Before princess, now Queen. escrita por Devonne


Capítulo 11
It’s just a dream.


Notas iniciais do capítulo

EU NAO ABANDONEI A FIC!!

Oiie gente!!

Desculpem a demorana para postar um novo capítulo, mas é que eu estava sem criatividade e sem tempo também. Me desculpem de verdade.

Aqui entao está um capítulo novo, curto de frases, mas com bastante dissertaçao, okay?!

Espero que gostem, nos vemos lá embaixo.

PS: marinagbastos e LauSimão amei as recomendaçoes de ambas as duas, obrigada esse capítulo é pra voces em especial.



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Pov’s Clove

Gale e Piper vão se casar e irão morar na França por algum tempo, eu fiquei muito feliz pelo meu “irmão” ele merecia ser feliz com quem realmente ama ele.

Olhei de relance para Cato e o mesmo me encarava, senti minhas bochechas enrubescerem e sorri de canto - Que tal você levar a Clove? –ouvi meu nome ser pronunciado e sai de meu torpor encarando minha mãe sorrindo abertamente para mim.

–O que foi? –perguntei aninhando com cuidado meu irmão mais novo Jacob, ele era tão pequeno e tão leve, a pele clara igual a minha, os cabelos negros e os olhos azuis escuros, ele era lindo.

–Que tal você ir junto com a Piper escolher o vestido de noiva dela? –perguntou Eno sorrindo para mim eu assenti enquanto Jacob segurava com força o meu dedo - Você aproveita e compra seu vestido. –ela disse e eu novamente assenti, eu estava em um típico dia de poucas palavras.

Levantei-me do chão e coloquei Jacob nos braços de Seneca que logo se pos a brincar com o filho, eu já podia andar e somente ficava na cadeira de rodas quando sentia muita dor nas pernas, mas isso era quase que raramente.

Fui em direção ao meu quarto na “nova” casa que Seneca comprara, ultimamente estamos trocando de casa várias vezes. Apenas troquei de roupa, vestindo uma calça jeans rasgada, vesti uma blusa de mangas compridas solta verde com desenhos na mesma e calcei nos pés uma bota preta de salto. Prendi meu cabelo em um coque e passei uma leve maquiagem em meu rosto.

http://www.polyvore.com/62_63/set?id=111483425 (Roupa #62)

Desci as escadas rapidamente - Estou pronta. –digo me posicionando ao lado de Piper e sorrindo abertamente para minha mãe.

Quando chegamos a loja Piper experimentou todos os tipos de vestido, mas ela disse que nenhum ficava bom o bastante para impressionar Gale, ela era mesmo extravagante, mas conseguia se conter na maioria das vezes.

–Piper, é um casamento feito ao ar livre. –digo simplesmente e começo a procurar vestidos que tem a ver com aquele tipo de casamento - Que tal... Esse? –mostrei um vestido próprio para esta ocasião e os olhos de Piper brilharam e ela assentiu animada.

Entreguei o vestido a ela e pedi que a mesma fosse provar enquanto isso eu procurava algo para mim, achei vários vestidos e amei todos, mas eu teria de escolher apenas um.

Depois que Piper experimentou o vestido e eu escolhi um próprio para mim, nós pagamos a compra e fomos embora, estava tudo perfeito para o casamento daqui três dias acontecer.

Três dias depois:

Pov’s Clove

Estávamos todos animados, confiantes e felizes. Muitas pessoas chegavam de Atlanta ou de outros países, a maioria parentes de Gale, mas também havia alguns parentes de Piper que vinham de outro país.

Todos estávamos na chácara que fora alugada para fazer o casamento do meu “irmão”, a decoração estava perfeita, as mesas já estavam postas e um pequeno altar colocado entre todas as mesas para que os convidados ficassem acomodados e tivessem uma visão ampla do casório.

Terminei de me arrumar e olhei-me no espelho, eu estava muito bonita. Meu vestido era curto branco e eu calçava um salto branco nos pés. A maquiagem em meu rosto era marcante, mas simples e meu cabelo estava preso de lado em um jeito simples, despojado, mas maravilhoso.

