Lost In Paradise escrita por Lady
Notas iniciais do capítulo
Oya, eu acho que demorei um pouco demais.... sorry. Mas vejam, eu to doenti e to postando o capítulo pra vocês =D
Bom, há uma pequena insinuação nesse capítulo, alguns entenderam, outros não, apesar de que acho impossível não entender --'
Enfim, boa leitura, e me desculpem pela demora mesmo.
Lost In Paradise
11 - She.
No dia após render-se nos braços de seu doce âmago, pela manhã, Adel recordou-se de um momento seu com Hibari que acontecera há alguns anos atrás na casa do Kyoya.
Não fora exatamente algo excepcional, nem que pudesse ser de total importância para o casal; mas relacionava-se com uma data em especial. Uma data que a Suzuki adoraria passar ao lado do disciplinador.
Suspirou sentando-se ao pé de uma árvore qualquer que se encontrava no terreno estudantil. Em sua mão um par de ingressos para o festival de luta que aconteceria na cidade vizinha.
Ergueu o olhar deparando-se com a figura pequena, assustada e tremula do pequenoanimal– como Kyoya o identificava. Na verdade não se tratava de um animal de verdade, mas sim do aluno dame do colégio - Sawada Tsunayoshi.
Aproximou-se sorrateiro e temeroso, afinal encontrava-se atrasado para a aula - fato que a morena não deu tanta importância no momento.
– T-Tudo bem S-Suzuki-san? - indagou o Sawada já próximo o bastante.
A morena observou-o, notando que o castanho dos olhos brilhavam num tímido alaranjado.
Adelheid limitou-se a dar um simples aceno como resposta. E assim o silêncio se fez presente. Um silêncio incômodo e preenchido de palavras que se encontravam engasgadas na garganta da disciplinadora.
– Você deveria falar com ele. - Fora o castanho quem pronunciara, atraindo a atenção da mulher. – Hibari-san pode não admitir, mas ele gosta de você... Suzuki-san.
E quando, por mais uma vez, o olhar de Adel foi-se para a figura pequena, ela não viu ali um adolescente medroso e desastrado, não era o dame-Tsuna quem estava a sua frente, mas sim o Décimo Vongola com toda a imponência e superioridade de um legítimo chefe mafioso.
– Eu nem deveria estar me intrometendo nisso, Hibari-san me mata se descobrir que sei sobre vocês dois... - E assim um pequeno rubor tomou a face do futuro Don. - Mas... Eu estou... Preocupado com ele. E eu sei que você pode ajudá-lo Suzuki-san. - E ao fim o castanho sorriu para a mulher, um sorriso que faria qualquer coração descompassar.
– Porque diz isso? - Questionou-a após um silêncio quase cruel.
– Porque eu confio em você Suzuki-san, e eu sei que és tão importante para o atual Hibari Kyoya, quanto é para o Enma-kun. - Dito isso o sorriso do futuro Don apenas tornou-se mais largo enquanto a brisa suave acariciava-lhe a face e os cabelos desgrenhados dando a mulher uma visão quase surreal da verdadeira beleza do Sawada.
Após alguns minutos Tsunayoshi foi embora, talvez de volta para a sala de aula; este não esperou uma resposta da Suzuki. No fim aquele era um assunto que se devia somente a Adelheid e Kyoya, e já havia intrometido-se o suficiente.
Assim a morena sorriu, num misto de sentimentos entre alegria e inveja.
Alegria, pois alguém via, aceitava e até apoiava aquela loucura entre a Nuvem solitária e a Rainha da Geleira.
E inveja, pois almejava um relacionamento como o que Tsuna tinha com Enma; inocente, puro, verdadeiro e real.
Queria ter a displicência de mostrar ao mundo que amava Hibari Kyoya de uma forma muito além de palavras e atos; e, da forma como Tsunayoshi falara, desejava que o disciplinador também precisasse dela e que assim o admitisse, mesmo que através de pequenas palavras, ou singelos atos.
Não podia fantasiar ou criar expectativas - ainda mais porque se tratava de Hibari Kyoya - naquele momento primeiramente teria de tomar uma atitude a respeito de tudo o que acontecera recentemente.
Suspirou, logo se erguendo de seu lugar e seguindo seu caminho para o interior do colégio.
Seu rumo e seu objetivo eram únicos.
Hibari Kyoya.
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Hana, o capítulo estava bom?
Eu achei ele um pouco monotono e chato, mas sei la -q
Enfim, nao deixem de dizer o que acharam.
Ja'ne