Afrodisíaco escrita por Gil Haruno


Capítulo 1
Capítulo Único - Afrodisíaco


Notas iniciais do capítulo

Uma one louquinha desse casal! rs



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Uma caverna úmida e escura... Era tudo o que Sasuke e Sakura tinham no momento. Considerando o estresse que tinham passado naquela floresta horripilante, correndo o risco de serem mortos por animais selvagens, ou inimigos ninjas, aquele cenário isolado fora visto como um barco de salvação.

Para Sasuke tanto fazia está ali ou na floresta fechada. Ambos os lugares representavam quase o mesmo grau de perigo, mas analisando sua situação e da sua companheira de time, aquele buraco pedregoso tinha surgido em um bom momento.

De pé, observando minuciosamente os três metros de cumprimento da caverna, Sasuke se distraiu com a imagem de Sakura forrando o chão com muita delicadeza. Vendo-a se sentar no pano estendido, livrando-se das botas a qualquer custo, ele livrou-se do pensamento de não permanecerem ali por muito tempo.

Ela não confessaria a ele que estava muito cansada, mas suas condições físicas eram claras. Admitia no seu íntimo que ele não estava muito distante daquele cansaço, embora seu esgotamento fosse mental, e não físico.

–Acho que é melhor passarmos a noite aqui.

–Acho que, pelo menos nisso, concordamos em alguma coisa.

Sasuke estreitou os olhos ao ouvi-la com tanto sarcasmo, no entanto, decidiu não debater com ela.

–Eu vou procurar uns gravetos e...

–Deixe que eu faça isso.

–Por que você? – Apressada para chegar até ele, ela calçou as botas tropeçando em uma coisa ou outra. –Eu quero uma fogueira. Naturalmente devo providenciar as coisas necessárias para fazer uma, não é?

O melhor a fazer seria respirar e ignorar aquela atormentação em pessoa, sempre quando ela estava brava com ele. Mas era o que Sasuke estava tentando fazer a cinco horas, sem sinal algum de bons efeitos.

–Eu sei o que você está tentando fazer, Sakura, mas isso não funcionará comigo.

–E o que estou tentando fazer, Sasuke-kun? – Perguntou com certa audácia.

–Está tentando me deixar louco! – Disse exasperado, mas mantendo os últimos pingos de paciência no sangue.

–Estou tentando? – Indagou soltando um leve sorriso. –Vejo duas ou três veias pulsando na sua testa. Isso significa que você já está completamente louco, não é?

Pego de surpresa pela atenção diabólica dela, o Uchiha nada disse, somente olhou as costas da jovem médica. Foi então que, prazerosamente, ele viu um bichinho asqueroso escalar a blusa vermelha da Haruno, e ir ao encontro do belo cabelo róseo.

–Sakura, é melhor você não se mexer muito.

Instantaneamente ele a viu parar de andar. Um sorriso vitorioso brotou nos lábios secos dele e, com muita satisfação, ele foi ao encontro dela.

–O que foi? – Perguntou imóvel.

–Tem uma aranha enorme nas suas costas.

–De que tamanho?

Sasuke sorriu de canto, sabendo o quanto a jovem estava aflita, mesmo mantendo a calma.

–Quase do tamanho da minha mão.

–Oh, meu Deus! Sua mão é enorme! – Falou desesperada. –Tira essa coisa de mim, Sasuke!

–Só vou fazer isso por que é meu dever ajudar minha companheira de time.

–Você vai fazer isso por que sou sua esposa! – Quase gritou.

–Se fosse pelo fato de você ser minha esposa, eu iria pensar duas vezes antes de ajuda-la. Até onde me lembro bem, você tem sido uma péssima esposa nesses dois dias de missão.

–A culpa é sua! – Disse esquecendo o medo. –Se você não tivesse...

O trajeto de suas palavras fora interrompido por leves patinhas andando em seu ombro. Ela ia gritar quando sentiu algo rastejar seus pés, roçar suas pernas, e encostar suas costas de leve. Exatamente em um bote certeiro o réptil rastejante abocanhou a pequena ameaça.

