Letterman escrita por Dandelion


Capítulo 4
Começos


Notas iniciais do capítulo

Oie, como estão? Espero que bem (:

O Capitulo de hoje pode ser dividido em duas partes, a parte normal e tal que vocês tão acostumadas (os) e uma parte Yaoi. Se você não gosto disso, não leia na 3ª separação de texto, ok?
Assim você não lê o que não gosta u.u Mas se você gosta, aproveite e não esqueça de me deixar uma critica (construtiva ok?)

Enfim, Boa Leitura :3



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Castiel se levantou da cama que dividia com sua noiva, Morgana, e suspirou enquanto pensava no dia que teria pela frente, um assassinato é sempre ruim, tanto para a imagem da policia, quanto para o investigador que está envolvido no problema todo, um assassinato de uma criança de apenas cinco anos, é pior ainda. Para sua felicidade ele não tinha filhos, nem os queria, para se imaginar no lugar dos pais da menina. Katie Johnson, era linda e tinha muita vida pela frente. Castiel não sabia como reagir quando fosse ver a criança no necrotério naquele dia.

–Cast? Tudo bem? Por que já levantou? –murmurou uma sonolenta Morgana, ela levantou o braço e começou a fazer carinho pelas costas de Castiel.

–Tudo sim, tenho que ir pra Central. –disse ele desanimado. Os carinhos de Morgana o estavam deixando arrepiado. –Mas eu acho que tenho alguns minutos a mais. –ele se virou com um sorriso malicioso para Morgana e começou a beijá-la.

–----X----

–Odeio o necrotério. –resmungou Nathaniel, ele tinha péssimas lembranças de lá, já que fora ele que reconheceu o corpo da irmã que foi assassinada¹.

–Pare de mimimi e vamos acabar logo com isso. –Castiel abriu as portas da sala de necropsia e entrou. O legista estava de costas, mas o cabelo comprido e escuro eram inconfundíveis. Dimitri Schmidt trabalhava na policia a mais de dez anos e mesmo sendo reservado ele gostava dos colegas policiais.

Assim que ele se virou acenou para os dois tenentes, e seguiu para uma das gavetas em que estava o pequeno corpo de Katie Johnson, fechou os olhos antes abri-la, como se rezasse pela pequena. Abriu e chamou os tenentes para perto.

–Retirei os projéteis do corpo de Katie, as balas saíram da mesma arma, o resultado da balística lhe dará mais informações. – o sotaque alemão de Dimitri estava marcado pelo cansaço e pela tristeza de sempre. -Se me permitem o palpite, acredito que o assassino tem entre 1,65 e 1,70 de altura. -Os tenentes já estavam saindo quando o legista os chamou. -Mais uma coisa, por favor, achem esse monstro, não quero outra criança na minha mesa.

–---X----

Caro estava em seu setor quando Castiel e Nathaniel chegaram, a garota estava fazendo rabiscos aleatórios numa folha desde que recebera a noticia de que teria de responder algumas coisas aos investigadores, não saber o que eles iriam lhe perguntar a deixava ansiosa e com fome. Inferno de máquina de doces que fica longe desta merda. Ela ia se levantar para buscar alguns doces quando viu os tenentes parados na porta.

–Olá. Eu sou o Tenente O’shea e esse é o Tenente Patterson. –disse Castiel apontando para o colega. – Temos algumas perguntas. Ontem, você ajudou no resgate de Katie Johnson, não é? O que fazia no parque?

–Estava entediada em casa, por isso resolvi dar uma volta, mas minha cabeça estava em outras coisas e meus pés meio que me levaram pra lá. –Eu poderia escrever um livro com essa frase idiota, pensou Caro se sentindo ridícula por ter falado aquilo.

–Certo. Agora nos conte o que viu no parque, por favor. –Disse Nathaniel com um sorriso compreensivo no rosto. São a perfeita dupla estilo tira bom e tira mau. Caro sorriu do seu pensamento, e o tenente a incentivou a falar com um aceno da cabeça.

–Eu caminhava pelo passeio (calçada), quando ouvi gritos achei meio estranho já que eu estava longe da multidão , mas o que me chamou a atenção eram os gritos, gritos de medo, sabe? Sem pensar muito eu fui na direção deles, quando eu estava relativamente perto eu vi a menina. Primeiramente, não prestei muita atenção nela, queria saber quem a puxava, mas só vi o casaco preto. Acho que eu gritei, e chamei atenção do cara, por que ele puxou a garotinha com mais força e disparou. Foi nessa hora que eu corri, quando cheguei lá só vi o cara do casaco preto indo embora e a menina no chão. O resto você sabem. Eu corri para chamar ajuda e a levei pro primeiros socorros do parque, mas ela não resistiu. –Caro terminou mesmo o depoimento que havia dado ao policial do dia anterior, mas com a sensação de culpa, como se fosse ela que tivesse dado a sentença de morte à pequena Katie.

