Duas Metades escrita por Mel


Capítulo 16
Capítulo 16 - Encontros


Notas iniciais do capítulo

Demorei e peço desculpas
infelizmente fiquei sem internet esses dias... ):
O importante é que agora está tudo certo e tem um capitulo novinho para vocês.
Boa Leitura meus amores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/457780/chapter/16

Capítulo 16 - Encontros

.

.

.

– Boa Noite, aqui é Edward Cullen e eu tenho uma denuncia a fazer. – Disse Edward ao telefone.

...

Eu imediatamente corri até onde Edward estava lhe tomando o telefone de suas mãos e deligando-o.

– Agora não! – Disse tentando ficar calma – temos que ir atrás da nossa filha primeiro, sinto que temos que ir hoje, é como se tivesse algo errado acontecendo. Entende o que eu quero dizer? - Falei olhando-o nos olhos, não poderíamos deixar para depois, afinal já se passaram tantos anos. – Podemos ligar para o meu pai no caminho, ele com certeza vai nos orientar como proceder.

– Você tem toda razão meu anjo, vamos até lá – Respondeu, concordando comigo.

– Emmett pode ficar de olhos nos dois? Amarre-os para que não fujam – falou– Vou com a Bella até o abrigo, ver o que podemos fazer. - Finalizou

– Ninguém sai daqui, até vocês voltarem – Falou segurando James – Tem umas cordas no jardim, Rose pode pegar? – Falou, com Rose.

Mãe! A senhora vai conosco. – Ordenou. Ela também tinha sua parcela de culpa em tudo, afinal quem condiz com o erro dos outros é tão culpado quanto quem fez.

[...]

Esme nos conduzia mostrando o caminho, como havia falado não era longe, quanto mais nos aproximávamos, mais meu coração se apertava em desespero, vontade de ir até lá e pegar minha menina de volta. Ao avistar uma casa grande que parecia ser bem antiga, abandonada. imaginei ser o abrigo. Edward estacionou o carro em frente ao portão e nós descemos. Paramos em frente ao portão de ferro, todo fechado que era impossível espiar por dentro, toquei a campainha com esperança que alguém nos atendesse. Esperamos alguns minutos que mais pareciam horas, mas ninguém apareceu. Tive a vontade de pular o muro, o portão, gritar... Mas sabia que não seria o adequado a fazer nessa situação. Pedi que dessemos ao menos mais uma olhada aos arredores, pelo menos para saber que nada estava acontecendo com aquele lugar, onde por muitos anos foi o lar da minha pequena. Enquanto andávamos fora a sensação ruim, como se algo estivesse errado, varias perguntas me passavam a mente. “Será que estão cuidando bem dela?”, “ Será que ela gosta daqui?” ,“E se ela não gostar de mim?Pensar que eu não a queria?”... Fui tirada pelos meus devaneios por Edward e Esme.

– O que é aquilo – Gritou Edward apontando para a direção de uma pessoa... Ou era uma criança!?...

– O que uma criança faz aqui uma hora dessas – Falou Esme, apertando os olhos para enxergar melhor.

Comecei a andar em direção a ela, mas ao mesmo tempo ela olhou para o abrigo seu rosto demonstrava alivio, como se estivesse feliz, depois começou a correr, afim de acompanha-la começamos a correr também.

– Menina, onde está indo? – Gritou Esme não conseguindo nos acompanhar– Espera, só queremos conversar – Continuou, porém Edward foi mais esperto, alcançando-a e pegando-a pelo braço, eu cheguei perto logo em seguida.

– Me solta, me solta – Se debatia contra o corpo de Edward. E eu fui me aproximando, minha cabeça rodava e sentia um desespero enorme, um sentimento de proteção em relação aquele ser minúsculo. Aquela pequena criatura que não demonstrava mais alivio e sim medo, angustia e desespero.

– Quanto te soltarmos vai ficar quietinha? – Perguntei com a respiração cansada pela corrida. Esme ao se aproximar, arregalou os olhos como se o que visse a sua frente fosse algo de outro mundo.

– Me deixa ir embora, por favor! – Percebi que nos olhinhos dela tinham lagrimas que começavam a descer pelo seu rostinho em formato de coração.

– Não vamos machucar meu anjo – Disse limpando seu rosto – O que estava fazendo? Perguntei curiosa, mas dessa vez ela permaneceu calada.

