Aleatório é quase um sinônimo de Gintama escrita por Isa


Capítulo 23
Crossovers entre duas coisas populares são ainda mais populares


Notas iniciais do capítulo

Calminha ai leitores. Eu sei que devem estar pensando o que faço por aqui numa segunda feira. Não, voces não foram mandados pro futuro, nem eu pro passado... Pelo menos acho sei lá... Enfim eu e o Kasu251, que também escreve uma longfic de Gintama aqui no site resolvemos fazer um capitulo cross-over, e aqui está ele. Se ainda não leram a outra fic, ai vai o link: http://fanfiction.com.br/historia/409968/Gintama/



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Num dia normal na cidade de Edo, uma Yato de cabelos castanhos carregava uma pilha de caixas para dentro de um prédio. "Droga, carregar essas coisas sozinha é um saco. Porque justo hoje o Yorozuya tinha que trabalhar e o Sou-chan tinha reunião? Espero pelo menos conseguir ficar nesse prédio sem ser expulsa."

Nesse momento um jovem assassino de cabelo roxo-rosado estava a voltar de mais uma tentativa falhada de conquistar a sua amada, quando reparou numa mulher que parecia estar um pouco sobrecarregada de caixa. Pensou logo que seria a nova inclina que tinha comprado o piso acima do dele e da sua irmã, portanto perguntou. "Precisa de ajuda, senhora?"

"Sério? Ah muito obrigada." Disse Fuyumi, passando metade das caixas pro garoto.

"Eu sou Sarutobi Aki, moro aqui com minha Onee-san. Você seria a nova moradora?"

"Sim. Eu sou Fuyumi, me mudei para a Terra faz um tempinho pra ficar perto de umas pessoas eu gosto muito." Explicou a Yato, enquanto os dois entravam no elevador. Quando as caixas foram devidamente postas em seus lugares, o assassino foi convidado para um lanche rápido, e educadamente aceitou.

“Desculpa lá, o meu apartamento ainda nem tem mesas, não te importas de usar esta caixa como mesa?” Perguntou Fuyumi enquanto colocava numa em cima de uma grande caixa dois copos com chá e um prato com várias bolachas.

“Não tem problema e se precisar de mais alguma coisa não duvide em perguntar.” Respondeu Aki sentando-se numa caixa mais pequena.

“É um garoto bastante atencioso, não és?” Falou a Yato sentando-se à frente dele.

“É meu dever como vizinho ajudar no que puder.” Respondeu o jovem Sarutobi bebendo um pouco do seu chá.

“És bastante maduro para a tua idade.” Reparou Fuyumi pegando em mais uma bolacha. “Deves ser muito popular com as garotas.”

“Nem por isso.” Murmurou Aki iniciando um clima um pouco depressivo. “A garota pela qual me apaixonei prefere passar mais tempo com um sádico maldito de que comigo.”

“Desculpa ter perguntado.” Falou Fuyumi com uma gota atrás da cabeça. “Os meus queridinhos também têm problemas amorosos. Tenho a certeza que eles se amam, mas não querem admitir. É uma pena.”

“Podias falar-me mais sobre eles?” Perguntou Aki também pegando numa bolacha.

"Ah Aki-chan, eles são uns amores. Estou pensando em planejar alguma coisa para fazer os dois ficarem juntos, vou aproveitar que amanhã é o dia de folga do Sou-chan para fazer aqueles dois ficarem juntos de uma vez por todas." Fuyumi falou, com um olhar determinado.

"Eu posso ajudar se você quiser." Disse Aki, sem perceber quem era o "Sou-chan" que sua amiga falava.

"Sério mesmo Aki-chan? Você é tão generoso! Como recompensa, posso te ajudar com a garota que você falou."

“Se essa é a recompensa então eu vou usar todas as minhas forças para te ajudar.” Falou Aki com fogo nos olhos. “Esse Sou-chan vai sem dúvida ficar com essa garota e os dois vão ser muito felizes juntos!”

“Realmente tens muito entusiasmo.” Comentou Fuyumi com uma gota detrás da cabeça, enquanto pensava. “Ele deve gostar mesmo daquela garota.”

"Nada deixa um guerreiro mais entusiasmado do que lutar pelo amor da sua vida e ajudar um amigo. Fuyumi-san, vamos alcançar a felicidade juntos!"

