A Estagiária escrita por Shelly Stewart


Capítulo 6
Capítulo 6.


Notas iniciais do capítulo

Olá Leitores!
Desculpem-me a demora, eu estou trabalhando então é meio pesado pra postar na semana, mas consegui terminar.
Obrigada pela paciência, pelo apoio, pela moral, pelos lindos comentários estou amando cada um deles e estou muito feliz. Meu "Seja Bem -Vindo" aos novos leitores e obrigada por lerem, de verdade.
Bem chega de recados, vamos ler?
Divirtam-se! Boa leitura.

XOXO

Shelly Stewart.



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Jane estava aguardando, colocou uma das mãos no queixo e apoiou o cotovelo sobre a mesa.

– Não tenho o segredo ainda, ele é mais difícil do que imaginei, mas preciso prensá-lo contra a parede fazê-lo falar e se ele ver que virou o centro das atenções na BNW vai ficar sem saída e me contar.

Jane concordou.

– Então quer fazer Edward virar notícia, sabe que ele não vai gostar muito disso, não sabe? Bem, os Cullen são uma família poderosa...

Ergo um pouco a cabeça.

– Eu sei o que estou fazendo. Quero que publique que Edward não é o santo da família, mas não diga o porque, pois não temos o porque ainda. Somente exponha ele.

Jane afastou a cadeira e discou o número de alguém.

– Leah? Tenho algo novo para você hoje, fica pronto em uma hora.

E então desligou.

– Você tem uma hora pra fazer o que tem que fazer. Escreva o que quer que esteja na matéria e me traga.

E então ela abaixou o olhar para a tela, sinal claro de que era hora de eu me retirar e foi isso que eu fiz.

Uma hora pra escrever algo decente! Avistei Eric e o arrastei comigo.

– Preciso de ajuda. - peço.

Eric senta ao lado de minha mesa em posição de ataque.

– Ela demitiu você?

Balanço a cabeça como um não.

– Sou boa para desculpas, bem tenho uma hora pra me salvar. Tenho que escrever coisa nova sobre o Cullen, mas nem sei por onde começar.

Levo as mãos a cabeça e olho o relógio.

– Calma, querida. Você saiu com ele?

Assenti. O sorriso de Eric foi as alturas.

– Essa é a minha garota, eu sabia que sua ausência nesta mesa tinha um nome e sobrenome.

Bufei de raiva.

– Ele é um babaca e psicótico... Não é uma matéria de elogios, Eric. Ele me largou em Forks ontem sozinha depois de dormimos juntos, acredita?

O queixo de Eric quase vai ao chão. Ele se senta firme ao meu lado com uma expressão séria.

– Vamos lá, Srta. Swan. Vamos mostrar um pouco do seu babaca ao mundo.




A matéria estava destroçando um pouco do muro que havia entre Edward e a mídia, bem ele que pediu por isso. Edward sabe que não tenho medo de perigos e nem de ameaças... Não é verdade, pelo menos não totalmente, eu tenho medo dele tenho medo de Sam e do que eles podem fazer. Porém nada me impede de cutucá-los um pouco.

– Arriscado, Bella. - Jane comentou enquanto lia. - Já vão publicar no jornal.

Suspirei, estava feito.

Edward não gostaria nada de ver seu nome no jornal como assunto principal e Sam também não gostaria de ver seu nome exposto na mídia.

– Vamos apenas esperar, se houver retalhação você vai ter que partir para o ataque.

Ela disse retalhação, mas não deu a entender que seria um processo contra BNW, mas sim que eles poderiam vir atrás de mim.

Não falei nada, apenas balancei a cabeça e sai de sua sala.

Sentei em minha mesa e fiquei fazendo outro trabalho, ajudando Jessica, Quil e Embry com a matéria de esporte.

Almocei ali mesmo em minha mesa e fiquei uma hora a mais, estava escurecendo e todo o escritório estava indo embora.

–Srta. Swan, iremos fechar. - Riley colocou a cabeça para dentro do escritório.

Me levantei.

– Já vou, Riley. Desculpe estar até essa hora.

Ele sorriu, recolhi minhas coisas e sai.

A caminhonete estava em casa então eu teria que ir embora de táxi. Estava chovendo quando sai e nenhum táxi estava passando, não sei qual foi o efeito da matéria porque não sai no almoço para ver a TV na lanchonete de sempre.

Eu estava encharcada, água pingando em meu rosto, me escondi debaixo de um alambrado e esperei algum táxi aparecer.

Demorou um tempo até um abençoado parar para me ajudar, agradeci a ele por ter parado e pedi para ele ser o mais rápido que podia, eu só queria estar em casa agora. Ele foi rápido e dei dinheiro a mais a ele por isso, assim que sai tropeçando nos saltos é claro.