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Fui andando calmamente por entre as milhares de pessoas na grande chácara e, finalmente, encontrei minha mesa bem ao lado do altar.

Na mesa já se encontravam Enobaria, Ariana, Diana, Cato e Henry, sobrando apenas dois lugares, um para mim e o outro para Seneca que entraria guiando a noiva até Gale. –Oi Cato. –digo posicionando-me ao lado de Cato.

–Oi pequena. –o loiro sorriu e depositou um leve beijo em meus lábios. Tentei aprofundar o beijo, mas o som da marcha nupcial começou a tocar e todos prestaram atenção a Piper adentrando o grande salão e sorrindo para todos, mas sem desviar seu olhar de Gale, que por sua vez também estava maravilhoso.

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Depois do casamento eu fiquei a observar Gale e Piper trocando sorrisos, carinhos, palavras de amor, tudo estava maravilhoso, mas então por que eu me sentia incompleta?

Olhei para minha mãe e a mesma também se encontrava feliz ao lado de Seneca, ambos sempre brincando com Jacob. Observei um tempo aquela cena para logo depois ver Cato na pista de dança brincando com Ariana e Diana.

Era isso que eu precisava... Uma família. Uma família somente minha.

Pov’s Cato

Fiquei brincando por longos e cansativos minutos com Ariana e Diana quando por fim ambas decidiram ir comer.

Olhei para a mesa e encarei Clove, a mesma se encontrava distante, um sorriso bobo nos lábios e o olhar apaixonado. Aproximei-me da mesa e estendi a mão para Clove tirando-a de seus pensamentos - Dança comigo? –questionei e a morena sorriu para mim assentindo levemente.

Guiei minha morena pelo salão ao som da música Wherever You Will Go, estava tudo perfeito. Meus olhos conectados aos de Clove, suas mãos em meu pescoço, seu cheiro doce de rosas, os lábios avermelhados prontos para serem beijados...

(N/A: Se vocês quiserem escutar a música, é essa aqui: http://www.youtube.com/watch?v=olr9vY7FFs0 )

Wherever You Will Go

So lately, been wondering

Who will be there to take my place?

When I’m gone, you’ll need love

To light the shadows on your face

If a great wave shall fall

And fall upon us all

Then between the sand and stone

Could you make it on your own?

If I could, then I would

I’ll go wherever you will go

Way up high or down low

I’ll go wherever you will go

And maybe, I’ll find out

A way to make it back someday

To watch you, to guide you

Through the darkest of your days

If a great wave shall fall

And fall upon us all

Then I hope there’s someone out there

Who can bring me back to you

If I could, then I would

I’ll go wherever you will go

Way up high or down low

I’ll go wherever you will go

Run away with my heart

Run away with my hope

Run away with my love

I know now, just quite how

My life and love might still go on

In your heart, in your mind

I’ll stay with you for all of time

If I could, then I would

I’ll go wherever you will go

Way up high or down low

I’ll go wherever you will go

If I could turn back time

I’ll go wherever you will go

If I could make you mine

I’ll go wherever you will go

I’ll go wherever you will go

(Onde Quer Que Você Vá

Ultimamente, tenho pensado

Quem irá ocupar meu lugar?

Quando eu me for, você precisará de amor

Para iluminar as sombras no teu rosto

Se uma grande onda cair

E cair sobre todos nós

Então, entre a areia e a pedra

Você conseguiria se virar sozinha?