"ESSE É O ESPIRITO! E eu já tenho um plano detalhado para realizar isso! O que é mais romântico do que um piquenique embaixo das árvores de cerejeira?" Fuyumi sacou uma pilha de papéis de dentro de uma mala, onde estava detalhes de lugares e itens necessários para um encontro.

"Nada, pelo menos de acordo com todos os animes shoujo que eu vi para ter ideias românticas."

“Aki-chan, é melhor você ir para casa dormir agora, vamos ter um longo dia pela frente amanhã.” A Yato acompanhou o jovem assassino até a porta, agitando a mão no ar até que ele pegasse o elevador.

“TUDO PELO AMOR FUYUMI-SAN!” O stalker gritou antes da porta fechar completamente.

“TUDO PELO AMOR!” A mulher respondeu entusiasmada. “Ah, o Aki-chan realmente é um doce de pessoa...”

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Na manhã do dia seguinte, Aki e Fuyumi reuniram-se no apartamento dos Sarutobi, que estava extremamente limpo e organizado.

“Já faz tempo que não vejo uma casa brilhar tanto!” Exclamou Fuyumi espantada.

“Obrigado, eu tenho um certo gosto por limpezas e gosto sempre de me manter organizado.” Respondeu Aki cruzando os braços de forma orgulhosa.

“Acho que o Sou-chan devia aprender contigo, antigamente sempre que entrava no quarto dele, quase não dava para ver o chão.” Comentou a Yato sentando-se num sofá cor de lavanda e colocando um monte de papeis que trazia consigo, em cima de uma mesa de vidro. “Vamos começar com o plano.”

“Claro.” Respondeu o assassino sentando-se ao lado dela.

“Bem, o problema principal é atrai-los para o local sem que saibam de nada. Mas eu tive uma ideia. Posso trazer o Sou-chan para o local, com uma desculpa que invento mais tarde, depois posso pedir ao chefe e ao colega da minha fofa para arranjarem uma forma para a trazerem.”

“Parece um bom plano.” Concordou Aki olhado para os papeis, absorvendo a informação. “Enquanto fazes isso, eu vou deixar o local o mais belo clima romântico que alguma vez foi criado. Garantindo a relação dos dois.”

“Ótimo, Aki-chan.” Falou Fuyumi animada. “Já agora, não disseste que vivias com a tua irmã mais velha? Onde ela está?”

“Ah, minha Onee-san está fora da cidade para uma missão, mas ela deve voltar mais tarde. Eu posso te apresentar a ela amanhã, já que a Onee-san vai sair par beber com umas amigas hoje.” Aki explicou.

“Que coincidência, eu também tenho planos hoje à noite. Vai ser ótimo, porque se o plano der certo vai ser minha comemoração!”

“Seja positiva, definitivamente vamos juntar eles!” Disse o garoto, fazendo um V de vitória com as mãos. “Eu vou indo para o ponto de encontro, te espero lá.”

“Certo!”

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“Pronto, está tudo impecável.” Disse Aki, se escondendo atrás de um arbusto, com uma roupa militar e dois pares de binóculos.

Ele e Fuyumi haviam escolhido uma parte isolada do parque de Edo para organizar o encontro para as tais pessoas, e o ninja realmente tinha caprichado. Uma toalha rosa com corações estava estendida na grama, coberta com várias comidas diferentes e decorada com flores.

“Cheguei!” Fuyumi apareceu no esconderijo, pegando um dos binóculos. “Os dois já estão vindo pra cá. Tudo ficou perfeito Aki-chan!”

“Eu queria ter certeza de que ia ajudar. Agora é só...” O telefone de Aki tocou, interrompendo a conversa. “Fuyumi-san, é minha Onee-san ligando. Volto em um segundo.”

“Certo!” Respondeu a Yato, enquanto Aki se afastava. 5 minutos depois, Okita apareceu, completamente confuso pelo que estava vendo, e logo depois Kagura também chegou.

“O que raio fazes aqui, China?” Perguntou Sougo. “Andas-me stalkeando?”

“Isso pergunto eu, só vim aqui porque o Gin-chan me disse que tinha aberto uma nova geladaria nesta zona que vende gelado com sabor a sukonbu.” Respondeu Kagura olhando para a toalha e as decorações. “O que é isto? Não me digas que estás a tentar convidar-me para um encontro. Nossa, não sabia que eras assim tão tímido.”

