Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 85
A última batalha de Xupa Cabrinha.




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Os tempos já eram outros. O tempo é outro, porque o tempo antigo morreu. Mas essa morte não muda nada, essa morte não fez com que o tempo fosse outro, pois esse outro sempre foi. A morte de Tempo nada alterava o espaço-tempo. Tempo era só uma figura simbólica que o Cosmos criou para que tentasse simular o que estava acontecendo com o mundo. Ele chegaria a uma conclusão próxima do que estava acontecendo com o universo, mais próxima do que qualquer outro chegou. Entretanto, ainda longe de compreender o processo, a conclusão e ter um raciocínio correto quanto o Fim de Tudo.

Em muitas linhas do tempo, não existia mais vida na Terra, como na Terra que Frota visitou acidentalmente e encontrou uma versão alternativa de seu outro amigo, só que com pelos onde normalmente não estaria acostumado a encontrar. Uma versão alternativa de Xupa Cabrinha enfrentou Ian e foi derrotado por Mary, que planejava esse encontro inusitado e acidental por bastante tempo.

— Para onde vamos agora? – perguntou 1145.

Doutor Mario tinha saído da simulação e agora tinha um olhar completamente diferente de antes de ter passado por aquela porta com uma placa de “Entre, Mario”. Ele encontrou outros Marios de outras dimensões, unidos para tentar salvar o universo. Estavam esperançosos agora que mais um tinha entrado ali e faria parte do time. Infelizmente, toda a esperança revigorada foi embora depois de alguns anos de estudo.

Estavam surpresos por tamanha sabedoria que o Doutor tinha, mas ainda faltavam muito para que pudessem entender o problema. Era isso que o Doutor propôs, como um acadêmico acostumado com pesquisas e simulações de alterações no espaço-tempo, queria encontrar o problema e o mecanismo do espaço-tempo para que pudesse atacá-lo e consertá-lo. Mas precisaria de dezenas de anos de estudo para isso. Não era o tipo de coisa que conseguia fazer em duas linhas, ou em setenta páginas. Estudou todas as amostras isoladas de espaço-tempo que puderam encontrar no banco de dados e utilizaram do maquinário avançado presente na simulação para encontrar o padrão do espaço-tempo.

Depois de cinquenta anos estudando, Doutor Mario não conseguiu encontrar o padrão. Sentia o padrão acariciando seus ombros levemente enquanto dormia, apenas para acordar assustado sem conseguir encontrá-lo novamente. Depois de cem anos, não conseguiu encontrar padrão, mas continuava com aquele gostinho na boca que mais setenta anos conseguia.

— Doutor, nós não temos mais tempo, meu caro. Por mais que estejamos numa simulação e tenhamos tecnicamente tempo infinito de vida dentro dela, nosso tempo nela pode acontecer de acabar, meu caro... Alguns, inclusive, já tiveram seu tempo terminado. Meu caro, perdoe-nos, mas nós fizemos um conselho para discutir o que faríamos daqui pra frente, alguns de nós. Nós não conseguimos encontrar nenhuma esperança nesse seu projeto, meu caro, e por isso propomos que rebobinemos o temporizador da simulação para antes do momento da simulação. Perderemos todo o conhecimento que tivemos aqui, mas pelo menos alguns de nossos amigos ressuscitarão nessa realidade, e talvez possamos fazer algo pelo universo e pelo que resta dele, meu caro. Se quiser nos ajudar a fingir que estamos salvando o universo, pois não conseguiremos fazer nada de fato, meu caro, permaneça. Se quiser manter seu conhecimento, saia pela porta que entrou... Não o julgaremos, meu caro, foi uma honra trabalhar com você por todos esses anos.

E o Doutor escolheu por manter o seu conhecimento e tentar fazer algo apenas por si. Caminhou lentamente com seu andador e com a coluna curvada para frente, com toda a disponibilidade que um senhor de oitenta anos tem. Ao atravessar a porta, estava jovem novamente.

