iWho's That Boy? escrita por iGabriela Nocera, carolina


Capítulo 36
Capitulo 36


Notas iniciais do capítulo

Heey Guys!!


Carol aqui...

Hey galera,tudo bom com vocês?bom ta chegando a reta final né,foi um prazer escrever a fic.amei de verdade a parceria com a gaby,obrigada por todo carinho,atenção,comentário,recomendação,por tudo de verdade,fico muito feliz,beijos


Gabi aqui...

Hey babys!

E ai? Estao ansiosos com o capitulo de hoje? kkkkk
Bom, a fci esta acabando.. e eu estou trise e feliz ao mesmo tempo.
Foi tao bom escrever essa historia com a Carol e infelizmente a fic esta acabando. Mas espero que voces estejam gostando e nao fiquem decepecionados. kkkkk
Enfim, quero agradecer aos comentarios, adoro ver a ansiedade de voces. hahahahaha
bom, é isso..... vamos la.
beijos.

PS: O PROXIMO CAPITULO SERÁ POSTADO APENAS NO SABADO.



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( Sentimentos de Freddie Benson )


Estamos nessa maldita festa há mais de uma hora. Spencer mandou uma mensagem à Carly dizendo que ele e o delegado iam se atrasar alguns minutos. Não vejo a Sam desde que ela foi com a Cat cuidar dos meus primos e nos deixou aqui.
Até agora não vi meu tio, provavelmente está la dentro conversando e rindo com toda essa gente. Não me lembrava dessa casa ser tão grande assim, é estranho estar de volta.
Me sinto tão mal com tudo isso, uma angustia que toma conta do meu ser deixando-me atordoado. Ouço Carly, Gibby e Robbie conversando mas não consigo prestar atenção na conversa, só o que está em minha mente é que em poucos minutos, meu tio será preso.
Eu devia ficar satisfeito com tudo isso, porém não consigo. Sei que ninguem nunca me entenderia e talvez eles estejam certos, afinal o que meu tio fez foi imperdoável, mas eu penso no meu pai, no meu avô, sei que eles iam sofrer muito se tivessem que presenciar meu tio sendo preso ainda que seja culpado e mereça punição.
Meu pai sempre fora tão bondoso que com certeza faria de tudo para que o irmao se arrependesse e ficasse em liberdade.
Sem que percebessem, saí de lá e caminhei para a entrada da casa, os convidados não paravam de chegar a todo momento e eu entrei me deparando com várias mesas perfeitamente arrumadas pelo salão. Procurei Sam e Cat por ali, porém não as vi em lugar algum, andei no meio de toda aquela gente e então, eu o vi. Patrick andava apressadamente para o lado menos movimentado da casa.
O segui sem que ele percebesse e vi quando ele entrou em uma das sala do grande corredor, esperei alguns minutos e resolvi entrar naquela sala.
Abri a porta e o vi sentado na cadeira, lendo um papel atentamente, porém assim que ele levantou o olhar e me viu, seu rosto empalideceu. Seus olhos estavam arregalados e ele abria e fechava a boca várias e várias vezes, mas não falava nada.
Patrick: Fre...Fre...Freddward! - Gaguejou, levantando-se lentamente.
Freddie: Olá, vejo que se lembra de mim. - Disse tentando não demonstrar o meu nervosismo.
Patrick: Co...como entrou aqui?
Freddie: Pela porta da frente.
Patrick: Eu... achei que estivesse morto. - Falou, saindo detrás da mesa e colocando uma das mãos atrás das costas. - Meus homens me garantiram que estava morto. - Continuou sério.
Freddie: Bom, eles mentiram pra você, pois eu estou bem aqui, vivo. - Falei com um sorriso irônico e ele me fuzilou com o olhar.
Patrick: Não por muito tempo. - Disse um pouco mais alto e sorriu sádico, sacando uma arma que sinceramente não sei de onde ele a tirou, provavelmente estava presa ao cinto atrás das costas.
Freddie: Sério? Vai me matar aqui com toda essa gente na casa? - Questionei com um leve sarcasmo na voz.
Patrick: Você duvida? Ninguém vai nos ouvir daqui, a música está alta, os convidados distraídos, nada me impede de matá-lo agora mesmo. - Falou sério.
Freddie: Sabe, eu vim aqui para lhe dar uma oportunidade de se arrepender de tudo que me fez e em troca, eu te perdoo. - Falei calmamente, enquanto andava pela sala, fingindo não me importar com a arma apontada pra mim.
