Unconditional Love escrita por Gaby Gonçalves
Notas iniciais do capítulo
Aqui está a segunda parte do capítulo!
MUHAHAHAHAHA!
Boa leitura ^_^
Beijocas!
Delilah's POV
Eu não lembrava de absolutamente nada depois de levar aquele tiro, a dor foi insuportável... Então ele pediu ajuda aos amigos com quem tinha brigado por minha causa? Puxa vida eu sempre fui azarada, mas acho que agora me superei...
– Hum... então... alta só daqui... algumas horas? - perguntei ao doutor, que agora estava na sala
– Ou dias... Nunca se sabe... - ele respondeu
– Tudo bem... Posso fazer... uma ligação? - pedi
– Fique à vontade... Sr. Enrique, posso falar com você aqui fora, por um minutinho?
– Claro... Já vou... - Enzo parecia tentar organizar os pensamentos
– Irei esperar.
– Promete que vai ficar bem? - ele me perguntou
– Daqui não vou sair... Literalmente... - respondi
– Haha, desculpe - ele disse, enquanto saia pela porta
Eu fiz uma careta e peguei o celular... Não queria fazer isso, mas era preciso... Droga de vida...
Enzo's POV
– Sim doutor? - chamei
– Sr. Enrique, ela não poderá ficar aqui por muito tempo. Precisamos transferí-la...
– O quê? Como assim? Isso aqui é um hospital!
– Justamente... Há muitas pessoas em condições piores que a dela por aqui e estamos lotados... A boa notícia é que dentro de poucas horas ela DEVE ter alta... - Certo... Mas o quê? Era um hospital, eles deviam tratar dos doentes, como ela, e não ficar mudando pessoas de lugar, como um jogador muda peças de xadrez no tabuleiro! Ok, péssima comparação, admito, mas COMO ASSIM?! - Ok. Era só isso.
– E por quê não me disse isso lá dentro, dr.?
– Você não a conhece muito bem, não é? - Mais ou menos, mas não entendo o que isso tem a ver...
– Stewart... Nunca ouviu esse sobrenome?
– Já, várias vezes... Mas ainda não entendi...
– Vou deixar que ela lhe explique então... Pode voltar ao quarto. E assim eu o fiz, voltando ao quarto sem entender absolutamente nada...
– Eu já disse que estou bem. Não se preocupe... Ok... Também te amo... Tchau... - ela ainda estava no celular e desligava no momento em que eu entrei
– Desculpe... O que eu perdi...?
– Meu pai... Está vindo para a California...
– Isso... É bom?
– Não muito... Mas deixe-me te explicar melhor as coisas... Sente-se.
– Mas eu não...
– Sente-se.
– Ok...
Delilah's POV
Foi difícil contar essa história novamente, mas... foi necessário... Basicamente eu venho de uma família rica. Minha mãe morreu quando eu era criança - não tenho muitas lembranças, mas sei que ela era uma pessoa muito boa - e eu morei a vida toda com meu pai... Ele queria que eu fosse igual a uma princesa, mas a realidade não foi bem assim... Eu não gosto de rosa, meu cabelo fica solto o dia todo, não uso vestidos nem nada do tipo... Sou o contrário do que ele queria... Eu fiquei "presa em uma torre" todos esses anos, esperando um príncipe que eu sabia que não ia chegar, e por isso, eu saí dela por minha conta. Não gosto de pessoas ricas. Quanto mais dinheiro, menos a vida faz sentido, e meu pai parecia não entender isso... Então eu me mudei para a California por minha conta, e venho tentando sobreviver aqui desde então... Mas um dia ele me fez uma proposta "irrecusável": se eu aceitasse voltar a morar com ele, me colocaria numa escola de artes - que eu sempre quis frequentar - e deixaria eu continuar com minha "bandinha de garagem", como ele costuma chamar... Pft, grande coisa...
– E então é isso. Eu vou ter que aceitar essa oferta... Não tenho mais emprego na banda, nem no bar, nem dinheiro, nem nada... Daqui a pouco ele deve chegar...
– Isso não é verdade! Você tem a mim, Delilah, por favor fique! - ele estava aflito
– Não Enzo. É preciso... Você mora no Brasil, e daqui uns dias vai voltar para lá... Eu farei o mesmo, voltarei para... Argh... "casa" - foi difícil pronunciar essa palavra, admito - e quem sabe se fizer isso, consiga voltar para a banda...
– Eu... Eu entendo... Desculpe por tudo que eu fiz você passar... Se não fosse por mim você não acabaria assim... - agora ele estava cabisbaixo
– E quem disse que acabou? Não acabou para nenhum de nós dois... Você tem uma garota que te ama muito Enzo, e ela está preocupada com você... Nesse momento ela está te esperando, na porta de casa, e embora ela não demonstre o que sente, você sabe que isso é verdade...
– De quem você está falando?
– Você sabe muito bem. Você sente o mesmo por ela... Corra atrás, não deixe para depois, como eu deixei... Sofri muito por escolhas que fiz anteoriormente e não quero que você passe pelo mesmo...
– Delilah, eu...
– Espero que um dia possa me perdoar, Enzo... Eu realmente gosto de você, mas isso é o certo a fazer... Como você mesmo disse "Não se preocupe com a distância, eu estou bem aí, se você se sentir sozinha, ouça esta canção novamente. Feche seus olhos, escute minha voz, ela é o meu disfarce, eu estou ao seu lado".
– Tudo bem... Estou com você... Onde você estiver, eu estarei também, em meu coração eu te encontrarei...
– Eu também... Obrigada por tudo, nunca vou te esquecer! Eu então o beijei.
Enzo's POV
Foram os melhores dias da minha vida e agora tudo estava acabado... Foi doloroso vê-la partir... Quanto ao pai dela... Não vou falar quem era... Mas eu já o conhecia - não pessoalmente, claro - e você que está lendo isso também o conhece. Isso eu garanto... Fiquei assustado na hora que o vi, não imaginava que era ELE... E quando eu vi Delilah indo em sua direção numa cadeira de rodas - ela não podia fazer esforço por causa do ferimento - achei que uma cena entre pai e filha ia acontecer, mas nada disso ocorreu... Ele tentou falar com ela, mas ela simplesmente o ignorou, indo na direção do carro e entrando sem dizer uma palavra, com a ajuda de um chofer.
– Obrigado por cuidar dela, garoto. Tome isso como agradecimento... Não é muito, mas é o que posso fazer agora - ele disse, me entregando um pedaço de papel Eu olhei e então percebi que era um cheque... Com o valor de U$5.000, o que vale cerca de R$10.000! Se isso era o que ele poderia fazer agora... Meu Deus...
– E-eu não posso aceitar isso... M-me desculpe senhor Stewart... - havia um nó na minha garganta
– Eu insisto. É um presente.
– C-certo... O-obrigado... Ele então foi até o carro, que parecia ser bem caro, e o chofer abriu a porta para ele. Olhei para a janela onde Delilah estava e pude ver uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. Isso deveria doer mais para ela do que para mim... E olha que não estou falando do tiro...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Tã tã tã....
Hahahaha e aí gostaram??
Eu iria amar se vocês deixassem um reviewzinho ou recomendassem minha história hahahha!!
Amo vocês leitoras diwas feat. perfeitas!
Beijocas, até o próximo!