Parei na porta para procurar a chave na bolsa, mas meus olhos estavam embaçados por causa do meu cabelo que pingava no meu olho, eu não conseguia enxergar direito, a bolsa caiu no chão e tudo se espalhou me abaixei para tentar recolher tudo.

– Droga.

Um barulho de carro me chamou a atenção, ergui a cabeça e no começo da rua vi aquele Volvo reluzente e então começou a luta para abrir a porta, ele se aproximava bem devagar, bati os dedos nos objetos da bolsa até achar a chave da porta, peguei tudo e enfiei na bolsa e tremendo coloquei a chave na fechadura, mas ele já havia parado o carro e saiu marchando até mim, abri a porta com muita dificuldade e larguei a bolsa no chão empurrando a porta com as duas mãos.

Edward empurrava a porta do outro lado, ele era grande e mais forte que eu é claro.

– Isabella. - disse em tom ameaçador e de aviso. Ele estava muito bravo me afastei da porta correndo para longe dele. - Pare de fugir de mim.

Chutei os saltos e fui para a cozinha para trás do balcão.

– Fique longe de mim! - gritei.

Edward estava com os cabelos molhados da chuva e parou no batente da porta.

– Por que você fez aquilo? Você deu a BNW tudo sobre mim!

Ele parecia surpreso por eu ter entregado a noticia sobre ele, não apenas bravo.

– Você mereceu depois de me largar naquele fim de mundo sozinha! - gritei novamente.

Edward levou as mãos ao ar incrédulo.

– Acordou e não me viu na cama então decidiu vir até a mídia e me detonar em uma matéria?

– Você foi embora e nem me avisou... Estou com muita raiva de você.

Edward suspira.

– Não é a única que está com raiva aqui. Isabella fui embora porque eu tive que ir, era importante... Não deu tempo de te avisar.

Me aproximei dele e empurrei seu peito.

– Um bilhete, um telefonema é simples, Edward!

Ele foi dando um passo para trás a cada empurrão.

– Feri seus sentimentos, querida, me desculpe. Eu iria me explicar, mas queria me explicar pessoalmente. Você não me deu uma chance fui a lanchonete e dei de cara com aquela matéria, “Descobrimos que Edward Cullen tem um distúrbio psicológico, um passado obscuro que esconde um grande segredo e é mulherengo.” Estou recebendo ligações sem parar e tem repórteres me seguindo para todo canto.

– Isso tudo é culpa sua!

Apontei o dedo em seu peito e Edward rosnou.

– Desconte na cama.

Ele me agarrou esmagando sua boca na minha, erguendo minha cintura e me encaixando na sua.

– Me solta. - pedi tentando me afastar dele. Edward me imobilizava quanto podia enquanto subia para o meu quarto. - Não vou transar com você!

Edward continuou o que fazia.

– Mas eu vou transar com você. - disse e me jogou na cama. - Isabella você me deixa tão bravo, mas mesmo assim quero ficar com você.

Eu lutava contra ele, mas ele soube como me calar, erguendo minha perna arrancou minha saia e depois minha blusa, tirou a sua.

– Você precisa repensar o porque fez isso comigo. - disse enquanto se rastejava sob meu corpo tocando aquele lugar com a calça jeans, ele estava excitado. - Você gosta de mim, Isabella e gosta de quando eu te toco assim.

Seus dedos brincavam dentro de mim e eu não estava conseguindo me concentrar em afastá-lo.

– Edward, por favor... - digo com intenção de que ele pare.

Estou entregue assim que o prazer cresce dentro de mim, estou me rendendo a ele e ao que ele faz comigo.

– Você me quer? Diga para mim querida, sou seu. Todo seu.

Eu puxei sua calça para mim abrindo-a rapidamente e ele me deixou fazer isso. E então sem pensar nem duas vezes estava dentro de mim, se mexendo dentro de mim com tanta voracidade que minha cama estava protestando.

– Edward! - gritei apertando firme suas costas.

Seus gemidos eram melódicos e ferozes ao mesmo tempo.

– Me beija, Bella. Por favor, me beija. - ele pede e eu obedeço. Nós caímos em um precipício só nosso em um doce prazer, ele gostava de mim e eu dele. E era uma mistura bem gostosa. Apesar de louca.

Relaxada em seu peitoral frio, me aconchego bem perto dele.

– Não vá embora de novo. - digo.

Edward sorri.

– Não vou. Estarei aqui para ouvir o seu pedido de desculpas.

Revirei os olhos e dormimos... Juntos.






Acordei com a cama se movendo, estiquei a mão na hora tateando algo até puxar para mim novamente, era a cueca de Edward.

– Onde pensa que vai? pergunto encarando-o, os olhos ainda se acostumando a luz.

Edward olha para mim assustado.

– Vou ao banheiro, se acalme. Quer me segurar enquanto estou lá também? Já que fez isso a noite toda. - pergunta ironicamente sorrindo torto.