Se eu pudesse, então eu iria

Eu vou para onde quer que você vá

Bem lá em cima ou lá embaixo

Eu vou para onde quer que você vá

E talvez eu descubra

Um modo de conseguir voltar algum dia

Para te vigiar, para te guiar

Nos seus dias mais negros

Se uma grande onda cair

E cair sobre todos nós

Então eu espero que haja alguém lá

Que possa me trazer de volta para você

Se eu pudesse, então eu iria

Eu vou para onde quer que você vá

Bem lá em cima ou lá embaixo

Eu vou para onde quer que você vá

Fuja com o meu coração

Fuja com a minha esperança

Fuja com o meu amor

Só agora eu sei o quanto

A minha vida e o meu amor precisam permanecer

No seu coração e na sua mente

Eu estarei com você por todo o tempo

Se eu pudesse, então eu iria

Eu vou para onde quer que você vá

Bem lá em cima ou lá embaixo

Eu vou para onde quer que você vá

Se eu pudesse voltar no tempo

Eu vou aonde quer que você vá

Se eu pudesse fazer com que você fosse minha

Eu vou aonde quer que você vá

Eu vou aonde quer que você vá)

Senti os lábios doces de Clove se esmagarem contra os meus em um beijo calmo, apaixonado. Separamo-nos e sorri de canto - Eu amo você. –apenas movimento meus lábios sem pronunciar nenhum som e Clove sorri sem tirar os olhos da minha boca.

Beijamo-nos novamente, um beijo árduo, convidativo e quente. Separamo-nos ofegantes, mas continuamos abraçados, apenas me dei conta de que ao fundo tacava-se uma música animada e nós dois éramos os únicos a dançá-la lentamente.

Afastei-me de Clove e segurei sua mão seguindo em direção a nossa mesa, ficamos sentados boa parte da noite conversando, mas vez ou outra levantávamos para ficarmos mais sozinhos ou apenas para dançarmos e conversarmos com alguns outros convidados.

Era um sonho perfeito.

Um mês depois:

Pov’s Cato

–Vamos Clove! –gritei do andar debaixo, e apenas ouvi um “Já vou!” como resposta, suspirei pesadamente e me sentei novamente no sofá encarando a TV a minha frente, fiquei tentado a ligá-la, mas o ronco leve do pequeno Jacob no berço ao lado do sofá falou mais alto e eu deixei essa vontade de lado e fiquei apenas a observar Jacob.

Minutos depois Clove apareceu no pé da escada, ela vestia um vestido vermelho e preto curto de alças e calçava nos pés um salto preto. Seu cabelo encontrava-se solto caindo em cascatas por seus ombros, a maquiagem em seu rosto demonstrava o quanto ela estava animada.

http://www.polyvore.com/62_63/set?id=111483425 (Roupa #63)

–Você está linda. –digo sorrindo e abraçando-a pela cintura, a morena apenas solta uma risada de canto e beija suavemente minha boca, o beijo vai se intensificando até que ouço um pigarrear ao nosso lado e afasto-me lentamente de Clove para encarar Enobaria.

–Que bom que já estão prontos. –disse ela sorrindo e caminhando lentamente até Jacob que permanecia em seu sono leve, mas confortável. –Seneca irá levar vocês, eu tenho de ficar aqui para cuidar das meninas e do Jake. –disse minha sogra e eu assenti.

–Vamos crianças? –perguntou Seneca adentrando a sala e já pegando uma mala, pude escutar Clo bufar baixinho e resmungar algo como “Não somos crianças.” Ri de canto e peguei outra mala colocando-a no porta-malas do carro de Seneca.

Enquanto seguíamos caminho até o aeroporto eu fiquei pensando o quão bom serão essas “férias” com Clove, somente eu e ela em outro país. Gale e Piper devem estar se divertindo na lua de mel.

Quando já estávamos dentro do avião eu me senti mais relaxado, agora Ellie nunca encostaria um dedo na minha morena. Iríamos morar em Amsterdam e viveríamos felizes, somente nós dois, para sempre.

2 meses depois:

Pov’s Clove

Tudo estava perfeito. A decoração, as flores, a comida, os convidados estavam felizes e eu tinha a família perfeita.

Hoje é o aniversário de 2 anos do meu pequeno, Aaron, sempre sonhei em ter um menino e chamá-lo de Aaron.

Caminhei por entre os convidados e cheguei próxima a meu filho que brincava com as outras crianças, faz quase três anos que eu estou morando aqui em Amsterdam e ainda não acharam Ellie e nem Gloss.

