O garoto de cabelos brancos marchava pelos corredores rodeado por quatro pokemons psíquicos. Hypnos, Girafarig, Alakazam e Gardevoir. Nenhum inimigo, homem ou pessoa, conseguia aproximar-se de Rainner. Todos que tentavam acabam tendo o mesmo destino a morte.

De maneiras variadas Rainner e seus pokemons iam matando um a um que entravam no campo de alcance. Era como se eles fossem uma única entidade que estavam fazendo uma limpeza pelo quartel general da Estilo de Poder. Asfixiados, todos os ossos quebrados, órgãos comprimidos, órgãos explodidos, sangue parado, sangue super acelerado e o que mais ele conseguisse imaginar.

Foi assim quando era pequeno em seu vilarejo quando a raiva o tomou após saber da morte de seus mais e irmãos. Talvez tivesse matado Melani se ela estivesse lá. Por sorte não estava e ela era a única que o compreendia e o escutava. Talvez não houvesse tempo para eles passarem tanto tempo junto como os melhores amigos, mas protegiam-se mutuamente e escondiam de todos que possuíam um passado juntos.

Juntos formaram com os sobreviventes do ataque dos legionários a Estilo de Poder. Aos poucos começaram a perceber que faltava estrutura, velocidade, mão de obra e coragem. Raissa sugeriu que roubassem o que precisavam logo após a maioria sair ferida. Por muito não aceitaram. Por muito resistiram a tentação. Os únicos que podiam saber de algo que os ajudasse era Melani e Rainner, mas não conseguiam compreender como seu vilarejo podia contra os legionários. No dia em que a maioria deles ficaram gravemente feridos eles descobriram que aquela luta era um suicídio. Roubaram e se encheram de coragem para serem aqueles salvariam o mundo e passaram a pesquisar e dividir as tarefas. Recrutaram os piores que podiam sem que eles soubessem o real objetivo. Rainner e Melani ignoraram o que sabiam até o momento em que alguém surgiu como o Caçador das Sombras, o líder de seu vilarejo.

Tentaram confrontá-lo algumas vezes, sem indicar que eram da Estilo de Poder, mas a primeira vez o Caçador das Sombras era Tobias e ele não os escutou. Na segunda vez era Kevin Maerd que de algum modo percebeu que eles sabiam o Segredo por trás do Caçador das Sombras e tentou os capturar para levá-los a um lugar que pudesse conversar. Rainner percebeu uma intenção de captura e sem conseguir ler completamente a mente do homem e sua identidade, devido ao efeito que os ferimentos de um Legionário causava, ele achou que iria atacá-los e Estilo de Poder e caçador das Sombras tornaram-se inimigos.

Hoje Rainner sabia que se naquele dia pudesse ter lido a mente, a Estilo de Poder teria ficado apenas na ideia de inicio, todos seriam Sociedade Secreta Caçadora de Demônios, assassinatos não teriam pesado sobre eles e as mentes mais brilhantes de cada área poderiam trabalhar juntas. Mas, naquele momento tudo estava acabado. Ele era da Estilo de Poder e a Estilo do Poder era a única coisa que manteria o mundo a salvo da escuridão real.

Aqui é Rainner. Adminsitrador responsável pela Logistica e comunicação. Temos dois grupos invasores. Nossos psíquicos caíram. Estamos a menos de uma hora de sermos derrotados pelas forças armadas e pela equipe Roquet. Os Supervisores sigam o protocolo omega enquanto os demais tenho uma nova ordem... Esqueçam o protocolo e matem todos que não forem da Estilo de Poder.

Pokemon Estilo de Treinador
3ª Temporada - Combate nas Sombras
Capítulo 37
Decisões

Protocolo. A única coisa que os agentes baixos sabiam fazer era o protocolo. Dizer para eles saírem do protocolo e matarem todos era dizer para esquecer tudo o que lhes foi ensinado sobre ser sempre superior e voltar as origens violentas e letais que possuíam. A maioria dos agentes da Estilo de Poder eram ladrões e assassinos, a maioria com habilidades chamativas mas que sozinhos eram vencidos facilmente. Após recrutados foram treinados para aperfeiçoar suas habilidades nas batalhas de pokemon por Steven, nas lutas corporais por Venon, na arte do roubo por Raíssa, nas estratégias por Chronos e na arte de provocar e bagunçar a cabeça das pessoas por Draco. Se era para largar o protocolo, eles podiam mandar os generais e seus ensinamentos para merda e transformar o quartel em um pandemônio.

