A vida de outra garota... escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 13
XIII - Reunion


Notas iniciais do capítulo

{Levo suspense, eu devia isso para a Amy *ri* Aquela garota se entrega fácil demais}



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~Mundo Real~

POV. Ian

— Onde, raios, ele está? — Dan me pergunta pela 18923374784º vez.

— Quer que eu saiba? Eu deveria estar lá em cima, junto com a Amy, e se ela precisar de mim? — reclamo, irritado.

Realmente aquele doutor já estava demorando demais.

Faz 15 minutos que descemos. 15 minutos que a Amy está sozinha lá em cima! Que ódio.

Bem, deixe-me contar o que houve:

Sinead, Hamilton, as gêmeas Holt e os gêmeos Starling encontraram um médico, Dr.Reublen, (Ekat) que era, segundo todos, um gênio, que estava estudando maneiras de tirar pessoas da coma.

Nem Dan, nem eu levamos muita fé nisso.

Se houvesse alguém para ajudar Amy, Fiske já teria encontrado, o cara estava a dias procurando.

— Sr. Kabra? Sr. Cahill? — Ouvimos uma voz atrás de nós.

Viramos e encontramos um homem gordo, baixo, e extremamente bem vestido. Era grisalho, e com olhos meio puxados para o cinza.

— Dr. Reublen? – pergunto.

— O mesmo — ele disse — E acho que temos muito para conversar.

~FlashMundo~

POV. Ian

E lá estávamos nós. Na reunião.

Na verdade para mim, essa reunião é totalmente dispensável. Pois ninguém irá se entender nunca. Os Madrigals deveriam desistir disso, mas como eles ainda não o fizeram, cá estamos.

Meu único consolo, é que posso observar Amy sem parecer... Idiota?

E hoje ela estava realmente bonita. Seus cabelos ruivos estavam mais brilhantes que o normal e ela parecia corajosa, destemida, uma bela guerreira.

Porém seus olhos pareciam tristes, vez ou outra fugiam para a janela e fitavam ao longe. Quando ela me olhou para me dar “boas vindas” (obviamente obrigatórias), ela parecia gradativamente triste, com ar de cansaço.

Seus olhos fuzilaram os meus, urgentes. E eu senti a necessidade de entender o que ela queria falar, mas mesmo assim não consegui compreender.

— Bem vindo, Ian. — Ela disse, mas sua voz suava como se quisesse dizer algo mais.

— Obrigado Amy, é um prazer revê-la.

— Obrigada. — Ela disse e passou para dar oi à Natalie.

Me sentei de frente ao fogo, para poder observá-la. Seus cabelos brincavam com o fogo, os dois com tons tão próximos... Seu rosto demonstrava dor.

Onde está Dan? Como pode deixar a irmã assim? E por que Sinead não parece perceber que ela está mal? Por Gioden!

Quando Dan chegou, Amy parecia cada vez mais com Grace, tomou frente da reunião, explicou o problema: vespers.

Mas nesse momento alguém começou a falar junto, e várias conversas paralelas lotaram a sala, Amy esperava, respirando fundo. Mas ninguém parecia parar. Ela começou a recuar, se sentando em um sofá velho de couro, de frente para a mesa.

Dan discutia com Natalie, enquanto os Holt brigavam com o presentante dos Ekat, e os Starling com os representantes dos Thomas. Tudo estava uma bagunça, e Amy Cahill olhava frequentemente para os lados, parecia assustada.

— Gente. — Ela tentou dizer. — Pessoa!l — Mas ninguém parecia ouvir ela. Amy começou a dizer mais alto mas ninguém ouvia ela, e vê-la daquele jeito me deixou muito mal.

— DEU! — Berrei, e por alguns segundos todos fizeram silêncio, Amy me olhou agradecida, mas antes de conseguir abrir a boca, as conversas voltaram.

Ela parecia a beira de um ataque.

Eu me virei para falar com Natalie, mandá-la parar, e quando virei novamente ela não estava lá.