De repente o salão ficou escuro por alguns minutos, ouviram-se gritos e barulhos de tiro. Eu me encontrava no meio da bagunça e já tinha levado um tiro no braço enquanto corria procurando meu marido e meu filho.

Depois desses longos minutos aterrorizantes as luzes se acenderam novamente e tudo o que se via pelo chão eram corpos, alguns ainda vivos, outros mortos e outros também vivos, mas agonizando de dor e pedindo para morrer.

Olhei para minhas mãos e vi que ambas estavam cheias de sangue, uma segurava uma arma. Arregalei os olhos e soltei a arma no chão que caiu em um banque surdo atraindo a atenção e duas pessoas em pé ao longe. Quando ambas se viraram para me encarar eu gelei e desejei ter mantido a arma em mãos, mas era tarde.

Ellie sorriu maldosa para mim enquanto Gloss empurrava uma criança em minha direção - Aaron... –sussurrei baixinho e vi meu filho deixar algumas lágrimas escorrerem por suas bochechas levemente rosadas. –Vai ficar tudo bem filho. A mamãe ama você, ta bem?

Olhei para um canto da sala onde Cato se encontrava, meu marido segurava um cano em uma das mãos e pediu silencio para mim, ele se aproximou do casal assassino e bateu na cabeça de Gloss, fazendo o mesmo apertar o gatilho por susto, mas cair ao chão.

Ellie abriu a boca em um sorriso enquanto Cato segurava seus braços. Os olhos de Ellie não se desviaram do chão próximo ao corpo de Gloss, encarei aquele mesmo lugar e senti meu coração se romper. –Não! –gritei alto e as lágrimas rolaram pelo meu rosto.

–Aaron! –gritei e corri até seu corpo inerte ao chão, seus olhos estavam fechados e as marcas de lágrimas ainda eram visíveis por suas bochechas cheinhas, o sangue escorria de sua ferida no peito e eu sabia que não havia nada que podia ser feito. –Não... Filho... Não... Meu filho...

Em pouco tempo tudo mudou, eu não mais segurava Aaron nos braços eu apenas via a lápide com seu nome escrito em dourado no meio de tantos outros que morreram.

Ajoelhei-me no chão e deixei tanto as lágrimas de meu rosto escorrerem, quanto as gostas gélidas da chuva me acalmarem com seu frio e solidão. –Temos de ir Clove. –ouvi uma voz atrás de mim e quando me virei encarei os olhos azuis de Cato.

–Ele era seu filho. –digo baixinho e Cato assente - Mas mesmo assim você não sente nada, não derrama uma lágrima... –digo como se tivesse ensaiado aquela frase, choro desesperada a procura de algo que me console, nem mesmo Cato será capaz de tal ato agora.

–Esqueça isso Clove. –disse Cato sério - Vamos embora, é só um túmulo. –ele disse e essa foi a gota d’água para mim. A raiva que crescia em meu coração se expandiu substituindo o luto e a dor por uma grande vontade de gritar e bater em algo ou alguém.

–Só um túmulo? –questionei encarando o loiro atrás de mim - Um túmulo com seu filho de dois anos morto dentro! –gritei alto e empurrei Cato para longe de mim.

Depois que o loiro foi embora, eu ajoelhei novamente no chão não me importando em sujar as roupas pretas que vestia naquele momento. Eu estava cansada, morta por dentro, parecia que eu havia caído de uma queda de 18 andares, mas eu tenho de permanecer em pé... Mas que irá dizer que vale a pena me salvar?