– Corre! - Gritava um agente usando um chapéu de Cowboy.

Era um corredor grande e que daria direto na sala de reuniões, local onde nenhum poder psíquico chegaria e havia uma rota de fuga. A sala era conhecida apenas pelo líder, generais, administradores e o supervisores que seguiam rapidamente para o local.

– Me explica! - Gritava DJ.

DJ havia tornado-se o supervisor de Sinoh e estava fazendo um grande trabalho, em especial as coisas eram fáceis naquela continente. Não tinha nem 14 anos de idade e era considerado uma criança por todos. Fora um treinador membro da equipe da Poke Music, mas seu baixo rendimento devido a querer apenas ostentar uma que não possuía o fez ir até o fundo do poço onde acabou sendo recrutado pela Estilo de Poder pelo seu conhecimento em ondas sonoras e estilo dançante dos pokemons. Era novo na organização e por mais treinado que estivesse não conhecia todos os protocolos. Omega parecia algo importante, mas ele nunca escutará nada sobre aquilo. Talvez sua sorte fosse estar lutando ao lado do caçador.

– Sobreviva, moleque! - Gritou o agente de chapeu. - Escute os gritos, está virando genocídio! -

DJ parou alguns instantes e escutou os gritos. Alguns de euforia, outros xingamentos e os mais nítidos eram os de dor e agonia. O garoto percebeu o quanto o comando de matar a todos havia mudado a luta. Antes a luta era equilibrada, agora parecia estar virando para um dos lados. Talvez,o que ninguém entendesse era os cálculos de poder que os donos da casa usavam no intuito de não danificar suas instalações, mas agora foram liberados para quebrar tudo.

– Quer morrer ai? - O agente de chapéu segurava a porta da entrada da sala.

O supervisor de Kanro era conhecido como caçador. Não apenas pelo chapéu que levava consigo, mas pelas habilidades que possuía de rastrear e caçar. Diziam que ele era o melhor mateiro que existia naquela parte do mundo. Antes de se tornar agente da Estilo de Poder ele trabalhava para pesquisadores famosos, rastreando pokemons em extinção em seus habitats. No entanto, também costumava rastrear e caçar pokemons em áreas de reserva para quem pagasse mais, um caçador ilegal para o mercado negro. Um dia acabou aceitando um serviço que na verdade era uma armadilha dos adversários do mercado negro. Acabou preso, mas foi salvo pela estilo de poder que além de matar os adversários do mercado negro, matou os policiais que poderiam depor contra ele. Mesmo podendo ser livre entrou para a Estilo de Poder.

DJ e Caçador assim que entraram viram duas pessoas sentadas. Eram para ser quatro supervisores, mas não haviam encontrado um substituto para Jotho desde a morte de Bugzy. O que os deixou apreensivos de inicio já fazendo-os sacar suas pokebolas. A sala ficava bem isolada e só era acessada por digital daqueles que tinham acesso.

– Sou eu. - Um deles se fez identificar rapidamente.

A dupla recém-chegada observou rapidamente. Aquele que os recepcionava era Claudius, ou conhecido por todos como Ceifador, em seu terno negro e mascara. O primeiro agente da Estilo de Poder, o idealizador dos cargos, dos nomes e só não tinha posição de destaque porque não queria largar suas outras atividades.

Claudius Maux era um rapaz jovem e herdeiro de uma grande multinacional. Trabalhava metade do seu dia com a empresa. A Outra metade as pessoas acreditavam que ele fazia suas extravagancias secretas como todo bom jovem milionário. Era tido como um homem de visão, mas poucos entendiam que ele tinha um QI invejável. A busca a desafios o levou ao seu hobby, assassinar pessoas. Inicialmente porque ele era apenas uma pessoa em busca de adrenalina, depois porque viu que ele era bom nisso, tão bom que tornou-se profissional mais rápido do que ele aprendera a andar. Ficou conhecido como Ceifador e assim acabou conhecendo seus amigos da Liga das Sombras.