“Do que está a falar? A minha tia disse que queria passear um pouco, mas desapareceu de repente.” Falou Sougo irritado. “E quem é que iria querer comer gelado com sabor a sukonbu?”

“Toda a gente, é claro!” Gritou a jovem Yato com uma veia a pulsar.

“Toda a gente que é tão retardada como tu.” Afirmou o capitão da 1ª divisão do Shinsengumi com um sorriso sádico.

“Seu maldito.” Murmurou Kagura antes de começar mais uma briga com o sádico.

“Nossa, já estão a discutir outra vez.” Comentou Fuyumi aborrecida.

“Voltei, a minha Onee-san só queria dizer que já estava quase a voltar. Então, já começou?” Perguntou Aki pegando nos binóculos, mas assim que o fez, ficou completamente chocado e deixou-os cair.

“O que se passa?” Perguntou Fuyumi preocupada.

“Kagura-chan? Okita?” Falou o ninja tentando entender a situação atual.

“Então você conhece eles, Aki-chan? Ah, isso é maravilhoso!” Disse a Yato com os olhos brilhando como uma fangirl. O garoto tentou falar alguma coisa para dar um fim no que estava acontecendo, mas Fuyumi tapou sua boca e o segurou. “Shh. Depois você me conta como conhece o Sou-chan e a Kagura-chan, mas parece que as coisas vão ficar boas agora!”

Graças a força gigantesca da mulher, a única coisa que o stalker foi capaz de fazer foi continuar se mexendo loucamente, enquanto pedia aos deuses dos donuts e dos ninjas que Okita e Kagura continuassem brigando como sempre faziam.

“E então china, não vai embora?” O sádico perguntou, vendo que a garota tinha sentado e começado a mexer nos vários doces que haviam na toalha de piquenique.

“Vá embora você, sádico desgraçado. Eu não vou deixar toda essa comida aqui sozinha, parece boa demais para ser desperdiçada.”

Mentalmente, Aki se estapeou por ter pedido tudo aquilo na melhor doceria da cidade.

“Provavelmente a Fuyumi-nee-san deve ter feito isso pra nós, então se quiser comer alguma coisa tem que me pedir pirralha.” Disse Sougo, sentando ao lado da chinesa.

“Ter o prazer da minha companhia já é uma recompensa mais do que suficiente por não fazer nada.”

“Vamos lá vocês dois, eu sei que conseguem confessar! Façam a titia aqui feliz!” Fuyumi quase gritou, sem perceber que apertava Aki como um bichinho de pelúcia.

“Não… consigo… respirar…” Murmurou Aki ficando quase tão roxo como o seu cabelo.

“Oh, desculpa, entusiasmei-me demais.” Desculpou-se a Yato libertando o sufocado assassino.

“Pensei que fosse morrer. Pergunto-me se um abraço da Kagura-chan também será assim.” Falou Aki rodeado por uma aura rosa, enquanto se perdia nas suas fantasias. Depois recordou-se do que estava a acontecer e começou a bater com a cabeça numa árvore próxima, rodeado por uma aura de depressão. “O que é que eu fiz? Como é que eu fui capaz de fazer um encontro para o Okita e a Kagura-chan? Eu quero morrer agora mesmo.”

“Estás bem?” Perguntou Fuyumi enquanto via Aki sendo consumido pela sua depressão.

“Sim, estou.” Respondeu o jovem Sarutobi com voz fraca. “Só preciso de alguns minutos para me recompor. A minha autoestima não deve tardar a voltar.”

“Ok, mas parece que as coisas estão a começar a ficar interessantes naquele lado.” Falou Fuyumi pegando nos binóculos, enquanto a depressão de Aki duplicava com aquela frase.

“Bem, como eu não quero ficar aqui com um idiota como você, vou apenas pegar alguma coisa pra comer e ir embora.” Voltando ao “encontro”, Kagura falou, enquanto pegava algumas coisas. “A Nee-chan com certeza não vai se importar.”

A ruiva levantou furiosa, e acabou quase caindo de costas. E o “quase” só foi possível porque Okita foi mais rápido e a segurou pelos dois braços.

“Você está bem, garota idiota?” O sádico perguntou.

