Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 56
Capítulo 51


Notas iniciais do capítulo

Hello guys! Tudo bem com vocês?

Agradeço imensamente a todos os leitores incríveis que comentaram no capítulo anterior! Sério, vocês são muito legais :D E a todos que estão acompanhando o Tumblr da Destroyers, muito, muito, MUITO obrigada!

Boa Leitura!



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 Stella

 

Explosão. Gritos. Chuva.

A percepção de que algo está muito errado me atinge como um tapa. Nessa hora útil um comunicador para saber onde os outros estão. Da janela do quarto de hotel vejo a torre mais alta de Vegas desabando. Oh merda.

 Coloco meu uniforme com um menear de mão e a máscara que cobre meus olhos. Salto pela janela firmando-me na parede do prédio seguinte e correndo pelo telhado. Realizo mais saltos, as avenidas e pessoas pequenas lá embaixo. Onde estarão todos? Na torre?

Os trovões soam e os raios cruzam o céu. Mais alguns metros percorridos agilmente e estou cara a cara com os destroços de puro ferro da torre. Salto para o chão como se fosse me suicidar, mas um meneio de mão traz um monte de ferro para aparar minha queda e me levar até os destroços.

Utilizo meus poderes para afastar as vigas de ferro. Felizmente são poucos blocos de concreto aqui. Quando consigo lançar para longe uma forte escada de metal o corpo de Sophia Tompson surge diante de meus olhos, e caio de joelhos ao lado dela. Removo uma viga de cima de suas pernas. Seu rosto e roupas estão cobertos de fuligem, e sua pele apresenta escoriações e arranhões.

— Soph — sussurro, torcendo para que ela abra os olhos.

Um barulho às minhas costas e me viro. Tenho tempo de desviar de uma viga que quase me acerta. Um salto para o lado e pouso de uma maneira que possa atacar facilmente.

A figura avança e franzo o rosto. Oh céus. Trajando um colante branco, com botas de salto prata e uma capa da mesma cor, um clone meu se encontra diante de mim. Uma outra Stella, com cabelos cacheados chegando à cintura e um olhar maliciosamente mortal.

— Eu não tenho nenhum estilo nessa realidade... — a clone diz meneando a mão e trazendo um monte de vigas para si. Logo ela lança todo aquele peso em ferro contra mim, que por sorte paro com meu poder e devolvo com mais força.

A Metallick da outra realidade meramente desvia como fiz tempos atrás. Semicerro os olhos, cuidadosamente tentando compreender a situação. Ela está simplesmente brincando, como se tivesse todo o controle da situação em suas mãos.

— De onde você veio? — questiono em uma tentativa débil de conseguir respostas concretas. A clone ri, colocando as mãos na cintura.

— Vim de uma realidade paralela à esta. Os pais da Ashley deste tempo reuniram as mentes de vários heróis para abrir um portal que nos trouxesse aqui. Nossa missão é unicamente destruir vocês, os Destruidores dessa realidade.

— Não vão conseguir — digo com firmeza, cerrando os punhos.

A minha versão maligna ri ao colocar-se em posição de ataque.

— Esperava que dissesse isso — E vem contra mim, efetuando um chute rotacional que evito ao me abaixar completamente.

Sinto o ferro no subterrâneo e meneando a mão traço-o para fora um monte de canos que levam o esgoto. O cheiro de podridão impregna o ar e a água suja cai como uma enxurrada na minha clone, que é lançada para trás rolando pelo chão.

Deixo os canos caírem por cima dela, e corro até Sophia, colocando-a nas costas com grande dificuldade e começando a me afastar do local antes que minha clone volte a si.

No entanto antes que eu dê mais um passo, sinto algo enrolar-se em meu tornozelo e puxar-me bruscamente a ponto de eu cair.

Sophia cai no chão com um baque e tento a todo custo lutar contra o que me prende, entretanto é mais forte e continua a me arrastar.

— Você é realmente fraca — a minha clone diz com malícia.

A viga de ferro lança-me para o alto, e logo se materializa à minha frente, flutuando como uma pluma.

— Eu manipulo o metal da maneira que eu quiser. Posso disfarçá-lo e você não consegue rastrear — Ela sorri de canto, sua pele reluzindo diante de meus olhos.

Ela pode voar, provavelmente controlando o metal ao seu redor com energia deles para que a sustente... Uma ideia vaga vem à minha mente, ligada à sustentação.

Começo a cair e Stella acompanha-me com o olhar, erguendo centenas de vigas pontiagudas para “amortecerem” minha queda — o que certamente dói muito tá? Mesmo que eu absorva e não morra!

Fecho os olhos, concentrando-me o máximo possível... Tudo passa em câmera lenta, quando consigo parar meu corpo no ar, e um pedaço de madeira atinge em cheio a outra Stella, atravessando seu peito e mandando-a de volta ao chão com um baque de doer os tímpanos.

Sustento meu corpo até o solo, onde meus pés iniciam uma caminhada rápida até o meu clone que agoniza de pura dor.

— C-Como? — Ela questiona cuspindo sangue.

— A madeira tinha pregos. Pregos são de metal — digo com satisfação pelo meu incrível raciocínio lógico.

No entanto a outra Stella ri, manchando suas vestes com o próprio sangue.

— Eu ainda vou voltar... Pode me matar mil vezes...

— Eu sei — meneio as mãos e diversas tábuas de madeira voam de diferentes direções até mim, voando quilômetros para me alcançar. Sustentação é tudo.

— Mas posso dificultar seu retorno — e com um único movimento, as tábuas atingem diferentes pontos do corpo da minha clone, arrancando-lhe gritos de dor e sangue, até abrirem um buraco no chão de terra pelo peso que exerço com meus poderes.

Minha clone desaparece, soterrada e morta. Suspiro com alívio e volto minha atenção para Sophia, que tosse e tenta se colocar de pé.

Alcanço-a e a amparo rapidamente. Meus olhos vagam ao redor, buscando algum sinal dos outros, mas não há ninguém.

— Temos que sair daqui — falo categoricamente, imaginando se conseguiria voar e ainda levar Sophia comigo.

— Simon. Ele está em perigo — Sophia sussurra, tentando recuperar suas forças.

— Então temos de encontrá-lo — puxo-a comigo, e nos afastamos do caos em direção a outro.


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Notas finais do capítulo

Espero sinceramente que tenham gostado! Obrigada a todos por lerem. Até o próximo :)

Beijokas!



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