Não conseguiu escutar as primeiras palavras de 1145 porque estava tentando entrar em sintonia com a realidade. Conseguia escutar dentro de si todo o conhecimento que tinha desenvolvido nesse tempo... Poderia ele salvar o universo?

— Nós temos que fazer algo. – Não sabia certamente o quê. Não tinha encontrado o padrão, nem o mecanismo nem o problema, nem o que estava causando a morte do espaço-tempo. Poderia não ser causada por nada extraordinário e simplesmente estar acontecendo por conta de algum ciclo externo que, como observador, não conseguiria notar. Não podia provar a existência desse ciclo exatamente por não notá-lo. Então esse algo que precisava fazer simplesmente permanecia uma interrogação.

Antes que 1145 expressasse a sua duvida quanto ao o que seria esse algo, Mario olhou-o com seus novos olhos determinados com fogo ardente e disse: - Você precisa me dizer, 1145, onde podemos encontrar uma máquina de viagem temporal ultradimensional? Eu sei exatamente esse algo. Vai demorar, mas vamos conseguir salvar o universo. – Curiosamente, o Doutor estava sem os seus óculos. Ele propôs a 1145 que viajassem para um local específico em uma data específica e, pela primeira vez nesses noventa capítulos, uma viagem no tempo pré-planejada ocorreu de uma forma perfeita.

Xupa estava perdido e sinceramente começando a suar. Não conseguia aguentar mais esse desconforto gerado pelo ambiente e pela falta de noção do que estava acontecendo.

Quenium prosseguia determinado. Por muito tempo teve certeza de que sabia o que estava fazendo, mas depois das primeiras duas dezenas de minutos perambulando na mesma direção e aparentemente perdido, sem que nada lhe fosse explicado, começou a se perguntar se realmente estava certo quanto ao seu destino.

Distante em proporções desconhecidas ao ser humano, ou seja, que não se baseiam em distância física, o Tempo tinha sido morto pelo Caos enquanto a Ordem observava. O Tempo caia quando Caos retirou suas presas do corpo morto. O Caos se retirou.

O Tempo se levantou e preparou mais um pouco de café para mais tarde. Ao invés de fazer o usual, decidiu apenas esquentar a água para que quando voltasse pudesse acrescentar o pó de café e misturaria. Não estava com vontade de misturar o café e o açúcar na água agora. Sentia-se ocupado.

— Isso agora chegará a um final – disse o Tempo, claramente distante de quem era antes de morrer. Em sua roupa, o uniforme da antiga Sociedade do Tempo, antes que todos desistissem do tempo e fossem viver suas vidas em outra linha temporal qualquer, era possível ver os furos e as manchas de sangue de quando tinha sido atacado. Ainda sangrava, mas de segundo a segundo as feridas exteriores eram curadas. É fato que seu interior ainda estava infectado por Caos.

Tempo não tinha percebido, pois sua capacidade de percepção e de seletividade do que notar tinha sido perdido. Não era, entretanto, uma máquina ou uma marionete de Caos. Apesar de tanto Caos quanto Ordem serem onipresentes, o Tempo também inclusive, o golpe de Caos apenas fez com que o Tempo prosseguisse em ações que aumentariam ainda mais a oscilação caótica de variedades caóticas do universo.

Ele deus seus passos para frente e atravessou diversas barreiras dimensionais e ultratemporais que existiam entre os outros dois homens que estavam no planeta. Ele estava a par do que tudo que deveria fazer. Como Tempo, ainda conseguia ser ciente de todas as possibilidades. Consequentemente, conseguia enxergar o resultado mais caótico. Entretanto, o resultado mais caótico não era o seu objetivo cego, e sim gerar entropia ao máximo para que fosse possível romper o equilíbrio ordem-caos do universo.

Ele andou na direção dos dois, alterando o espaço e fazendo com que as ruas retas e paralelas que caminhavam se tornassem perpendiculares. O Tempo, então, tinha feito o seu trabalho.