“P-P-P-Perto....” Kagura murmurou.

“Hein?”

“Você está perto demais... AFASTE LOGO SEU MALDITO! TIRE SUAS MÃOS DE MIM!”

“Talvez eu não queira fazer isso.” Sougo falou com um tom sério.

“PARE DE ME PROVOCAR!”

“E se esse não for meu objetivo?”

“E-E-E-E.... T-T-T-T... A-A-A-A....”

“O que china?”

“Eu te amo.” Quase sussurrou a Yato corando bastante.

“Não te consegui ouvir, tens de falar mais alto.” Provocou o capitão do Shinsengumi com um sorriso sádico.

“Eu te amo, sádico inútil! Estás satisfeito agora?” Gritou Kagura perdendo o controle. Mas quando se apercebeu do que tinha dito, ficou completamente envergonhada e a sua face atingiu o mesmo tom de vermelho das suas roupas.

“Ainda não.” Respondeu o sádico aproximando-se lentamente da rubra face de Kagura.

A ruiva, não sabendo o que fazer, limitou-se a fechar os olhos, à espera que os lábios de Sougo a alcançassem. Enquanto isso, Fuyumi ficou tão centrada naquele tão esperado momento, que não notou que Aki já se tinha recuperado.

“Parem com isso!” Gritou o jovem assassino desesperado, fazendo com que Sougo e Kagura se detivessem a escassos centímetros um do outro e olhassem para onde ele e Fuyumi estavam escondidos.

“O QUE VOCE ESTÁ FAZENDO AKI-CHAAAAAN! ESTAVA TUDO FICANDO TÃO PERFEITO E LINDO!” Fuyumi reclamou, sacudindo Aki de um lado para o outro.

“Fuyumi-nee-san? Porque está escondida ai? E porque está com esse stalker maluco? Bem, não importa, onde estávamos china?” Okita falou, voltando a encarar Kagura, que lhe deu um soco.

“Ah Kagura-chan, porque não deixou o Sou-chan continuar? Deu tanto trabalho planejar esse encontro. Eu até envolvi o Aki-chan nisso.”

“O quê? Você estava ajudando a Nee-chan com um encontro pra mim e o sádico?”

“Finalmente ele desistiu.” Disse Sougo, enxugando o sangue que escorria de seu nariz.

“NÃO É ISSO! EU NUNCA JAMAIS DEIXARIA A KAGURA-CHAN FICAR COM VOCÊ, OKITA! MAS COMO EU IA IMAGINAR QUE A FUYUMI-SAN ERA SUA TIA?”

“Que confusão é essa? Eu ouvi a voz do Aki-chan, por isso corri até aqui...” Sa-chan apareceu segurando duas kunais, se tranquilizando quando viu o que estava acontecendo.

“Fuyumi-chan, desde quando conhece meu irmão?”

“HEIN? AKI-CHAN, VOCÊ É IRMÃO DA AYAME-CHAN?”

“E VOCÊ É AMIGA DELA?”

“Parece que as coisas estão ficando complicadas demais aqui... Enfim, Nee-chan não faça mais esse tipo de coisa! Estou voltando para o Yorozuya.” Kagura falou, pegando seu guarda-chuva.

“Espera china, eu vou com você.”

“Nem pensar, Okita! Se alguém vai acompanhar a Kagura-chan, esse serei eu!”

“Um stalker como tu só a levaria para lugares estranhos com intenções pervertidas.”

“O único com intenções pervertidas aqui és tu!” Reclamou Aki pegando em duas kunais.

“Parece que queres brigar, macaco.” Falou Sougo desembainhando a sua espada.

“Podes vir, sádico imprestável!” Respondeu Aki preparando-se para o ataque de Sougo.

Então os dois rivais começaram a brigar, com Sougo tentando cortar o assassino ao meio e Aki tentava cravar as suas kunais no samurai, enquanto se insultavam mutuamente.

“Já começaram outra vez.” Suspirou Kagura entediada.

“Não sabia que vocês eram assim tão amigos, Aki-chan, Sou-chan.” Comentou Fuyumi sorrindo.

“Verdade, eles são os melhores amigos.” Explicou Sa-chan de forma orgulhosa.

“Não somos nada disso!” Gritaram Aki e Sougo em uníssono, sem se deixarem de encarar com veias pulsando.

