10 coisas que eu odeio em você escrita por Fabiih


Capítulo 2
Motivo 1


Notas iniciais do capítulo

Heey! Veio mais rápido do que eu pretendia, mas tudo bem, acho que ninguém se opõe a isto, não é?
Irei dividir os capítulos em motivos, cada capítulo um motivo que se passa em um dia, deu pra entender ou ficou confuso? Bom, qualquer coisa pergunta que eu explico.
Espero que gostem deste capítulo *--*



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Odeio o modo como se acha engraçado.

Acordei naquela manhã com o alaranjado do nascer no Sol banhando meu quarto. Pisquei algumas vezes até meus olhos se acostumarem com a claridade, assim que se acostumaram procurei por meu relógio que marcavam sete horas da manhã e como não conseguiria mais dormir resolvi levantar e tomar meu café da manhã.

Todos já estavam sentados tomando o café da manhã, papai, mamãe, Vic e Louis, todos ali conversando uns com os outros, animadamente.

— Bom dia. – disse sentando em meu costumeiro lugar, entre Vic e mamãe.

— Bom dia. – responderam todos.

— Alguma novidade? – indaguei pegando um pedaço de bolo de baunilha.

— Eu e sua mãe viajaremos hoje de tarde para França. – anunciou meu pai dobrando o jornal e o colocando sobre a mesa ao seu lado.

— Por quê? – Louis perguntou dando eco aos meus pensamentos.

— Harry recebeu uma carta do Ministro da Magia convocando ele, Gina, Hermione e Rony para irem a uma conferência representando a Grã Bretanha, e como não conhecem os lugares nem nada por lá nos convidaram para ir com eles. – esclareceu mamãe.

— E quanto tempo irão permanecer lá? – foi minha vez de perguntar.

— Se não me engano serão dez dias.

— E vamos ficar sozinhos? – Victoire perguntou.

— Não, todos irão ficar n’A Toca, assim como vocês. – mamãe disse.

Que legal! Passaremos dez dias juntos, eu, Vic, Louis, Rose, Hugo, Teddy, Alvo, Lily e James... O que? Pera ai? O James estará lá também?

— James também? – perguntei quase em pânico.

— Claro. – papai respondeu-me – Ele, Alvo e a Lily.

— NÃO! – gritei e todos olharam para mim assustados – Eu não posso passar um dia sob o mesmo teto com ele, quem dirá dez dias!

— Dominique, não começa. – brigou mamãe.

— Essa eu quero ver. – riu Louis.

— Não provoca Louis! – repreendeu meu pai – Esses dez dias passaram rápido Domi, e seus outros primos estarão lá, basta ignorá-lo.

— Como se fosse fácil. – revirei os olhos cruzando os braços.

As horas passaram mais rápido do que eu gostaria, e logo estávamos nos despedindo de nossos pais e fazendo nossas malas com as coisas que precisaríamos para passar os dez dias na casa da vovó, eu só queria ver como iriamos fazer para dormir os nove naquela mesma casa.

— Será que eu não poderia ficar aqui? – perguntei pela milésima vez a Victoire.

— Não! – respondeu também pela milésima vez – Não acontecerá nada demais, o máximo que pode acontecer é um se apaixonar pelo outro. – disse dando de ombros, como se aquilo fosse algo bom.

— Como? – perguntei – Não, eu não posso ter ouvido direito. E vamos logo antes que eu me arrependa.

E lá nós fomos, quando chegamos à casa da vovó a paz reinava naquele lar, algo realmente raro n’A Toca, ninguém além de nós havia chegado então pudemos guardar nossas coisas sossegadamente.

— Vovó será que não posso ficar na minha casa? – indaguei.

— Mas, por que Dominique? – indagou batendo um bolo – Não quer passar esses dias com seus primos?

— Quero... Só não com o James. – murmurei.

Victoire e Teddy estavam no jardim e Louis deveria estar com o vovô na oficina dele, conversando sobre coisas do mundo trouxa. Então estava eu e a vovó na cozinha, eu sentada em uma cadeira enquanto ela preparava um bolo para comermos quando o resto do pessoal chegasse.

— James implica muito com você, não?

— Sim. – disse meio triste.

— Tem alguma ideia do motivo?

— Ele me culpa pelo termino de seu namoro com a Rose.

— Sério? – questionou pasma e eu assenti – Mas, por quê?

— Bom, eu namorava com o Scorpius, mas nós não dávamos certo como namorados. Éramos amigos, apenas isso. E então resolvemos que seria melhor para ambos se terminássemos. – comecei – Mas, algum tempo depois Rose e James também terminaram e mais ou menos um mês após o término deles ela começou a namorar com Scorpius. – concluí – Então, na cabeça do James a culpa disso tudo foi minha. – dei de ombros.

— Mas que bobagem! – vovó disse sentando a minha frente – Não acredite nele, se Rose e Scorpius tem um destino juntos, então de uma maneira ou de outra isso aconteceria, você só foi a chave para tudo isso. – sorri fraco para ela e então ela pegou minhas mãos – Escute, não iria adiantar você ficar com Scorpius se não se amassem realmente, e com o amasse quero dizer como namorados.