O que um enxergou não era exatamente o outro, mas enxergaram naquele momento de oscilação infinita o que a imagem do outro deveria significar. Enxergaram cenários, alfabetos, letras, pessoas, rochas, planetas, universos, átomos, estrelas, cidades, paredes, cafeterias, peixes, animais, insetos, moléculas, gases se expandindo, radiação se espalhando, e enxergaram a figura do que deveria ser. Sentiram-se numa atmosfera completamente incontrolável e imprevisível. Xupa sentiu-se mais perdido do que antes e Quenium estava vendo em todas aquelas representações aleatórias da matéria e das diferentes simulações da realidade a verdade que procurava.

Quenium não precisou de muito para conseguir se movendo. Sentia todo o universo naquele momento, estava em sintonia com o caos e compreendia o significado da aleatoriedade do universo naquele único instante. No seu peito surgiu um grande compromisso de proteger tudo aquilo. O jeito disso seria seguir a sua jornada e derrotar o que estava suposto a derrotar. Derrotar o Caos era o único jeito de salvar a aleatoriedade. Isso pode parecer contraditório, mas não é, pois aleatoriedade não é sinônimo de caos. Existia, também, ordem no aleatório. Padrões impossíveis de decifrar para o pequeno cérebro humano.

A Ordem deu seus passos para trás e não viu necessidade de observar mais aqueles acontecimentos. Estava preservando o que estava para preservar e não havia mais o que fazer. Na verdade, tudo que poderia fazer já tinha feito, por ser onisciente e onipotente. Ordem já tinha cuidado de cada situação para que tudo chegasse ao final para uma única linha do tempo em que o multiverso fosse preservado o máximo possível. Esse máximo era simplesmente o mínimo.

Uma grande trilha sonora de batalha desnecessária entre os campeões tinha se revelado enquanto enxergavam um ao outro, mas o que significavam. Xupa repentinamente tornou-se ciente de que o universo estava acabando. Tornou-se repentinamente ciente que Quenium representava um Império intergaláctico que se conservava na carnificina de toda a forma de vida existente. Quenium tornou-se ciente de que Xupa Cabrinha era um dos seus inimigos, era um dos homens que o mataria caso fosse ao público. Era o motivo de não poder ir ver o seu povo. Quenium sentiu que não era a sua vez de enfrentar o Caos pois o Caos não havia se apresentado.

Nesse momento, Quenium viu aquele que deveria ter sido o seu último inimigo. Quenium sentiu que não deveria ter encontrado Xupa Cabrinha naquele instante, que não deveria ser a sua primeira batalha. A batalha seria inevitável e oportuna para que pudesse mostrar a si mesmo e ao seu povo que nada deveriam temer. Que não havia motivo de se rebelar contra o Primeiro Cidadão.

O Tempo estava de volta em sua cozinha esperando que a água começasse a borbulhar para que acrescentasse o pó de café e o açúcar light de praxe. Para três copos de água, usaria três colheres de açúcar e três colheres de pó de café.

O Primeiro Cidadão estava preparado para lutar desde que saíra da nave onde dominava o seu Império sem servos. Sua neuroquímica avisou para seu corpo que era a hora de lutar e seu corpo se tornou um traje de infinitas camadas protetoras de diferentes e impenetráveis metais. Era impossível de ser derrotado por qualquer força material. Nenhuma arma seria capaz de derrotar o Rei Mercuriano.

Por trás da máscara cibernética de infinitas camadas de aços estava o olhar fervoroso e inspirador de um jovem alienado que estava prestes a matar um dos personagens mais antigos dessa história. Não daria ao inimigo a honra de atacá-lo, esperaria pelo ataque e então daria um fim ao Imperador Solar. Conseguia ver na imagem inimiga nada comprometida em representar a verdadeira imagem de Xupa Cabrinha no momento que o homem daria o primeiro ataque. Quenium vinha um mal que infectava as galáxias que dominava. Quenium vinha um homem criminoso que tinha perdido a vida tentando afetar os mais pobres e necessitados do seu povo. Se colocou em posição de completo desdenho e despreocupado do futuro ataque inimigo.

— Você cairá!