Patrick: Você me perdoa? - Perguntou sério. - HA! - Riu sem humor. - E o que te faz pensar que eu quero, que eu preciso do seu perdão? - Perguntou com um sorriso irônico.
Freddie: Sabe que eu posso te mandar pra cadeia, né?
Patrick: Não se estiver morto. - Cuspiu, se aproximando.
Freddie: Nunca se sentiu culpado por ter feito o que fez comigo, quando eu mais precisava de alguém pra me apoiar? Eu perdi os meus pais naquele acidente e você era a única familia que me restava.
Patrick: Porque eu me arrependeria de alguma coisa? Seu pai morto foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido, a empresa progrediu muito nas minhas mãos e você seria apenas um empecilho. - Disse sério. Seu olhar frio me fez ver o quão repugnante ele havia se tornado.
Freddie: VOCÊ É UM MONSTRO. COMO PODE DIZER ISSO? - Gritei indignado. Eu estava errado, ele nunca voltará ao que era antes.
Patrick: Ora, não me faça rir. - Disse com um sorriso ironico. - SEU PAI ERA UM IDIOTA, NUNCA SOUBE ADMINISTRAR UMA EMPRESA. - Gritou furioso.
Freddie: Meu pai sabia muito bem o que fazer, por isso o vovô escolheu ele ao inves de você - Disse sorrindo ardiloso. Seu rosto ficou vermelho e por um segundo, achei que seus olhos fossem soltar faíscas, tamanho era o seu ódio transbordando deles.
Patrick: CALE A BOCA, SEU MOLEQUE MALDITO. - Berrou. Suas mãos tremiam e o pânico aos poucos me consumia com a possibilidade dele apertar aquele gatilho.
Freddie: O que vai ganhar com tudo isso? - Perguntei nervoso.
Patrick: A empresa já é minha e é a melhor do país. - Falou com um sorriso vitorioso.
Freddie: E de que isso adianta se não é feliz?
Patrick: Quem disse que não sou feliz?
Freddie: Quem é feliz não tenta machucar as pessoas... você finge que é feliz, mas no fundo sabe que é apenas um homem completamente amargurado e infeliz. - Cuspi, vendo seu sorriso presunçoso desaparecer. - E você só age assim porque nunca conseguiu superar o fato de ter sido trocado por outro. - Continuei, observando cada reação dele. Seus olhos estava arregalados e provavelmente perguntando-se como eu sabia de tudo isso. - Você a amava, ela partiu seu coração e agora só se importa com você mesmo e seu maldito dinheiro que pode comprar tudo, menos a felicidade.
Patrick: Você é tão patético quanto seu pai. - Rosnou.
Freddie: E você morre de inveja, não é? - Perguntei retoricamente. - Sempre quis ser como ele, divertido, com amigos verdadeiros e acima de tudo, ter se casado com a pessoa que realmente ama. - Falei me aproximando, vendo o quanto minhas palavras o afetavam.
Patrick: JÁ CHEGA! - Gritou, avançando em minha direção, fazendo-me dar alguns passos pra trás. De repente a porta se abriu e eu vi a minha loira parada com a mão na maçaneta nos encarando assustada. - Samantha? O QUE FAZ AQUI? - Perguntou desesperado por Sam tê-lo visto com uma arma nas mãos. Ela entrou e fechou a porta, para o meu desespero. Merda, ela não devia estar aqui.
Sam: Sr. Patrick... abaixa essa arma. - Pediu com a voz baixa e trêmula. Ela deu um passo à frente e eu senti meu coração bater na garganta.
Freddie: Sam, NÃO! - Gritei, por impulso. Meu tio alternou olhares confusos entre Sam e eu.
Patrick: Vocês se conhecem? - Perguntou ainda com a arma apontada pra mim. Sam me olhou como se buscasse ajuda, porém eu não conseguia me mover, nem falar. Senti como se qualquer coisa que eu dissesse ou fizesse, pudesse nos matar. - RESPONDAM! - Bradou.
Sam: Por favor, fique calmo...
Patrick: EU NÃO VOU FICAR CALMO. - Gritou novamente. - ME RESPONDAM.
Freddie: DEIXA ELA EM PAZ. SAI DAQUI SAM. - Gritei, mesmo sabendo que ele não a deixaria ir e ela também não sairia.
Sam: Ele é meu namorado. - Disse baixo.
Patrick: Ele? Você sabe quem ele é?
Sam: Sim. - Disse baixo.
Patrick: VOCÊ O TROUXE AQUI! VOCÊ ESTÁ CONTRA MIM. - Vociferou, apontando a arma para ela por um instante, mas logo voltou a arma em minha direção.
Sam: Não... eu... - Ela gaguejou nervosa, mas foi interrompida pela porta que abriu de repente e dois policiais armados invadiram a sala.
