou as secretárias para me deixarem entrar.

Virei para trás e vi Rafa e Mili me olhando sem entender, mas preferi deixar quieto e sentei para esperar a visita de Mosca acabar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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Bjsss