–O que você fez?

Trêmula e confusa, ela deu atenção ao marido.

–Não se preocupe. Ele não vai lhe fazer mal. – Ao dizer, ele olhou o réptil no chão. –Localize esses cheiros e me comunique imediatamente.

Tudo o que tinha de Naruto e Kakashi era um copo descartável de lámen, e o famoso livro erótico. Em alguns segundos a cobra apurou dois aromas diferentes e, rastejando em direção à saída, sumiu dali.

–Eu odeio quando elas aparecem.

–São bem úteis em diversos momentos, principalmente quando salvam vidas.

Apesar da seriedade na cara dele, Sakura se sentiu afetada pelo tom de sarcasmo.

–Não é por ser uma kunoichi que não vou ter medo de certos bichinhos. – Sem muito perceber, ela começou a alisar o corpo, como se houvesse um inseto embrenhado em suas roupas. –Eu vou buscar lenha.

–Eu faço isso.

–Não vou me machucar e nem ser raptada, se é isso o que pensa. – Determinada, ela deixou a caverna.

Uma vez estando sozinho desde o dia que aquele pesadelo começou, o moreno respirou profundamente, e se sentou no alto de uma pequena pilha de pedras. Não lhe restava concentração para nada, nem mesmo para crer que ele fizera parte de um grande mal entendido.

Dias antes...

–Ah! Aquela Tsunade só pode está de brincadeira! – Berrou Naruto, deparando-se com a mais nova missão do time sete.

–Ela é a Hokage, Naruto, devemos realizar cada missão que nos for designada por ela.

–Não é discordando de você, sensei, mas dessa vez o Naruto tem um pouquinho de razão. – Comentou Sakura, de olhos frisados nas dez carruagens a sua frente. –Se nossa missão é escoltar uma família nobre, por que há tantos homens armados aqui?

–Só para garantir que eles viagem em segurança. – Respondeu Kakashi.

–Quantos dias de viagem? – Perguntou Sasuke, que em vez de questionar a missão como os demais, se atentava a cada detalhe.

–São sete da manhã, então chegaremos por volta das quatro ou cinco da tarde.

Pelo menos uma notícia boa, pensou o grupo.

–São ninjas de Konoha?

–Sim, senhor.

Com a resposta de Kakashi, todos olharam o homem que calmamente se aproximava deles. Era um velho senhor na faixa de setenta anos. Parecia está abatido pelo cansaço, mas impunha respeito pelo olhar destemido, e um sorriso amigável.

–Sou Hayashi Akinori, um grande amigo de Tsunade.

–Ela nos falou muito sobre o senhor. Eu sou Kakashi. Essa aqui é Sakura. Esse é Naruto e aquele é Sasuke.

Ao final da apresentação, o homem observou Sakura em questão, e, alisando o queixo, sorriu se aproximando.

–Você também é uma ninja?

–Sim, senhor. – Respondeu um tanto seca, pois não sabia qual era a intriga dele naquela pergunta.

–Uma jovem tão bonita arriscando a vida para salvar pessoas estranhas? Ora! Não tem cabimentos!

–Fui treinada para isso. Além do mais, é um prazer carregar essa bandana na cabeça.

–Certamente, mas... – Novamente o homem alisou o queixo, em tom de intriga, mas sem que percebesse, não notara o olhar azedo de certo homem a pouca distância de si. –Estou aqui tagarelando e ainda não apresentei minhas filhas a vocês. Yume, Aime, Sakuya, Aika, venham aqui!

Imediatamente quatro jovens saíram de trás de uma carruagem. Entre risos, olhares baixos, e expressões envergonhadas, elas chegaram ao pai.

–Essas pessoas irão nos proteger até amanhã. São ninjas de Konoha, muito bem recomendados por Tsunade.

Analisando-as, elas não deviam ter mais que vinte anos. Pareciam ser daquelas que faziam tudo juntas, o tempo todo, e com toda a certeza eram terrivelmente mimadas.
Sakura procurou ignorar a última dedução, afinal não era certo julga-las sem que as tivesse conhecido, entretanto, o olhar que elas direcionavam ao seu marido, obrigou-a a julga-las de coisa pior.

