Slytherin Intruder escrita por Boobear, JuhMalfoy


Capítulo 1
Hermione em: Odeio aqueles olhos debochados!


Notas iniciais do capítulo

Lembrando, a maioria das coisas desconsidera alguns dos acontecimentos em Harry Potter.



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Depois de Fazer tudo que haviam me instruído assim que cheguei ao primeiro ano... (Passei pela travessa do tranco apressadamente, meus pais preferiram me deixar a porta, eles não gostam muito das coisas relacionadas a meu mundo, infelizmente.) A passagem de tijolos claros abriu-se revelando o beco diagonal em si. Claro, não vi nada interessante desde sempre, bruxos e bruxas, elfos e duendes andando por ai com propósitos e responsabilidades em mãos, prevejo...

Verifiquei se meu dinheiro estava seguro, colocando uma de minhas mãos sobre minhas vestes, e sentindo tal peso, sorri um pouco. Este ano meus pais tiveram muitos clientes e puderam me dar um pouco mais de dinheiro para poder trocar e comprar algo que eu gostasse, independente do que fosse. Senti um frio em minha barriga, chegando junto com um breve arrepio, acho engraçado o jeito em que a minha ansiedade comporta-se, sempre me arrepiando, ou me dando frios na barriga, apesar de que os arrepios só acontecem quando-

De repente, vi um flash de cabelos ruivos entrando em meio a Wizard's, a mais nova loja de vassouras por aqui, embora muitos sentem falta da antiga loja que á pouco residia aqui.

Observei a vitrine cuidadosamente, havia uma vassoura... Com certeza seria modelo novo, e acertei na mosca naquele instante! Sim, era uma Hultold, um modelo estranho de vassoura, se me permitem dizer. Na verdade não cheguei nem a ouvir falar do lançamento dela, geralmente anunciam isso em cartazes que tem algum tipo de pessoa voando nela. (É, foi um pouco difícil me acostumar com esse tipo novo de foto.) Aposto que Malfoy não perderá tempo dessa vez...

Mas, por que diabos... Por que sempre que eu tento pensar em algo decente sempre me vem ele a mente?! Por que sempre que eu estou lendo um feitiço eu penso nele, com aquela voz arrastada... Porém bastante madura para sua idade. Ugh, Sinceramente acho que estou ficando idiota, provavelmente deve ser contagioso. Balancei a cabeça para tirar todos aqueles pensamentos totalmente ridículos de minha mente, afinal, que pessoa em sã consciência pensaria em Draco? Entrei na loja, observando alguns jovens (provavelmente alunos do primeiro ano) Escolherem vassouras... Não, talvez sejam do segundo, já que alunos do primeiro ano não podem ter suas vassouras. E ao mesmo tempo estavam, incluindo eu, admirando a beleza da loja.

Cheguei aos tão esperado cabelo ruivo e toquei-o no ombro, esperando uma resposta. Ele virou-se á mim, e meu sorriso desmanchou em um segundo.

– Oi Hermione! Tudo beleza? - Falou Fred, ou seria Jorge? Eles são tão confusos.

– Oh, Oi... Ehh, você sabe onde o Rony está? - Perguntei, surgindo certo sorriso por parte de Fred, (Eu acho, ainda estou em sérias duvidas, deveriam amarrar barbantes de cores diferentes no pulso desses dois) eu arregalei os olhos, puro espanto quase saindo por minha boca, mas respirei fundo.

– Acho que ele está com o Fred - Respondeu em meio á uma risadinha abafada, praticamente percebendo o meu espanto. (Nossa, eu disse! Acho que eu já sei o que vou dar de natal para eles.)

– Obrigada, ehm... Jorge. - Agradeci, tentando manter-me sutil, porém, parecendo totalmente desconcertada em meio á minhas palavras. Ele apenas balançou á cabeça e voltou ao que estava fazendo antes.

Nossa, Jorge, que grande a sua ajuda. Em meio á tão grande beco diagonal, como mandrágoras eu vou achar dois garotos ruivos?

Neste meio tempo procurei por eles em todo o beco diagonal, aproveitando-me para fazer minhas compras, afinal, não posso deixar de comprar tudo que eu preciso, incluindo vestes novas, já que estas estão gastas demais para serem usadas novamente. Entrei na loja que procurava, ela era bastante cara. E infelizmente cheia dos arrogantes e metidos...

Ah vocês já sabem quem são! Sonserinos, obviamente, quem mais poderiam ser? A rainha da Inglaterra?

Cheguei ao balcão, com uma careta em minha face, certamente não gostaria de encontrar o Draco, ele é terrivelmente estúpido, e acho que se ganhássemos pontos de casa por causa de estupidez e idiotice, o prêmio da Sonserina estaria garantido.

Ah, foi como pensei! É contagioso!