“Isso não importa agora, agora vamos lá beber um pouco.” Falou Fuyumi animada. “Não se preocupem, vocês também podem vir, eu pago-vos alguns refrigerantes.”

Então Sougo e Kagura aperceberam-se do perigo e fugiram o máximo que podiam dali, deixando Aki confuso.

“Parece que estão ocupados, bem pelo menos podes vir connosco, Aki-chan.” Falou a Yato pondo o seu braço à volta do pescoço do jovem em questão.

“Acho que não tem problema.” Respondeu o assassino sem ter a mais mínima ideia do erro que acabara de cometer.

“Então vamos lá. A Tsukki já está à nossa espera.” Falou Sa-chan animada indo em direção ao bar, juntamente com Fuyumi arrastando Aki.

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Os dois correram por algum tempo, até terem certeza que os outros estavam bem longe. Kagura não tinha certeza do que estava fazendo, só sentiu uma mão a puxar e seguiu o sádico para seja lá onde ele estivesse indo. Ambos acabaram na frente do Yorozuya, cansados e ofegantes.

“Esse é o seu jeito de me trazer para casa, sádico? Com essa falta de delicadeza, eu deveria ter vindo com aquele stalker inútil.” Kagura reclamou.

“Você sabe que eu nunca deixaria isso acontecer, não é china? E então, que tal continuarmos com o que estávamos fazendo? A Fuyumi-nee-san e o moleque stalker se esforçaram tanto naquele encontro... Não devíamos desperdiçar o trabalho deles, certo?” Disse Sougo com um sorriso irônico.

“Só pensas nessas coisas.” Falou Kagura desviando o olhar.

“Mas naquela hora não te parecias importar.” Provocou Sougo pegando-lhe no queixo e aproximando-se ainda mais dela.

“Aquilo foi apenas eu a representar, porque já sabia que a Nee-chan estava a ver.” Respondeu Kagura um pouco atrapalhada.

“Então vamos ver se és boa atriz” Falou Sougo aproximando-se e beijando Kagura de surpresa. “O que achas-te?”

“Que és um idiota.” Respondeu a jovem Yato devolvendo o beijo, surpreendendo o sádico.

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Nesse momento, num bar de Edo, Aki, Sa-chan e Fuyumi chegaram e sentaram-se ao lado de Tsukuyo.

“O que se passa com ele?” Perguntou a cortesã da morte vendo o ar de depressão do jovem Sarutobi.

“Voltou a perder com o Okita-kun na disputa pelo coração da Kagura-chan.” Respondeu a Sarutobi mais velha.

“Entendo.” Falou Tsukuyo apagando o seu cachimbo.

“Mas não fiques assim, Aki-chan.” Fuyumi tentou animar o rapaz. “Eu não te posso ajudar com a Kagura-chan, mas se quiseres posso tentar arranjar-te outra garota, tenho a certeza de que não deve ser difícil.”

“Nem pensar, a Kagura-chan é a única para mim, nenhuma outra garota me desperta interesse!” Recusou Aki decidido.

“Não sejas assim, Aki-chan. Dessa forma nunca vais encontrar uma garota que se interesse por ti.” Falou Sa-chan.

“Eu não preciso de outra garota para além da Kagura-chan.”

“És um moleque bastante teimoso.” Comentou Tsukuyo.

“Parece que as bebidas chegaram.” Falou Fuyumi animada, mas de repente seu celular tocou.

“Algum problema?” Sa-chan perguntou.

“Que estranho, uma mensagem do Sou-chan...”

“DO OKITA? O QUE ESTÁ DIZENDO? ONDE ELE E A KAGURA-CHAN ESTÃO?” Aki gritou, subindo na mesa.”

“Eh... Aqui está dizendo... KYAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!”

“O QUE ESTÁ DIZENDO FUYUMI-SAAAAAAAN?”

“Obrigado pela ajuda Nee-san. Te compro uma bebida depois. KYAHHHH A FUYUMI-SAMA CONSEGUIU ISSOOOO! VAMOS BEBER TODAS PARA COMEMORAR!”

“Eu quero morrer... Quero morrer... Quero morrer...” Aki se encolheu num canto e começou a ser engolido por uma aura depressiva.


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Notas finais do capítulo

Até sexta feira!



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