Letterman escrita por Dandelion


Capítulo 23
Epilogo: Alexy


Notas iniciais do capítulo

Hey hey, finalmente chegamos ao último capítulo :3
Espero que vocês gostem dele :3
Ai que emoção :')

Boa leitura :3



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Era uma sexta-feira comum e Caro tinha acabado de chegar a república. Faz dois meses desde que o caso Letterman havia sido encerrado, e mais dois meses desde que ela e Armin tinha se acertado. Ela achava engraçado pensar que nada daquilo teria acontecido caso ela não tivesse arrumado emprego na polícia, talvez a vida dela tivesse mudado, ou permanecido da mesma maneira. Mas ela estava realmente feliz com as novas mudanças.

Quando Alexy morreu, levou embora seu medo e por isso ela tinha deixado seu cabelo crescer novamente por se sentir mais bonita com o cabelo grande, apesar de Armin dizer que a adorava de qualquer jeito. Ela ainda não tinha se acostumado ao “namorado” de dentro dele, um namorado que as vezes acertava e as vezes errava, como quando num jantar realizado na casa dos pais ele não conseguiu manter uma conversa com os pais dela por estar preocupado com algum tipo de jogo de RPG dele. Mas Caro acreditava que todo relacionamento tinha isso, então aceitava ele a sua maneira.

–Caro, chegou essa pilha de carta para você. –disse Peter, um garoto magro e bonito que era um dos novos inquilinos da república.

Caro pegou as cartas e as levou para o quarto, que dividia agora com Armin, as deixando na beirada da Cama. Foi para o banheiro e tomou um rápido banho, tinha que estar pronta dali a uma hora porque tinha que sair com Armin, Castiel e a noiva dele, para uma espécie de jantar em família.

Depois de se arrumar, ela percebeu que ainda tinha tempo de sobra até Armin chegar. Então foi até a pilha de cartas e começou a classificá-las pela importância. Nada lhe saltou a vista, até que chegou em um papel pardo, deixando as outras cartas de lado, ela segurou o envelope com as duas mãos, como se não acreditasse no que via. Sua respiração ficou pesada, mas não falhou. Alexy estava morto, por tanto Letterman também, não havia o que temer.

Mas suas mãos tremeram quando ela rasgou o envelope e puxou a carta, ela reconheceu a letra e se surpreendeu com a assinatura, ele tinha assinado com o próprio nome, não com o pseudônimo. Intrigada, Caro começou a ler a carta.

Meu docinho,

Acredito que não tenho mais o direito de lhe chamar assim, mas saiba que quando eu o faço é de coração. Você é… foi uma das minhas amigas mais queridas.

Quero que saiba que nunca tive realmente a intenção de te machucar. Tudo fazia parte de um plano cuidadosamente mal calculado. Acredito que se você chegar a ler esta carta, isto significará que eu estou morto.

Não pense que foi suicídio. Não me rebaixaria a isso, Letterman me matou ou eu o matei. Não sei… você decide. O que melhor se encaixa em sua mente?

Gostaria de estar com você para saber que fim levou seu relacionamento com Armin, ele é um cara legal só meio avoado, e se você insistir vai conseguir fazer ele entrar em contato com a realidade por um tempo. Use suas melhores armas, Darling. Você sabe do que estou falando.

Sei que você ficou com muita raiva de mim, por ter te ferido e talvez por ter matado aquelas garotas. De novo, não fui eu, foi Letterman. Somos como duas pessoas presas em uma casca só, isso sem falar, das outras pessoas aqui dentro desta casca. Acho que ele foi a única pessoa que foi forte o suficiente para passar por minha barreira, ou talvez pelos remédios. Eu o admiro por isso. Não estou dizendo que você deve fazer o mesmo, apenas reconsidere. Letterman ainda pode surpreender.

Acho que eu lhe devo uma explicação da minha morte, ou de toda esta situação louca. Mas sendo sincero, eu não tenho. Fiz porque ele quis, apenas o obedeci. Queria deixar claro, que não tenho orgulho de ter matado aquelas meninas, ou de ter te amedrontado, eu só queria ser livre… Mas é meio impossível fazer isso neste mundo de loucos, não é?

Espero que você lembre-se de mim, algum dia pelo menos, com certo carinho. E se eu estou certo te fiz prometer isso, pelo que eu saiba você não costuma romper suas promessas.

Adoro você, Caro.

Alexy

Ao terminar de ler a carta, Caro fechou os olhos e se jogou na cama, não se importando em amassar sua roupa ou cabelo. Tinha achado certa graça na carta, talvez por causa do tom leve e amigável que ela possuía, mas isso era difícil de dizer. Ela não poderia concordar ou aceitar tudo o que tinha lido. Apenas uma coisa era certa, Alexy sempre a surpreenderia.


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Notas finais do capítulo

E então? Consegui fechar a história de uma maneira legal? ^.~
Digam-me :)
Nos vemos nos comentários e nas próximas fics :3
Beijão =*



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