Policial: PARADO, POLICIA. - Gritou o homem apontando sua arma para meu tio, que até então tinha sua atenção voltada à mim, fazendo-o virar-se assustado em direção à porta e em seguida ouvi um forte estampido e Sam cambaleou, caindo no chão.
O desespero tomou conta do meu ser e tudo que eu consegui fazer foi gritar. Lá fora, eu pude ouvir outro grito, mas não prestei muita atenção. Meu tio encarava a minha Sam caída no chão, enquanto um dos policiais verificava o estado dela. Eu queria me mexer, mas não conseguia, minhas pernas pareciam congeladas no lugar e o ar parecia não existir, não importa quanta força eu fizesse em meus pulmões.
Vi quando Carly e Cat entraram na sala e se jogaram ao lado do corpo de Sam, ambas chorando completamente aterrorizadas.
Um dos policiais se aproximou do meu tio com um par de algemas nas mãos, porém ele fora rápido o suficiente para desviar-se do homem e correr em direção à porta. Não, eu nao posso deixa-lo fugir. Não depois dele ter atirado na pessoa que eu mais amo.
Subitamente senti como se minhas pernas tivessem ganho vida propria, pois comecei a correr desajeitadamente atrás de Patrick. Ouvi um dos policiais atrás de mim, gritando qualquer coisa que não consegui entender, eu só corria, não podia perdê-lo de vista.
Assim que chegamos à sala, a festa continuava como se nada tivesse acontecido, percorria o local com os olhos, procurando-o, porém ele pareceu perder-se em meio a multidão.
Empurrei as pessoas que estavam em meu caminho, correndo o mais rapido possivel em direção à porta e antes mesmo de chegar lá, avistei Spencer e o delegado Jerry parados, falando com Patrick.
Patrick: Me deixem sair, eu tenho que resolver um assunto de trabalho.
Freddie: Ele...a Sam... ele atirou nela. - Falei, ofegante.
Patrick: O QUE? Ele está mentindo, nem sei quem ele é. - Mentiu, fingindo inocencia.
Jerry: Não adianta mentir mais, Sr. Schneider... o senhor está preso. - Disse sério. Percebi que a banda havia parado de tocar e agora todos os convidados prestavam atenção em nós. Havia alguns fotógrafos e jornalistas com câmeras e microfones que deveriam estar ali para saberem sobre a novidade da empresa. Ouvi Spencer ligando para a ambulância.
Patrick: Preso? Porque? Eu não cometi nenhum crime.
Jerry: Temos provas concretas de que o senhor forjou a morte de seu sobrinho e o manteve preso por vários meses. - Disse ele, em alto e bom som, deixando todos chocados e os jornalistas alvoroçados. É, amanhã de manhã todos os jornais a TV estarão falando sobre isso.
Patrick: Isso é mentira, eu nunca faria nada do tipo.
Freddie: Você é um monstro, acabou de atirar na Sam. - Disse alto, fazendo todos se assustarem.
Jerry: Revistem-no. - Ordenou o homem ao policial que rapidamente começou a tatear todo o corpo dele, a procura de uma arma. - O senhor terá muito o que explicar Sr. Schneider.
Patrick: Mas eu sou inocente.
Melissa: O que esta acontecendo aqui? Porque estão prendendo meu marido? - Perguntou, apavorada.
Jerry: O seu marido está preso, acusado de forjar a morte do sobrinho Freddie Benson e de mantê-lo preso por meses em cativeiro.
Melissa: O que? Freddie está vivo? - Perguntou confusa.
Freddie: Sim, estou. Eu consegui sair do carro antes dele explodir, só que o Patrick me ameaçou e me manteve preso por meses escondido para que todos achassem que eu estava morto.
Melissa: Meu Deus.... Patrick, você fez isso? Porque? - Questinou chocada.
Patrick: Eu queria ficar com a empresa e ele seria um obstaculo. - Confessou.
Jerry: Ótimo. Acabou de confessar na frente de todos o que fez, levem-no daqui agora. - Ordenou o delegado, colocando as algemas em meu tio. Os policiais o levaram e logo os paramédicos chegaram com uma maca e eu os guiei até a sala onde Sam estava.
Freddie: Como ela está? - Perguntei à Cat.
Cat: Ela parece estar acordada, mas não responde e está sangrando muito. - Disse chorando. Os medicos a colocaram na maca e a levaram para a ambulancia. Eu fui com ela, enquanto Spencer nos seguia de carro com Carly, Gibby, Cat e Robbie.

