Anjos Guardiões escrita por Reid


Capítulo 9
Capítulo 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/455377/chapter/9

Bruno acordou esfomeado e comeu um pacote de biscoito sozinho. Tive que brigar com ele para ele me dar um pacote.

– Quer um? - perguntei para a garota.

– Aceito sim - disse ela sorrindo e pegando um biscoito em minha mão.

– Desculpa, é que não sabemos seu nome... - disse Sarah meio sem jeito.

– Me chamo Marcela, mas os garotos me chama de Marcy, e eu meio que prefiro - disse ela.

– Ok Marcy, você tem namorado? - perguntou Bruno.

– Não, e nem pretendo ter - disse ela enquanto comia o biscoito.

Nessa hora, o rosto de Sarah ficava rosado e ela olhava para o lado. Bruno não havia notado, mas Marcy sim. Bruno encostou na lateral da caminhonete e começou a mexer no celular. Percebendo que Sarah havia ficado triste, Marcy bota a mão em cima da dela, e quando Sarah a olha, ela sorri. Sarah fica mais sem jeito ainda, porém acaba adorando o fato de Marcela se importar com ela.

Marcela retira a mão e volta a dirigir. Sarah não sabe o que pensar e começa a imaginar se tivesse conhecido Marcy sem aquela correria, será que elas...

– Sarah, fique de olho, se ver algo me avisa ou peça Bruno para olha também - disse Marcy.

– Tudo bem - concordou Sarah.

Ela ficou de olho em tudo, mas não via mais nada que pudesse ser estranho. Marcela parou o carro de repente e poucos segundos depois saem Gregos e Felipe de trás das árvores, carregando uma mochila.

– O Senhor liberou uma casa, no meio do nada, que pertenceu a seu avô para treinarmos os dois - disse Gregor.

Os dois entraram no carro, acabando com o espaço de Bruno. Mas o ruivo não pareceu ligar, só puxou a comida pra cima dele. Seguimos os restante do caminho em silêncio, durante umas três horas, só se ouvia o barulho do motor, e de alguém mastigando. Mas, os olhares entre Marcy e Sarah continuaram a serem trocados, ninguém percebia, talvez porque Sarah fosse tão pequena que não se via la de trás.

Quando chegaram na casa, era uma construção antiga, feita de madeira pedra, e poucos tijolos acimentados na parte nova. Tinha um faxada simples e muros altos todos feitos de pedra. A casa em sí era pequena, tinha dois andares, uma sala mediana, uma cozinha grande e a escada em caracol ao fundo levava ao segundo piso, aonde tinha dois quartos e os três banheiros.

– Meninos em um quarto, eu e Sarah em outro, ok? - disse Marcela.

– Tudo bem - disseram Gregor e Felipe ao mesmo tempo.

– Por mim, tudo bem - disse Sarah contendo o sorriso.

Os garotos haviam trago roupas para todos, Sarah e Bruno ganharam botas, calças, blusas e capas como os demais tinham.

– Vamos todos para fora - disse Marcela.

Todos obedeceram e foram para o quintal interno da casa.

– Agora vocês dois vão aprender a se defender.

Sarah não entendeu, os garotos cercaram eles. Gregor chegou perto para atacar, mas Sarah lutava, levantou a perna na sua cintura, o derrubou com um chute e o imobilizou com as pernas em torno de seu pescoço. Marcela olhou perplexa. Felipe pulou em cima de Bruno, que socou sua barriga e segurou seus braços para trás. Marcela concluiu que o treinamento de corpo à corpo não seria necessário.

– Gregor, pegue as armas - pediu Marcy.

Gregor entrou na casa e voltou com uma bolsa enorme. Ao abrir retirou uma lança, e entregou para Bruno. A lança lançava tiros de luz, guiados pelos pensamentos bons, a raiva e desespero não faziam ele atirar, logo, ele precisaria controlar os sentimentos para ser um bom guerreiro. Sarah recebeu um par de luvas.

– Sarah, você tem energia máxima, não precisa de um cajado pra maximizar o efeito, isso vem desde o seu bisavô ou antes. Os Stenfor tem esse dom - disse Marcela.

Eles passaram horas treinando, pausando apenas na hora de comer. Quando anoiteceu foram em fila tomar banho, Sarah foi a primeira e saiu enrolada em uma toalha para o quarto, Marcela entrou logo atrás no banho e saiu vestindo uma calça de moletom preta e uma camisa de manga também preta. Foi direto pro quarto e encontrou Sarah com uma camisa azul que cobria até em baixo das suas coxas e um short curto que praticamente era encoberto pela camisa. Sarah olhou para a garota, abriu um sorriso. Suas camas eram bem próximas, já que a casa era pequena. Marcela apagou a luz e se deixou. Sarah já estava deitada e adormeceu rapidamente. Marcela ficou olhando a menina enquanto dormia, tinha medo de um ataque enquanto eles dormiam, mesmo sabendo que estavam bem escondidos.

Sarah no entanto teve que se preocupar com outras coisas, do tipo, não morrer enquanto sonhava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estão gostando?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Anjos Guardiões" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.