–Que calor!

Carregando pequenos pedaços de lenha, Sakura entrou na caverna. Cansada por ter selecionado o pequeno feixe de madeira, ela respirou fundo, livrando-se da carga nos braços.

–Você é mesmo teimosa. – Reclamou Sasuke, preparando a fogueira.

Sakura murmurou algo e cruzou os braços. Estava para lembra-lo de que ele tinha ficado na sombra, à espera dela sem fazer nada, mas então percebera que tinha cinco ou seis peixes deixados em um canto, além do que, o lugar infestado de bichinhos, estava claramente limpo.

Realmente era um conforto para ela que pretendia passar a noite ali, mas não agradeceria os cuidados do seu marido. Não era um momento oportuno para pensar em gentilezas e sim como Kakashi e Naruto chegariam até eles.

–Não é melhor um de nós irmos procura-los?

–Qualquer notícia sobre eles serei informado imediatamente.

–Uh. – Murmurou se encostando às pedras, com o olhar distante. –Só precisávamos levar aquela gente em segurança. Como completamos a missão e nos perdemos logo em seguida?

–E você ainda pergunta? – Ignorando o trabalho, Sasuke lançou um olhar desconfortável à esposa. –Se você não tivesse se embrenhado nessa maldita floresta, às cinco da manhã, estaríamos a caminho de Konoha numa hora dessas.

–Eu me lembro do porquê de eu ter feito isso. Você se lembra também, certo? – Indagou cruzando os braços, sendo que preferiu virar o rosto e ignorar o marido.

Dias antes...

Aquele dia passara depressa. Devido a urgência do feudal não tinham feito muita pausa durante a viagem. Por volta de quase sete horas da noite, os viajantes chegaram ao seu destino; sã e salvos.

–Uau! – Maravilhado com a bela imagem da mansão oriental, Naruto sorriu maravilhado. –É uma casa linda!

–Por dentro é mais bonita ainda.

Saindo das vistas do pai, as moças fizeram companhia à Naruto, Sasuke e Sakura.

–Ouvimos muitas histórias sobre vocês, principalmente sobre você, senhor Uchiha. – Disse uma delas. –É verdade que você já foi um homem muito cruel?

–Depende de como contaram minha vida a vocês. – Ironizou-as. –Vem, Sakura.

Irritadas por terem sido ignoradas, escancaradamente, as jovens lançaram olhares de ódio ao casal.

–Desculpem o humor azedo dele, mas é assim que ele vive vinte e quatro horas por dia, sem melhorias em seu comportamento. – Desajeitado, o rapaz coçou a cabeça.

–Parece que ele se importa com ela.

Observou uma delas, vendo Sasuke, com muita sutilidade, afastar uma mexa de cabelo do rosto da companheira de missão.

–Ah! Como ele não se importaria com a esposa?

–Esposa? – Questionaram juntas, em total espanto.

Era possível ouvir, não muito longe de onde estava, o barulho convidativo de água corrente. Em algum lugar bem próximo dali, existia uma cachoeira.
Sakura pensou em um banho demorado naquele fim de tarde, depois de ter andando como uma louca em terras desconhecidas.

–Depois de comermos, poderíamos ir à cachoeira.

–Que cachoeira? – Perguntou Sasuke de olhos nos peixes, quase prontos.

–Tá ouvindo esse barulho de água? Não é tão forte, mas sei que existe um riacho aqui perto.

–Nem pense em sair dessa caverna. Você é péssima em direção quando está irritada, parece até que se perde de propósito.

Aquilo não era verdade! Ele a ironizava pelo um episódio infeliz de sua vida.

–Sei que preciso de um banho, Sasuke. – Insistiu contradizendo as palavras dele.

–Nesse caso, eu também preciso.

–Não no mesmo lugar que eu.

–Por que não? Você quer esconder o que de mim, a essa altura de nossas vidas juntos?

Levemente ruborizada, ela desistiu de confrontá-lo.

Dias antes...