Sacudi tudo isso novamente, enquanto ouvia a pergunta da velha senhora do balcão:

– Oh, Granger! Como é bom vê-la novamente, mocinha. Já estava enjoada de ver esses Sonserinos todos os anos. - Ela disse com um sorriso brincalhão em seu rosto, Madelly tinha sido da Grifinoria, enquanto seu irmão, o dono desse lugar, tinha sido da Sonserina... E é ai que vemos como tudo faz sentido, ou não.

– Também é bom vê-la, Madelly! Onde estão minhas vestes? - Perguntei, recebendo rapidamente minha resposta.

– Uh, deixe-me ver... Hum... Vestiário 113, Cabine 2/1! - Respondeu com um sorriso, tudo nesse mundo tem "/"? Essa é a minha constante duvida desde o meu primeiro ano nessa escola.

Assenti com a cabeça, e fui direto ao meu vestiário. Chegando lá, notei que a Cabine 1/2 estava ocupada, mas, ignorei e fui até minha cabine que era exatamente ao lado da 1/1. Assim que sai, fui ao espelho e subi no banco para verificar como tudo estava. Neste momento, a outra pessoa que estava no vestiário, saiu na mesma hora, pude ver quem era pelo espelho.

Deuses, vocês me odeiam absurdamente? Quem estava em pé ao meu lado era o próprio Malfoy. Senti minhas pernas tremerem como se fossem apenas pura gelatina coberta por reles pele humana.

Não demorou nem cinco segundos para notar-me e começar com suas estúpidas piadinhas. (Que são tão babacas, sem graças, inapropriadas e indecentes, que nem esse quase dicionário de xingamentos que citei serve pra descrever.)

– Ora, ora, ora... Se não é a Amiguinha do Potter... O que faz aqui? Veio pedir esmola? - Provocou, olhando-me com aqueles olhos debochados. Encarei-o, e atirei de volta.

– Hoho, Vejo que suas piadas passadas ainda permanecem, acho que você é tão babaca, que os seus amigos querem ser você quando crescerem. Se é que eles vão crescer. - Atirei, ele soltou um sorriso descarado. E chegou mais perto, dava para sentir aquele seu Hálito maldito de Hortelã.

– Granger, vejo que você não mudou nada. Continua sendo tola. – Respondeu. Olhos semicerrados e seu sorriso já havia mudado de forma, parecia irônico. Eu mal havia prestado sequer atenção ao que ele falara, estava observando seus olhos. Cinzentos, nublados...

Isso levou um tempo, mas, ele não se afastara, continuou me encarando, como se esperasse uma resposta, nossos narizes estavam assustadoramente próximos, se eu começar á mudar de cor, alguém me mate.

– Você nunca me surpreende, Malfoy. - Falei em minhas palavras finais. Me retirei sem olhar para trás, chicoteando meu cabelo em seu rosto.

Depois, nada muito histórico aconteceu. (Se é que podemos chamar essa conversinha ridícula de histórica.) Também não consegui achar o Harry e o Rony, o que me lembra do Ano passado, minha sorte foi que consegui sentar com Neville, mas, sinceramente a sorte não está ao meu lado á nesse critico momento.

Depois de embarcar ao Expresso Hogwarts, procurei apressadamente um assento, para meu azar (Novamente, porque diabos isso sempre acontece comigo?) não havia nenhum assento, até mesmo onde Neville estava! Havia Lilá Brown e outras Garotas que nunca havia conhecido. Então veio á ideia do Banco 4/9 que ficava no final, só havia um banco para duas pessoas, Fred e Jorge ficavam sempre por lá, mas, os vi conversando com umas garotas da Lufa-Lufa. Mas Chegando lá, para minha infelicidade (Nossa, como a realmente vida me ama) estava alguém sentado á Janela, e aos poucos eu fui percebendo ao meu azar. As vestes da Sonserina, o cabelo bagunçado, obviamente era draco. Merda! Eu vou acabar pulando do trem nessas circunstâncias.

Se eu soubesse... Pudesse lançar o Avada, (Magia usada apenas por bruxos avançados... Imperdoável, pelo o que li em um livro.) Lançaria sem piedade, claro, se ele não estivesse olhando para mim, já que tem algo em seus olhos que me deixa fraca, como Kriptonita.

Quando eu percebi, eu estava em pé, sem fazer nada, apenas parada olhando para o vento, enquanto Draco já havia se virado, fitando-me.

– O que foi Granger? Veio buscar o seu cabelo de volta? - Cuspiu, de volta com aqueles olhos debochados, que me davam um nó na garganta, mas, respondi mesmo assim.

– Não, olhar para o seu já me deixa enojada o suficiente! Eu vim aqui, porque pensava que não tinha ninguém. Não que seja da sua conta, claro. - Atirei de volta, sorrindo o mais debochadamente possível.

– Agora que você me contou, é da minha conta. Agora xô, Goyle vem para cá, não quero que ele contamine-se com o seu Sangue-Ruim. - Sorriu Draco, e fez um sinal engraçado, o que parecia ser um "paz", mas, simbolizava-se como uma arma.