–Sobre a carta que você recebeu. –perguntou Castiel, ele percebeu que a garota tinha ficado mais pálida do que o normal, não queria pressioná-la, mas a carta era importante para a investigação. –Você tem alguma ideia de quem pode tê-la enviado?

–Infelizmente não. Como vocês mesmo viram, não tem endereço, na verdade tem o meu endereço como remetente e destinatário. Fico imaginando o que o carteiro não deve ter pensado, ao ver meu nome na frente e no verso. –disse Caro com uma risada sem humor. –De uma coisa vocês podem ter certeza, esse tal de Letterman não parou por ai.

–---X----

Will estava deitado na cama do quarto que dividia com Alexy, ele estava lendo um livro sobre direito civil, em tese, porque na prática os pensamentos e a concentração de Will estavam em outra coisa, ou em outra pessoa. Alexy. Os dois estavam “flertando” há quatro meses, já tinham se beijado, nunca passando disso, mas Will queria mais coisas, ele queria um relacionamento estável. Porém a coragem lhe faltava.

Alexy era o oposto do que ele era, espontâneo, divertido, alegre e lindo. Não que Will fosse feio, mas para seus olhos “apaixonados” Alexy estava num outro nível de beleza. Will tinha os cabelos claros e enrolados, que necessitavam de um corte, olhos azuis e uma expressão séria no rosto. Alexy já tinha lhe chamado de anjo várias vezes e Will estava tentado a acreditar, se isso lhe desse a mínima chance de ficar com Alexy.

Will se sentia fora do mundo quando estava com Alexy. Talvez fosse isso que o impedia de conversar mais seriamente com o outro. No entanto, Will tinha certeza que estava apaixonado e que não aguentaria por muito tempo.

–Willie, sabe onde enfiei aquela pasta com o caso dos fazendeiros? –perguntou um Alexy confuso, entrando no quarto.

–Veja atrás de sua cama, você sempre deixa suas coisas caídas por ai. –indicou Will, ele olhou com um suspiro para o outro lado do quarto, Alexy era a desordem em pessoa, então suas coisas seguiam esse exemplo. Apesar da desordem, Will não conseguia imaginar sua vida sem a bagunça de Alexy.

A cada achado atrás de sua cama, Alexy ria como um criança que acaba de ganhar um presente novo, Will nem mesmo fingiu que estava lendo, olhava para Alexy com admiração. Gostava da forma que os cabelos castanhos e sérios de advogado de Alexy se transformavam no tom azul preferido dele quando estavam numa festa. Ou de como surgiam marcas de expressão em torno dos olhos azuis de Alexy sempre que ele sorria, ou ainda...

–Will? –a visão do rosto preocupado de Alexy tão próximo do seu, desestabilizou Will por um momento. –Achei a pasta. Nem sei o que eu faria sem você. –Alexy se abaixa para dar um beijo no rosto do outro. Num impulso Will segurou o rosto dele e plantou um beijo em sua boca.

Alexy não esperava essa reação, mas até o momento estava gostando. Se inclinando um pouco mais sobre Will, ele aprofundou o beijo. Ele nunca tinha ido muito mais além do que um beijo com o loiro, mas ao que parecia Will estava disposto a tudo. Sentindo-se nas nuvens, Alexy se imaginava tirando a blusa de Will e passando a mão pelo tórax bem definido dele, que ele só tinha visto a distância, com essa imagem na cabeça, ele soltou um murmúrio de prazer contra os lábios do colega de quarto.

A blusa social de Alexy, facilitou o trabalho de Will na hora de tirá-la. O homem não sabia o que tinha acontecido com ele, não sabia de onde tinha tirado toda essa coragem, mas estar com Alexy, beijar Alexy, sentir Alexy, era tudo o que importava para ele naquele momento. Sentando o outro em seu colo, Will começou a depositar beijos e mordidas pelo pescoço e peito dele, se sentindo mais do que recompensado quando Alexy soltava gemidos.

Sentado no colo de Will, Alexy passava a mão pelos cabelos claros e enrolados dele e sorria secretamente, estava adorando aquele momento, nunca tinha pensado que Will pudesse desejá-lo sexualmente, os dois eram apenas ”amigos coloridos”. Cansado de receber as caricias, Alexy passou a mão por cima do volume que se formou na calça de Will, dando um leve aperto e rindo ao ver o rosto corado de Will.

–A-alexy, eu...

–Shii, palavras são para depois. –afirmou ele colocando um dedo nos lábios de Will.


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Notas finais do capítulo

Nota 1: Ver AMP

Hehe ~risada pedófila~ O que acharam (para os que leram) do Alexy e do Will? (Eu sei que não fiz a cena toda, mas se eu não fiz direito a primeira vez do Mortiel imagina uma cena Yaoi :p)

E ao todo o que acharam do capitulo? Sua opinião é muito importante pra mim u.u

Até mais e Feliz Ano novo u.u
Bj bjs



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