Savin' Me

Prison's gates won't open up for me

On these hands and knees I'm crawlin'

Oh, I reach for you

Well I'm terrified of these four walls

These iron bars can't hold my soul in

All I need is you

Come please I'm callin'

And all I scream for you

Hurry I'm fallin'

I'm fallin'

Show me what it's like

To be the last one standing

And teach me wrong from right

And I'll show you what I can be

Say it for me

Say it to me

And I'll leave this life behind me

Say it if it's worth saving me

Heaven's gates won't open up for me

With these broken wings I'm fallin'

And all I see is you

These city walls ain't got no love for me

I'm on the ledge of the eighteenth story

And oh I scream for you

Come please I'm callin'

And all I need from you

Hurry I'm fallin'

I'm fallin'

Show me what it's like

To be the last one standing

And teach me wrong from right

And I'll show you what I can be

Say it for me

Say it to me

And I'll leave this life behind me

Say it if it's worth saving me

Hurry I'm fallin'

And all I need is you

Come please I'm callin'

And all I scream for you

Hurry I'm fallin'

I'm fallin'

I'm fallin'

Show me what it's like

To be the last one standing

And teach me wrong from right

And I'll show you what I can be

Say it for me

Say it to me

And I'll leave this life behind me

Say it if it's worth saving me

Hurry I'm fallin'

Say it for me

Say it to me

And I'll leave this life behind me

Say it if it's worth saving me

(Me Salvar

Os portões da prisão não se abrirão para mim

Com estas mãos e joelhos eu estou rastejando

Eu alcanço você

Bem, eu estou aterrorizado com essas quatro paredes

Estas barras de ferro não podem aprisionar minha alma aqui

Tudo que eu preciso é você

Venha, por favor, estou chamando

Eu estou gritando por você

Apresse-se, estou caindo

Estou caindo

Mostre-me como é

Ser o último a ficar de pé

E ensine-me a diferença entre o certo e o errado

E eu te mostrarei o que posso ser

Diga isso para mim

Diga isso por mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar

Os portões do paraíso não se abrirão para mim

Com essas asas quebradas estou caindo

E tudo que eu vejo é você

Nas paredes da cidade não há amor para mim

Eu estou na borda do 18º andar

E, oh, eu grito por você

Venha, por favor, estou chamando

E tudo que eu preciso de você

Apresse-se, estou caindo

Estou caindo

Mostre-me como é

Ser o ultimo a ficar de pé

E ensine-me a diferença entre o certo e o errado

E eu te mostrarei o que posso ser

Diga isso para mim

Diga isso por mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar

Apresse-se, eu estou caindo

Tudo que eu preciso é você

Venha, por favor, eu estou chamando

E, oh, eu grito por você

Depressa, eu estou caindo

Eu estou caindo

Eu estou caindo

Mostre-me como é

Ser o último a ficar de pé

E ensine-me a diferença entre o certo e o errado

E eu te mostrarei o que posso ser

Diga isso para mim

Diga isso para mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar

Apresse-se, eu estou caindo

Diga isso para mim

Diga isso por mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar)

Acordei com Cato chamando pelo meu nome, eu suava frio e não consegui distinguir o que era real do que era fantasia, mas quando Cato me abraçou forte eu consegui perceber que tudo aquilo tinha sido um pesadelo terrível.

–O que aconteceu pequena? –disse Cato e eu o apertei mais, o loiro me aconchegou mais em seus braços e nos ajeitou na grande cama da nossa nova casa, de modo que eu pudesse me sentir confortável.

–Um pesadelo... Horrível. –digo baixinho e sinto meus olhos arderem em lágrimas, o silencio de Cato só me fez querer continuar a contar daquele sonho –Ellie e Gloss estavam nele... Você também e... Nosso filho... –senti os músculos de Cato se retesarem e parei um pouco para respirar e soluçar em silencio, mas logo retomei a narrativa –Ele se chamava Aaron, mas ele... Morreu e você... Não sentiu nada com a morte dele e me tratou de forma estranha...

–Shh... –ele sussurrou beijando meu pescoço delicadamente e logo depois sorriu para mim - Era só um sonho. –o sorriso de Cato me atraiu, como a luz atrai insetos, e eu o beijei com vontade.

Afastei-me de seu abraço, mas sem desgrudar seus lábios do meu e me sentei em seu colo passando as mãos por sua barriga definida a mostra. Suspirei por entre o beijo e por pura excitação retirei minha blusa ficando somente de sutiã e calcinha na frente do loiro.

