Lost In Paradise escrita por Lady


Capítulo 17
17 – She.


Notas iniciais do capítulo

Yooo, como estão?
Desculpe a demora para vir portar o capítulo, sei la por que demorei, acho que foi o pequeno bloqueio no capítulo 19 que tive...
Mas enfim... Tentarei postar mais rápido novamente.
Sem mais delongas, boa leitura.



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Lost In Paradise

17 – She.

A noite caia tranqüila em Namimori. Em uma residência em particular podia-se ver uma moto estacionada frente à garagem e um casal de morenos – este sendo bastante conhecidos como o Demônio de Nami-Chuu e a Rainha de Gelo – dirigia-se a entrada da casa. Não havia um contato se quer entre eles e qualquer um que os visse jamais cogitaria a possibilidade de que aqueles jovens em particular tinham algum tipo de relacionamento que não fosse a respeito do colégio.

Adentraram na moradia, ambos abandonando os calçados na entrada enquanto seguiam silenciosos, para as escadas. De alguma forma Adelheid se sentia uma garota puritana fazendo algo restrito a si, o que de certa forma era – tirando o fato de que a Suzuki não era pura de forma alguma.

E antes de alcançarem o primeiro degrau a figura bela e Hibari Mayumi surgiu pela porta da sala.

– Kyo-kun! – berrou a mulher correndo em direção ao filho e checando para ver algum ferimento no mesmo. - Eu fiquei tão preocupada quando vi que você não tinha voltado ontem à noite e... – e só então a mulher de quimono deparou-se com Adelheid que estampava um sorriso galante e mantinha a sobrancelha arqueada para Kyoka. – Oh, Suzuki-san eu não havia lhe visto, me desculpe.

– Tudo bem. – sorriu a moça. – E, bom dia senhora Hibari.

Rolando os olhos perante o que via o moreno apenas pegou a mão da Rainha de gelo e a arrastou para o andar superior da casa resmungando sobre relatórios a serem assinados e a respeito de faltas no colégio, e de herbívoros que deveriam ser mordidos até a morte.

(...)

Em passos lentos seguia pelos corredores estudantis. Podia ver os alunos que por ali passavam olharem-na surpresos e amedrontados perante sua presença. Viu Enma se encolher em um canto em sua sala de aula, estava sem seu companheiro e isso, de certa forma, surpreendeu Adelheid.

Dando de ombros sobre aquilo a morena continuou sua ronda durante o almoço. Estava um tanto feliz, talvez pelo fato de que fosse começo de semana e que seu fim de semana fora mais do que agradável; ou talvez pelo fato de que, agora em seu dedo anelar, carregava consigo uma aliança de compromisso dada diretamente por Hibari Kyoya.

E ela quase sorriu diante da lembrança do moreno lhe entregando a caixinha avermelhada onde um par de anéis encontrava-se. A Suzuki podia jurar que vira certo rubor na face do companheiro, mas claro que jamais comentaria aquilo com alguém - afinal, quem acreditaria que o demônio de Nami-Chuu podia corar por algo tão simplório?

Cessou os passos quando avistou – através do vidro de uma janela próxima - o companheiro de seu futuro chefe encolhido ao canto entre dois balcões cercado por, pelo menos, quatro outros rapazes do terceiro ano.

Franziu a testa, perfeitamente contra a idéia de apenas observar o “pequeno animal” – como outras vezes ouviu Kyoya o chamar – e, em passos pesados junto a uma aura que faria a mais frágil alma dar adeus ao mundo, Adelheid empurrou com força a porta da sala assim chamando atenção do grupo desordeiro, que a tal ponto já haviam machucado o pequeno Don Vongola.

– Preparem-se para ser purificados! – afirmou e apenas essas palavras foram o suficiente para que o grupo congelasse no lugar enquanto Tsunayoshi encolhia-se vergonhosamente. Mal parecendo o Vongola que em breve se tornaria, muito menos o rapaz que havia dito a Suzuki palavras que a fizeram cair na real.

Ao fim, quando quatro corpos já encontravam-se formando uma pilha pequena vermelho-arroxeada, a mulher voltou-se ao jovem entre os balcões, este que tremia de forma quase convulsiva.

Ouviu e viu-o gaguejar um solene “obrigado”, mas mesmo isso faria o incomodo por dever algo, passar.

Suspirando a disciplinadora caminhou em direção ao moreno, este que já esperava por uma possível surra, e, sem pensar duas vezes, segurou-o pelo pulso ajudando-o a ficar de pé. E em tal ação Adelheid não pode deixar de notar as pernas bambas do adolescente, da mesma forma como pode ver, através da gola frouxa da camisa, alguns possíveis machucados que se espalhavam pela região do pescoço descendo para o tórax.

Franziu a testa extremamente revoltada por aquilo. Haviam espancado-o? Quando? Como?

Por quê?

Ignorando os protestos do mais novo a Rainha de Gelo o arrastou – literalmente – ao escritório de Disciplina. Sabia que Hibari não estaria lá a aquele horário, e, se estivesse, seria até bom. Mas seu principal foco seria fazer uns bons curativos do castanho e, também, uma ficha a respeito daqueles que praticavam bully com ele e com qualquer outro aluno de Nami-Chuu.

Definitivamente purificaria aquela escola.


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Notas finais do capítulo

Espero que o capítulo tenha ficado bom, esse encontro do Tsuna com a Adel não será nada espetacular como esperam e no capítulo seguinte haverá um encontro do Enma como Kyoya e, depois dele, será de direito de vocês escolherem se eu faço, ou nao, algum filler 2700.
Por favor, não deixem de comentar o que acharam.
Bye.