Xupa Cabrinha foi uma das pessoas mais pobres que conheceu e apenas conseguia ver em Quenium um homem forte e rico de infinitos recursos que Xupa Cabrinha não teria a disposição e o poderio de enfrentar e derrotá-lo. Viu a figura de um carniceiro que ordenava a morte sem que percebesse o valor da vida e que soubesse com o que estava lidando. As mortes não lhe eram ditas, pois não interessava Quenium.

A flutuação de energias entrópicas de percepção antrópica tinha chegado a um nível inimaginável onde o universo onde ambos se localizavam tinha se fundido à imagem de um outro passado multiversal. Versões alternativas Xupa Cabrinha e Quenium tiveram uma batalha similar, em um local completamente diferente, e a força mercuriana derrotou-o. De alguma forma, Xupa estava a par de seu destino sem que soubesse que ele já estivesse predestinado a morrer naquele momento por causa da combinação desse universo que vivia com a imagem de outro.

Pessoas morriam por trás de Quenium, o Ditador, enquanto uma aura maligna e imperfeita pairava por trás de Xupa, o Assassino.

Outras versões de Quenium já foram de benfeitores, outras versões de Xupa já foram malignas. Quenium jurava ser um benfeitor, apesar de ser a representação de uma instituição preconceituosa que se mantinha com, e tinha como objetivos, atividades desumanizadoras. Xupa Cabrinha não jurava ser nada, e nunca afirmaria que representava o bem ou que já representou o bem em sua vida. Viveu a vida difícil e sabia que não existiam definições fáceis como bem e mal nessa ou em qualquer vida. Ele tinha tirado muitas vidas, que também não conseguia contar, quando soldado.

Xupa Cabrinha não teve o tempo que seria necessário nesses últimos capítulos para chegar a conclusão que ele chegou nesse momento exato em que estava antes de sua morte. Xupa Cabrinha não teve flashbacks o suficiente para que esse clímax fosse claro ao leitor, mas algum resumo do que se passou pela mente do personagem e que não foi retratado pelo autor pode ser escrito para que você possa entender muito bem do motivo de Xupa ter atacado primeiro.

Xupa Cabrinha tinha em sua sombra desdo primeiro momento que julgou ser um pedaço jogado de lado da sociedade humana sem poder nenhum quanto a nada. Não conseguia ter poder nenhum quanto ao que poderia ser na sua vida, não conseguia ter poder nenhum quanto ao que faria no dia seguinte e não conseguia ter poder nenhum para chegar aonde queria chegar. Não teve poder algum para atravessar as barreiras e fazer com que a sua mãe tivesse moradia. Não teve poder algum para atravessar as barreiras socioeconômicas e fazer com que sua mãe fosse internada desde que descobriu a doença grave. Não teve poder algum e nenhuma liberdade dentro das forças militares.

A realidade foi que a liberdade que lhe foi dado não era sequer próximo de uma liberdade. E essa falsa liberdade o agonizava. Ele não queria mais ter que se conformar, num final de semana em casa assistindo televisão com a sua mãe. Sem conseguir falar porque sua garganta estava a cada segundo engolindo essa agonia.

Em seu peito a sua jornada chegaria ao fim agora porque finalmente poderia enfrentar uma das forças que tirava a liberdade do universo. Enfrentaria aquele. E não poderia mais se conformar. Estava finalmente batalhando. Estava finalmente dando o seu golpe.

E riu porque percebeu que, mesmo inconsciente de seu passado e de quem era, sendo assombrado pela morte de um antigo amigo de exército, também esteve lutando, mesmo que de uma forma estúpida. Também estava para lutar de uma forma estúpida agora.

O poder de um Imperador Solar pode ser considerado o poder de diversas explosões solares. Explosões incapazes de afetar as ligas picometálicas ligadas em interações infinitas entre os átomos metálicos da armadura mercuriana.

Então... Qualquer luta que lutou é estúpida? Então, por que lutou, se é estúpida? Pelo simples efeito moral de lutar... Para pedir perdão à sua mãe por não ter lutado mais por ela? Para descontar todas as lutas que não lutou e que mesmo se lutasse não conseguiria ganhar...?