Cato afastou-se ofegante e ficou a me encarar com malicia e desejo nos olhos, ele praticamente me comia com os olhos e eu adorava isso. –Cato... –praguejei baixinho quando senti os lábios de Cato beijarem meu pescoço e as mãos do mesmo descerem lentamente pelas minhas costas e soltarem o fecho do sutiã. –Oh... –gemi enquanto puxava os cabelos da nuca de Cato forçando-o a ir em direção aos meus seios clamantes por atenção.

Cato chupava, mordiscava e lambia os meus seios com desejo me levando a loucura, senti o membro de Cato roçar a minha entrada e gemi alto com isso. –Oh Cato... –gemi mais uma vez e isso somente instigou mais o loiro a me torturar - Para com isso... –sussurrei sentindo minha respiração ficar mais descompaçada.

Cato inverteu as posições deitando-me na cama e ficando sobre mim e apreciando a vista que ele tinha de mim, as mãos de Cato vagavam safadas por todo o meu corpo me fazendo arrepiar. O loiro rapidamente retirou minha calcinha e sua cueca me fazendo encarar com cobiça seu membro ereto.

Eu estava tão absorta em seus toques, tão necessitada dos mesmos. O mundo lá fora havia se tornado algo inconveniente. Um detalhe que não deveria existir e que não me preocupava naquele momento.

O loiro beijava meu pescoço e os meus seios com vontade me levando novamente a loucura. Cato desceu seus beijos até chegar ao umbigo e ao ventre foi perto do meu sexo que ele parou os beijos e me encarou como se pedisse permissão, eu apenas balancei a cabeça em concordância e ele começou a sugá-la com força, eu gemia e me contorcia de prazer. Em pouco tempo espasmos tomaram conta de meu corpo e eu explodi em um ótimo orgasmo.

Cato puxou-me para mais perto dele e sem avisar penetrou-me com força, gemi alto tanto de dor quanto de prazer, havia bastante tempo que eu não senti aquilo e agora eu estava amando a sensação.

Meu namorado começou os movimentos de vai e vem lentamente me torturando e proporcionando grande prazer a mim - Cato... Mais... –gemi alto e o loiro atendeu ao meu pedido estocando-me com mais força e agilidade.

Ambos gemíamos alto que era possível nossos vizinhos nos escutarem tamanha a gritaria que estava sendo - Clove... –Cato gemeu e eu percebi que ele logo chegaria ao seu ápice, por isso inverti as posições ficando por cima e comecei a cavalgar lentamente torturando-o da mesma forma que Cato fez comigo.

Aumentei o ritmo das cavalgadas e logo senti o orgasmo arrebatador tomar conta de mim - Cato... –gritei em puro êxtase, o loiro forçou minha cintura a continuar os movimentos até que ele mesmo chegou ao seu próprio orgasmo gritando alto o meu nome.

Saí do colo de Cato e deitei-me preguiçosamente ao seu lado, o loiro puxou-me de encontro ao seu corpo me aconchegando em seus braços protetores - Eu amo você. –digo baixinho e o loiro ri de canto.

–Eu também amo você minha morena. –ele disse depositando um beijo no topo da minha cabeça.

Deixei o cansaço tomar conta de minha mente e acabei por dormir assim: Abraçada a Cato, após uma ótima transa, feliz, nua, suada, mas amada.

Eu amo Cato e sei que serei feliz com ele aqui em Amsterdam.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Comentem o que acharam, por favor. =)

Agora, estou entrando seriamente em momento nao sei o que escrever para terminar a fic, mas espero que isso passe e quando eu puder, tiver tempo e souber o que escrever eu posto o próximo capítulo, okay?!

Obrigada novamente as minhas garotas lindas pela recomendaçao, amei de verdade.

Um beijo do Cato pra voces leitoras e se ouver um beijo da Clove pra voces leitores (homens)

E nao pode faltar um beijo meu:
Beijos
D.