Um dia fora contratado para caçar uma ladra. Ela havia pegou parte do dinheiro de pagamento, realizou o roubo e desapareceu. Ceifador costumava matar pessoas especificas e não costumava ter que procurá-los. Mas, achou o desafio interessante, afinal na Liga das Sombras vira e mexe fazia-o, mas já tendo tido contato, por que não fazer com um desconhecido? Foi uma semana até chegar a sua caça. Escondida em um farol com três crianças e cinco homens. Colocou uma mascara e entrou durante a noite. Infelizmente ninguém parecia gostar de dormir. Todos estavam acordados eu viram, inicialmente o trataram como um ladrão, mas após ele por para dormir Davis e Rainner com poucos movimentos eles perceberam que ele queria algo mais do que apenas roubar.

Ceifador deu sorte em conseguir derrubar Rainner logo de inicio, ou teria tido sua mente controlada. Tentando analisar como chegaria próximo a sua presa percebeu algo curioso que o fez levantar a mão e pedir um minuto. Havia dois Mestres Pokémons, um militar que ele tinha quase certeza já ter visto, mas o pesquisador chamou bastante a atenção. Falou que veio para matar a mulher que traíra o acordo. Os demais tentaram pegá-lo, mas Bill e Draco foram nocauteados assim que se aproximaram. Já estava para se retirar e tentar em outra oportunidade quando resolveu perguntar porque ela fez aquilo e porque estavam reunido com gente de melhor classe do que ela.

Raíssa aceitou aquilo como provocação e tentou atacá-lo. Não era uma armadilha, mas no final ela estava dominada e pronta para ser assassinada. Mas, a curiosidade realmente aumentou quando percebeu que o grupo preocupou-se com ela e aparentavam saber de sua índole. Steven disse que eles iriam dominar o mundo, quer o mundo sofreria na mão deles.

Demorou para Ceifador acreditar, mas resolveu deixá-los tentar e aconselhou a menina a esconder seu nome. Pegou uma ruiva qualquer e queimou o rosto para entregar um falso cadáver. Um mês depois recebeu um novo serviço e quando foi contatar a o cliente sentiu medo. Estavam todos do grupo de Raíssa ali e preparou-se para combater, mas naquele momento Raínner estava ali e ele não teve tempo de reagir. Escutou-os falando que o grupo iria realmente dominar o mundo. A curiosidade era grande. Um Mestre Pokemon até poderia se perder na maldade, mas um militar condecorado como Venon era demais para ele acreditar. Ficaria com eles até descobrir o que era o que eles estavam aprontando, mas nunca veio a saber a verdade dos demônios.

Ceifador era a mente que arquitetara toda a hierarquia da Estilo de Poder. Codinomes e a função de cada um baseado nas habilidades cada um. A única coisa que ele não planejara era os administradores mandar nos Generais. Os três jovens se mostraram tão geniais e aptos que por um mero instante o Questionou-se sobre o que realmente eles iriam fazer.

– Minha parte está terminada. - O Caçador sorriu ou travar a porta de entrada. - Agora só explodindo as paredes de metal. - Ele olhou para ceifador e logo depois para a pessoa que estava com ele.

– Qual é esse protocolo? - Questionou DJ. - Por que os supervisores, que são ótimos combatentes, não entram na porrada? - Ele parou por alguns instantes lembrando dos gritos. - Não que eu pareça interessado em lutar junto aos assassinatos mais procurados do mundo. -

– Antes com eles do que contra eles. - Riu o Ceifador. - Mas, deixa eu te explicar. O protocolo que estamos ativando é uma fuga de supervisores. Ficaremos fora do radar e deixaremos os demais resolverem isso. Se a equipe sobreviver, voltamos, se a equipe cair, daqui a um seremos responsáveis por retomar as operações. -

DJ parou escutando aquilo. Ele tinha certeza que não leu aquele protocolo e que aquela era a coisa mais louca que já escutara. Para ele não fazia sentido os supervisores continuarem a Estilo de Poder ao invés de um dos nove líderes. Mas, para Venon as habilidades eram claras e evidentes, o caçador, a mente prodigiosa e assassina, o rapaz que aprende rápido e tem o estilo musical que os demônios não possuem e normalmente o quarto supervisor seria o líder nato. Mas, ainda faltava o quarto supervisor.