Era tarde para começar a se perguntar do motivo de estar lutando. Estava em meio caminho do ataque. Era luz que não conseguiria atravessar a armadura de Quenium. Era luz que sentiria em breve o efeito do homologação nucleônica gerada pelo campo caótico, um acessório interessante do imbatível Quenium.

O que aconteceu em seguida Xupa Cabrinha não conseguiu entender, mas só poderia ter morrido. É, morreu.

Checou o que estava em sua volta e provavelmente aquele era o inferno, ele era consciente de que não haveria um paraíso para ele, apesar de ter um que tinha sido preparado por inteligências artificiais de diferentes universos. Não era a sua hora ainda. Como uma situação anterior, tinha sido salvo misteriosamente e sido teleportado contra a sua própria vontade. Tinha em visão um mundo completamente morto. Um planeta Terra sem nenhuma vida. A Terra fria, morta.

— Você não morrerá hoje. – Um semblante heroico de fisionomia nobre se mostrou exposta em coincidência ao cenário. – Você não pôde executar minhas instruções de nosso último encontro, entendo que a situação em geral teve uma incrível capacidade de sair do controle de minhas predições. Dar-lhe-ei instruções sem nenhum teor específico para que possa chegar ao objetivo que tenho em mente e receio que agora temos em comum. Tu já descobriste o inimigo que tenho, sem que eu tivesse lhe contado. Chegou à noção de que também és teu êmulo. Desconsidere qualquer outro objetivo que já tivera em situações anteriores e apenas prove a si mesmo e a mim que poderá salvar o universo da ameaça que encontrara segundos atrás. Lhe salvei não por qualquer vínculo afetivo que tenha contigo, pois não tenho. Se não for sua pessoa que execute as ações que estou a dizer, não haverá futuro para a nossa Terra. Vá, siga as minhas instruções, execute o que deve executar. Destrua o que deve ser destruído e comunique quem deve ser comunicado. Não deixe que mais guerreiros sejam engolidos pela entropia descontrolada. Há três fatos que precisa sair daqui sabendo:

Eu não poderei te ajudar como te ajudei desta vez. Minha habilidade de conseguir prever os acontecimentos se mostrou completamente falha. Apenas pude seguir seus passos. Teleportei você para cá como último recurso, para que o plano não falhe. Mas não poderei fazê-lo novamente. Não conte queeu seja seu Deus Ex Machina. Eu não salvarei o universo, você não salvará o universo.

Sua habilidade, seu poder, sua força, sua capacidade de manipular a energia, sua inteligência, sua personalidade, sua influência, seus contatos... Nada disso influenciou-me quanto ao que fazer e ao que estou fazendo. Tua escolha mostrou-se a mais sensata pela sua sobrevivência. Poucos sobreviverão tanto quanto você.

Qualquer coisa que fizer não alterará o Fim de Tudo. Como disse no primeiro fato, você não salvará o universo. Como disse no segundo fato, nenhuma de suas habilidades foi importante para que escolhesse você. Como estarei dizendo agora, seus esforços serão inúteis. Não há batalha que possa lutar para salvar o universo. Siga os passos que te dei, siga os passos que estou te dizendo. Esses fatos são os seus passos. Seus passos são que não há o que fazer. Seus passos são os de não se arriscar. Seus passos são de não contar comigo. A Terra depende de você.

— Quem é você? – perguntou.

— Como chegamos à conclusão, não há motivo sem razão. Não há motivo para não lhe contar meu nome sem que eu tivesse uma razão para isso. Não há razão eu lhe dizer o meu nome, pois de pouco alterará o universo. Não considere isso como uma desculpa. Considere como apenas uma desnecessidade quanto a nossa falta de poder em fazer qualquer coisa quanto ao universo, o que entendemos bem, não é mesmo?

Pelo fim do capítulo, que é agora, Xupa Cabrinha estava de volta ao exato momento e lugar antes de partir em busca do óvni no gelo. Ele decidiu não retornar lá, por mais que ainda estivesse curioso. Ele decidiu... Tomar uns drinques... Que dia...


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