–Ali era meu lugar favorito quando criança. Eu vivia subindo em todas aquelas árvores de cerejeiras. Veja! – O velho homem apontou para uma árvore distante, em especial. –Todas as pessoas do meu clã puseram suas iniciais naquela árvore.

–Todos?

–Sim, exatamente todos. – Confirmou, sorrindo para Sakura. –Tem letra de nomes ali que eu não faço ideia que grau de parentesco a pessoa tem comigo, mas sei que é do meu sangue.

–Isso é bem legal. – Comentou a médica, esboçando um sorriso doce. –Seria demais se todo o meu clã pusesse...

Um pouco mais afastado dela estava Sasuke, encostado a uma árvore, com os braços cruzados, e olhos atentos; direcionados a médica.

–O senhor me dá licença?

–Claro, minha jovem.

Em passos curtos, nada apressados, ela chegou ao marido. Pela cara emburrada dele, mesmo tendo provado um verdadeiro banquete no jantar, Sakura deduziu que tudo ali o incomodava.

–Melhore essa cara. Vão achar que você odeia todos.

–Estarão certos se pensarem assim.

Sakura riu da piada sarcástica. Percebendo que eles estavam em um lugar mal iluminado, longe da presença de curiosos, ela aproximou-se mais dele, deixando que seu olhar revelasse sua intenção.

Raramente eles desfrutavam de momentos íntimos quando estavam em missão. Sasuke era um homem plenamente envolvido em cada trabalho que fazia, sendo que, era quase impossível, haver distrações naquelas rotinas árduas longe de casa. Por aquele motivo, e tendo consciência de que sua posição não permitia certos deslizes, ela nunca o procurava.

–Queria que nossa cama estivesse aqui agora ou Konoha poderia estar a poucos metros daqui. – Fortemente ela o abraçou, sentindo os braços dele circuncidarem sua fina cintura. –O que estaríamos fazendo se estivéssemos em casa agora?

–Você quer mesmo ouvir essa resposta?

–Não seja malicioso! Quem o ouvisse falar assim, sentiria vergonha. – Ele sorriu enquanto acariciava o cabelo longo da esposa. –Fique longe daquelas irmãs malucas. Elas estavam te devorando na minha cara.

–O que mais quero é distância dessa gente. E, por falar nisso, também me incomoda o fato de vê-la sorrir para aquele velho.

–Ele é um velho. Você disse bem. Como pode sentir ciúme de um homem que tem idade para ser meu avô?

–Não é ciúme. – Claro que não. Desde quando ele seria tão ridículo? –Vem cá.

–Mas...

Ele a beijou ali mesmo, quebrando o velho tabu de que deveriam se comportar, acima de quaisquer sentimentos, como companheiros de time.

–Sasuke... – Com as mãos apoiadas no peitoral forte, ela conseguiu se afastar dele. –Está na hora de irmos dormir, você não acha?

–Droga! – Praguejou insatisfeito. –Vou deixa-la no seu quarto.

–Agradeço sua preocupação, já que meu quarto é ao lado do seu.

Chegara ao quarto que dividiria com os outros membros de time. Entrando nesse, encontrou Naruto observando uma garrafa, cheio de curiosidade, enquanto Kakashi levava um copo à boca.

–Ei, Sasuke! – Chamou Naruto, com um sorriso malicioso em evidência. –Você acredita em bebida afrodisíaca? Quer dizer, os efeitos que ela pode causar a uma pessoa?

–Não. – Respondeu eliminando a súbita animação do amigo.

–Todos dizem que funciona. – Argumentou Kakashi, fazendo uma cara feia ao ingerir a última gota do líquido da garrafa vermelha. –Eu acho que funciona muito bem.

–Uh. – Murmurou pensativo. –E por que você está tomando isso?

–Bem, uma garota insistiu e, como eu não quis decepcioná-la, decidi agradá-la.

–Eu vou levar um pouco para casa.

Até onde Sasuke poderia contar, tinha umas três garrafas na mochila de Naruto.

–Não importa o que façam com isso, desde que meu descanso não seja perturbado.