– Oh, Goyle... Certo, deixe eu pensar... - Fingi pensar. - Ah, aquele que estava com as garotas da casa Corvinal! Ah, sei. - Falei sem rodeios, e ele levantou-se em fúria.

– O quê? GOYLE! - Ele saiu em meio aos vagões, procurando-o, espero que não me mate quando souber que esse ano, ele só vem á Hogwarts semana que vem. (O que? eu escutei isso dos colegas dele.)

Sorri em vitória, e sentei perto á janela, onde ele havia estado. Senti seu doce perfume... Cheirava á um dia de Primavera, por mais estranho que isso soe.

No tempo em que passei ali, ouvira os gritos de Draco ecoando pelos vagões. (Incrível como ele pode ser Escandaloso ás vezes.) Tanto gritos pelo Goyle, quanto para as pessoas saírem da Frente, até a pobre moça do carrinho de doces, a Loretta, sofreu. Apesar de que não deixou passar, agora eu estava curiosa, então decidi olhar o que se passava.

O que estava acontecendo é que a própria Loretta estava gritando com Draco, que sorria. (Debochado maldito. Quando irá aprender as famosas boas maneiras?) Ela esbravejava, nunca ouvira falar deste jeito. - MR. MALFOY, POR QUE EM VEZ DE FICAR SENTANDO EM SEU LUGAR, TEM QUE SAIR PARA PERTURBAR OS OUTROS? MERDA! O MEU TRABALHO JÁ NÃO É FÁCIL, AGORA TER QUE LIDAR COM UM IMBECIL DE 13 ANOS DE IDADE! - Ela gritava, seus olhos estavam apertados e seu rosto absurdamente claro exibia o vermelho em todo o seu rosto.

Draco apertou os olhos, e tentou falar alguma coisa em meio aos gritos, e quando acabou, ele finalmente disse: - Eu não sei quem você pensa que é, eu sei quem sou, sou o filho de um dos maiores Bruxos que existiram. E é melhor você não procurar-. Ele foi cortado rapidamente antes de terminar qualquer outra frase que iria dizer. - Melhor você se sentar, MR. MALFOY. Se não, irei contar ao Alvo, sua casa irá perder 70 pontos, posso garantir isso. - Ela ameaçou, mudando o seu tom á algo bem sombrio, como se a semelhasse uma ameaça de morte.

Mas, Draco não desistiu nem tão fácil. - Só que não existe nenhum lugar onde eu possa ficar, então eu tenho todo o direito de ficar aqui. - Exclamou, cheio de todos os direitos possíveis.

– Ora, Mandrágoras! Você tem que parar de ser tão mentiroso, está virando um Lucius Jr! Ele também mentia bastante, mas, você não me engana mocinho... Tem um lugar no ultimo vagão, ao lado da Hermione Granger. - Senti minhas pernas tremerem que nem bambu. Eu não creio!

Desta maneira, Draco não pode responder nada, após ser enxotado por Loretta até a Cabine. Corri para dentro e sentei, olhando para a paisagem á minha volta.

– Está vendo? Sente-se ai, Malfoy, e sem piadinhas! - Loretta Empurrou Draco para cima de mim, senti o seu peso bater em minhas costas, mas, ignorei como quem não quer nada.

– Hermione, Querida! Quer alguma coisa do carrinho? - Perguntou docemente Loretta, ela é bipolar? - Sim, eu gostaria de dez caixinhas de sapo de chocolate, e umas quinze dos feijõezinhos de todos os sabores, por favor. - Pedi educadamente, entregando-lhe as moedas.

Bem, Qual divisão? Sim! Um sapo para o Rony, dois para o Harry. O resto eu posso comer. Abri uma caixa em seguida, o sapo ficou parado, nem se mexeu. - Ei, sapo? você é preguiçoso ou o que? - Falei mal em voz alta, aborrecimento soando em minha voz.

– Nossa, que maluca... - Resmungou Draco. Isso me lembra de alguém...

Apenas fiquei calada, ainda faltava muito para Hogwarts, nunca percebi que era tão longe, pois sempre passei o tempo conversando com Rony ou Harry.

De repente, senti um arranco, e a minha cabeça acabou batendo no vidro da janela.

– Uh, minha cabeça. - Senti uma dor terrivelmente forte na minha cabeça, desse jeito vou acabar ficando com uma cicatriz como a do Harry. - Isso é sangue? - Questionou Draco, calmamente. Como eu posso estar com a cabeça sangrando e ele estar super-calmo?

– Me desculpem, pessoal, o trem parou devido á um problema, uma das rodas deslocou-se para dentro do mar, mas o trem conseguiu parar depois da ponte. - Falou um sujeito, parecia sujo, e usava um macacão branco que estava bem preto, até em seu rosto havia sujeira.

– O QUÊ? - Arregalei os olhos, e me levantei, Draco fez o mesmo, quando percebemos, havíamos gritado ao mesmo tempo. É sério, a vida tem que parar de brincar comigo.


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