Onde Amy estava?

Vi algumas mechas ruivas pela “sumindo” pela porta. E segui ela o mais rápido que meus pés permitiam.

Quando cheguei do lado de fora da casa, estava chovendo e eu forcei meus olhos para tentar enxergar alguma coisa.

Amy estava lá, quase na porta de um carro, que eu acho que é o carro da Nellie.

— Amy! — Berrei.

Querendo dizer que amo ela, querendo dizer para ela me esperar, querendo poder pelo menos entender o medo dela.

Mas ela não parou, continuou até chegar no carro, mas rápido, e mesmo quando eu corri até ela, o carro deu partida, me deixando para trás, corri atrás dele, pelo tempo que minhas pernas aguentaram.

— Amy... — sussurrei antes de cair na calçada e partir para a inconsciência.

~Mundo Real~

POV. Sinead

Dan me mandou para a casa dele, ir buscar roupas para Amy.

Mesmo não entendendo direito o porque de pegar roupas para ela, fui até a mansão dos Cahills, entrei no quarto de Amy, e tentei não olhar para nada enquanto abria o closet dela. A ideia era passar reto, sem ter que olhar para as coisas que me lembravam dela. No closet, peguei algumas mudas de roupa, jeans, e camisetas de algodão.

Fui buscar uma mochila na parte de cima do closet, e acabei deixando tudo cair no chão.

— Droga. — Murmurei juntando tudo.

Escolhi uma mochila e fui colocando as roupas dentro, mas alguma coisa no chão onde deixei cair as malas me chamou a atenção, e eu acabei me abaixando para pegar.

Olhei o papel dobrado e quando fui abri-lo, uma voz chamou:

— Sinead!

— Aqui! – Berrei de volta.

Quando saí do closet dei de cara com Hammer, ele parecia a beira de um ataque. Suas mãos tremiam e seus olhos estavam vermelhos.

— Ah Hammer — disse indo abraçá-lo, guardando o papel no bolso do jeans.

— E-eu me sinto tão culpado... O... o Kabra foi o único que notou que ela tinha saído... Ela era minha melhor amiga Si, eu deveria...

— Shiu — eu o reconfortei. — Ela também era a minha melhor amiga... Ela até tentou me dizer uma coisa lembra? E eu não deixei...

Ele me abraçou e nós choramos juntos pelo ocorrido...

— Eu queria poder abraçá-la... Eu... Não acredito que isso aconteceu. — Hammer lamentou.

Olhamos para a cama de Amy, cheia de almofadas, e no meio da cama estava o tigre de pelúcia dela, Ty.

— Fui eu que dei pra ela... — Hammer disse. — Quando ela comentou que estava tendo pesadelos para dormir, há um ano... Eu disse que ele iria proteger ela. E ela me perguntou porque um tigre e não um urso, e eu disse, que para proteger ela, precisaríamos de tigres, pois ela jamais deixaria qualquer outra coisa protegê-la.

— Eu sei... — a dor dentro do meu peito era demais.

Passamos um tempo chorando, cansados demais pra falar qualquer coisa, querendo a nossa Amy de volta.

— Si...o que você estava fazendo aqui?

— Vim pegar roupas pra Amy. — Respondi, e me lembrei de uma coisa. Tirei o papel dobrado do meu bolso. — Olha o que eu achei no closet da Amy.

Quando abri o papel, coloquei no meio, para que nós dois conseguíssemos ler.

“Você não tem escolha.

Nos dê o soro, ou assista a morte de todos.

Você tem só até essa reunião.

Amanhã queremos o soro.

Ou você verá todas as mortes, uma por uma.

E não iremos te matar, para poder sentir para sempre, a culpa por todos os Cahills mortos.

Principalmente o seu irmão e aquele Kabra.

–V.”


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Notas finais do capítulo

{Adeus "flashmundo", *ri* Acho que expliquei tudo já. Ou talvez não, eu não lembro direito.}
[corrigido e revisado]