– Suponho que quem irá substituir o supervisor de Sinoh é essa cara. - O Caçador suspirou. - Espero que ele esteja ciente da parte dele na fuga, pois este aqui nem sabia o que estava acontecendo. -

– Ele está vivo? - Questionou DJ tentando tirar a atenção que havia ganho. - Quem é ele? -

– Peter!Um dos psíquicos da Equipe de Rainner. Como eramos apenas três passei lá e peguei um dos caras desacordados. Vamos precisar de um psíquico para nos ajudar mais tarde. - Ceifador o cara desacordado. - Espero que compreendam. -

– Pelo visto vai sobrar tudo para mim. - O caçador balançou a cabeça não acreditando naquilo. - Vamos de uma vez.

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Morrer por uma causa maior. Eram poucos os que conseguiam acreditar naquilo, mas os nove lideres da Estilo de Poder pareciam decididos a manter a luta, sem arriscar o segredo. O mundo não acreditaria se escutasse que os maiores assassinos eram os maiores defensores da humanidade e estavam dispostos a morrer por causa disso.

Até estavam dispostos a morrer, mas não pela mão de humanos. Cada general estava tão bem treinado quanto em lutas de vida ou morte, que usavam seis pokemons ao mesmo tempo, sem apresentar nenhuma dificuldade aparente. Aquilo significava que um general era um exercito de um homem só.

– Ele é um exército de um homem só. - Disse Murge. - O Lendário Venon, marinheiro desaparecido. -

A pior batalha, certamente, era a travada do lado de fora da fortaleza. Venon havia atraído Murge, Surge e Vurge para fora e agora os enfrentava com seus seis melhores pokemons. A Quantidade de pokemon que ele comandava assustava aos líderes da forças armadas, mas tinham certeza que eles juntos teriam de ser melhores do que ele sozinho.

– Ele não me assusta. - Gritou Vurge. -

Os três líderes das forças armadas usavam dois pokemons cada. Um ao lado do outro tentavam combinar técnicas, mas parecia que as fraquezas do tipo eram insignificantes naquele combate.

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– Eu quero matá-la! - Gritou Marjori. - Eu preciso matá-la! -

A estrela dos palcos não estava sendo segurada por ninguém. Depois de renderem Melani nocautearam com uma coronhada na cabeça e amarraram-na, sem esquecer de amordaçá-la. A vontade era matá-la, a intenção inicial era matá-la. Mas, toda a invasão e mortes que acontecessem não teriam efeito algum se um dos líderes não fossem capturados para ser interrogados.

Nenhum general era uma opção de captura, mesmo que derrotados, quatro deles possuíam um passado glorioso e isso lhe daria certamente alguma imunidade temporária. Seus títulos estavam registrados e sempre teriam prestigio. Violeta Flamejante seria a única que não teria uma defesa de prestigio. Mas, os administradores e o líder eram mais fáceis de se derrotar. Não tinham proteção de títulos e sabiam muito mais. Melani era a pessoa que mais sabia, já que cuidava das pesquisas e a pergunta de como a Estilo de Poder fazia para controlar os pokemons ainda existia.

– Eu adoraria matar essa garota. - Disse Lubia de forma calma. - Mas, precisamos de um líder e dentre todos, ela é a mais fácil de se lidar. -

Marjori resmungou um pouco mais, mas sabia que a amiga estava certa. Não tinha forças para enfrentar um general, Davis poderia ser uma luta difícil e Bill era muito excêntrico. Questionavam-se se poderiam capturar o Rainner, mas após a experiencia que teve a pouco tempo com ele, Marjori preferi manter Melani viva.

– Agora que as duas já se decidiriam, podem me soltar? -

As duas olharam para Kevin ainda algemado. Tudo que os Escolhidos de Gary faziam ele normalmente conseguia fazer melhor, não imaginaram que ele ficaria algemado muito tempo.

