Lost In Paradise escrita por Lady


Capítulo 22
22 - He.


Notas iniciais do capítulo

Yooo.
Demorei? Sorry, realmente, não esperava demorar tanto, mais tipo, é aquele triste momento que todo autor passa quando sua história está proxima do fim.
Enfim, sem mais choradeira, boa leitura.



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Lost In Paradise

22 – He.

Sozinho em seu escritório Kyoya vagueava olhares entre a aliança em seu dedo anelar e a porta de seu aposento. Sua papelada já estava feita, organizada e perfeitamente dirigida a seus receptores. Mas mesmo que sequer houvesse algo para fazer, Hibari encontrava-se aflito.

Não vira Adelheid durante toda a manhã, claro que ouvira de Tetsuya que a mesma havia saído da escola mais cedo sem dar nenhuma explicação, e fora desde que recebera tal mensagem que o moreno via-se num profundo dilema. Ir ou não atrás dela? Ela quebrara uma regra afinal, uma importante regra, mas algo no peito do prefeito dizia que não era apenas por isso que ele deveria ir em busca da Suzuki.

Algo estava incomodando-o profundamente e um Hibari Kyoya incomodado não era nada bom para a saúde da população em geral.

Ergueu-se de sua cadeira e antes mesmo de dar o primeiro passo o Hino de Namimori soou como toque de seu celular. Puxou o pequeno aparelho negro do bolso de sua calça e fitou o numero do castanho piscar na tela.

– Onívoro. – disse ao atender, mas sequer tornou a pronunciar algo a mais enquanto ouvia as palavras, tremulas, do Sawada através do aparelho.

Quando a chamada foi encerrada tudo o que o moreno conseguiu fazer foi apertar fortemente o celular em sua mão enquanto coração em seu peito afundava numa profunda agonia.

Ela fora ferida.

Sua mulher estava machucada.

Sua preciosa Rainha de Gelo foi levada ao hospital inconsciente e em estado grave.

Avançou para fora de sua sala. Qualquer infeliz azarado que surgisse em seu caminho provavelmente estaria batendo as portas do inferno em poucos segundos. Seus passos eram pesados e rápidos, e a carranca que carregava apenas entregava o real estado de espírito da Nuvem distante.

Ninguém sabia o que havia acontecido para que o moreno tão calmo como estava naquele dia, ficasse naquele estado, mas de uma coisa todos estavam certos; alguém, certamente, seriam morto.

(...)

Seguiu em passos rápidos pela área, logo adentrando no hospital, passando direto pela recepção – onde a recepcionista teve amor suficiente a própria vida para não entrar no caminho do perigoso disciplinador -, e seguiu pelo corredor não tardando em avistar pequeno animal ruivo e seu suposto chefe onívoro – e estranhamente Kyoya agradeceu mentalmente por não haver mais ninguém ali.

Ficou em silêncio fúnebre quando alcançou à dupla dame que se encontrava de mãos dadas. Era possível identificar anéis avermelhados circundando os olhos scarlets do pequeno Kozato, o mesmo ainda fungava enquanto Tsunayoshi procurava acalmar ainda mais o namorado. E, claro, fora o castanho a notar primeiramente a presença de Kyoya, mas mesmo isso o fizera pronunciar qualquer palavra em direção ao mesmo, afinal, Hibari não suportaria ser consolado, isso apenas o deixaria pior, com raiva e se sentindo totalmente impotente por não ter protegido sua fêmea em seu próprio território.

O tempo se arrastou num silêncio colossal e quando o médico surgiu - uma hora e meia após o disciplinador ter chego - sua expressão mantinha certo alívio, apesar do pesar presente na mesma. O homem de jaleco branco – talvez do cume de seus vinte e seis anos – fitou as três figuras adolescentes que o esperavam.

– Como ela está? – fora Tsunayoshi quem se pronunciara num tom estilo Chefe Mafioso, não que o mesmo não fosse realmente isso.

O homem suspirou antes de passar a mão pelos cabelos cor de ouro.

– Ela está bem, está fora de risco e está descansando no momento; mas... – pronunciou a notícia boa, mas a parte ruim estava próxima. E assim o homem voltou-se para Kyoya, até então, quieto e ouvindo. – E você seria...?

– Sou namorado dela. – comunicou, para a surpresa do homem.

– Oh, bem... – gaguejou, baixo, antes de tomar uma respiração profunda. - A notícia boa é que a bala que a atingiu não prejudicou-a de forma permanente, mas... – rapidamente o homem umedeceu os lábios rachados, não era de dar noticias como aquela e aquilo estava o matando por ser a primeira vez que o fazia; e, por deus, nunca mais queria fazer algo como aquilo novamente. – A parte ruim é que ela... Perdeu o bebê.

E por um segundo o mundo a volta congelou enquanto os olhos metálicos arregalavam-se junto às orbes ruivas do Kozato e as douradas do Sawada. O homem se aproximou e suavemente depositou a mão sobre um dos ombros do disciplinador, em choque.

– Fizemos tudo o que podíamos, mas... – e suavemente balançou a cabeça. - Eu sinto muito... – fora tudo o que o médico sussurrou ao mesmo antes de pronunciar que poderiam visitar a morena no leito, caso assim desejassem, e logo este foi embora.

Mas apesar de tudo o choque ainda consumia a Nuvem distante, o Céu acolhedor e a Terra fragilizada.

Naquele momento, com aquelas palavras que ainda ecoavam firmemente em sua mente, Hibari Kyoya sentia como se uma parte de si houvesse escapulido, desaparecido no horizonte.


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Notas finais do capítulo

Para quem acha que essa fic chegará ao fim e eu não farei nada... err... hetero, eu ja postei uma fanfic hetero com a Soph aqui e no AS, se chama Life After You, um Alaude x Tsuna, com o Tsu como garota. Qualquer interessado, aqui o link.

http://fanfiction.com.br/historia/532768/Life_After_You/.

E para quem curte histórias estilo a minha Nebbia, estou fazendo uma outra chamada Ciclo Vicioso. Terá insinuação de yaoi nela, apenas aviso. O link está logo abaixo.

http://fanfiction.com.br/historia/523841/Ciclo_Vicioso/.

Espero que tenham gostado desse capítulo. Teremos apenas mais 3 e um filler para o encerramento oficial da fanfic.

Bye bye.



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