Lá pela madrugada, quando nenhuma alma viva deveria está transitando os corredores daquela casa, alguém bateu à porta do quarto onde os integrantes do time sete dormiam.

–Tem alguém batendo na porta?

–Batendo e sussurrando. – Completou Sasuke. –Pode ser algo grave.

–Eu atendo. – Sonolento Naruto se levantou e ligou a luz. –Cadê o sensei?

–Espero que ele tenha ido ao banheiro. – Vestindo uma camiseta branca Sasuke seguiu Naruto até a porta.

O que viram não poderia ser mais embaraçoso. Kakashi Hatake, um homem temido e respeitado por uma elite de ninjas, estava nos braços de um grupo de mulheres.

–Viemos deixa-lo aqui. – Sussurrou uma delas. –Nosso patrão não pode saber o que está acontecendo.

–E o que está acontecendo? – Perguntou Sasuke fechando a porta assim que elas entraram no quarto.

–Bem... – Todas elas ruborizaram. –Ele foi à nossa festinha particular e...

–Safado! – Gritou Naruto. –Que ninguém veja a vergonha que você é, sensei!

–Ora, essa! Por acaso estou governando um time de genin? – Indagou dando de ombros. –E não se faça de sonso. O pai de Hinata o mataria se visse essas garrafas de afrodisíaco com você.

Risos contidos deixaram Naruto corado.

–Mas não tô assim por que me divertir demais. Estou muito enferrujado para fazer a dança da cordinha. – Confessou arrancando de Sasuke um suspiro indignado. –Meninas, obrigado pela dança. Fazia tempo que eu não me divertia assim.

–Foi um prazer. – Sorriu a mulher mais jovem entre elas. –Fique com isso. É um presente nosso.

Os olhos de Kakashi brilharam ao ver a garrafa na mão da jovem.

–Nem pensar. – Sasuke tomou a garrafa para si. –Ele já se divertiu demais por hoje.

–Sasuke está certo. – Naruto abriu a porta, incentivando-as a sair. –Em duas horas iremos embora, e eu ainda estou com sono.

Em fileira elas deixaram o cômodo, pisando com cuidado no chão do corredor, com medo de serem vistas.

–O que significa isso? – Com o semblante enraivecido e punhos esbranquiçados pela força, Sakura presenciou a cena. –Sasuke!

–Como pôde se prestar a esse papel, Sasuke?

–Eu já expliquei o que aconteceu, mas você insiste em suas teorias. – Pela quinta vez, em tempo recorde, Sasuke respirou fundo. –Você estava dormindo no quarto ao lado. Como eu levaria mulheres para lá sabendo que eu seria pego?

–Elas estavam em seu quarto, Sasuke Uchiha!

–No quarto que dividi com duas pessoas e, uma delas, inclusive, foi o responsável por toda essa confusão.

Levando em conta os fatos que ele havia contado e a lógica em todos eles, ela decidiu dá trégua ao marido.

–Tudo bem. Eu acredito em você. – Ainda assim estava irritada. –Mas não pense que vou esquecer isso facilmente.

–Desde que você não continue desconfiando de mim, aceito essa trégua.

Sabendo que ele a provocava, ela percebeu que não tinha mais o porquê de alimentar aquela raiva.

–O que é isso?

–Uh. – Murmurou Sasuke olhando a causadora de todo aquele mal entendido. –É uma bebida que dá disposição se...

–Eu vou tomar um pouco.

–Sakura, isso é... – Pensando bem, não seria uma má ideia deixa-la provar um pouco daquilo. Só um pouco. –Pode tomar à vontade.

–Mesmo? – Curiosa ela provou o líquido da garrafa vermelha. –É um pouco forte, mas é bom.

Vendo-a dando bons goles na bebida, ele sorriu de canto, perguntando-se que reação sua linda esposa teria nos próximos minutos.

–Está um pouco quente aqui. Vou tomar banho.

–E será que eu posso ir com você?

–Claro que pode, mas não poderá se aproximar muito de mim. Ainda estamos em missão, não é?

–Algo me diz que não vamos dá a mínima para isso.

Fim


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