Porém, como tudo que é bom dura pouco... Logo chegou o resto do pessoal e com eles o imprestável do James Sirius. Eu juro que o tio Harry fez a maior burrada colocando o nome do James Potter e do Sirius Black, considerando que ambos foram grandes bruxos. Escutamos vozes animadas vindo do jardim, olhei para vovó e murmurei pesadamente.

— Chegou!

— Não deixe que ele te faça acreditar nisso, eu terei uma conversinha com ele.

— Não vó! Ele só vai implicar ainda mais comigo. – pedi – Deixa que eu me viro com isso.

— Tudo bem. – concordou a contra gosto.

Fomos então para o jardim onde todos estavam.

— Ruiva! – saudou James quando me viu. – Como ficou seu vestido?

— James Sirius! – repreendeu vovó, ela só o chamava assim quando estava realmente brava.

Ele ergueu as mãos em forma de rendição, porém assim que ela saiu ele olhou para mim e disse:

— Conseguiu recuperá-lo? – levantou as sobrancelhas várias vezes provocando.

— Merlin me dê paciência, porque se der forças eu mato um. – pedi olhando para o céu e saindo para algum lugar onde ele não pudesse me atazanar.

Eu estava perto do lago que havia um pouco atrás da casa, estava sentada encostada em uma cerejeira quando escutei passos atrás de mim.

— Se veio me importunar pode dar meia volta, Potter. – disse sem me virar.

— Tudo bem, mas eu não sou o Potter. – riu minha prima Rose se aproximando.

— Me desculpe, achei que fosse James. – sorri envergonhada.

— Certo... – murmurou para si mesma – Posso? – apontou para meu lado.

— Claro.

— Por que James implica tanto com você? – quis saber.

— Ele me culpa pelo término do namoro de vocês. – dei de ombros.

— Oh! – ela disse surpresa e ao mesmo tempo sentindo-se culpada – Me desculpe por isso Domi, nunca imaginei que ele a culparia por isso, sério mesmo eu...

— Hey! Não faz mal, você é a minha melhor amiga, eu não a culpo. – a interrompi acalmando-a – Na verdade até a entendo, ele é realmente um cara insuportável.

— Não, ele não é insuportável. – riu, e quando viu minha expressão de descrente corrigiu-se – Ok, talvez ele seja um pouco, mas o motivo de eu ter terminado com ele não foi esse.

— Não? – indaguei confusa – Então foi por quê?

— Não dávamos mais certo – deu de ombros sorrindo para mim.

Apenas assenti e voltei meu olhar para o lago, e ficamos ali apenas observando as coisas sem dizer nada, em um silêncio confortante.

... No meio da noite...

Lily acordou no meio da noite para ir ao banheiro, acordando-me de meu sono leve. Havíamos resolvido que as meninas ficariam no quarto que era do tio Jorge e os meninos no quarto que era do tio Percy, e então arrumamos uma maneira confortável para se dormir.

Quando voltou para o quarto e fechou a porta eu e as meninas levamos um susto enorme. Bexigas cheias d’água caíram em cima de nós e um ventilador foi ligado espalhando farinha para tudo quanto é lado, e grudando-se em nós. Gritos estridentes foram dados por nós, e logo a porta foi aberta e a luz acessa.

— Vejam só! – era James. – Estão realmente lindas.

Teddy, Alvo, Louis, Hugo e James gargalhavam ao ver nosso estado, o que me deixou com mais raiva ainda.

Meus cabelos estavam ensopados e com um quilo de farinha grudado, aquilo não sairia fácil, meu pijama ensopado assim como os das meninas. James me encarava com um sorriso maroto nos lábios.

— Foi você! – o acusei. – Você fez isso!

— Na verdade a ideia foi minha, mas todo mundo ajudou. – disse naturalmente, como se tivesse tido uma ideia revolucionária.

— Até você Teddy? – perguntou Victoire torcendo os cabelos, que por pura sorte não havia sido atingido pela farinha.

— Foi mal Vic, não podíamos perder a oportunidade. – disse entre risos – E a ideia de James foi brilhante. – riu ainda mais.

— Escuta aqui o seu ridículo! – disse apontando o dedo na cara de James e me aproximando dele – Se você acha que se sairá impune você está muito enganado, sabe por quê?

— Porque vai contar para o papai? – disse debochando e todos riram, fazendo com que ele se achasse ainda mais.

— Não! – e sorri vencedora – Porque eu sou uma Weasley, e caso não saiba o que isso significa eu lhe explico, significa que eu tenho sangue maroto, então se prepara porque a vingança virá, e quando ela chegar vai ser tarde demais para você.

— Querida, você não consegue nem chegar perto de uma faca, acha que conseguirá armar para nós? Ou melhor, para mim? – perguntou desafiante.

Todos riram e aquilo estava me dando nos nervos, eu o empurrei para fora do quarto junto com os outros e antes de fechar a porta em sua cara eu disse entredentes:

— Odeio o modo como se acha engraçado!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, espero comentários ok? Beijos