–---- Horas mais tarde -----


Ouço novamente a sirene tocar e algumas vozes alteradas do lado de fora do quarto, é a sétima vez que isso acontece desde que chegamos no hospital. Provavelmente uma vitima de acidente na estrada ou vitima de assalto, talvez até mesmo alguém com problemas cardíacos que passou mal em casa, sei lá.
Só tenho certeza de uma coisa, essa é a segunda pior noite da minha vida, minha mente ainda está processando tudo que aconteceu nas ultimas horas, como um filme em câmera lenta que fica repetindo várias e várias vezes me deixando maluco.
Samantha ainda não acordou, o médico disse que era normal já que tomou vários remédios pra dor. Por sorte o tiro pegou de raspão e ela precisou apenas de alguns pontos perto do ombro, mas na hora eu fiquei tão assustado que só conseguia pensar que estava perdendo a minha loira.
Sam: Freddie? - A ouvi sussurrar e rapidamente me levantei da pequena poltrona e fui até a cama.
Freddie: Eu estou aqui, Sammy.
Sam: Onde eu estou? - Perguntou, olhando para os lados.
Freddie: No hospital.
Sam: Ah, é... agora eu me lembro. - Falou. - Meu braço dói.
Freddie: A bala acertou de raspão e os médicos te deram alguns pontos, mas não é nada grave.
Sam: E você está bem? Eu vi a Carly e a Cat junto com os policiais, elas estão bem?
Freddie: Sim, estamos todos bem. Cat não parou de chorar um minuto e só foram embora quando o médico disse que você estava bem.
Sam: A Cat sempre será exagerada. - Comentou com um pequeno sorriso.
Freddie: Exagerada? Você levou um tiro por minha culpa.
Sam: Não foi culpa sua.
Freddie: Foi sim. Você não devia ter entrado lá, foi por muito pouco que eu não perco você também. - Falei, acariciando seu rosto.
Sam: Eu ouvi as vozes alteradas, não podia ficar parada. Eu fiquei com tanto medo de alguma coisa acontecer com você que até coloquei um rastreador na sua roupa, caso ele te sequestrasse de novo.
Freddie: Como é que é?
Sam: Desde aquele dia em que me disse que não queria que as coisas tivessem sido assim, eu percebi que você, se tivesse chance, tentaria de tudo para que seu tio se arrependesse do que fez e então eu falei com a Jade e ela conseguiu com um cara, um rastreador e se eu não conseguisse te encontrar a tempo, falaria com a policia pra eles te rastrearem. - Contou calmamente enquanto segurava minha mão.
Freddie: Só você pra ter essas ideias malucas.
Sam: Eu tinha que pensar num plano B, certo? Ainda bem que não precisei usar.
Freddie: É, mas olha só como você está.
Sam: Eu estou bem e faria tudo de novo.
Freddie: Por favor, nunca mais faça algo assim. - Pedi, beijando-lhe a testa.
Sam: Ei, fazer coisas perigosas faz parte da minha personalidade, se eu tivesse medo nunca teria entrado naquele beco à noite e não teriamos nos conhecido. - Falou séria.
Freddie: Sei disso, é só que eu não suportaria perder você também. - Falei, me aproximando de seu rosto. - Eu só tenho você e é tudo que eu tenho de mais valioso na vida. -Sussurrei, abraçando-a com cuidado.
Sam: Eu amo você.
Freddie: Também te amo, amor. - Disse e em seguida a beijei delicadamente. Ouço alguém bater na porta e logo o médico entra.
Dr. Peterson: Olá, Samantha! Que bom que acordou, sou o Dr. Mike Peterson. - Apresentou-se estendendo a mão para Sam.
Sam: Olá, Dr. Peterson.
Dr: Peterson: Como se sente?
Sam: Com fome. - Ela disse e nós rimos. - E meu braço dói um pouco.
Dr. Peterson: Vou pedir à enfermeira para lhe aplicar algum medicamento para a dor.
Sam: E peça para trazer comida também.
Dr. Peterson: Pode deixar. - Disse e em seguida saiu, nos deixando sozinhos novamente.
Sam: Por quanto tempo eu vou ter que ficar aqui?
Freddie: Pelo que o médico disse, 2 ou 3 dias.
Sam: Freddie... e o que aconteceu com o Sr. Patrick?
Freddie: Ele quase escapou, mas o delegado conseguiu prendê-lo. Por favor, não vamos falar sobre isso agora, ok? É melhor você descansar.
Sam: Tudo bem. - Concordou acomodando-se na cama, enquanto eu sentei outra vez na poltrona ao lado da cama.


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Notas finais do capítulo

E entao? O que acharam?
Espero que tenham gostado....
nao deixem de comentar.