– Como se chama? - Perguntei segurando suas mãozinhas a mesma continuava caladinha, como se tivesse medo de responder.

– Deixamos você ir embora, mas terá que nos dizer o seu nome – Tentei.

– Meu nome é... – Começou a falar, olhando para os pezinhos. – Katharine - Ao ouvir o que aquela linda garotinha havia dito, levei um choque enorme, passando na minha mente ás varias vezes que imagina ter minha filha perto de mim, depois de alguns segundos comecei a ver as coisas rodarem, tudo ficar preto...

[...]

Acordei um pouco zonza, olhei em volta reconhecendo o lugar. Era o apartamento de Alice, eu estava no meu quarto, olhei em volta e não havia ninguém, tudo estava escuro e eu estava sozinha... Então foi tudo um sonho, eu não encontrei aquela criança, eu não fui ao abrigo. Parecia-me tão real, mas tudo não passou de um sonho. Como eu queria que ao menos esse fosse real.

– Bella, está tudo bem? Você está... Chorando?! – Percebeu Edward ao acender a luz e entrar no quarto.

– Eu sonhei... Eu sonhei que havíamos encontrado a nossa filha. – Respondi chorosa.

– Meu amor... Minha Bella, não foi um sonho. Dessa vez é real – Falou, alisando meu rosto. – Nós a encontramos...

– Onde ela está?! – Perguntei, me levantando da cama em desespero, eu precisava vê-la, sentir que era real.

– Vem comigo – Falou me segurando pela cintura, tentando me passar segurança – ela não sabe quem nós somos e estava assustada – contou. - Só fique calma está bem? - Disse.

– Estou calma – Tentei dizer a mim mesma. – Onde ela está?! – Comecei a falar impaciente, ao pararmos em frente a porta de um dos quartos de hóspedes.

– Demorou mas conseguimos fazer ela dormir – A calma com que ele falava estava me matando, eu estava pensando em partir para a agressão. – Entre – Disse abrindo a porta, acendendo as luzes e indicando para que eu entrasse.

Perfeita. É tudo que posso dizer ao descrevê-la, os cabelos eram cor de bronze como os de Edward e longos, o seu rosto em forma de coração, sua pele branca, seu corpo minúsculo, mas o que me chamou atenção foi às marcas de dedos que se encontravam no seu braço esquerdo, como se alguém a tivesse segurado com muita força. Será que foi as mãos de Edward ao segura-la? Não sei o que aconteceu mas tinha certeza de duas coisas, ninguém nunca mais a machucaria e que ela era minha filha... Minha Reneesme. Depois de entrar me sentei na sua cama para olha-la mais de perto.

Mentalmente eu agradecia a Deus, por eu ter conseguido acha-la antes que ela fugisse, afinal se isso acontecesse, acha-la seria ainda mais difícil.

– O que disseram a ela? – Perguntei enquanto passava a mão pelo seus cabelos.

– Dissemos que ajudaríamos ela encontrar um lugar... E você não vai acreditar quando eu disser que lugar é esse. – Contou sorrindo, pude perceber que ele também tinha um brilho nos olhos.

– Não faço a menor ideia – Respondi sincera

– Forks... Reneesme estava indo para Forks, acredita? Ela iria nos procurar Bella! – Não era possível! Meu Deus minha filha quer me encontrar, como é bom saber que ela também sentia minha falta.

– Isso é muito bom – Falei rindo e indo abraça-lo

– Vou deixar você com ela, enquanto vou ver como está Melanie e minha mãe, depois vou ligar para Alice para ver como estão às coisas por lá. Aproveita e dorme um pouco, afinal o dia vai ser longo. – Falou depositando um beijo na testa de Reneesme e na minha.

– Edward... – Gritei esperando ele olhar para trás – Obrigada por tudo e... Eu te amo. - Falei

– Nossas filhas e você é tudo que eu mais amo nessa vida – Respondeu sorrindo e saiu, era perceptível o quanto ele estava radiante.

Deitei-me na cama da minha pequena envolvendo meus braços a ela. “Nunca mais vão nos separar, eu prometo” – Sussurrei no ouvido dela, mesmo sabendo que ela não ouviria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que vai acontecer com o nossos amigos, Carlisle e James?
Qual será a reação da Pequena Reneesme quando descobrir que está com seus pais?
Façam suas apostas e até o próximo.
Beijos