– E foi assim que tudo começou. – disse Megan para a garota na sua frente.

–Mais como assim? – disse a garota indignada, queria mais ação ou algo sobrenatural para botar em sua redação e não uma historia pacata e clichê.

– Madison você queria o que? – perguntou Megan impaciente.

– Mãe ela queria algo extremamente sobrenatural e fora do comum. – disse o garoto entrando no quarto da irmã.

– Deixa de ser chato Tyler. – disse a garota dando língua ao irmão.

– Não comecem a brigar crianças. – disse Megan divertidamente, sabia que eles odiariam.

– Eu não sou mais criança. – disseram os dois em uníssono.

– Eu tenho 17 anos mãe. – disse Tyler orgulhoso da sua idade.

– E eu tenho 15, definitivamente não sou criança. – disse Madison.

– Mais para nós vocês sempre serão as crianças da casa. – disse Thomas entrando no quarto da filha e zoando com os dois.

– E hoje é o dia ‘Entrem no quarto da Madison como se fossem fantasmas e assustem ela a cada vez que falarem algo’ – disse a garota, que quase caiu da cama quando o pai entrou.

– Dramática. – Tyler revirou os olhos era típico da sua irmã fazer drama.

– Calado Tyler. – disse Madison já ficando irritada.

– Cala você pirralha. – disse Tyler provocando a irmã sabia que ela odiaria.

– Irritante.

– Nanica.

– Idiota.

– Não mais que você.

Megan e Thomas saíram do quarto sabiam que não adiantaria falar com eles.

– Então o que eu fiz para merecer as brigas intermináveis dos dois? – perguntou Megan, que já estava com dor de cabeça não era a primeira vez que eles brigavam no dia e sabiam que não seriam a ultima.

– Hum, acho que foi casar comigo. – disse Thomas.

– Ah claro, me lembro ‘ Hey Meg, vamos casar ter um filho, depois uma filha vai ser divertido’. – disse Megan de cara feia.

– Na hora você amou a ideia, nem precisei te subornar com chocolate.

– Você ia me subornar com chocolate?

– Se você dissesse não, ia...

– Por que eu aceitei de cara hein?

– Han?

– Se eu não tivesse aceitado de cara estaria com chocolate.

– Ah sim...

Foi só Thomas dizer isso e apareceu um Tyler correndo por eles, iriam perguntar mais escutaram Madison gritar e sair correndo atrás do irmão - EU VOU TE MATAR TYLER.

– É estava calmo demais para ser verdade. – disse Megan.

Thomas suspirou e foram atrás dos filhos sabia que não importaria a idade eles sempre brigariam feito crianças.

*****

– Hum, então foi assim que tudo começou? – perguntou a garota para mãe.

– Sim. – disse Chloe.

– Que sem graça.

– Como assim Lydia?- perguntou Matt.

– Mãe, vocês sempre se amaram mais foram tapados demais para perceber isso então tiveram que esperar um castigo idiota para perceberem. - disse Lydia como se fosse obvio.

– Olhe quem fala é apaixonada pelo senhor Derek Moore e não faz nada a respeito. – disse Matthew.

– E você tinha que fingir que não sabia disso ou me repreender afinal você é meu pai.

– Não da muito trabalho.

– Então você admite? – perguntou Chloe afinal ela e Alice prepararam o casamento deles desde quando eles tinham um ano.

– Eu vou fingir que nunca tivemos essa conversa, se não vou ficar traumatizada. –disse Lydia saindo da cozinha.

– Até quando você acha que eles vão fingir que se odeiam? – perguntou Matt.

–Até o final do semestre, ou até o Tyler fazer algo.

– Vou ligar para a Meg. – disse Matt pegando o telefone.

É eles não mudaram nada.

*****

–Derek meu anjo deixa de ser tapado e admite para a Lydia que a ama. – disse Alice já entediada.

– Foi por isso que vocês contaram aquela historia para mim?

– Sim. – disse Ethan.

– Vocês não batem bem mesmo. – disse o garoto saindo.

– O que fizemos? – perguntou Alice confusa.

–Eu que vou saber nosso filho é maluco.

É eles nunca conseguiremos e entender.

*****

– Em qual casa de loucos vamos primeiro? – perguntou o garoto para os pais.

– Não sei, que tal infligirmos algumas leis e irmos para um lugar sagrado? – perguntou Luke.

– Vou ligar para as meninas. – disse Anna e se afastando dos dois homens da sua vida.

– Pai aonde vamos?

– Andrew se sinta honrado, você vai conhecer a sala do tormento.

E alguns simplesmente voltam para onde tudo começou.