Revirei os olhos.

– Pode ir, não estamos tão íntimos assim. - resmungo e volto a fechar os olhos.




– Acorda, acorda, acorda, acorda. - estou sendo sacudida sem parar. - Vou dar um tapa na sua bunda se não abrir esse olho.

Senti o tapa e me sentei na hora.

– Edward! - gritei com ele. - Vou dar um chute no seu saco quando estiver dormindo pra ver se é gostoso.

Ele riu.

– Não posso ficar o dia inteiro na cama hoje, por mais tentador que seja. - ele diz e já está vestido. - Já fiz seu café da manhã está na mesa e eu preciso ir, mas antes você tem algo para me dar.

Fico encarando-o sem dizer nada.

– O que te dei ontem foi um pedido de desculpas. - digo, voltando a colocar o travesseiro na cara ignorando-o.

– Não, não. Quero ouvir, querida. Ontem só disse meu nome, quero ouvir o “Edward me desculpe”.

Eu queria rir, meu orgulho não permitia isso.

– Se contenta com o que tem, Edward. Não posso mudar o que está lá você é isso mesmo.

O travesseiro voou do meu rosto até a parede do outro lado do quarto.

– Psicopata? Sou louco, mas por você. Meu segredo? Não te contarei, Bella nem no meu ultimo suspiro de vida. E mulherengo? Gracinha, a única mulher na qual levei para cama foi você, apenas você e fazia muito tempo que não dormia com nenhuma mulher depois que terminei o namoro e isso faz anos. Então querida, você está errada, peça desculpas.

Exigiu com toda a firmeza, fiquei encarando seus olhos dourados que no momento estavam um pouco escuros.

– Por que não vai me dizer seu segredo? pergunto.

Edward suspira.

– Isso é questão de confiança, gracinha. Não posso arriscar contar pra você hoje e horas depois me deparar com isso em todos os jornais.

Suspirei, eu tinha acabado de estragar minha chance de ter o segredo de Edward Cullen nas mãos... Ele não confia em mim. Burra, burra, burra!

– Você nunca confiou em mim então não faria diferença. - resmungo olhando para frente.

Ele se sentou na beirada da cama e virou meu rosto pra olhar para ele, seus olhos puxando toda a atenção, despertando meu corpo, o ar já me faltava.

– Se estou aqui ainda é porque estou confiando, entretanto gracinha isso ainda precisa ser moldado. Preciso ter certeza que poderei contar com você para todas as horas, que vai confiar em mim quando eu tomar uma decisão e não tirar conclusões precipitadas. Preciso saber que não vai correndo entregar para Jane ou fugir de mim no momento em que eu entregar o jogo pra você.

Sinto vontade de chorar, mas não o faço.

– Não sou um monstro, Bella. Talvez eu tenha assustado você aqui e ali, mas estou gostando de você e faz com que eu tente protegê-la e não machucá-la.

Definitivamente ele estava querendo me fazer chorar, me levantei e comecei a afastá-lo empurrando-o.

– Desculpe, me desculpe, me desculpe, por favor. - digo enquanto o empurro para fora do quarto.

Edward fica confuso e tenta se frear.

– O que está fazendo? Ainda estou falando com você. - sua voz era firme novamente. - Isabella pare. Estou me declarando aqui e está me colocando pra fora?

Funguei de leve, eu não queria que ele me desarmasse por completo, não era pra acontecer isso.

– Por favor, já pedi desculpas... - resmungo encostando a cabeça na porta. - Não sei o que fazer, acho que isso está sendo demais pra mim.

Edward ficou a distância.

– Como quer que eu aja? Quer que eu me ajoelhe aqui ou que pegue uma faca e te ameace com ela? perguntou abrindo os braços, ele também estava confuso.

Balancei a cabeça.

– As duas seriam declarações para mim. Prefiro que vá embora e me ame de longe.

Edward sorriu.

– Como posso te amar de longe? Não prefere que eu a odeie?

Eu estava ficando sem ar com as lágrimas me sufocando, ele tinha que ir agora.

– Quando digo que te odeio na verdade estou dizendo que te amo. - e fechei a porta com força.

Era pra ser algo apenas profissional, eu me envolveria com ele apenas para obter seu segredo, era o que eu deveria estar fazendo. Mas naquele momento eu estava percebendo que Edward estava sendo mais que apenas uma grande matéria de jornal, mais que um grande desafio... Ele estava sendo aquele por quem eu desistiria de tudo, aquele pelo qual eu estava me apaixonando.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse novo capítulo? Bem, Edward já está começando a deixar as cartas na mesa, mas a Bells ainda está indecisa com o que fazer, ela não quer se esquecer da missão inicial, porém também não quer feri-lo com isso.
E agora o que ela vai fazer? Largar tudo e ficar com ele ou usá-lo e concluir seu desafio?

Até o próximo capítulo, amoras