– Vou lembrar-me de que sou melhor que você nisso, também. - Comentou Lubia dando um sorriso enquanto o soltava. - Acho que agora não é o melhor momento para perguntar essa história de legionários e demônios, né? -

– Na verdade, podemos sim. - Disse Kevin levantando-se e massageando o pulso. - Ou não. - ele parou por alguns segundos indeciso.

O segredo dos demônios deveria ser mantido. Mas, se Melani fosse levada para ser interrogada os segredo seria revelado. Se atacasse as amigas, para que ela fugisse, seria um criminoso e certamente Melani iria mais cedo ou mais tarde matar as duas e a ele mesmo, como prometera antes de ser rendida. Tinha poucos minutos para decidir e a única coisa que ele queria era recuperar seus pokemons e tentar ajudar os amigos lutando no rio de lava.

– Conte-nos no final disso tudo. - Disse Marjori preparando-se para sair da sala. - Quero achar meus pokemons para poder dar uma coça no Rainner. -

– Espera. - Kevin interrompeu-a. Fechou os olhos apertando o punho. - As criaturas chamadas de demônios e legionários tem mais de 10 mil anos de existência, eu faço parte de um grupo que luta contra essas criaturas. Elas não sentem dor ou cansaço. Havia um outro grupo, antes do meu, que lutava e sabia muito deles, mas desapareceram. Agora eu sei que restaram apenas Melani e Rainner, pois os outros morreram nas mãos da criatura. - Ele olhou para Lubia. - A Estilo de Poder, ao que parece sabia e tentava evitar que eles destruíssem o mundo ou fossem usados por pessoas piores que eles. - Kevin revirou os olhos. - O mundo não pode saber dessas criaturas. -

– Como assim? - Marjori parou incrédula, mas logo dando um sorriso. - Posso matá-la então? -

– Precisamos do conhecimento que ela tem. - Disse Kevin por fim, parecendo irritado com ele mesmo.

– Kevin... - Lubia parou olhando-o. - Não está sugerindo que não a levemos para as forças armadas, está? Você quer aceitar a proposta dela? -

– Não quero que ninguém mais morra. - Disse Kevin. - Só que isso só vai acontecer se pudermos tirar ela daqui sem que ela caia nas mãos erradas. - Kevin olhou Marjori. - Chega de mortes. -

Marjori estava surpresa com o que estava acontecendo. Kevin Maerd Júnior, o jovem mais explosivo que ela conhecia, havia ficado calmo e queria acabar com aquilo da forma mais tranquila possível. A dor nos olhos dele eram grande e curiosamente Marjori se identificava. Olhou para Lubia procurando um lugar para se apoiar.

A Estrela dos palcos sempre escondeu o quanto sentiu a morte dos dos companheiros, inclusive a de Marcos, que mal conhecia. Mas, ela não podia fraquejar. Ela era o próximo alvo e só poderia permitir-se sentir aquela dor no dia que tudo terminasse.

– Vamos fingir que não pediu para esquecer o que ela fez com Détrio. - Lubia olhou para Kevin. - Esqueceu do Rainner? Pelo que a menina contou, ele também é do grupo original de caça ao legionário. Como vai convencê-lo a ir conosco? Sem matar mais ninguém? Se não puder convencê-lo? Como vamos enfrentá-lo? -

Kevin não soube o que responder. Sentiu os tremores e percebeu que aquilo iria logo ter fim e não tinha certeza se ele iria sair vivo de lá, do que dirá manter o segredo.

– Vou convencê-lo, nem que eu tenha que bater nele até isso entrar na cabeça dele. - Disse Kevin. - Só preciso dos seis pokemons que estavam comigo quando fui capturado. -

– Isso eu resolvo. - Disse Lubia indo até o computador. - Invadimos o sistema e sei como trazê-los para cá. - Ela sorriu. - Mas, vou te dar apenas trinta minutos, depois disso sigo o plano dar forças armadas. -

Kevin assentiu com a cabeça.

– Nesse caso, vou ficar por aqui. - Disse Marjori sentando-se. - Cansei de te beijar. -

Marjori e Kevin se olharam fazendo uma careta um para o outro enquanto Lubia tentava entender o comentário.